quinta-feira, 30 de agosto de 2018

«Já o número de mulheres ou negros na sua colecção é manifestamente insuficiente para contar a história da arte do século XX e XXI, considera o museu»


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«No fim do mês, o Baltimore Museum of Art (BMA) vai anunciar as suas novas aquisições. Seria uma notícia de pouco alcance mundial não fora o caso de as verbas que vai utilizar para fazer novas compras serem provenientes da alienação e venda em leilão de várias obras de Andy Warhol, Robert Rauschenberg ou Franz Kline com a finalidade de passar a ter na colecção mais obras de artistas negros e mulheres»Continue a ler.





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terça-feira, 28 de agosto de 2018

RITA BLANCO | «Serei feminista enquanto for necessário»



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Um excerto:
«(...)

"Serei feminista enquanto for necessário"

Ainda acha que é preciso ser-se feminista?
Sou feminista, ponto. Serei sempre, enquanto for necessário ser. Acho que será necessário ser por muitos longos anos, hei de morrer a ter de ser feminista, porque obviamente as condições não são iguais, todos sabemos disso.
Mas há a ideia de que as oportunidades são iguais?
Oxalá que seja. E vai ser. Claro que se fizer a protagonista numa série, num filme, numa peça, se houver um coprotagonista homem, à partida ele ficará sempre em cima de mim. É assim. Porquê? Já ouvi depois de eu dizer isto, "não é nada". Mas é, a não ser que eu antes exija, mas às vezes esqueço-me. E por que é que eu hei de exigir? Mas por que é que ele fica sempre antes de mim. Pelo menos no meu caso tem sido sempre assim, mesmo que eu tenha já trabalhado muito mais. Durante muitos anos aconteceu, mas eu sou feroz. Por que hei de ganhar menos do que um homem? Não vejo razão. Se ele vender mais do que eu, mas se não... Mas à partida, pela lógica, vou ganhar menos, por ser mulher. E isto é um pormenor, porque há situações muito mais graves. Eu vivo muito bem, não sofro as pressões masculinas e machistas em geral. Vivo bem com isto, até porque tenho uma situação que me protege. Mas a grande maioria das mulheres não tem esse tipo de situação. E por que tenho de ser melhor do que um homem para poder estar na condição de um homem? Expliquem-me lá. É porque é assim, uma mulher para ganhar mais do que um homem tem de ser muito melhor do que os homens todos. Os outros homens que ganham mais do que as mulheres não são melhores do que as mulheres. Por que é que eu tenho de ser muito melhor do que os outros para poder ser equiparada? Temos de estar sempre a provar que somos melhores do que os homens, porquê? Já somos. As mulheres têm muito mais interesse do que os homens e olhe que eu sei quanto amei, já amei imensos homens. Imensos, não, mas alguns e vou continuar a amar, espero, mas realmente não há dúvida, as mulheres são mais inteligentes do que os homens. São mais complexas, fazem mais coisas. Mas também gostamos imenso dos homens. (...)».

sábado, 25 de agosto de 2018

RACHEL KUSHNER | «O Quarto de Marte»






SINOPSE
«Estamos em 2003 e Romy Hall enfrenta duas penas de prisão perpétua consecutivas na penitenciária feminina de Stanville, em Central Valley, na Califórnia. Lá fora está o mundo do qual foi privada: a cidade de São Francisco da sua juventude e o filho, Jackson. 
Dentro, uma nova realidade: milhares de mulheres que lutam por bens essenciais à sobrevivência; os jogos, ostentações e atos casuais de violência perpetrados por guardas e reclusas; e o modo inoperante e absurdo que pauta a vida institucional nas prisões, que Kushner evoca com humor e precisão.
Rachel Kushner foi duas vezes finalista do National Book Award. O seu livro Os Lança-Chamas foi considerado "o melhor, mais corajoso e interessante livro do ano" por Kathryn Schulz da revista New York». Saiba mais.




segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Isabel Laginhas






Isabel Laginhas morreu. Sobre a sua atividade profissional, de uma iniciativa recente da Câmara Municipal de Lisboa: «Isabel Laginhas, pintora e uma das artistas pioneiras dos Ateliês dos Coruchéus, nasceu em Lisboa em 1942, onde estudou pintura, na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa. A sua curiosidade artística levou-a através da pintura, tapeçaria, ilustração de livros e desenho de figurinos para o teatro.
A artista foi professora de desenho na Escola Francisco Arruda e de tapeçaria na Escola de Artes Decorativas António Arroio dedicando-se, ainda, à investigação da tapeçaria moderna como bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian.
Isabel Laginhas recebeu vários prémios e realizou exposições em Portugal e no estrangeiro. As suas obras evoluíram de um pendor neofigurativo para o abstracionismo geométrico que desenvolve na atualidade».
Mas para quem a conheceu, neste momento, e em jeito de homenagem, mais restrita, peguemos no que sobre Isabel Laginhas escreveu António Costa, Primeiro Ministro, que tão bem sublinha um lado luminoso da artista e que muitos lhe terão reconhecido, num percurso de vida  que teve os seus espinhos, nomeadamente nos últimos anos: 


OPINIÃO

Adeus, Sotora Isabel

Muitos vão poder evocar o seu trabalho de artista plástica e a sua obra testemunhará o seu talento, assinado com o seu nome, Isabel Laginhas. Eu só quero recordar a Sotora Isabel.
(...)
Sotora era a diretora. Novíssima, sorridente, cheia de alegria e energia, contagiou-nos a todos, naquela ilha de liberdade que ali abriu.
(...)As revoluções têm coisas estranhas e no ano letivo de 1974/75, a escola acabou e a Sotora deixou de ser a nossa diretora.
Sempre que encontro um professor que sorri, uma escola com alegria, experiências inovadoras, lembro-me de si.
O mês passado voltei de novo ao Conservatório, agora como primeiro-ministro, e pela primeira vez desde que fomos expulsos.
Estávamos vários, num misto de saudade e ajuste de contas, voltando agora para lançar as obras que há anos urgiam.
Sotora já não pôde vir. Mas todos a sentimos connosco naquelas salas, nos corredores, no pátio onde nos deixava jogar à bola.
Aos atuais alunos desejei o máximo que posso desejar. Que sejam ali tão felizes como eu fui, porque aqueles foram os três anos mais maravilhosos que vivi em todos os anos de estudo. Graças a si, Sotora Isabel. Para além da obra artística, deixa também uma experiência de vida única nos seus antigos alunos». Leia na integra.


A Sotora já não pode ir. De facto, de há muito que por aqui íamos sabendo de como a vida de Isabel Laginhas se complicara. Com momentos dolorosos ... Agora resta-nos cuidar do seu futuro, depois da morte: lembrando a artista, a professora, a mulher. De múltiplos talentos. E, «gente, gente!».    






«Archiving the Feminist Experience»






«(..)
Based on the work of the Library, the literature within it, and the issues explored by the feminist movement, a former volunteers has developed a unique, feminist system of classification for the archive in a way that the exhibition aims to reflect. As opposed to the referencing found in most other libraries where the broad spectrum of women’s issues and literature is compiled into one ‘Women’ section, the Feminist Library classification system represents and reflects the diverse issues within this sphere, from politics to art and history. (...)». Leia na integra.


domingo, 19 de agosto de 2018

XX FESTA DO TEATRO | 23 AGO - 2 SET 2018 | SETÚBAL | «As mulheres, o universo feminino e, de uma maneira abrangente, as questões de género, formam a linha mais evidente da programação deste ano»




XX FESTA DO TEATRO — FESTIVAL INTERNACIONAL DE TEATRO DE SETÚBAL
Vários lugares, Setúbal, de 23 de agosto a 2 de setembro



Do semanário EXPRESSO:




