quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

CALENDÁRIO PIRELLI | Em 2016 as mulheres são outras | BOM ANO !



Na revista E do Expresso de 5 de dezembro último, Miguel Cadete escreve: «São um clássico desde 1963, ainda que com paragens em 1967 e entre 1975 e 1983. A sua imagem de marca: mulheres bonitas com imagem produzida e capturada pelos fotógrafos mais conceituados. Mesmo que mantenha a fórmula de ser vendido em pequenas quantidades ou oferecido a clientes VIP, os calendários Pirelli respondem sempre à atualidade. Para 2016, Annie Leibovitz fotografou-as grandes e simples e como são todos os dias. Mas desde início que Richard Avedon, Herb Ritts, (...) se dedicam a mostrar o poder feito mulher. (...)»




«PROGRAMA ESCOLHAS»

Leia na integra.

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

INVERNO





UM PÁLIDO INVERNO

Um pálido inverno escorria nos quartos
Brancos de silêncio como a névoa
Um frio azul brilhava no vidro das janelas
As coisas povoavam os meus dias
Secretas graves nomeadas


Sophia de Mello Breyner Andresen




OBJETOS PORTADORES DE ESPERANÇA





The Lampedusa Cross was made specially 
for the museum by an Italian carpenter



«Cruz de Lampedusa entra no British Museum
Uma cruz composta por destroços de uma barcaça de refugiados que naufragou em 2013, próximo de Lampedusa, causando a morte de 366 pessoas, foi a última aquisição do diretor do British Museum, de Londres, Neil MacGregor, que deixou o cargo esta sexta-feira.
Com 38 cm de altura, a cruz foi elaborada pelo carpinteiro italiano Francesco Tuccio, que vive na ilha onde ocorreu a tragédia.
A embarcação transportava, através do Mar Mediterrâneo, mais de 500 refugiados provenientes da Eritreia e da Somália, tendo sobrevivido 151. Entre os sobreviventes do naufrágio estavam muitos eritreus cristãos que fugiam do seu país de origem.
Tuccio conheceu as suas histórias ao frequentar a igreja do seu bairro, e deste encontro surgiu-lhe a ideia de recolher restos da madeira do barco para fazer cruzes que evocassem a salvação dos refugiados e, ao mesmo tempo, fossem símbolo de esperança para o futuro.
A notoriedade mundial aconteceu quando o papa Francisco usou uma das criações de Tuccio durante a celebração da missa em Lampedusa, aquando da sua primeira visita oficial fora de Roma após ter sido eleito, precisamente para evocar os refugiados mortos e o seu drama.
Os responsáveis do British Museum interessaram-se pelas cruzes de Tuccio e sondaram-no sobre a possibilidade de adquirir uma. O carpinteiro ofereceu uma, e quando o museu lhe agradeceu, ele respondeu, por escrito: «Eu é que devo agradecer-vos por chamarem a atenção para o fardo simbolizado por esta pequena peça de madeira».
«A obra de Tuccio permitirá a todos os visitantes refletir sobre este momento significativo da história da Europa, um grande processo migratório que pode mudar a maneira como concebemos o nosso continente», explicou à BBC o diretor do museu, instituição que pode ser visitada gratuitamente todos os dias.
«Ao longo dos anos fiz com que o museu adquirisse objetos maravilhosos, muito preciosos ou muito humildes; todos, cada um a seu modo, portadores de esperança», acrescentou Neil MacGregor». Tirado daqui.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

DISTINÇÃO «MULHERES CRIADORAS DE CULTURA 2015» | Ângela Ferreira | Bárbara Bulhosa | Madalena Vitorino | Maria João | Maria João Mayer | CERIMÓNIA | 21 DEZEMBRO 2015 |11:30H | PALÁCIO DA AJUDA

Mulheres Criadoras de Cultura 2015


«V PLANO NACIONAL PARA A IGUALDADE DE GÉNERO, CIDADANIA E NÃO-DISCRIMINAÇÃO 2014-2017» 

A T R I B U I Ç Ã O  D A  D I S T I N Ç Ã O
Sala D. Luís | Palácio Nacional da Ajuda


