«A propósito do
Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres, que se
assinala no próximo dia 25 de novembro, a Secretária de Estado para a Cidadania
e a Igualdade, Rosa Monteiro, promove a campanha
#VamosGanharALutaContraAViolência em conjunto com a Comissão para a Cidadania e
Igualdade de Género (CIG), a Associação de Mulheres Contra a Violência (AMCV),
Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), a Associação Portuguesa de
Mulheres Juristas (APMJ), o Movimento Democrático de Mulheres (MDM), a
Associação Plano I, a Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres
(PPDM), a União das Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR).
Todos os dias, em Portugal e no mundo, raparigas e mulheres são vítimas de
algum tipo de violência. A violência contra as mulheres é simultaneamente uma
causa e uma consequência das desigualdades de género. Segundo dados da Agência
dos Direitos Fundamentais da União Europeia (2014), 33% das mulheres na UE
começam a passar por situações de violência de ordem física e/ou sexual a
partir dos 15 de idade. Em Portugal, esta percentagem situa-se nos 24%. Segundo
o Relatório Anual de Segurança Interna (2017), cerca de 80% das vítimas de
violência doméstica, no nosso país, são mulheres.
Destaca-se ainda que a violência contra as mulheres tem uma dimensão maior
do que aquela que a estatística nos mostra. De acordo com o Instituto Europeu
de Género, 47% das mulheres que experienciaram violência não relataram o
ocorrido a ninguém e isto acontece porque, frequentemente, as sociedades ainda
toleram a violência contra as mulheres ao colocarem a culpa na vítima e
falhando na punição do agressor.
Violência doméstica, tráfico de seres humanos, violação e outras agressões
sexuais, casamento forçado, mutilação genital feminina ou assédio sexual são
alguns dos crimes praticados contra as mulheres.
A violência doméstica é crime público. Denunciar é uma responsabilidade
coletiva». Saiba mais.
Ligue 800 202 148.
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