«TEATRO E PENSAMENTO
Este ano, a programação da Festa do Teatro apresenta uma forte incidência sobre questões de lugar e, principalmente, sobre questões de género
TEXTO JOÃO CARNEIRO
Mancebas de clérigos ou de homens casados, prostitutas, ladras, alcoviteiras, feiticeiras, adúlteras, outras — os nomes indicam aquilo que muitas mulheres eram, ou de que eram acusadas, arriscando-se assim a serem condenadas, presas e mortas, a não ser que o rei lhes perdoasse os crimes; foram as “Cartas de Perdão” concedidas por D. João II a muitas destas mulheres que estiveram, em grande medida, na origem do primeiro espetáculo da edição deste ano da Festa do Teatro, em Setúbal, organizada pelo Teatro Estúdio Fonte Nova; escrito por Luísa Monteiro, “Ah! Minha Dinamene” é encenado por José Maria Dias, o diretor artístico do Teatro Estúdio Fontenova e do festival.
As mulheres, o universo feminino e, de uma maneira abrangente, as questões de género, formam a linha mais evidente da programação deste ano. Ainda numa perspetiva histórica, “Epopeia”, por A Corda Teatro, debruça-se sobre a vida de quatro mulheres, Joana de Áustria, Públia Hortênsia de Castro, Antónia Rodrigues e Maria Sequeira; um outro olhar, este sobre a história de arte e a representação de mulher, é proposto por “Corpo Futuro”, com texto e encenação de Ricardo Cabaça. Já “Rosa Choque”, da companhia brasileira Os Conectores, parte de considerações ideológicas para se concentrar nos problemas da violência contra a mulher; e em “La Mar de Lejos”, da companhia Tras el Trapo Teatro (Espanha), duas mulheres são as protagonistas de uma fábula sobre a memória e a realidade de um universo marcado pelo sofrimento. (...)».



 AS MULHERES EM “AH! MINHA DINAMENE”, NA ABERTURA DA FESTA DO TEATRO
 FOTO LEONARDO SILVA


«Come and work for us! We're looking for an Inquiry co-ordinator to be the driving force behind our @CivicRoleArts Inquiry. Deadline: 14 September 2018»





«Come and work for us! We're looking for an Inquiry co-ordinator to be the driving force behind our Inquiry. Deadline: 14 September 2018. ». Find out more




quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Aretha Franklin







Aretha Franklin morreu.  Do jornal Público:

«(1942-2018)

Morreu Aretha Franklin, a rainha da soul. Conhecida por sucessos como Respect e (You make me feel like) a natural woman, era considerada uma das melhores cantoras de todos os tempos».



Aqui,  no Em Cada Rosto Igualdade, não a vamos esquecer, e continuaremos a lembrar o SÍMBOLO Aretha Franklin. «Dos direitos do negros. Dos direitos das mulheres. Dos direitos dos americanos...».E voltemos ao RESPECT:






ANNA M. KLOBUCKA | «O Mundo Gay de António Botto»



SINOPSE
Este ensaio reavalia a figura literária de António Botto como um fenómeno excepcional para a época, de um escritor que a partir do início dos anos 1920 corajosamente produz e coloca em circulação aberta (em revistas e livros acessíveis ao público leitor em geral) um discurso poético homoerótico sem precedentes no contexto não apenas português, mas também europeu e global.

O Mundo Gay de António Botto procura resgatar e dignificar a memória de Botto em face da sua reputação histórico-literária estabelecida como um «poeta menor», para muitos até «medíocre», acentuando o carácter extraordinário do seu trabalho cultural.

Botto conseguiu elevar-se das origens sociais humildes e estabelecer-se como um protagonista importante no meio literário português graças à sua escrita profundamente original, cujo mérito artístico e social era reconhecido por muitos que o apoiavam no seu percurso — com destaque particular para Fernando Pessoa — e que merece ser afirmado também na época contemporânea. +.
___________
Sobre António Botto, por exemplo:

De lá:

«(...)
Mas porquê Botto? O que interessou à professor da Universidade de Massachusetts Dartmouth “foi justamente o valor independente do que lhe era atribuído no cânone ou seja, o do amigo de Pessoa, o de alguém que só importava na medida em que nos podia ensinar alguma coisa sobre Pessoa”. Desde o início que o seu projeto esteve orientado nesse sentido — “tratar Botto de uma forma independente e autónoma, e também salientar o valor que ele teve na história da cultura portuguesa e das identificações LGBT, a nível individual mas também coletivo.” Este papel não teve precedentes “na língua portuguesa mas também a nível europeu e até global”. Botto “foi alguém que não escreveu apenas, mas que publicou, que colocou em circulação aberta, em livrarias, ao acesso de toda a gente, poesia homoerótica extremamente direta e límpida, sem rodeios, sem véus, sem dissimulações. Não há como perceber mal ou como não perceber — não há discurso codificado, está tudo lá”. E como é que isso aconteceu?

