sexta-feira, 31 de julho de 2015

MANUELA SILVA | «Todos responsáveis pela casa comum»


Não haverá uma nova relação com a natureza
 sem um ser humano novo. 
(Papa Francisco, in Laudato Si, n.118)



Todos responsáveis pela casa comum

Manuela Silva

Julho-Agosto 2015

«A recente encíclica do Papa Francisco sobre a responsabilidade de todos os habitantes do Planeta pelo cuidado da Terra, a nossa casa comum, veio reacender o debate em torno de questões fundamentais de sustentabilidade do equilíbrio ecológico, desde o aquecimento global, às ameaças que pesam sobre a redução da biodiversidade, a acumulação dos lixos, as múltiplas causas de poluição do ar, dos rios e dos mares, a contaminação dos solos, a desflorestação de vastos territórios, a questão energética.
Cresce a convicção de que a Humanidade está a viver numa situação potencialmente catastrófica, pela qual é responsável, já que tal resulta das tecnologias em uso, das bases em que assenta a economia, do modo de organização das sociedades, dos estilos de vida, caracterizados pela avidez consumista de uns e a extrema pobreza de outros e do descaso de todos pelo cuidado com o Planeta e pelo bem comum.
A actual crise ecológica não é dissociável da crise social que se manifesta nas manchas de extrema pobreza à escala mundial e na abissal desigualdade de oportunidades de acesso ao conhecimento e aos bens materiais, situações estas que, por sua vez, decorrem de uma economia assente na avidez do lucro e na centralidade do dinheiro, em vez de se alicerçar em objectivos de qualidade de vida das pessoas e de prossecução do bem comum.
Faltam certamente grandes reformas de regulação do sistema económico e financeiro (a nível dos países e regiões, como também a nível supranacional) para fazer face às disfuncionalidades, correntes e crescentes, da mundialização, que introduzam e imponham novas racionalidades capazes de integrar os direitos de todos os humanos e demais seres vivos que habitam no Planeta, sem esquecer a salvaguarda dos recursos necessários às gerações futuras.
Há mais de 50 anos que se vem alertando para esta necessidade; contudo, os esforços que, até agora, foram desenvolvidos, não têm produzido os efeitos desejados. O resultado é o que conhecemos e lembra os versos de Sophia de Mello Breyner: vemos, ouvimos e lemos, não podemos ignorar
Para enfrentar a gravíssima crise ecológica com que estamos confrontados, há que ter a coragem de a reconhecer nas suas múltiplas e imbricadas facetas e ter a ousadia de querer superar as suas causas mais profundas: as raízes antropológicas, espirituais e filosóficas que lhe subjazem.
Como bem lembra o Papa Francisco: Não haverá uma nova relação com a natureza sem um ser humano novo (n.118) e sem uma nova cultura que integre um olhar diferente, um pensamento, uma política, um programa educativo, um estilo de vida e uma espiritualidade que oponham resistência ao paradigma tecnocrático (n.111).
A construção do ser humano novo é, desde logo, tarefa indeclinável de cada pessoa e pertence, intrinsecamente, ao foro da sua responsabilidade, devendo, no entanto, ser incentivada e apoiada pelas instâncias que, nas sociedades, desempenham um papel particular de educação e de transmissão de conhecimento, de valores e de princípios éticos». Continue a ler.

MARIA DE JESUS BARROSO | «A Violência na Comunicação Social»



Sinopse
«Maria de Jesus Barroso Soares é, todos o reconhecem, uma mulher de causas e valores, uma pedagoga com décadas de experiência e com um profundo conhecimento das questões sociais que podem afetar negativamente a evolução das crianças e dos jovens. E, de entre as questões que identificou, a merecerem a especial atenção da sociedade, uma lhe pareceu, desde sempre, especialmente perigosa: a exposição dos mais novos à violência através da comunicação social, nomeadamente na televisão.

