quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

VERGÍLIO FERREIRA | Faria hoje 100 anos




«O despertar para a vida de uma criança, entre a austeridade da casa senhorial de D. Estefânia, a sensualidade da sua aldeia natal e o silêncio das paredes do seminário. Um jovem seminarista de 12 anos é obrigado a ir para o seminário. E a história desenrola-se em torno das vivência e sentimentos que o jovem seminarista vai experimentando. Num ambiente negro, triste, ríspido e severo do seminário, o jovem descobre-se e descobre o mundo que o rodeia: a repressão na educação, a pobreza da sua terra, as desigualdades sociais, o desejo do seu corpo, a camaradagem, a amizade, o amor». +.



E na nossa recordação de  Vergílio Ferreira, ainda: «Vergílio Ferreira entrevista sobre «Manhã Submersa»..



HOLOCAUSTO | Ontem foi o «Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto»





«Entre as vítimas do Holocausto enviadas para Auschwitz em 1944, três mulheres levavam consigo um segredo quando passaram pelos portões do infame campo de concentração.Priska, Rachel e Anka estavam grávidas de poucas semanas, enfrentando um destino incerto longe dos seus maridos. Sozinhas, assustadas, e após terem perdido tantos familiares às mãos dos nazis, sentiam-se determinadas em lutar pelo que lhes restava: as vidas dos seus bebés.Estas mulheres deram à luz em circunstâncias inimagináveis, com intervalos de semanas entre si. Quando nasceram, os bebés pesavam menos de 1,5 Kg cada, e os seus pais haviam sido assassinados pelas forças alemãs, enquanto as mães se haviam transformado em «esqueletos andantes».Os Bebés de Auschwitz segue a incrível história das mães: primeiro em Auschwitz, onde sofreram o escrutínio cruel de Josef Mengele, o médico nazi conhecido como Anjo da Morte, que selecionava as mulheres grávidas à entrada do campo, destinando-as às câmaras de gás; depois num campo de trabalho alemão onde, esfomeadas, lutaram por esconder a sua gravidez; e, por fim, durante a viagem infernal de comboio, que durou 17 dias, até ao campo de concentração de Mauthausen, onde viriam a ser libertadas pelos Aliados.A biógrafa Wendy Holden descreve toda a história com minúcia, destacando a coragem destas mulheres e a bondade dos desconhecidos que as ajudaram a sobreviver. "Os Bebés de Auschwitz" é um livro comovente e uma celebração da nossa capacidade de amar, ajudar e sobreviver mesmo nos contextos mais tenebrosos». +
.
.     .




quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

PARIDADE NAS ORGANIZAÇÕES | Projeto Impacto 10x10x10 | «CORPORATE PARITY REPORT 2016»


Disponível aqui.
(Montagem)


Sobre o Projeto  Impacto10x10x10 e o respectivo Relatório de 2016, recorrendo ao site da  ONU Mulheres Brasil:
«Davos, 22 de janeiro de 2016—Dez das maiores empresas do mundo divulgaram informações de diversidade de gênero em suas equipes de trabalho, incluindo dados sobre cargos de liderança e participação de mulheres em seus Conselhos, em relatório inédito sobre paridade de gênero da campanha #ElesPorElas da ONU Mulheres. O anúncio ocorreu no Fórum Econômico Mundial em Davos, onde os chefes das empresas se reuniram ao lado da Sub-Secretária Geral da ONU e Diretora Executiva da ONU Mulheres, Phumzile Mlambo Ngcuka, e da Embaixadora da Boa Vontade da ONU Mulheres, Emma Watson.
Como parte da campanha #ElesPorElas, a ONU Mulheres lançou, há um ano em Davos, uma iniciativa chamada IMPACTO 10x10x10, com o objetivo de engajar 10 importantes tomadores de decisão dos setores governamental, corporativo e acadêmico para impulsionar uma transformação para a igualdade de gênero.
Desde que se inscreveram, os Campeões do Impacto 10x10x10 do setor corporativo fizeram da igualdade de gênero uma prioridade institucional. Um ano mais tarde, a transparência dos dados apresentados por esses Campeões em Davos ajudará empresas a medirem seus compromissos e inspirará outros empregadores a fazerem o mesmo». Continue a ler.