Uma infância no campo, uma juventude na grande cidade

“Sou filho do Ribatejo e brinquei com os campinos
Que são os homens mais elegantes,

E os mais valentes do mundo.”
— António Botto, “Poema autobiográfico” (...)»

sábado, 11 de agosto de 2018

«Marginalidade e Alternativa Vinte e Seis / Filósofas para o Século XXI»





Sinopse

O presente livro insere-se no projecto As Mulheres na Filosofia – Marginalidade e Alternativa, integrado na linha de investigação sobre História da Filosofia, do Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa. É um trabalho que se coloca na continuidade do projecto Uma Filosofia no Feminino (1998-2002), apoiado pelo programa PRAXIS XXI. Pretendia-se com este projecto dar visibilidade aos temas da mulher e do feminino no horizonte da filosofia. Foi uma experiência que deu frutos pois ao longo dos quatro anos da investigação foram publicados seis volumes. Terminado o projecto PRAXIS, a linha de investigação manteve-se activa, tendo trabalhado quer isoladamente quer em conjunto com outros projectos. A actual linha de investigação, As Mulheres na Filosofia – Marginalidade e Alternativa , pretende promover um programa transversal situado no âmbito da história da filosofia, incluindo colaboradoras nacionais e estrangeiras e procurando incentivar jovens investigadoras. O presente volume atesta esta diversidade de contributos pois tanto acolhe figuras de relevo internacional no campo dos Estudos sobre Mulheres (Women Studies) como textos de investigadoras que esboçam os primeiros passos nesta área. Grande parte dos escritos corresponde a comunicações apresentadas no Colóquio Internacional Marginalidade e Alternativa – Filósofas dos sécs. XX e XXI, realizado na FLUL em Maio de 2014. Optámos por manter os textos das colaboradoras estrangeiras na língua original em que foram escritos, exceptuando o texto de Evelyne Guillemeau que traduzimos, conscientes de que actualmente o francês é menos familiar ao público de leitores e leitoras. Relativamente aos textos em português respeitámos as opções de cada uma das autoras, razão pela qual não há neles uma uniformidade ortográfica.  A selecção das filósofas apresentadas no presente livro não pretende de modo algum ser exaustiva, obedecendo às escolhas das investigadoras no que respeita a filósofas dos séculos XX e XXI. Num próximo volume, pretendemos incluir outros nomes relevantes de filósofas contemporâneas, de modo a contrariar o preconceito (surpreendentemente) ainda vigente de que “não há mulheres filósofas”.  Em termos organizativos, as vinte e seis filósofas serão apresentadas por ordem alfabética, uma vez que a estruturação em termos temáticos, por um lado, não facilitava o equilíbrio da publicação e, por outro, poderia conduzir a uma interpretação enviesada das autoras que foram abordadas através de uma problemática específica mas que, todavia, não esgota o espectro da sua obra, como é o caso de Simone Beauvoir ou de Seyla Benhabib, por exemplo. Saiba mais.


quinta-feira, 9 de agosto de 2018

CLARA MACEDO CABRAL | «A Inglesa e o Marialva /Um amor na arena»


SINOPSE
Esta é a história verídica de uma inglesa apaixonada por cavalos que chegou a Portugal nos anos sessenta com o sonho de aprender a tourear. Determinada, aventureira e apoiada por famílias portuguesas importantes, Ginnie Dennistoun - que escolheria o nome artístico Virginia Montsol - não só venceu todas as barreiras como se tornou uma pequena celebridade no mundo fechado, elitista e masculino dos toiros, arrebatando o público com a sua elegância e beleza.

Na Chamusca do Ribatejo, onde passou a residir, Ginnie viveu em segredo um grande romance com o toureiro que fora seu mestre. Mas como se sentiria esta rapariga de vinte e poucos anos, alternando entre a Inglaterra dos Swinging Sixties, da emancipação da mulher, dos Beatles, da construção de uma sociedade mais igualitária, e o Portugal salazarista, pobre e marialva, onde as mulheres deviam ser obedientes e discretas e a sua relação com um homem mais velho era um escândalo?

