Hoje é o Dia Internacional da Rapariga, e o lado sombrio:
«70 milhões de raparigas adolescentes dizem ser vítimas de violência física desde os 15 anos. Um relatório da Unicef revela que 120 milhões de raparigas com menos de 20 anos tiveram relações sexuais forçadas e uma em cada três esteve casada e foi vítima de violência emocional, física ou sexual praticada pelo maridos ou parceiros.
Os dados indicam que mais de metade das raparigas que foram vítimas de abuso físico nunca procuraram ajuda e muitas afirmaram que não consideram os maus tratos um abuso ou um problema.
Quase metade das adolescentes com idades entre os 15 e os 19 anos considera que é admissível que um parceiro bata na mulher nalguns casos: por exemplo, se a mulher discutir com o marido, se sai de casa sem lhe dizer, se é descuidada com os filhos, se deixa queimar a comida ou se disser que não quer ter relações sexuais.
As taxas mais elevadas de casamentos na infância e adolescência verificam-se nos países da África subsariana e no Sul da Ásia: uma em cada três raparigas casaram antes dos 15 anos». Tirado da TSF.
Para sair deste estado de coisas, só apostando na educação, e nisso acredita o Secretário Geral da ONU com a sua Iniciativa Educação Global Primeiro «criada para acelerar o progresso de colocar todas as crianças nas escolas, especialmente raparigas. “Temos o objetivo de ensinar mais do que a ler e a contar, estamos a esforçar nos para criar cidadãos globais que consigam enfrentar os desafios complexos do século XXI”». Saiba mais. E para isto mesmo o empenho de MALALA que acaba de partilhar
com Kailash Satyarthi,
activista indiano dos direitos das criança, o Prémio Nobel da PAZ 2014. São dela as palavras:"Uma
criança, um professor, uma caneta e um livro podem mudar o mundo",
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