Comecemos por um enquadramento: Esta iniciativa na sua primeira edição surge no âmbito do IV Plano Nacional para a Igualdade, Género, Cidadania e não Discriminação 2011-2013 - IV PNI - e a sua atribuição deu cumprimento à medida 51. A segunda edição tem como enquadramento o V Plano Nacional para a Igualdade de Género, Cidadania e Não-discriminação 2014-2017 - V PNI - e a atribuição desta Distinção dá cumprimento à medida 21 deste Plano. E é nesta sequência que agora,  em 2015, temos a terceira edição. Desde logo, as distinguidas nos anos anteriores: 2013 e 2014. E como se pode ler no site da CIG:

«A Distinção Mulheres Criadoras de Cultura, para além de ser uma forma de reconhecimento pelo trabalho realizado, pretende valorizar e destacar mulheres que desenvolvem a sua atividade em áreas da cultura, garantindo uma visibilidade equilibrada entre mulheres e homens, isenta de estereótipos ou de preconceitos. Permitir que pessoas de ambos os sexos tenham igualdade de oportunidades face à produção e fruição culturais constitui um contributo de elevada relevância para o exercício da cidadania plena, para a redução das assimetrias de todo o tipo, para o desenvolvimento social ou para o reforço de um paradigma igualitário da identidade nacional no contexto de um mundo cada vez mais globalizado».


SOBRE AS MULHERES DISTINGUIDAS EM 2015
___________________________________________________________



Ângela Ferreira
«Ângela Ferreira, vencedora do Prémio Novo Banco Photo 2015, que este ano expôs individualmente em Lisboa, Guimarães, São Paulo, Londres e Cidade do México, entre outras cidades, nasceu em Moçambique, em 1958, formou-se na Michaelis School of Fine Arts, na Cidade do Cabo, África do Sul, e tem-se distinguido pelo trabalho de reflexão sobre o impacto do colonialismo e do pós-colonialismo nas sociedades contemporâneas». +





Bárbara Bulhosa
Bárbara Bulhosa, 43 anos, é diretora e fundadora da Tinta-da-China, casa editora presente há dez anos no mercado português, e esteve anteriormente na direção das Livrarias Bulhosa.Lançou a edição portuguesa da revista literária Granta, publica Fernando Pessoa, Oblamov e Hasek, clássicos de Dickens e Diderot, autores como Dulce Maria Cardoso, Paulo Varela Gomes, Teresa Veiga ou Michel Laub. Enfrentou uma queixa de generais angolanos, pela publicação de "Diamantes de sangue", de Rafael Marques, e afirmou que é uma editora "independente" e que não está "ao serviço de ninguém"+



Editado pela Tinta da China


Madalena Victorino
A coreógrafa Madalena Victorino, com trabalho como pedagoga e programadora cultural, estudou dança contemporânea na London School of Contemporary Dance e, em 1980, obteve o grau de professora de Dança na no Goldsmith’s College 1, Laban Centre for Movement and Dance, da Universidade de Londres.   +






 Maria João
Maria João, de 59 anos, é cantora de jazz, estudou na escola do Hot Clube de Portugal, em Lisboa. Em 1991 colaborou com o grupo Cal Viva, de Calos Bica e José Peixoto, e em 1994 formou duo com o pianista Mário Laginha, com quem continua a atuar. Trabalhou com músicos como Aki Takase e Niels Henning Orsted-Pedersen, Ralph Towner e Dino Saluzzi, David Linx e Diederik Wissels, entre outros+



 Maria João Mayer 
Maria João Mayer é produtora de cinema há mais de dez anos, tendo trabalhado com realizadores como Manoel de Oliveira, Margarida Cardoso, Sérgio Tréffaut, Fernando Lopes. Produziu “Montanha”, a primeira longa-metragem de João Salaviza, depois de ter produzido as curtas-metragens do realizador, nomeadamente “Arena”, que ganhou a Palma d’Ouro do Festival de Cannes, em 2009, e “Rafa”, que venceu o Urso d’Ouro do Festival de Berlim, em 2012. +



________________________________________________________

P A R A B É N S  !