SÉRIE FICHEIROS SECRETOS | «Como é habitual, ofereceram-me metade daquilo que queriam dar ao David» | CONFISSÃO DA ATRIZ GILLIAN ANDERSON SOBRE O SEU SALÁRIO



«(...)
"Como é habitual, ofereceram-me metade daquilo que queriam dar ao David", contou a atriz que veste a pele de Dana Scully na série ao The Hollywood Reporter. Segundo o jornal, Anderson conseguiu depois negociar um salário igual ao de Duchovny para os novos episódios.(...)». Leia mais.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

GRAÇA COSTA CABRAL






A escultora Graça Costa Cabral morreu. Na quinta-feira passada. Quem sabe do seu trabalho enquanto artista e como cofundadora do AR.CO, em 1973, a cuja direção pertenceu ao longo de anos, só pode recomendar que se conheça esta mulher de cultura: discreta,  mas pilar de projetos. Neste momento triste em que nos deixa, do que se pode ler na comunicação social: «Nascida em São Miguel, nos Açores, em 1939, Graça Costa Cabral tirou o curso de Escultura na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, e vivia e trabalhava em Lisboa. Foi, com o marido, Manuel Costa Cabral, fundadora do Ar.Co., em 1973, e ao longo de mais de 40 anos acompanhou o centro de artes como professora, responsável por sectores de formação, e presidente da direcção». +
Em particular, do Santuário de Fátima: «Entre os nomes da galeria dos artistas que trabalharam para o Santuário de Fátima encontra-se o de Graça Costa Cabral, responsável por diferentes esculturas que também em Fátima se mostram testemunho coerente do percurso desta autora”, refere a nota intitulada ‘A obra de Graça Costa Cabral (1938-2016) no Santuário de Fátima: erudição cinzelada na pedra’, assinada pelo diretor do Museu do Santuário de Fátima. “Como em tantas das suas obras, também em Fátima a escultora trata os volumes de forma rotunda, o mesmo é dizer, redonda, no que este conceito tem de aproximação à ideia de perfeição”».
Tivéssemos nós o equivalente, por exemplo, à American Women's History Online,  ao Projeto National Women Hall of Fame, ao National women´s History Museum, ao National Museum of the women in the arts,  e  não hesitaríamos em indicar o nome de Graça Costa Cabral, que tivemos o privilégio de conhecer.




RELATÓRIO EIGE | « Igualdade de Género no Poder e Tomada de Decisão»



Conforme se pode ler no site da CIG: «O Instituto Europeu para a Igualdade de Género (EIGE) acabou de publicar o estudo « Igualdade de Género no Poder e Tomada de Decisão», o qual foi levado a cabo entre 2003 e 2014 e pretendeu monitorizar o progresso dos Estados-membros da União Europeia em termos de Igualdade de Género, no que concerne ao poder e à tomada de decisão.
Este estudo evidencia que, apesar do envolvimento político e dos esforços para reduzir as desigualdades de género, as mulheres ainda enfrentam desafios injustos nas suas vidas, como acontece nos processos de tomada de decisão em que estão sub-representadas em várias posições de liderança a nível político e económico, em vários países da União Europeia.
De acordo com o mesmo, os homens dominam os bancos centrais, os ministérios das finanças e as salas de reuniões em toda a Europa com apenas 1 em cada 25 lugares de topo a ser ocupado por uma mulher».


segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

CENTENÁRIO | «Cruzada das Mulheres Portuguesas» | BIBLIOTECA NACIONAL DE PORTUGAL




M O S T R A
No Centenário da Cruzada das Mulheres Portuguesas
2016| 28 janeiro a 30 abril
Sala de Referência
 ENTRADA LIVRE


