«Denis Mukwege – Nobel Lecture
Nobel Lecture given by Nobel Peace Prize Laureate 2018
Denis Mukwege, Oslo, 10 December 2018.
In the tragic night of 6 October 1996, rebels attacked our hospital in
Lemera, in the Democratic Republic of Congo (RDC). More than thirty people were
killed. Patients were slaughtered in their beds point blank. Unable to flee,
the staff were killed in cold blood.
I could not have imagined that it was only the beginning.
Forced to leave Lemera in 1999, we set up the Panzi hospital in Bukavu
where I still work as an obstetrician-gynaecologist today.
The first patient admitted was a rape victim who had been shot in her genitals.
The first patient admitted was a rape victim who had been shot in her genitals.
The macabre violence knew no limit.
Sadly, this violence has never stopped. (...)».Continue a ler.
Sadly, this violence has never stopped. (...)».Continue a ler.
.
. .
Sobre a entrega dos Nobel da Paz:
Leia no Observador |
De lá: «(...) Mukwege começou o seu discurso em francês, recordando os ataques ao hospital onde trabalha, há duas décadas, falando de atos de “violência macabra,” em que dezenas de bebés foram estuprados, num cenário de caos “perverso e organizado”, que resultou em mais de seis milhões de mortes, quatro milhões de pessoas deslocadas e centenas de milhares de mulheres violadas, na RDCongo.
A causa principal desta guerra é a riqueza mineral, afirmou Mukwege, que lembrou que os minerais extraídos sob intimidação e abuso sexual servem para aplicar em carros, joias e telemóveis. “Os congoleses foram humilhados, maltratados e abatidos por mais de duas décadas, à vista da comunidade internacional”, disse Mukwege, que lembrou que um relatório sobre crimes de guerra e violações na RDCongo, feito pela delegação do Alto Comissariado para os Direitos Humanos, “acumulam poeira”, algures numa gaveta.
O médico exigiu medidas para compensar os sobreviventes e ajudá-los a começar uma nova vida, por considerar que é um “direito humano” básico, e pediu a criação de um fundo global para compensar as vítimas de violência sexual em conflitos armados. (...)».
Sem comentários:
Enviar um comentário