Contra essa exposição lutou, escrevendo artigos, organizando seminários, discursando em sessões públicas, pondo ao serviço dessa causa grande parte da sua energia, da sua credibilidade e da sua visibilidade como figura pública. De fragmentos dessa luta nasceu o livro que agora se lê como um todo, porque é uno o sentimento que o perpassa de luta pela construção de um mundo melhor. Usando as suas palavras, "um mundo de tolerância, de justiça e de solidariedade, num mundo sem violência"». +

quinta-feira, 30 de julho de 2015

HOJE | 30 JULHO | DIA MUNDIAL CONTRA O TRÁFICO DE SERES HUMANOS


E também aqui, no 
Observatório do Tráfico de  Seres Humanos.



«Clásicas Y MODERNAS» | Asociación para la igualdad de género en la cultura»



Do «MANIFIESTO POR LA IGUALDAD EN LA CULTURA» disponível no site  «Clásicas Y MODERNAS»:
«(...)
2- QUE UNA CULTURA DESIGUAL CREA DESIGUALDAD. Una cultura –científica y artística- creada principalmente por hombres produce unos contenidos que refuerzan el protagonismo masculino, al presentar al varón como sujeto y su experiencia como universal, mientras que la mujer es vista como un ser secundario, accesorio o ausente, cuyas experiencias merecen menos interés y resultan menos representativas. Esos contenidos pasan luego a la educación, perpetuando y justificando la desigualdad. La voluntad reiteradamente expresada por nuestra sociedad de garantizar la igualdad de oportunidades entre mujeres y hombres queda sin efecto ante el poder de unos modelos culturales sesgados. (...)».


quarta-feira, 29 de julho de 2015

RESOLUÇÃO DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA n.º 99/2015 | Consagra o dia 17 de maio como o Dia Nacional contra a Homofobia e a Transfobia



No passado dia  22   foi publicada no Diário da República  a Resolução da Assembleia da República n.º 99/2015  que consagra o dia 17 de maio como o Dia Nacional contra a Homofobia e a Transfobia:


CONTRA O TRÁFICO DE PESSOAS | a campanha #douesperança
























Saiba mais na ONU Brasil e diretamente no site da UNODC.

Sobre a Campanha  #douesperança:


«Campanha #douesperança da ONU oferece apoio às vítimas de tráfico de pessoas

Como parte das ações em alusão ao Dia Mundial contra o Tráfico de Pessoas, celebrado em 30 de julho, o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) lança a hashtag #douesperanca. Em 2014, a campanha teve grande sucesso com o envolvimento de várias pessoas, no mundo todo, que mandaram suas fotos formando um coração com as mãos.
Este ano a campanha se repete, pedindo aos usuários das redes sociais que tirem fotos e postem usando a hashtag #douesperança. A ideia é expressar a solidariedade com milhares de vítimas do tráfico de pessoas, devolvendo-lhes o que lhes foi roubado: a esperança».


terça-feira, 28 de julho de 2015

RAQUEL OCHOA | «As Noivas do Sultão»


                                       «Um romance fascinante que tem por base um incidente 
                                               diplomático entre Portugal e Marrocos, que confirma 
                                                 Raquel Ochoa como uma das grandes escritoras da                                                                                   actualidade».


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«A vida é tão bela e tão estúpida. 

Agrupando tudo o que de valor possuía, Moulay Abdessalam, um dos filhos do rei Mohamed III e o escolhido em 1790 para suceder ao pai, fez entrar em dois barcos a sua mulher, concubinas e mais família real directa. As mulheres são o valor mais precioso de uma sociedade. Tentava pô-las a salvo da guerra que alastrava no território embora as lançasse na imprevisível viagem de Casablanca para Rabat.
Antes de ingressar a luta dito...u uma carta deixando recomendada a condução destas - juntamente com uma larga comitiva e valiosos pertences - a um só homem.
“Nunca se pode ter medo, escreveu-lhe, porque estaria a dar força àquilo que temo, além de que ficaria como um cobarde para a história”.
Abdessalam tinha desistido do seu direito à sucessão por causa dos seus olhos. A cegueira chegara gradualmente e sem cura. 
Já quase sem visão partiu ao encontro do irmão Moulay Slimane, levando consigo dois mil guerreiros da Província de Sus que o seguiam sem questionar. Juntos defrontariam o irmão Moulay Haxem. Percorreu fiadas ascendentes de colinas douradas, pontuadas por oliveiras e acenando aos pastores mantidos quentes pelas suas mantas de lã. Propunha-se a atravessar os desertos de Tiflet originando uma longa marcha com o objectivo de evitar as rotas conhecidas e não ser sentido pelo inimigo.  

in "As Noivas do Sultão" | Tirado daqui.