«A Biblioteca Nacional de Portugal (BNP) assinala o centenário da criação da Cruzada das Mulheres Portuguesas (CMP), associação criada em 1916 com o objetivo de prestar assistência aos necessitados devido à Grande Guerra.
Foi inspirada na sua congénere francesa, La Croisade des Femmes Françaises, surgida em 1915, que, a 20 de março de 1916, um grupo de 80 mulheres, em que se incluía Elzira Dantas Machado, mulher do Presidente da República Bernardino Machado, fundou a Cruzada. A CMP desenvolveu a sua ação através de comissões (Propaganda, Enfermagem e Assistência aos Militares Mobilizados), promoveu a organização de cursos destinados a preparar enfermeiras e a criação de um hospital». Continue a ler.




«renunciou ao mandato para ser mãe»

Expresso de 16 janeiro 2016

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

OLÁ CRIANÇAS ! OLÁ JOVENS ! TALVEZ LHES INTERESSE (66) | «Amigos do Peito» | PRÉMIO ILUSTRARTE 2016




«Neste livro somos levados pela mão de um menino que mora num bairro como tantos outros. Ele quer falar-nos de amigos, amigos do peito. Para isso, o menino leva-nos pelas ruas do seu bairro. Por sinal, este bairro é muito parecido com o nosso: há uma escola, um bar, uma casa à esquina, um jardim, prédios. Mas as ruas e as casas não são a única coisas que nos parecem familiares, também a voz do menino nos soa familiar, bastante semelhante à nossa… E os amigos de quem ele fala parecem ser os nossos, porque todos temos amigos do peito e todos brincamos com eles num bairro qualquer: este espaço comum que nos recorda que somos todos feitos de amigos e sítios, e que nPrémio Ilustrarte 2016 Livro recomendado pelo Plano Nacional de LeituraEducação Pré-escolar Leitura em Voz Alta os faz estremecer por dentro quando os revemos. Um texto poético de Cláudio Thebas maravilhosamente interpretado e amplificado nas belíssimas ilustrações de Violeta Lópiz».

Entretanto, no Museu da Eletricidade, em Lisboa,  inaugurou-se ontem  a 7.ª edição da Ilustrarte — Bienal Internacional de Ilustração para a Infância - veja aqui. E a propósito da exposição o artigo

“Um livro ilustrado é um livro com brinde” 

que pode ler neste endereço, no jornal Público.





EUROSTAT | Portugal é dos países que menos mulheres emprega nas TIC

Leia no jornal OBSERVADOR 
«Portugal é o quarto país da UE que
 emprega menos mulheres em tecnologia»





























(Montagem)
no site do EUROSTAT.



quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

RELATÓRIO | «O Desenvolvimento Global é realizável ?»


Da intervenção do ex-Presidente JORGE SAMPAIO:

«Sabemos que, em setembro último, a comunidade internacional endossou a nova Agenda dos Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável, que à escala mundial irá enquadrar e unificar no plano dos propósitos, todas as ações de cooperação a levar a cabo nos próximos 15 anos, e que envolverá um leque muito variado e abrangente de atores. Dada a importância e o impacto deste novo normativo, pois é disso mesmo que se trata, como bem sublinha Jeffrey Sachs no seu recente trabalho sobre a era do desenvolvimento sustentável, importa refletir sobre a visão que lhe está subjacente, os objetivos propostos e os instrumentos à disposição para a realização dos mesmos. 

