quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

ARTISTAS UNIDOS | «Morro Como País» | 2 FEV 2018 | 21:30H | SALA ESTÚDIO DO TEATRO DA RAINHA | CALDAS DA RAINHA





«MORRO COMO PAÍS fala da morte de um território devastado pela guerra civil, pela corrupção política e pela subversão moral. Ampla discussão sobre temas como as violações dos direitos humanos, as ditaduras militares e civis.
Curto texto que, numa apoteose orgástica da palavra, nos dá a ler a morte física e espiritual de um país vencido (a Grécia da "ditadura dos coronéis"), figuração trágica (numa espécie de amálgama de todas as perversões e subversões) de uma outra morte muito mais radical, a de todos os valores da Humanidade e do próprio Homem».
Saiba mais.


HOLOCAUSTO | «Education about the Holocaust and preventing genocide»





terça-feira, 30 de janeiro de 2018

HELENA MATOS | «Indignações selectivas»



Leia aqui

O artigo termina assim:
«(...)
Hoje a violência doméstica, ou mais precisamente uma parte dela, ganhou o estatuto de flagelo, chaga social e causa urgentíssima. Foi apadrinhada pelos activistas do costume. Ou seja tornou-se no assunto que os protagonistas habituais sinalizaram como instrumental na sua luta por mais poder. E assim, armados de zelos inquisitoriais, vasculham agora acordãos em busca de frases comprometedoras, pedem medidas excepcionais e formação para os agentes da justiça, traduzindo-se no caso “a formação” por sessões de agitação e propaganda. Ou, para usar a terminologia da secretária de Estado da Cidadania e Igualdade, Rosa Lopes Monteiro, vai-se “avançar numa “missão civilizacional” para mudar “culturas demasiado interiorizadas”.
Portanto, estamos conversados: as idosas continuarão a ser agredidas em assaltos que só interessam aos histéricos securitários. Já na violência entre casais sobretudo se forem heterossexuais ou há condenações rápidas ou os juízes arriscam-se a tornar-se no alvo da próxima fúria mediático-política. Por fim mas não por último, sendo o desempenho da Justiça nos casos de violência doméstica analisado pela Equipa de Análise Retrospetiva de Homicídio em Violência Doméstica certamente que existem equipas de análise retrospectiva para os homicídios acontecidos noutros contextos. Seria importante conhecerem-se quer essas equipas quer as conclusões a que têm chegado».

OLHAR O FUTURO | Mudanças nas profissões na perspetiva de género


«Towards a Reskilling Revolution: A Future of Jobs for All introduces a new approach to identifying reskilling and job transition opportunities, including those that might not be immediately apparent. Using big data analysis of online job postings, the methodology in this report demonstrates the power of a data-driven approach to discover reskilling pathways and job transition opportunities». 




segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

«Não.Não foi culpa minha»

Leia aqui
Um excerto:
«(...)
Simone Biles
Principal atleta da ginástica dos Estados Unidos nos Jogos de 2016, Simone Biles se juntou à lista de vítimas de Nassar ao revelar seu abuso pelo Twitter na última segunda-feira.
"Também sou uma das muitas sobreviventes que sofreram abusos sexuais de Larry Nassar", escreveu ela na rede social ao divulgar uma carta contando seu caso.
"Terei que retornar sempre ao mesmo centro de treinamento onde sofri abusos", prosseguiu.
"Mas, ultimamente, tenho me sentido arrasada, e quanto mais tento apagar a voz na minha cabeça, mais forte ela grita. Não tenho mais medo de contar a minha história", ressaltou.
"Durante muitos anos eu me perguntei: 'Fui muito ingênua? Foi culpa minha?'. Hoje eu tenho a resposta a essas perguntas. Não. Não foi culpa minha. Depois de ouvir os corajosos relatos de minhas amigas e de outras sobreviventes, sei que essa experiência terrível não é o que me define", completou ela.
As acusações ao médico vieram à tona a partir do segundo semestre de 2017 e se intensificaram em outubro, quando McKayla Maroney, também ginasta da seleção americana, afirmou ter sofrido abusos por parte dele desde os 13 anos. (...)».