«HOW CAN THE LIBRARY AND INFORMATION SERVICES PROFESSION CONTRIBUTE TO THE POST-2015 SUSTAINABLE DEVELOPMENT GOALS RELATED TO WOMEN?» | Encontro a 11 e 12 agosto 2015 | VIA SATÉLITE




O encontro da imagem foi-nos referenciado pela colega da BNP Elisa Gaudêncio Soares, e vem a propósito: é um bom prolongamento do post anterior DOS «OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO DO MILÉNIO» AOS «OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL» . Indo diretamente ao Programa do «meeting», excertos sobre temas e pontos em debate:

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«KEYNOTE SPEAKER | Dr.. Auxilia Ponga, UN Women Multi-Country Office | “Where are we now: The Beijing +20 campaign and the UN post-2015 development agenda in relation to women”».

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«THE IMPACT THAT LIBRARY AND INFORMATION SERVICES PROFESSIONALS HAVE HAD TOWARDS THE ACHIEVEMENT OF THE MILLENIUM DEVELOPMENT GOALS RELATED TO WOMEN».

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«LIBRARY AND INFORMATION PRACTICES SUPPORTING THE ACHIEVEMIENT OF GENDER EQUALITY AND WOMEN EMPOWERMENT» .

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«THE POTENTIAL CONTRIBUTIONS THAT LIBRARY AND INFORMATION SERVICES PROFESSIONALS CAN MAKE TO THE ACHIEVEMENTS OF THE BEIJING +20 CAMPAIGN AND THE SUSTAINABLE DEVELOPMENT GOALS RELATED TO WOMEN  The Sustainable Development Goals related to women and how can we contribute – discussion  Working to support and disseminate the Beijing +20 Campaign and the UN post-2015 development agenda in relation to women - discussion leaders: UN Women Multi-Country Office and Nthabiseng Kotsokoane, Chief Librarian, Monash South Africa Library & Information Coordinator, IFLA Women, Information and Libraries Special Interest Group».

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E um bom ambiente para lembrarmos  a Plataforma The Beijing Platform for Action Turns 20 .



(Clique na imagem.e vai para a plataforma).


segunda-feira, 27 de julho de 2015

BARACK OBAMA NO QUÉNIA | «As mulheres não podem continuar a ser tratadas como cidadãs de segunda»


Aqui, na BBC, o discurso de BaracK Obama no Quénia
 em Defesa das Mulheres


Na sua visita ao Quénia  Barack Obama fez um discurso em defesa dos direitos das mulheres - ver imagem acima. A comunicação social  deu-lhe grande cobertura. Por exemplo no Obervador: «Barack Obama. “Não há espaço para a opressão das mulheres no século XXI”».

Começa assim:

«Barack Obama é, por estes dias, uma verdadeira estrela em Nairobi. Depois de no sábado – e contra todas as recomendações dos seus conselheiros – ter feito um discurso onde criticou as leis contra homossexuais no Quénia e no resto do continente africano, este domingo, o Presidente norte-americano voltou-se para a defesa da igualdade de direitos das mulheres africanas. “As mulheres não podem continuar a ser tratadas como cidadãs de segunda”, afirmou.
Num discurso marcado pelas referências às suas raízes quenianas, o líder norte-americano começou por defender que no século XXI “não há espaço” para aquelas tradições que, em muitas partes do mundo, continuam a “oprimir as mulheres” e a tratá-las como “cidadãs de segunda”. Obama apelou, ainda, para que fossem banidas as práticas que violam os direitos da mulher em todo o mundo. “No mundo, há uma tradição de oprimir as mulheres. Não há espaço para isso no século XXI”, apontou o chefe de Estado norte-americano.