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

FILME | «A Juventude»





"O filme inspira-se num facto real. O maestro Riccardo Muti foi convidado pela Rainha Isabel II para tocar em Londres. Mas, eles não se entenderam sobre a escolha das peças e ele disse: então eu não toco. Foi este facto simples que inspirou o filme", como se pode ler aqui. Mas para lá deste episódio, por exemplo, do que  escreve o critico Jorge Leitão Ramos no semanário Expresso de 12 de dezembro de 2015:




Entretanto, 
«"A juventude", de Paolo Sorrentino, é o melhor filme europeu  - O filme A juventude, do realizador italiano Paolo Sorrentino, foi considerado, este sábado, em Berlim, o melhor filme europeu pela Academia Europeia do Cinema que também distinguiu os atores britânicos Michael Caine e Charlotte Rampling». Continue a ler.



«Representações da violência doméstica nas novelas»





Do blogue Brasileiro BLOGUEIRAS FEMINISTAS:

«Dentre as pautas feministas, acredito que a violência contra a mulher seja a que mais tem ganho atenção da mídia nos últimos tempos. Há ações institucionais sendo tomadas como o Ligue 180, aCasa da Mulher Brasileira, a Lei Maria da Penha e a Lei do Feminicídio. Entre as mulheres, crescem o número de campanhas e ferramentas contra o assédio nas ruas. Foi tema da redação do ENEM. E, o Mapa da Violência 2015 destaca o aumento no número de mortes de mulheres negras.
O assunto está ganhando mais espaço e felizmente a maioria das pessoas não tem aceitado relativizações. A violência contra a mulher está ligada ao gênero e tem suas características próprias, que diferem totalmente de outras formas de violência. As mulheres são mortas geralmente por pessoas da família ou conhecidos, por quem deveria protegê-las e apoiá-las. As mulheres morrem em casa, muitas vezes em frente aos filhos.

Como consequência desse debate, vemos cada vez mais as novelas abordando a violência domésticaem suas tramas. Geralmente há um núcleo específico para apresentar o casal em que a mulher apanha e o homem é um bruto sem razão. Há diversos estereótipos nesses personagens, mas o que continua problemático é que dificilmente as mulheres são representadas como pessoas capazes de buscar ajuda e sair dessa situação, na maioria dos casos há um homem salvador que entra na relação para mudar sua vida». Leia na integra.


quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

MENINAS E MENINOS EXCLUÍDOS | «Out-of-School Children»


«GENDER GAP» | «Aumentar as licenças de maternidade é por isso contraproducente» | OU SEJA, O DEBATE É PARA CONTINUAR ...

Ver aqui
Ver aqui

Os trabalhos da imagem são tidos em conta no 
artigo seguinte do jornal OBSERVADOR online . E, a nosso ver,  há uma utilidade óbvia no artigo: mostre à evidência que a matéria da discriminação das mulheres é para continuar na ordem do dia dos debates.


«MATERNIDADE E PATERNIDADE

Sexo e produtividade no local de trabalho

25242 PARTILHAS
Se se quer acabar com a discriminação das mulheres no local de trabalho, temos de atacar os motivos da baixa produtividade das mães. Aumentar as licenças de maternidade é por isso contraproducente». (...). CONTINUE A LER.


quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

«Novo relatório da ONU associa mudanças climáticas a direitos humanos»


A partir da ONU Brasil:

«Paris, 10 de dezembro de 2015 - Reconhecer a ligação entre mudança do clima e direitos humanos é um passo importante em direção à proteção aos direitos fundamentais de comunidades de todo o mundo, de acordo com um relatório das Nações Unidas apresentado hoje, na Conferência do Clima, em Paris.
Divulgado no Dia dos Direitos Humanos, antes da finalização do novo acordo climático, o relatório proporciona um estudo compreensivo das ligações entre as leis de direitos humanos e as mudanças climáticas. O documento mostra que as ações antropogênicas são as maiores causadoras do fenômeno climático e a maior ameaça ao meio ambiente natural e aos direitos humanos de nosso tempo.
Os impactos ambientais de longo alcance das alterações climáticas já estão sendo sentidos, o que representa uma potencial ameaça para os direitos humanos em todo o mundo, incluindo os direitos à saúde, à alimentação e a um padrão de vida adequado.
O Diretor Executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), Achim Steiner, disse: “A mudança do clima já tem impacto direto sobre os seres humanos e os assentamentos, tanto por meio da degradação de ecossistemas, como de recursos, sobre os quais tantos dependem para a sobrevivência. Esses impactos vão continuar a afetar os direitos humanos de milhões de pessoas, conforme as condições piorarem.”
“Essa nova pesquisa esclarece a relação entre as mudanças climáticas e os direitos humanos e pode servir como um ponto de referência para a ação climática além do acordo de Paris.”». Continue a ler.