A FORÇA DA POESIA | POESIA E RESISTÊNCIA






«Pithy and powerful, poetry is a popular art form at protests and rallies. From the civil rights and women’s liberation movements to Black Lives Matter, poetry is commanding enough to gather crowds in a city square and compact enough to demand attention on social media. Speaking truth to power remains a crucial role of the poet in the face of political and media rhetoric designed to obscure, manipulate, or worse. The selection of poems below call out and talk back to the inhumane forces that threaten from above. They expose grim truths, raise consciousness, and build united fronts. Some insist, as Langston Hughes writes, “That all these walls oppression builds / Will have to go!” Others seek ways to actively “make peace,” as Denise Levertov implores, suggesting that “each act of living” might cultivate collective resistance. All rail against complacency and demonstrate why poetry is necessary and sought after in moments of political crisis».  (destaque e link  nossos).
E a propósito:

Veja aqui

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

MARGARIDA MARINHO | «Mas atenção, "sedução" e "flirt" não podem, nem devem, entrar na discussão pública quando se fala de assédio sexual»


RECORTE |Expresso 20 JAN 2018 | Revista
«10 Perguntas a ...» /Inês Maria Meneses




ESTUDO | «Radicalisation and violent extremism – focus on women: How women become radicalised, and how to empower them to prevent radicalisation»




«EXECUTIVE SUMMARY 
The willingness to use or support violence to further particular political, social, economic or religious beliefs can be found in all societies and is typically described as a very “male” phenomenon. The role of women in such extremist movements is often neglected or reduced to the passive role of being victims. But women have been taking part in extremist and violent movements throughout history. On the other hand, they have also always played an important part in preventing and countering radicalisation and violent extremism. The present study focuses on these active roles of women: as perpetrators or supporters of extremist violence and as actors in prevention and countering efforts. In exemplifying and describing these roles, the study concentrates on the yet underexplored part that women play in jihadist movements. The focus here is often on domestic chores and raising their children according to the jihadist ideology, but their roles encompass much more than this and also include for instance professional positions (such as doctors, administrators, teachers) and acting as recruiters/propagandists and/or fundraisers. Furthermore, women can be powerful propaganda assets, particularly when Western women join the group or when their willingness to use violence is used to shame men into participating in jihad. Finally, women have also taken up operational roles and have been involved in carrying out militant operations themselves, including suicide attacks. For all these reasons, women are playing a fundamental role in sustaining and propagating the jihadist ideology and thus form an integral part of jihad. (...)».

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

GERMANA TÂNGER






Germana Tânger morreu. Aos 98 anos. Um a vida  cheia. Vamos recordá-la, e com isso a nossa homenagem, lembrando que foi uma das distinguidas na 1.ª Edição do «Mulheres Criadoras de Cultura», em 2013, recorrendo ao post em que o assinalámos. «Sobre Germana Tânger, façamos eco do que por lá fomos ouvindo de colegas de profissão: a sua intervenção quando começou a haver teatro na RTP,  o seu papel na divulgação da poesia, e a forma perfeita como «dizia» e como levava os outros e outras a «dizer», nomeadamente enquanto professora. Lembrámo-nos de uma sua passagem pelo programa Câmara Clara».



DAVOS | «Justin Trudeau tells Davos to put women first»






Sobre a intervenção de Justin Trudeau em Davos, pode saber (em português), por exemplo, aqui.  Depois, em inglês e francês:

«(...)
And finally, folks, here is a really big one:
Me Too, Times Up, the Women’s March – these movements tell us that we need to have a critical discussion on women’s rights, equality, and the power dynamics of gender.
Sexual harassment, for example – in business and in government – is a systemic problem and it is unacceptable.
As leaders, we need to act to show that truly, time is up.
We must each have a well-understood, established process in place to file allegations of workplace harassment.
And when we receive those complaints, we must take them seriously.
As women speak up, it is our responsibility to listen, and more importantly, to believe.
Folks, treat these not as piecemeal alternatives to how things currently run. Treat these examples as a fundamental, essential shift in the way we operate.
As governments and corporations, are entrusted with a platform and a voice. Let’s use them.
Last year, with our neighbours in the US, we established the Canada-US Council for Advancement of Women Entrepreneurs and Business Leaders.
The council just put out an important report – their first of five – focused on supporting and growing women-owned businesses.
Cette année, le Canada préside le G7, dont le sommet aura lieu dans Charlevoix, au Québec.
L’avancement des femmes sur les plans social, politique et économique est un aspect important de notre présidence.
L’égalité des sexes et l’analyse comparative entre les sexes seront intégrés dans l’ensemble des thèmes, des activités et des résultats de notre présidence du G7 – y compris dans les réunions ministérielles et lors du Sommet des dirigeants du G7.
Et je suis heureux d’annoncer que Melinda Gates et Isabelle Hudon seront les coprésidentes du Conseil consultatif pour l’égalité des sexes du G7.
Ces deux femmes sont des voix fortes pour l’avancement de l’égalité des sexes et l’autonomisation des femmes et des filles – et s’assureront que l’égalité des sexes demeure une priorité dans tout ce que nous faisons au G7 cette année.
I’m pleased to announce that the co-chairs for the G7 Gender Equality Advisory Council will be Melinda Gates and Isabelle Hudon.
Both of these women are global leaders in the advancement of gender equality and the empowerment of women and girls – and so will ensure that gender equality is a priority through everything the G7 does this year.
2018 will also see Canada hosting Fortune’s Most Powerful Women International summit, and 2019 will bring the Women Deliver Conference to Vancouver – the world’s largest gathering on health, rights, and wellbeing of women and girls.
These are just a few examples of what we’re doing to draw regular and frequent attention to the untapped potential of women and girls around the world.
And that’s not to say that we’ve got it all figured out.
In Canada, we need more women in politics, more women on corporate boards, and more women in STEM.
And that’s just the tip of the iceberg.
So in reflecting on this, let me ask you: What are your challenges? And what are you doing to address them?
Ladies and gentlemen, the hiring, promotion, and retention of women is something we can make happen today, right now.
More women in leadership positions won’t just grow our economy, create jobs, and strengthen our communities.
It will also lead to innovation and change in the workplace – innovation and change that workers so desperately need.
The unrest that we see around the world is palpable, and it isn’t going away.
These are uncertain times. We have a responsibility to address people’s very real concerns.
And the only way we’ll get there is by listening. If we listen to our workers and our citizens, we will create solutions that actually stick.
The people in this room are immensely privileged – we owe it to society to use this privilege for good.
We should ask ourselves – do we want to live in a world where the wealthy hide in their gated enclaves, while those around them struggle?
Or do we want to help create a world grounded in the notion of fairness?
Because right now, we are in real danger of leaving to our kids a world that is less fair than the one we inherited from our parents.
And I know we can do so much better.
Progress of any kind takes hard work.
But by thinking big, and working together, we will build a better world.
Thank you». Saiba mais.

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Aproveitando a ocasião,  sobre a Igualdade de Género no Canadá - País de que Justin Trudeau é Primeiro Ministro: veja aqui.



quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

A CAMINHO DE MARÇO | Manifestação Nacional de Mulheres | 10 MARÇO 2018 | LISBOA




«É com alegria que o Movimento Democrático de Mulheres informa que estão em preparação, de norte a sul do país, as comemorações do 8 de Março - Dia Internacional da Mulher, data que é um marco indelével da longa marcha pela emancipação das mulheres em Portugal e no Mundo.
O MDM decidiu promover a realização de uma Manifestação Nacional de Mulheres, que será o ponto alto das comemorações do 8 de Março, e que mais uma vez unirá milhares de mulheres de todo o país, em Lisboa, no dia 10 de Março, sob o lema Igualdade e justiça social, no presente, com futuro!”
Num tempo em que continuam por resolver os problemas mais urgentes da vida das mulheres e em que persistem e se aprofundam desigualdades, discriminações e violências inaceitáveis que ferem a sua dignidade, o MDM convida as mulheres a participarem na Manifestação que dará voz aos seus problemas e aspirações e que afirmará a alegria, confiança e criatividade das mulheres, a importância e valor da sua intervenção e da sua participação em igualdade e em todas as esferas da vida.

No ano em que assinala os seus 50 anos de actividade, o MDM considera importante lembrar que os direitos hoje consagrados nas leis são fruto da luta organizada de muitas gerações de mulheres, luta que tem de prosseguir no futuro!».