 A violação dos direitos das mulheres com práticas tão abusivas como a mutilação genital ou os abusos, são praticadas no Quénia e em numerosos países africanos, onde Obama considera necessário lutar pela igualdade de género. 
“Cada país e cada cultura têm tradições que são únicas e que ajudam a tornar esse país o que ele é. Mas só porque [uma tradição] faz parte do passado do país, não faz dela uma tradição correta, não significa que possa definir o futuro do país. Maridos que batem nas mulheres, crianças que não vão à escola, casamentos forçados… são tradições. [Assim como], considerar as mulheres cidadãs de segunda. [Mas] são tradições que precisam de mudar”, insistiu». Continue a ler.


NO RELATÓRIO DA PpDM | «A igualdade de género não é considerada de forma séria»



No encontro a que nos referimos aqui, e conforme divulgado na comunicação social, nomeadamente no Público, a PpDM sustenta:


«Os direitos fundamentais das mulheres enfrentam o maior recuo desde o 25 de Abril, defende um colectivo de organizações, para o qual a igualdade de género não é considerada de forma séria. O maior desafio está nas mentalidades, defendem.
A avaliação é feita pela Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres (PpDM), num relatório onde analisam os 20 anos da Plataforma de Acção de Pequim, aprovada em 1995, no decorrer da Quarta Conferência Mundial sobre a Mulher, e que se traduziu no quadro de políticas mais amplo tendo em vista a igualdade de género, o desenvolvimento e a paz». Continue a ler. 


sexta-feira, 24 de julho de 2015

HELENA NDUME E JORGE SAMPAIO RECEBEM HOJE O PRÉMIO NELSON MANDELA | «Reconhecimento do contributo excecional para um mundo melhor»





«O ex-Presidente Jorge Sampaio recebe hoje, em Nova Iorque, o Prémio Nelson Mandela, instituído pela ONU para distinguir personalidades pelo seu trabalho em prol dos ideais defendidos pela organização.
Receberá também o galardão a oftalmologista namibiana Helena Ndume, a outra laureada da primeira edição deste prémio, criado em 2014 e que será atribuído de cinco em cinco anos a um homem e uma mulher de diferentes áreas geográficas, em reconhecimento do seu contributo excecional para um mundo melhor». Continue a ler no jornal Observador.  Saiba mais no site da ONU.

DOS «OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO DO MILÉNIO» AOS «OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL»




A publicação da imagem faz um balanço sobre os 8 OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILÉNIO que foram fixados tendo como limite temporal 2015. Recorde-se o contexto em que apareceram, recorrendo ao UNRIC:
«A  viragem do século foi interpretada pela ONU como um momento único e simbólico para articular um novo impulso para a Organização. Foram apresentadas recomendações neste sentido pelo então  Secretário-Geral Kofi Annan, no seu Relatório do Milénio, “Nós, os Povos, as Nações Unidas do Século XX1”. Em Setembro de 2000, Chefes de Estado e de Governo, reunidos a nível de Cimeira, aprovaram a Declaração do Milénio. A secção III desta Declaração foca o tema “Desenvolvimento e erradicação da pobreza” e foi o principal documento de referência para a formulação dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio. Os Objectivos representam uma parceria entre os países desenvolvidos e os países em desenvolvimento, tendo em vista criar um clima, tanto a nível nacional como mundial, que conduza ao desenvolvimento e à eliminação da pobreza».
Os objetivos:


Presentemente, como temos vindo a divulgar no Em Cada Rosto Igualdade,  há uma nova agenda a caminho, subordinada ao titulo OS OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO . SUSTENTÁVEL, e isso mesmo é referenciado no Relatório da imagem:


«(...)
Member States are now fully engaged in 
discussions to define Sustainable Development Goals (SDGs), which will serve as the core of a universal post-2015 development agenda. Our efforts to achieve
 the MDGs are a critical building block towards 
establishing a stable foundation for our development efforts beyond 2015.(...)».