ARÁBIA SAUDITA | «Mesmo que os respetivos cargos municipais tenham fraquíssima relevância política, não importa: fez-se história»


«O parco pacote de reformas anunciado pelo o rei Abdullah em 2011 – que incluía entre outras coisas o acesso das mulheres sauditas às urnas, nas eleições de 2015 – parece estar a ser cumprido após a sua morte. Pela primeira vez elas puderem votar, num país onde o sistema patriarcal é levado ao extremo, das mais variadas formas. Se o facto de as mulheres poderem ir a votos já era uma gigante vitória, a eleição de uma seria um género de cereja no topo do bolo. O que ninguém esperava era que no fim 17 nomes femininos figurassem entre os eleitos. Mesmo que os respetivos cargos municipais tenham fraquíssima relevância política, não importa: fez-se história. E se há alguém que saiu vencedor destas eleições foram as sauditas no seu todo. As que votaram, as que foram eleitas e todas aquelas que mesmo assim não conseguiram ir às urnas por todas as impensáveis discriminações a que estão sujeitas». Continue a ler.

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

OLÁ CRIANÇAS ! OLÁ JOVENS ! TALVEZ LHES INTERESSE (64) | «Mãezinhas» | TEATRO LETHES | FARO



«Mãe é o lugar de onde viemos. É uma onda que nos embala. É um colo onde nos podemos entregar. Mãe é uma ventania que nos despenteia quando fazemos maldades. Mãe podem ser todas aquelas pessoas na nossa vida que nos fazem voar! São a casa para onde regressamos todos os dias. Um espetáculo de marionetas sobre a importância das nossas mãezinhas, para criança aprender e adulto rememorar de forma lúdica, poética, e com muita ternura».


"Mãezinhas" é a a 17.ª Produção do VATe - Serviço Educativo da ACTA - A Companhia de Teatro do Algarve, desenvolvida no âmbito do programa Pegada Cultural - Primeiros Passos, com apoio e parcerias do CIAC /UAlg, Alma d'Arame, Teatro Municipal Joaquim Benite, AMAL e Algar SA.



M Ã E Z I N H A S
ACTA - A COMPANHIA DE TEATRO DO ALGARVE
 dezembro | 14 a 20
 segunda-feira a sexta-feira | 10:30h e  14:30h
 sábado | 11:00h
 domingo | 16:00h
Teatro Lethes 
 Faro

RELATÓRIO DO DESENVOLVIMENTO HUMANO 2015 | «O Trabalho como Motor do Desenvolvimento Humano»


E da ONU Brasil:

PNUD lança Relatório de Desenvolvimento Humano 2015 com foco nos desafios do novo mundo do trabalho
A publicação, intitulada ‘O Trabalho como Motor do Desenvolvimento Humano’, defende o trabalho justo e decente para todos. Nos últimos 25 anos, graças à melhoria nas áreas de saúde e educação, além da redução da pobreza extrema, 2 bilhões de pessoas deixaram os baixos níveis de desenvolvimento humano.

Especificamente sobre as mulheres:

«O relatório apresenta nova estimativa detalhada sobre a divisão do trabalho, não apenas o trabalho remunerado, entre homens e mulheres. Embora as mulheres realizem 52 % de todo o trabalho no mundo, ainda existem desigualdades evidentes na distribuição do trabalho.
As mulheres têm menos probabilidade de ser pagas por seu trabalho do que os homens, sendo que três em cada quatro horas de trabalho não remunerado são realizadas por mulheres. Em contrapartida, os homens respondem por duas de cada três horas de trabalho remunerado. Considerando que são as mulheres que assumem a prestação de assistência a membros da família mais vulneráveis, o relatório adverte que, com o envelhecimento das populações, essa disparidade pode aumentar.
Nos casos em que as mulheres são remuneradas, elas auferem, em média, em nível mundial, 24% menos do que os homens e ocupam menos de um quarto das posições de chefia nas empresas em todo o mundo.
“Para reduzir essa desigualdade, as sociedades necessitam de novas políticas, incluindo a melhoria do acesso aos serviços de prestação de cuidados remunerados. Garantir a igualdade de remuneração, assegurar licenças maternidade e paternidade remuneradas, e combater o assédio e as normas sociais que excluem tantas mulheres do trabalho remunerado são algumas das mudanças necessárias. Isso permitiria que a sobrecarga do trabalho não remunerado de prestação de assistência fosse partilhada de forma mais ampla, dando às mulheres a possibilidade efetiva de optar, ou não, por integrar o mercado de trabalho”, afirmou Helen Clark».


segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

«Falta de representatividade das mulheres na Conferência do Clima da ONU»





«(...)
Segundo a ONU Mulheres, mudanças climáticas atingem mais as mulheres e meninas, particularmente, já que muitas delas passam uma quantidade de tempo desproporcional buscando comida, combustível e água, ou batalhando para que os cultivos sejam produtivos. De acordo com a agência da ONU, essa relação estreita com o universo à sua volta também mostra que mulheres precisam ser parte da solução». LEIA NA INTEGRA.
E do que foi dito em sede COP21:




ARÁBIA SAUDITA | «Mulheres votam pela primeira vez»


Ler aqui. 


Depois:

«Arábia Saudita. Treze mulheres eleitas nas eleições municipais

1.472 PARTILHAS
Salma bint Hizab al-Oteibi foi a primeira mulher eleita democraticamente no país, naquelas que foram as primeiras eleições abertas ao voto das mulheres. Mais 12, para já, seguiram-lhe o exemplo». Continue a ler.
E a propósito, para quem ainda não viu, lembramos que  o filme «As Sufragistas» está em exibição .



sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

OLÁ CRIANÇAS ! OLÁ JOVENS ! TALVEZ LHES INTERESSE (63) | «Amigos de Peito» | PRÉMIO DA BIENAL ILUSTRARTE


«Neste livro somos levados pela mão de um menino que mora num bairro como tantos outros. Ele quer falar-nos de amigos, amigos do peito. Para isso, o menino leva-nos pelas ruas do seu bairro».
E há mais:

Violeta Lópiz vence prémio da bienal Ilustrarte 2016

A autora espanhola Violeta Lópiz venceu o Prémio Ilustrarte 2016, com as ilustrações do livro «Amigos do peito», no âmbito da Bienal Internacional de Ilustração para a Infância, que acontece em janeiro em Lisboa, revelaram à Lusa os organizadores. +

E sobre o Prémio também se pode saber, por exemplo, aqui, donde:






E sobre a autora, neste endereço.




FRANCISCO BETHENCOURT | «Racismos»


SINOPSE

Monumental no seu alcance global e histórico, a primeira história exaustiva do racismo, das Cruzadas ao século XX. Demonstrando que não existe uma tradição contínua de racismo no Ocidente, Francisco Bethencourt revela que o racismo precedeu quaisquer teorias de raça e que deve ser visto sob o prisma e no contexto das hierarquias sociais e das condições locais. Defende que, nas suas diferentes facetas, todo o racismo foi desencadeado por projetos políticos que monopolizavam recursos económicos e sociais específicos. Uma grandiosa obra interdisciplinar que se distancia das ideias lineares ou adquiridas sobre o racismo e reformula o nosso entendimento das relações interétnicas. +
.
. .

Aquando da edição da obra em inglês, esta entrevista ao autor, de Isabel Salema, no jornal Público. De lá:





Postal fotográfico: "Companhia de Diamantes de Angola 
Andrada – Mulheres de trabalhadores contratados, 
regressando de uma  distribuição de mandioca, 
feita pela Secção de Propaganda  e Assistência 
à Mão de Obra Indígena da Companhia", 
princípio século XX 
(COL. FILIPA L. VICENTE)



E da entrevista a Francisco Bethencourt deu ao Jornal de Letras de 28 de outubro de 2015: 

«(...)No século XVIII, raça é utilizada para designar a variedade de espécie humana, agregada em categorias em função dos continentes, mas já com a ideia de raça negra existente em diversos continentes, como na Oceania integrada na história natural da época. Raça é, nesse mesmo período, uma palavra utilizada para designar as mulheres, como sub-espécie humana. (...)».