NO TEATRO DA TRINDADE | «150 Milhões de Escravos» | ATÉ 28 JANEIRO 2018




«“A ideia de trabalhar o neorrealismo, nasce de uma vontade minha, pois tendo sido nascida e criada na lezíria ribatejana, conheci bem de perto os protagonistas das obras de Soeiro e Redol. Passados muitos anos, senti a necessidade de “voltar à terra”, à minha infância e adolescência. Ao mesmo tempo, nessa viagem de retorno cruzei-me com este que foi o movimento neorrealista português - A luta dos pobres. As gentes da lezíria, os operários da fábrica em Alhandra, os avieiros, os esteiros, os telhais, os campinos, os capatazes, os latifundiários, os ciganos, etc.; uma comunidade socialmente rica e digna de análise, como o fizeram tão bem Soeiro Pereira Gomes e Alves Redol (Alhandra e Vila franca de Xira). Em Almada, começámos esta viagem pelo neorrealismo com “O Cravo Espanhol” de Romeu Correia, que levámos a Ponte de Sor, Castro Verde, Setúbal, Alverca, Seixal e Leiria; passamos em “Gândara” de Carlos de Oliveira e o seu “Finisterra” e acabamos em ​Alhandra nos telhais dos “Esteiros” de Soeiro Pereira Gomes. A adaptação pretende trazer esta obra para a contemporaneidade, transportando as crianças trabalhadoras dos telhais e jovens operários para os dias de hoje. Quem são hoje os filhos dos homens que nunca foram meninos?”».    

Maria João Luís

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«150 milhões é o número de menores que, segundo a Amnistia Internacional, são hoje vítimas de trabalho infantil».


terça-feira, 23 de janeiro de 2018

«OLHAR O FUTURO PARA GUIAR A AÇÃO PRESENTE/ Relatório sobre o Sistema Prisional e Tutelar»




«Só agora»





«Numa entrevista à Hollywood Reporter, citada pelo El País, Ellen Pompeo confessa que existiram dois fatores que tornaram este o momento ideal para insistir com o aumento de ordenado: a saída de Patrick Dempsey e a de Shonda Rhimes. Pompeo confessa que enfrentou uma ‘luta’ para receber aquilo que considerava merecido. Segundo a atriz, durante anos, a produtora e o canal deixaram claro que Dempsey era mais importante que Pompeo na série. Máxima com a qual a atriz não concordava: “A certa altura pedi que me dessem a mim mais cinco mil dólares do que ao Patrick, porque, afinal de contas, a série chamava-se ‘Anatomia de Grey’ e eu era a Meredith Grey. Mas eles não concordaram. E eu podia ter ido embora, então porque não o fiz? É a minha série, sou a número um”. Continue a ler.


segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

RENDIMENTO BÁSICO INCONDICIONAL | «E se, todos os meses, chegasse ao seu bolso um rendimento fixo, incondicional e em troca de… nada?»


Leia aqui

«Este mês, o primeiro projeto-piloto europeu a testar o Rendimento Básico Incondicional celebra um ano. O modelo secular está em voga em todo o mundo. Em Portugal, também já gera discussão e críticas.
E se, todos os meses, chegasse ao seu bolso um rendimento fixo, incondicional e em troca de… nada? A ideia de um Rendimento Básico Incondicional (RBI) tem mais de cinco séculos de existência e não só sobreviveu ao teste do tempo como também conquistou um novo vigor, no último ano. Este mês, o primeiro projeto-piloto europeu a testar este modelo celebra um ano. Em Portugal, a semente também já foi lançada, com o PAN a propor a sua implementação em Cascais, a Assembleia da República a acolher um congresso sobre a questão e o Partido Socialista a debater os contornos do conceito, na próxima semana.