É sobre os SDGS o artigo «Know the Sustainable Development Goals: First, end poverty» que pode ser lido aqui, no Greenbiz,  donde retiramos  o recorte em imagem do quadro a seguir:



Entretanto, acrescentemos os «Objetivos de Desenvolvimento Sustentável» em português - tirado daqui, do PNUD Brasil 

ODS1 -  Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares 

ODS2 - Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar, melhorar a nutrição, e promover a agricultura sustentável 

ODS3 -  Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades 

ODS4 - Garantir educação inclusiva e equitativa de qualidade, e promover oportunidades de aprendizado ao longo da vida para todos 

ODS5 -  Alcançar igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas

ODS6 -  Garantir disponibilidade e manejo sustentável da água e saneamento para todos

ODS7 -  Garantir acesso à energia barata, confiável, sustentável e moderna para todos

ODS8 - Promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo, e trabalho decente para todos 

ODS9 - Construir infraestrutura resiliente, promover a industrialização inclusiva e sustentável, e fomentar a inovação 
ODS10  -  Reduzir a desigualdade entre os países e dentro deles 

ODS11 -  Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis 

ODS12 -  Assegurar padrões de consumo e produção sustentáveis 

ODS13 -  Tomar medidas urgentes para combater a mudança do clima e seus impactos* 
*Reconhecendo que a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (CQNUMC) é o principal fórum internacional e intergovernamental para negociar a resposta global à mudança do clima.
ODS14 -  Conservar e promover o uso sustentável dos oceanos, mares e recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável 

ODS15 -  Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater à desertificação, bem como deter e reverter a degradação do solo e a perda de biodiversidade 

ODS16 - Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis 
ODS17 - Fortalecer os mecanismos de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável. 




































quinta-feira, 23 de julho de 2015

«Erradicar a fome no mundo até 2030 custa 160 dólares anuais por pessoa, afirma ONU»




Novo estudo observa que, apesar dos progressos nas últimas décadas, cerca de 800 milhões de pessoas não têm comida suficiente. No total, seriam necessários 267 bilhões de dólares para acabar com a fome.
Continue a ler na ONU Brasil.



LIVRO | «VOZES DA VIDA RELIGIOSA FEMININA Experiências, Textualidades e Silêncios (Séculos XV-XXI)»


SINOPSE

«Esta obra partiu do desafio de perscrutar o que as mulheres portuguesas têm dito sobre si próprias, em vários contextos de vida religiosa e espiritual, consagrada ou laical, e não o que sobre elas se disse, escreveu ou representou. Reuniram-se, para o efeito, um conjunto de estudos sobre temáticas que vão das leituras, da produção literária e das estratégias discursivas de algumas monjas e leigas, ao seu ímpeto fundacional ou ainda às expressões musicais existentes e desenvolvidas nos mosteiros». Saiba mais.



quarta-feira, 22 de julho de 2015

NA REVISTA ONLINE «MARIA CAPAZ» | Anabela Mota Ribeiro entrevista Maria José Fazenda | DE LÁ: «HÁ MUITOS FEMINISMOS»


Maria José Fazenda

ANABELA MOTA RIBEIRO ENTREVISTA MARIA JOSÉ FAZENDA - Leia aqui.


Da entrevista:

«Como é que define feminismo e machismo, em linhas muitos breves?
Há muitos feminismos. Movimentos diversos, posições variadas. Mas, numa frase, diria que o coração do feminismo bate pela defesa de direitos iguais para as mulheres em todas as esferas da vida social, cultural, familiar, laboral, política, pública ou privada. O machismo é um termo que não sei se terá significado fora do contexto linguístico português e espanhol. No entanto, parece-me que cobre um conjunto amplo de comportamentos que, na sua vertente hostil, não só pode inferiorizar as mulheres como denegrir os homossexuais».

JULEN FIGUERAS FERNÁNDEZ | «La música rock y los tres pilares del sexismo»


      Recorte de captura do site da Pikara | Ler aqui.

O artigo começa assim: «En las últimas décadas, las conquistas sociales por y para las mujeres han sido, dimisión más, reforma menos, lentas pero constantes. En el plano cultural, sin embargo, la industria del entretenimiento ha permanecido inamovible y ha continuado reproduciendo, si bien a veces de forma más sutil, la inagotable desigualdad de género que todavía sufrimos en nuestra sociedad. La parte que a mí me toca más de cerca, la de la música rock y sus variantes estilísticas, ha sido, en este sentido, uno de los campos en los que el carácter contestatario no ha ido de la mano de una lucha por acabar con la subordinación de género. Más bien todo lo contrario». Continue a ler.


terça-feira, 21 de julho de 2015

APRESENTAÇÃO RELATÓRIO | «Das palavras à ação: 20 Anos da Plataforma de Ação de Pequim e do empoderamento das mulheres, 1995-2015» | 25JUHO2015 | 15:00H | CENTRO MARIA ALZIRA LEMOS | LISBOA














C O N V I T E 
PpDM  convida para a apresentação do relatório  
«Das palavras à ação: 20 Anos da Plataforma de Acção de 
Pequim e do empoderamento das mulheres, 1995-2015»  

 25  julho 2015 |  15:00H às 18:00H
 Centro Maria Alzira Lemos | Casa das Associações |  Lisboa.