Permito-me, portanto, algumas notas sobre esta nova Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável, antes de algumas reflexões mais de fundo sobre a questão transcendental, no sentido que lhe dava o filósofo Emmanuel Kant, da possibilidade do desenvolvimento sustentável.
 Dividirei portanto em duas partes estas breves observações introdutórias: a nova agenda para 2030 e o desenvolvimento sustentável. Esta nova agenda, embora mais ambiciosa que a precedente, apresenta uma significativa continuidade em relação aos objetivos de desenvolvimento do milénio, sendo a meu ver um fator positivo, encorajante e reforçador da capacidade de mudança. De facto, no contexto de grande precariedade e de recursos limitados, a estratégia ganhadora é a que não desperdiça nem realizações, nem meios existentes, mas antes procura potenciar os resultados alcançados, e corrige o que não deu certo ou redundou em fracasso. No momento em que o mundo atravessa grandes desafios geopolíticos, com uma economia volátil, políticas titubeantes e lideranças pouco afirmativas, importa seguir uma estratégia de pequenos passos, mas seguros, acordando em objetivos realizáveis com meios disponíveis. Ou seja, é tempo de menos retórica, mais realizações e atuação concertada. 

No entanto, não nos iludamos, pois realizar os 17 objetivos de desenvolvimento sustentável enunciados e as suas 169 metas nos próximos quinze anos - os quais no fundo visam a construção de sociedades prósperas, inclusivas, e sustentáveis do ponto de vista ambiental - exigirá uma enorme disciplina, firmeza de propósitos e uma vontade política coletiva inabalável. Acresce que será indispensável manter mobilizadas as opiniões públicas, quer seja ao nível local, nacional, regional ou mundial. Aliás, o objetivo é tanto maior, quando se considera agora como um dos objetivos a alcançar, e de forma muito explícita, a questão da boa governação, como uma espécie de quarto pilar do desenvolvimento sustentável.

 Seremos capazes? - pergunta-se. Estaremos à altura? É tudo menos adquirido. Mas estou certo de que, apesar da via ser estreita, podemos pelo menos fazer progressos consideráveis nas várias frentes. Mas para isso é preciso começar a trabalhar já e, sobretudo, a trabalhar melhor. Continue a ler na página 15 do relatório.


MUSEU DO CHIADO | «as vertentes de igualdade de género que podem ser exploradas»


Leia aqui, no Público online

Do artigo:
«(...)
A museóloga, cuja tese de doutoramento — Sociomuseologia e Género. Imagens da Mulher em Exposições de Museus Portugueses — lhe valeu o Prémio de Melhor Estudo sobre Museologia da Associação Portuguesa de Museologia em 2012, nota que a sua “área de investigação prioritária é museologia e género” e acredita que “nada melhor do que a arte contemporânea para trabalhar as questões das mulheres artistas, porque hoje mulheres e homens têm oportunidades e acesso igual à criação artística”. No contexto da colecção do Museu do Chiado, Aida Rechena planeia analisar “quais são as vertentes de igualdade de género que podem ser exploradas”. 

Ainda, para acesso à tese de doutoramento, por exemplo, este endereço.


terça-feira, 19 de janeiro de 2016

AS DESIGUALDADES AUMENTAM | Oxfam faz apelo ao Fórum Económico Mundial de Davos para que discutam e adotem medidas contra a desigualdade no mundo




«1% da população global detém mesma riqueza dos 99% restantes, diz estudo


A riqueza acumulada pelo 1% mais abastado da população mundial agora equivale, pela primeira vez, à riqueza dos 99% restantes.
Essa é a conclusão de um estudo da organização não-governamental britânica Oxfam, baseado em dados do banco Credit Suisse relativos a outubro de 2015.
O relatório também diz que as 62 pessoas mais ricas do mundo têm o mesmo - em riqueza - que toda a metade mais pobre da população global.
O documento pede que líderes do mundo dos negócios e da política reunidos no Fórum Econômico Mundial de Davos, que começa nesta semana, na Suíça, tomem medidas para enfrentar a desigualdade no mundo.
A Oxfam critica a ação de lobistas - que influenciam decisões políticas que interessam empresas - e a quantidade de dinheiro acumulada em paraísos fiscais». Continue a ler na BBC Brasil.



