Comecemos com uma nota da Oikos, organização portuguesa para a Cooperação e Desenvolvimento, enviada à Agência ECCLESIA: «frisa que apesar do “compromisso mundial assumido em 2000” pelos países mais desenvolvidos, que passava pela “erradicação da pobreza extrema em 15 anos”, ainda há “muito por fazer”. Segundo os dados da Oikos, hoje “mais de mil milhões de pessoas (uma em cada sete) passam fome e 200 milhões sobrevivem sem emprego”.
Isto apesar de já estarem reunidos “os meios para poder acabar com a pobreza
e a desigualdade”, aponta a organização. Para a Oikos, o Dia Mundial para a Erradicação da Pobreza “representa uma
excelente oportunidade para informar e sensibilizar crianças, jovens e adultos
para a dura realidade da pobreza extrema e para a necessidade urgente de atuar,
no sentido da erradicação da mesma”». +
Depois, do site da ONU o tema para o Dia deste ano:
«2014 Theme: Leave no one behind: think,
decide and act
together against extreme poverty»
e onde se pode saber também:
«The International Day for the Eradication of Poverty has been observed every
year since 1993, when the United Nations General Assembly, by resolution 47/196, designated
this day to promote awareness of the need to eradicate poverty and destitution
in all countries. Fighting poverty remains at the core of the Millennium Development Goals
(MDGs) and the development of the post-2015
development agenda.
The 2014 theme recognises and underscores the demanding challenge of
identifying and securing the participation of those experiencing extreme poverty
and social exclusion in the “Post-2015 Development Agenda” that will replace the
Millennium Development Goals». Continue a ler.
Por fim, para o nosso País, um trabalho do INE acabado de sair, precisamente por ocasião deste «Dia Internacional da Erradicação da Pobreza»:
Resumo Por ocasião da comemoração do Dia Internacional da Erradicação da Pobreza (17 de outubro), o INE apresenta os resultados definitivos do Inquérito às Condições de Vida e Rendimento realizado em 2013, sobre rendimentos de 2012, privilegiando uma análise sobre a condição particular da população infantil.
De acordo com este inquérito, 18,7% das pessoas estavam em risco de pobreza em 2012, o valor mais elevado no período iniciado em 2009. Nesse ano acentuou-se sobretudo a tendência de crescimento do risco de pobreza para as/os menores de 18 anos (24,4%, valor superior em 2,6 p.p. ao verificado em 2011). A tendência para o risco de pobreza na população infantil ser superior ao da restante população é comum ao observado para a União Europeia (UE27), mas a distância entre as famílias com crianças dependentes residentes em Portugal e a média registada para o mesmo tipo de famílias na UE27, tem vindo a aumentar.
As crianças , grupo populacional com riscos de pobreza ou exclusão social superiores aos da população em geral desde 2010, foram as mais afetadas pelo aumento da pobreza ou exclusão social (mais 3,8 p.p. entre 2012 e 2013).
O risco de pobreza para as crianças diminuía com o aumento do nível de escolaridade completado pelos pais, sendo de 37,5% para aquelas com pais que não tinham completado pelo menos o ensino secundário, de 14,1% quando os pais concluíram o ensino secundário ou pós-secundário (não superior) e de 4,1% quando os pais possuíam habilitações académicas de nível superior. Esta condição está alinhada com o facto de, em média, o risco de pobreza para a população adulta diminuir com o aumento do nível de escolaridade. O risco de pobreza para quem possuía habilitações ao nível do ensino secundário ou superior é cerca de metade do risco enfrentado por alguém que detém habilitações académicas inferiores ao ensino secundário. Saiba mais. Em particular sobre a pobreza das crianças:
De acordo com este inquérito, 18,7% das pessoas estavam em risco de pobreza em 2012, o valor mais elevado no período iniciado em 2009. Nesse ano acentuou-se sobretudo a tendência de crescimento do risco de pobreza para as/os menores de 18 anos (24,4%, valor superior em 2,6 p.p. ao verificado em 2011). A tendência para o risco de pobreza na população infantil ser superior ao da restante população é comum ao observado para a União Europeia (UE27), mas a distância entre as famílias com crianças dependentes residentes em Portugal e a média registada para o mesmo tipo de famílias na UE27, tem vindo a aumentar.
As crianças , grupo populacional com riscos de pobreza ou exclusão social superiores aos da população em geral desde 2010, foram as mais afetadas pelo aumento da pobreza ou exclusão social (mais 3,8 p.p. entre 2012 e 2013).
O risco de pobreza para as crianças diminuía com o aumento do nível de escolaridade completado pelos pais, sendo de 37,5% para aquelas com pais que não tinham completado pelo menos o ensino secundário, de 14,1% quando os pais concluíram o ensino secundário ou pós-secundário (não superior) e de 4,1% quando os pais possuíam habilitações académicas de nível superior. Esta condição está alinhada com o facto de, em média, o risco de pobreza para a população adulta diminuir com o aumento do nível de escolaridade. O risco de pobreza para quem possuía habilitações ao nível do ensino secundário ou superior é cerca de metade do risco enfrentado por alguém que detém habilitações académicas inferiores ao ensino secundário. Saiba mais. Em particular sobre a pobreza das crianças:
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