“Todos os cidadãos recebem um montante fixo de dinheiro de forma incondicional, que é acumulado com outros rendimentos. À partida, é um pagamento irrevogável”, explica ao ECO Gonçalo Marcelo, da Associação Rendimento Básico Incondicional – Portugal (RBIP). “Este é um debate que tem feito caminho noutros países e já foi objeto de um congresso em Portugal, no mês de setembro. Agora, o que nós pretendemos fazer é lançar o debate na sociedade“, sublinha Wanda Guimarães, deputada socialista e responsável pela abertura do evento que o partido organiza, no próximo sábado, dia 27 de janeiro, em torno deste tema. Continue a ler. E saiba mais neste prospeto.
Ainda:





LEMBREMOS A AGENDA 2030 | UM ODS DE CADA VEZ | OBJETIVO 12 | Produção e Consumo Sustentáveis



«Implementar o Plano Decenal de Programas sobre Produção e Consumo Sustentáveis, com todos os países a tomar medidas, e os países desenvolvidos assumindo a liderança, tendo em conta o desenvolvimento e as capacidades dos países em desenvolvimento
Até 2030, alcançar a gestão sustentável e o uso eficiente dos recursos naturais
Até 2030, reduzir para metade o desperdício de alimentos per capita a nível mundial, de retalho e do consumidor, e reduzir os desperdícios de alimentos ao longo das cadeias de produção e abastecimento, incluindo os que ocorrem pós-colheita
Até 2020, alcançar a gestão o ambientalmente saudável dos produtos químicos e todos os resíduos, ao longo de todo o ciclo de vida destes, de acordo com os marcos internacionais acordados, e reduzir significativamente a libertação destes para o ar, água e solo, para minimizar seus impactos negativos sobre a saúde humana e o meio ambiente
Até 2030, reduzir substancialmente a geração de resíduos por meio da prevenção, redução, reciclagem e reutilização
Incentivar as empresas, especialmente as de grande dimensão e transnacionais, a adotar práticas sustentáveis e a integrar informação sobre sustentabilidade nos relatórios de atividade

Promover práticas de compras públicas sustentáveis, de acordo com as políticas e prioridades nacionais. (...). Continue a ler. 

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

EUROPEAN WOMEN´S LOBBY | «2017 in 100 pictures!»



«We already look forward to an exciting 
and powerful year in 2018, together in sisterhood
 there is nothing we cannot achieve! Meanwhile, take 
a look back at our actions, campaigns, marches, 
meetings and a lot of feminist fun in 2017».

«Práticas artísticas para a inclusão social»







PARTIS – Práticas Artísticas para a Inclusão Social é um programa de apoio a projetos que privilegiam a arte como meio de intervenção social junto de crianças e jovens em risco, reclusos e ex-reclusos, imigrantes, pessoas isoladas ou com deficiência, entre outros. Alguns dos projetos apoiados no quadro da segunda edição deste programa apresentam o seu trabalho no “Isto é Partis”. Esta mostra tem também um espaço de reflexão na conferência “Isto é Inclusão Social.” Continue a ler.



quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

MADALENA IGLÉSIAS







Madalena Iglésias morreu. Das reações ao seu desaparecimento: «É inevitável não falar da Madalena Iglésias quando se fala da história da música portuguesa. Nesse sentido, tenho muito respeito por ela e imensa pena da sua morte.”-  Tozé Brito, cantor e compositor, em declarações à Lusa».
Leia mais. E neste endereço.
Entretanto, o destaque  dado na comunicação social, como se ilustra abaixo, é revelador do espaço que Madalena Iglésias ocupou na nossa sociedade,  e por tudo isso este post no Em Cada Rosto Igualdade.







«“A discriminação e a violência baseadas na orientação sexual e na identidade de gênero (da vítima) são violações de direitos humanos. Sempre que você vir essas violações, manifeste-se”»