AS MULHERES NO «WORLD ECONOMIC FORUM 2016»








segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

OBJETIVOS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL | Seminário | 2016 JANEIRO 20 | CULTURGEST | LISBOA

(Montagem)

"Objectivos de Desenvolvimento Sustentável: Consulta Pública junto da Sociedade Civil e Aliança para os ODS"

O Seminário "Objectivos de Desenvolvimento Sustentável: Consulta Pública junto da Sociedade Civil* e Aliança para os ODS " terá lugar no dia 20 de Janeiro, na Culturgest (Lisboa) e contará com uma apresentação dos 17 Objectivos de Desenvolvimento Sustentável e com o lançamento da "Aliança para os ODS" e da "Consulta Pública junto da Sociedade Civil sobre a Implementação dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável".  Continue a ler. E o convite:

Saiba mais.

domingo, 17 de janeiro de 2016

WORKSHOP | Apresentação da música e dos instrumentos do «Alim Qasimov Ensemble» | 2016 JAN 20 | 17:00H | MUSEU DA ELETRICIDADE | LISBOA


Hoje o «Alim Qasimov Ensemble» esteve na Gulbenkian, no próximo dia 20 dinamiza o workshop a que se refere a imagem  onde apresentará a sua música e os seus instrumentos.

Sobre Alim Qasimov: «O cantor azeri Alim Qasimov é uma referência da música espiritual do Azerbaijão e é considerado como uma das 50 melhores vozes da música, tendo partilhado palco com o lendário Jeff Buckley e sido nomeado por Bjork como seu cantor preferido».



Entrada Gratuita
Agradece-se inscrição
se for  músico traga  os seus próprios instrumentos


Entretanto:




sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

DE ESPANHA | «Proyecto Promociona»




Conheça o Projeto da imagem, do país ao lado, ou seja, de Espanha:  «Te presentamos el “Proyecto Promociona - Programa Ejecutivo de Mujeres en la Alta Dirección”, una iniciativa impulsada por el Ministerio de Sanidad, Servicios Sociales e Igualdad, financiada en sus tres primeras ediciones con Fondos Noruegos del Espacio Económico Europeo, coordinada por la CEOE, e impartida por ESADE». Continue a ler. E, a propósito, post do Blog Mujeres do El Paìs:

¡Atrévete a pedir un aumento de sueldo!


«MICROSSEGURO»


O artigo a que se refere a imagem, em torno da importância do microsseguro para os/as mais vulneráveis enfrentarem os riscos decorrentes das mudanças climáticas, levou-nos a pensar que seria útil trazer para o Em Cada Rosto Igualdade a questão do «microsseguro». Assim, desde logo, em português, podemos recorrer a um portal Brasileiro sobre a matéria: veja aqui. De lá:




quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

FATEMA MERNISSI




Fatema Mernissi morreu em novembro de 2015. Em jeito de homenagem, recordemos esta «Socióloga, historiadora social, romancista, militante dos direitos humanos». A primeira militante feminista do Magrebe.  Do «In Memoriam» de José Cutileiro publicado no semanário  Expresso de 19 de dezembro de  2015:   



TEATRO | «Boas Pessoas»


Fotografias de ensaio ©Clementina Cabral


Sinopse
Margarida vive sozinha com a filha e trabalha na Loja de Tudo a Um Euro. A sua vida é dura, como é para a maior parte das pessoas que lutam dia-a-dia para pagar as contas.
Boas Pessoas é uma peça de gente comum, que sonha, sofre e se diverte, vive e trabalha numa grande cidade. Há quem se esforce para chegar ao topo, quem viva de caridade, quem não deva nada a ninguém e quem procure encontrar a sorte num jogo de azar.
O caminho de Margarida estará traçado à partida ou vai decidir-se num momento? As coisas hão-de melhorar ou piorar, fruto do seu esforço ou num golpe de sorte?
No fim de contas, a vida é feita de escolhas. Será?