A Inglesa e o Marialva narra a vida de uma mulher de coragem que, contra tudo e contra todos, incluindo a própria família, venceu os constrangimentos do mundo em que nascera e, nessa viagem, descobriu verdadeiramente quem era. +.


quarta-feira, 8 de agosto de 2018

ENVELHECIMENTO ACTIVO NA EUROPA




«Overview The citizens of the EU are increasingly older citizens. In 2015, the birth rate for the EU-28 was slightly lower than in 2005; a rate among the lowest recorded across the G20 members (Eurostat 2018). According to Eurostat 2018 estimates, by 2080, the EU will likely have 63.8 million inhabitants aged 80 years or over. As Europeans live longer, the costs of health and social care will rise substantially to about 9% of EU GDP in 2050. This is a major challenge for many economies. However, this very same demographic trend, if appropriately harnessed, may be a source of outstanding opportunities as forecasts from the UN and Euromonitor suggest that in 2030, seniors will account for around $15 trillion of consumer spending. 
 The EU is addressing the ageing population problem by developing the “silver economy” concept, a wide array of economy related policy initiatives aimed at improving the quality of life, the inclusion in society and the involvement in economic activity of the ageing population. Its signature European Innovation Partnership on Healthy and Active Ageing (EIP-AHA) has recently started a new cycle of activities (2018-2020) focusing on digital health and care innovation in Europe. Other joint EU and member states initiatives include:  The Ambient Assisted Living (AAL) Joint programme to improve the lives of older people at home, Advantage, a Joint Action (JA) launched in January 2017 to adapt local solutions against Frailty in Member States, the Joint Programming Initiative (JPI) More Years, Better Lives to enhance coordination and collaboration between European and national research programmes on demographic change, and a Neurodegenerative Disease Research Joint Programme. The Commission for its part is addressing elderly social inclusion, and the improvement of their life conditions through its Europe 2020 strategy, the Active Ageing Index (AAI) and the Horizon 2020 programme. 
  These initiatives have had a positive impact in active ageing, but challenges still remain. As ageing touches on many aspects of work, concerted efforts in areas such as technological development and health care and longterm care cooperation will remain a key aspect in future policy making. 
 This international symposium will therefore offer delegates with a timely and invaluable opportunity to consider strategies to promote healthy and active ageing and foster the engagement of the elderly in society. Furthermore, it will highlight the latest technological innovations to support independent living of the elderly, and how they can be used to lower the costs associated with ageing whilst simultaneously boosting the economy. Finally, it will explore practical and transferable solutions to dealing with an ageing workforce». Saiba mais.



segunda-feira, 6 de agosto de 2018

TRABALHO PARA FÉRIAS | «What if women ruled the world?»





«This neon is related to Yael Bartana's experimental theater and film project 'What If Women Ruled the World' premiered at the Manchester International Festival in 2017. Following Kubrick's sexist prophesy at the end of Dr. Strangelove (1964), of a surviving nucleus of male leaders repopulating the earth, this project imagines the opposite: What if women ruled the world? Addressing a new emergency scenario every day - issues of security and defense, mass migration, climate change - eleven leading actors are joined during each session by a different group of experts. Female scientists, politicians, and thinkers spend an evening in Dr. Strangelove's war room trying to solve the emergency before it's too late. 9From: 'Yael Bartana', exhibition catalogue Musée cantonal des Beaux-Arts Lausanne, jrp|ringier 2017)».




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sexta-feira, 3 de agosto de 2018

CARMEM MARIA MACHADO | «O Corpo Dela e Outras Partes»





Resumo
  • Um livro-sensação sobre a condição feminina. Uma mulher recusa deixar o marido tirar-lhe o misterioso laço verde que ela traz ao pescoço, é um pedaço sagrado, inviolável, de si e ninguém pode tocar-lhe. Outra mulher, isolada numa ilha enquanto uma praga aniquiladora se espalha pela Terra, lista os seus encontros sexuais ao longo da vida, tentando identificar aquele que a condenou. Há ainda uma outra epidemia que torna invisíveis algumas mulheres (sobretudo as jovens e bonitas), que depois reaparecem numa loja de vestidos num centro comercial, assombrando a empregada de balcão. As narrativas destas páginas misturam géneros, combinam realidade e cultura popular com mito, folclore e fábula, e assim desafiam fronteiras, questionam o género como identidade, e pelo caminho contribuem para mapear a vida das mulheres, a sua força e vulnerabilidade, os seus apetites e compulsões, as suas transgressões e agressões. Histórias terrenas e surreais, excêntricas e sensuais, alegres e cáusticas, cómicas e profundamente sérias, em que o corpo pode ser inconsequente, os humanos podem ser monstros, e a raiva pode ser erótica. O corpo dela e outras partesé uma visão simultaneamente sombria e luminosa, simples e extravagante, sobre o mundo no feminino, estendendo ao leitor um espelho ligeiramente distorcido do mundo que conhecemos e um convite a repensarmos as escolhas e relações que nos definem.  +.