Inscrição até 23 de julho: aqui 


A Plataforma de Ação de Pequim identificou 12 áreas críticas de preocupação e a  sua relação com as mulheres: Pobreza; Educação e formação; Saúde;  Violência;  Conflitos armado; Economia; Poder e tomada de decisão; Mecanismos institucionais; Direitos humanos; Meios de comunicação social; Ambiente; e Meninas.
O evento Das palavras à [monitoriz]ação: 20 anos da Plataforma de Ação de Pequim na perspectiva das organizações de mulheres em Portugal, conta com a participação de peritas e ativistas com experiência nacional e internacional no empoderamento  e defesa e promoção dos direitos humanos das mulheres, convidadas a fazer reflexões críticas à implementação da Plataforma de Ação de Pequim, em Portugal, bem como apontamentos reflexivos decorrentes da participação da PpDM na 59ª sessão do Comité do Estatuto das Mulheres,que teve lugar nas Nações Unidas, em março deste ano. SAIBA MAIS.

CONCURSO | «Mostra de Autores Desconhecidos 2015» | Dedicada à População Reclusa | SUBMISSÃO DE OBRAS ATÉ 30 SETEMBRO



(Destaques nossos)
«Com vista à promoção de competências de cidadania no domínio dos Direitos de Autor e Direitos Conexos, a IGAC tem vindo a apostar numa aproximação à sociedade em geral. Assim,  pelo segundo ano consecutivo, organiza nova edição do concurso “Mostra de Autores Desconhecidos”, um projeto de responsabilidade social que visa promover a inclusão social de  homens e mulheres, enquadrados em ambientes económica e/ou socialmente vulneráveis, através da criação artística. 
Em 2014, a iniciativa foi dedicada a autores desconhecidos residentes ou em funções de apoio em bairros desfavorecidos da Área Metropolitana da Lisboa. Este ano, desenrola-se a nível nacional e é dedicada à população reclusa e daí que a organização seja partilhada com a DGRSP (Direção Geral de Resinserção e Serviços Prisionais). Enquanto atividade de tratamento prisional, a edição de 2015 do concurso integra-se nas atividades socioculturais e nos objetivos estratégicos definidos para a área da Cultura no “Plano Nacional de Reabilitação e Reinserção 2013-15” bem como no “V Plano Nacional para a Igualdade de Género, Cidadania e Não-discriminação 2014-17”.
Para além do habitual apoio do parceiro premium – a Associação DNS.pt, entidade que tem estado associada a esta causa desde o primeiro minuto –,  a dinamização do projeto conta ainda com a colaboração da Direção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB) e do Centro de Informação Europeia Jacques Delors (CIEJD).
No concurso deste ano, os trabalhos encontram-se sujeitos ao tema Desenvolvimento: faz a difereça e liberta uma ideia” - inspirado por Mahatma Gandhi (“Seja a mudança que gostaria de ver no mundo”) e pelo facto de 2015 ser simultaneamente o “Ano Europeu para o Desenvolvimento: o nosso mundo, a nossa dignidade, o nosso futuro” e o “Ano Internacional da Luz”. As obras deverão ainda ser desenvolvidas no âmbito das seguintes categorias artísticas:


Categoria 1 – Literatura (Poesia, Conto e Artigo de Opinião)

 Categoria 2 – Artes Visuais (Pintura e Desenho)
 Categoria 3 – Banda Desenhada
 Categoria 4 – Música
 Categoria 5 – Teatro»


Submissão das obras  até ao dia 30 de setembro de 2015
 Avaliação e entrega dos prémios  prevista   até ao dia 4  dezembro  2015.





 (para menores de 18 anos)