BOAS PESSOAS 

         

de David Lindsay-Abaire 


Ficha Artística

Encenação| Dramaturgia | Versão Marta Dias
Cenário Catarina Barros
Figurinos Dino Alves
Luz Alberto Carvalho | Marta Dias
Vídeo Luís Soares
 Com
Irene Cruz | Leonor Seixas | Luís Lucas Lopes |
 Maria João Abreu | Pedro Laginha | Sílvia Filipe

EM CENA NO TEATRO ABERTO


sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

PIROPOS


GALANTEIO. “The Flirtation” (“O namorisco”), do pintor italiano Eugenio Blaas (1843-1932)D.R.




A imagem acima ilustra o artigo, de Henrique Monteiro,

Piropo é liga de cobre e galanteio. Mas não é ordinarice  Está disponível online. 

Peguemos nele para trazermos para aqui a Lei n.º 83/2015 na origem de trabalhos recentes na comunicação social:

Leia na integra


De facto, a lei da imagem  tem sido objeto de cobertura jornalística e, embora abranja diversas matérias, é no «Piropo» que a generalidade dos trabalhos se concentra, como o ilustra o artigo seguinte de Teresa Campos:


Leia aqui.

Um excerto:

«(...)
"Está longe da proteção que as vítimas precisam", insistem, mesmo assim, as defensoras dos direitos das mulheres. Clara Sottomayor, juíza conselheira do Supremo Tribunal de Justiça explica: "Há um avanço mas o alargamento do crime de importunação sexual a propostas desse cariz aplica-se mais ao assédio no local de trabalho do que aos comentários feitos na rua, que são muitas vezes uma humilhação do corpo da mulher. Só uma interpretação ampla da lei fará com que se aplique aos piropos."

É que, continua a juíza, o piropo não é uma proposta, ninguém pergunta nada. É antes uma imposição, de quem impõe o comentário. "Teoricamente alguns piropos podem ser abrangidos. Mas não sabemos ainda como vai ser aplicada, porque ainda não há jurisprudência. " (...)». Leia mais.


«Gender Equality and Sustainable Development»





«About the Book

For pathways to be truly sustainable and advance gender equality and the rights and capabilities of women and girls, those whose lives and well-being are at stake must be involved in leading the way.

Gender Equality and Sustainable Development calls for policies, investments and initiatives in sustainable development that recognize women’s knowledge, agency and decision-making as fundamental. Four key sets of issues - work and industrial production; population and reproduction; food and agriculture, and water, sanitation and energy provide focal lenses through which these challenges are considered. Perspectives from new feminist political ecology and economy are integrated, alongside issues of rights, relations and power. The book untangles the complex interactions between different dimensions of gender relations and of sustainability, and explores how policy and activism can build synergies between them. Finally, this book demonstrates how plural pathways are possible; underpinned by different narratives about gender and sustainability, and how the choices between these are ultimately political.
This timely book will be of great interest to students, scholars, practitioners and policy makers working on gender, sustainable development, development studies and ecological economics». +.


quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

MARGARIDA REBELO PINTO | «Mariana, meu amor»


«No século XVII, durante a Guerra da Restauração da independência de Portugal, soror Mariana Alcoforado apaixounou-se por um oficial francês. As cartas de amor que lhe escreveu transformaram-se num símbolo da literatura romântica universal. Trezentos anos depois, Alice, uma jornalista, revisita esta história e aprende com Mariana a vencer a tristeza de um amor perdido. Mariana, meu amor é um romance dentro de um romance, uma narrativa a duas vozes de duas mulheres corajosas que, através de vivências quase opostas, conseguiram desafiar o seu destino e alcançar a paz, sem negar os seus sentimentos mais profundos». +.


O SERMÃO QUE ESTÁ A INDIGNAR ESPANHA


quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

FILME | «45 anos»






«Kate Mercer (Charlotte Rampling) está planejando a festa de comemoração dos 45 anos de casada. Porém, cinco dias antes do evento, o marido recebe uma carta: o corpo de seu primeiro amor foi encontrado congelado no meio dos Alpes Suíços. A estrutura emocional dele é seriamente abalada e Kate já não sabe se vai ter o que comemorar durante a festa».