Leia aqui

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

PARA O «GENDER BUDGETING» | ou seja, para os orçamentos com impacto de género






Um excerto do relatório da imagem, sem as notas de fim de página, e com destaques nossos:
«(...)
4.1. Gender budgeting in general
 Budget is the most powerful governmental tool to plan future policies and actions. Budgets are not gender neutral: spending and revenue activities result in discriminatory effects on men and women. On the other hand, a gender sensitive budgetary process, i.e. the so- called ‘gender budgeting’, could be used to set concrete horizontal gender equality goals across different policy areas. Similarly, the budgetary process provides an opportunity for reflection on the success of gender equality goals. Thus, ‘gender budgeting’ forms an indispensible part of gender mainstreaming.
According to guidelines of different institutions and women’s rights organisations, the basic good practices of gender budgeting include the following: all state authorities, particularly those in charge of the budget, should be actively involved in gender budgeting; Civil society organisations and external experts should support the process by providing technical expertise and transparency; Officials involved in spending and revenue decisions should receive gender budgeting training; Gender budgeting should target all policies resulting in trade-offs between groups of individuals as well as policies that involve direct spending and revenue-making; Gender equality should be incorporated also into the audit and parliamentary discharge processes as a reflective mechanism to assess the success of gender equality targets. To secure the commitment and cooperation of necessary state authorities, it should be underlined that gender budgeting represents a tool for achieving good governance standards (e.g. transparency and accountability) as well as general macroeconomic goals (e.g. growth and efficiency). However, this should not result in the overshadowing of gender equality by other policy goals. (...)».


Dando continuidade ao destaque, O MAINSTREAMING DE GÉNERO pretende que  «a perspectiva da igualdade de género seja incorporada em todas as políticas, a todos os níveis e em todas as fases, pelos atores geralmente implicados na decisão política» - veja mais aqui. Na mesma linha, referenciados à Administração Pública de forma explicita,  e seguindo o VPNI:





Ora, importa dizer que  na base deste post está o previsto na Lei do Orçamento do Estado para 2018 em termos de ORÇAMENTOS COM IMPACTO DE GÉNERO, a que já nos referimos aqui, e com ele queremos contribuir para algum esclarecimento e potenciais debates atendendo nomeadamente ao défice que qualquer um de nós pode identificar no âmbito destas matérias. Concretamente, já nos chegaram perguntas, e daí vem o impulso,  e deste modo queremos dar, ainda que pouco,  para as respostas. Tenhamos presente o que está definido e, a nosso ver, alertar para isso de maneira generalizada talvez a primeira tarefa. 



Tudo conjugado, a reflexão que nos ocorre: grande é o desafio que se coloca aos serviços, em torno de um processo de trabalho que designaríamos de inserção da igualdade de género no quotidiano dos diferentes organismos. Em termos conceptuais e práticos. Talvez, fugir de tratar o assunto «à parte» porque a ambição é que esteja em toda a parte e em qualquer momento  E a nosso ver, o que se fizer para dar cumprimento ao artigo 17.º, verdadeiramente vai ter o seu impacto no Orçamento do Estado para 2019, porque o «gender budgeting» só o será quando a igualdade de género estiver inscrita no seu ADN que se adquire no seu processo de elaboração e aprovação, ou seja, o OE já tem de nascer com essa marca. Naturalmente, a execução bem como  acompanhamento e avaliação têm de lhe dar continuidade. Dias interessantes nos esperam! E tudo leva a crer que não serão monótonos, prefiguram-se grandes debates ... Já dá para o testemunharmos.





EXCERTOS | de «Só Acontece aos Outros»



no lançamento do livro

"Só Acontece aos Outros" 

donde se tirou o excerto abaixo - na Introdução.  



«“Nem toda a mudança dependeu da vontade de mudar. E essa vontade, quando existiu, ficou muitas vezes aquém da necessidade, em particular no que se refere às mulheres, aos jovens e às crianças. Faltou à 'revolução' o rasgo de inventar o futuro. A voz do cidadão comum permanece silenciada. A dor da gente não chega aos jornais, o diz o poeta na canção”». Maria Antónia Palla


segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

BARBARA PYM | «Mulheres Excelentes»






«Mulheres Excelentes é uma das melhores e mais divertidas comédias de Barbara Pym.Mildred Lathbury, filha de um sacerdote, é uma solteira que vive em Inglaterra durante os anos 50. Ela é uma das “mulheres excelentes”: mulheres inteligentes, compreensivas e trabalhadoras que os homens tomam como garantidas.Enquanto Mildred se envolve na agitada vida dos novos vizinhos — a antropóloga Helena Napier, Rocky, o seu elegante marido, e Julian Malory, o vigário que mora na porta do lado —, revela-se o modo como as personagens interagem num mundo de costumes perdidos e desejos contidos».

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«Uma lembrança surpreendente de que a solidão pode ser uma opção (…).» [John Updike]  | «O melhor livro de introdução a Barbara Pym.»[The New York Times]