Da critica:
«O corpo foi resfriado rapidamente, a vítima manteve a mesma aparência, as mesmas roupas, e não entrou em decomposição. Ou seja, enquanto o casal de sexagenários combate os problemas relacionados ao envelhecimento – rotina entediante, falta de sexo, problemas de saúde – a paixão de juventude é encontrada intacta, com a mesma imagem de antes.
A metáfora do cadáver congelado pode ser óbvia, mas fornece uma sugestão poderosa. Como elo conservou a imagem, e talvez também tenha conservado a paixão de Geoff. Poucos dias antes da alegre cerimônia, o casal atravessa uma crise sem precedentes de ciúmes e falta de confiança. Kate tenta ser pragmática e ignorar os fatos, até perceber que a memória da falecida está mais presente em sua casa do que imaginava. Com muita calma, o roteiro apresenta o passar dos dias, com letreiros na tela.
 O diretor Andrew Haigh constrói momentos de grande naturalidade na vida de um casal idoso, incluindo cenas com os amigos, momentos de dança e um ato sexual. Mesmo assim, em ritmo progressivo, o cineasta consegue criar o suspense: o que vai acontecer no dia da cerimônia? Eles vão terminar o casamento? Vai dar tudo certo? Haigh economiza – até demais – na quantidade de conflitos ao longo da história, que é belamente filmada, mas um tanto inerte. Entretanto, é possível acreditar que o cineasta tenha feito essa escolha porque acreditava no potencial de sua conclusão que, de fato, é excepcional». Continue a ler.




O filme está em exibição no nosso País.

PRÉMIO PARIDADE /MULHERES E HOMENS NA COMUNICAÇÃO SOCIAL | Susana Bento Ramos venceu a 7.ª edição





Conforme se pode ler aqui, no passado mês de dezembro, «A Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG) distinguiu Susana Bento Ramos como vencedora da 7ª edição do Prémio Paridade: Mulheres e Homens na Comunicação Social
Susana Bento Ramos conquistou este Prémio com a reportagem "Emma Watson" apresentada na TVI, no Jornal das 20h, no dia 2 de outubro de 2014».





terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Retrospectiva da ONU 2015


«MULHERES DE CONFORTO»


“Mulheres de conforto” coreanas em Myitkyina, no Mianmar. Foto: WikiCommons / U.S. Army

A notícia é de dezembro passado:
«O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, elogiou o acordo firmado nesta segunda-feira (28) entre a Coreia do Sul e o Japão, que pediu desculpas oficialmente pelos esquemas de escravidão sexual criados ao final da Segunda Guerra, envolvendo mulheres sul-coreanas. A nação japonesa também se comprometeu a pagar indenizações para as vítimas, chamadas “mulheres de conforto”, e seus familiares. O valor total das compensações é de 8,3 milhões.
Para o chefe da ONU, os países devem construir “uma relação orientada para o futuro e baseada no reconhecimento da história”. Ban Ki-moon elogiou o presidente sul-coreano Park Geun-hye e o primeiro-ministro japonês Shinzo Abe por sua liderança e visão para melhorar a relação bilateral entre os Estados». Ver aqui.


segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

NA REVISTA «E» DO EXPRESSO DE 31 DEZ 2015 | «Amanhã mandam elas!»




A capa é a nosso ver infeliz - ao nível do que se pode encontrar em qualquer endereço banal na internet, em que não impera o bom gosto, aos olhos do sec. XXI, e onde certamente buscaram inspiração. Aliás, mimetizaram:


E o titulo com o seu «!» - Amanhã mandam elas !  - também deixa muito a desejar. (Felizmente que temos frescas as belas fotografias do nosso post de 3o dez 2015). Contudo, no interior, assinale-se o texto,  objetivamente de qualidade, com bons gráficos e imagens que na generalidade não alinham com a capa. De lá este excerto: