sexta-feira, 31 de março de 2017

TEMA PARA O DIA INTERNACIONAL DOS MUSEUS 2017 | «Museus e histórias controversas: dizer o indizível em museus»





A propósito do Dia Internacional  de Museus 2017, no site do ICOM -Portugal sobre o tema deste ano - « Museus e histórias controversas: dizer o indizível em museus» - pode ler-se: «Apresentamos uma lista de referências sobre o tema do Dia Internacional de Museus (Museus e histórias controversas: dizer o indizível em museus) que reunimos com contributos do ICOM e de vários membros do ICOM Portugal.
Reunimos esta lista de referências com o objectivo de dar aos museus um contributo de algumas reflexões sobre as questões levantadas pelo tema Museus e histórias controversas: dizer o indizível em museus. A lista agora apresentada não é exaustiva, mas pretende ser um ponto de partida para que os museus possam explorar o tema nas actividades e iniciativas que estão a organizar para o Dia Internacional de Museus de 2017.
A lista está disponível no seguinte documento (PDF)».
Foi através dessa lista que, por exemplo, chegámos ao museu a que se refere a imagem acima - El Museo de la Memoria y los Derechos Humanos «es un espacio destinado a dar visibilidad a las violaciones a los derechos humanos cometidas por el Estado de Chile entre 1973 y 1990; a dignificar a las víctimas y a sus familias; y a estimular la reflexión y el debate sobre la importancia del respeto y la tolerancia, para que estos hechos nunca más se repitan». Continue a ler.











«Amalie Emmy Noether»

Leia aqui


Bem sabemos, o artigo já tem umas semanas, mas como por altura do dia internacional das mulheres houve muita produção,  guardamos alguns que não perdiam oportunidade para depois  - é, a nosso ver, o caso do da imagem.


quinta-feira, 30 de março de 2017

«The Business of Inequality»



«Your own house is a good place to start. Addressing wealth distribution within companies, especially the disparity between executives and the lowest paid employees sends a strong signal that a better balance is needed.
 Economic inequality has been largely absent from corporate transparency and sustainability reporting. Companies are beginning to recognise the need to understand and report on the disparities in the way in which the company values people and activities in the supply chain. The SDGs provide a common framework that will help companies communicate about their economic impact and contribution.
 There are some standout companies that are supporting the most vulnerable amongst us. IKEA and Adidas show business leadership on their work with refugees. BT is focusing its tech literacy efforts on some of the most disadvantaged in society to help them into jobs. 
Business has shown bold leadership on climate change. Now is the time for more ambition on one of the other great challenges of our time: inequality».


DANÇA | «Tudo o que é sólido dissolve-se no ar » | ATÉ 2 ABRIL 2017 | TEATRO MARIA MATOS | LISBOA

Veja aqui.



























 «TUDO O QUE É SÓLIDO DISSOLVE-SE NO AR»
CLÁUDIA DIAS
SALA PRINCIPAL COM BANCADA
29 MARÇO A 2 ABRIL 
 QUARTA A SÁBADO: 21H30 |  DOMINGO: 18H30


«Quando era criança assistia fascinada, como muitas pessoas da minha geração, aos programas televisivos do Vasco Granja e ficava deliciada com aqueles desenhos animados que criavam mundos a partir de plasticina, cartolina ou de uma só linha. Cerca de trinta e tal anos depois convoco esse universo, nomeadamente o trabalho de Osvaldo Cavandoli, para esta segunda criação do projeto Sete Anos Sete Peças.
Tendo em conta que uma linha reta é a linha mais curta que se pode traçar entre dois pontos,este é o ponto de partida escolhido por mim e pelo Luca Bellezze para a criação de uma espécie de cartoon ao vivo urdido a partir de um fio. Numa lógica de frame a frame, vai sendo construída uma narrativa visual e sonora que retrata, de forma sintetizada, aspetos particulares da realidade contemporânea.
Num tempo em que as linhas divisórias, as fronteiras, as barreiras, as linhas da frente e de mira dos conflitos bélicos, as fileiras e as linhas de identificação do drama dos refugiados, as linhas de respeito dos limites marítimos das nações, as linhas duras das fações radicais de organizações políticas e religiosas estão na ordem do dia, pretendemos trabalhar (n)uma linha unificadora, capaz de juntar o que se encontra separado».  Leia mais.





quarta-feira, 29 de março de 2017

APRESENTAÇÃO | LIVRO | «Falar de Mulheres - Dez Anos Depois» | 31 MAÇO 2017 | 18:00H | MUSEU NACIONAL DA MÚSICA





Falar de Mulheres - Dez Anos Depois
Sexta-feira | 31 Março 2017 | 18:00H



«O Museu Nacional da Música acolhe a apresentação do livro “Falar de Mulheres - Dez anos depois”. A apresentação contará com intervenções de Mário Vieira de Carvalho (musicólogo / Investigador do CESEM) e Teresa Fragoso (Presidente da CiG - Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género), além de um momento musical com Sara Afonso (soprano) e José Brandão (piano). Será ainda antecedida de uma visita guiada introdutória a cargo do historiador João Mendes Pinto. A entrada é livre.
 O livro “Falar de Mulheres - Dez anos depois” surge na sequência das jornadas com o mesmo nome realizadas em 2014 por ocasião do centenário da criação do Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas (1914-1947), uma organização dedicada à defesa dos direitos sociais e políticos das mulheres fundada por iniciativa da médica ginecologista Adelaide Cabete (1867-1935) e que foi a mais importante e duradoura organização feminista da primeira metade do século XX em Portugal.
 O livro “Falar de Mulheres - Dez anos depois” resulta de um trabalho conjunto de várias organizações: Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais (CICS), Faces de Eva. Centro de Estudos sobre a Mulher, Núcleo de Estudos em Género e Música (NEGEM) do Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical (CESEM) e Edições Húmus».




INA | CICLO DE DEBATES 2017 | «Uma abordagem aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável» | 30 MARÇO | 17:00H - 19:00H | SALÃO NOBRE DO MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

INSCRIÇÃO
Página da Iniciativa

(montagem)

terça-feira, 28 de março de 2017

«Átrio dos Gentios convida jovens a debater violência contra mulheres»

Leia aqui

«Youtubers Negras na Década Internacional de Afrodescendentes (2015-2024)»




Já aconteceu, mas ainda assim a propósito do dia contra a discriminação racial, vindo do Brasil:«O Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial, marcado em 21 de março, ganhou o apoio de youtubers negras brasileiras que uniram suas vozes contra o racismo. A ação digital Youtubers Negras na Década Internacional de Afrodescendentes (2015-2024) é uma parceria da ONU Mulheres Brasil com a Articulação de ONGs de Mulheres Negras Brasileiras (AMNB). O objetivo é mostrar o que deve ser feito na Década Internacional de Afrodescendentes na visão das jovens produtoras de conteúdo». Continue a ler.



segunda-feira, 27 de março de 2017

NO DIA MUNDIAL DO TEATRO 2017 | « Não conseguimos deixar de pensar que, se queremos combater as ditaduras, os fascismos e outros fundamentalismos, é também ao Teatro que precisamos de dar apoio, porque é a única maneira de a maior parte das pessoas a ele terem acesso, ampliando o seu espírito crítico, emancipando-se na prática de uma cidadania mais ativa»







Mensagem da SPA, da autoria do encenador e cenógrafo João Brites para o Dia Mundial do Teatro (27 de Março)


Como quem chora e ri com a própria sombra

Neste Dia Mundial do Teatro de 2017, é para ti que já não tens sombra, que nós escrevemos. Gostaria que soubesses que por toda a parte se faz Teatro. A consciência de que temos uma sombra que nos pertence, constrói um outro eu com quem podemos dialogar. Os filósofos gregos apropriaram-se da ideia de sombra e atribuíram-lhe significados que identificamos como uma aproximação ao nascimento do Teatro, mas é muito provável que os nossos antepassados tenham exercitado a capacidade de jogarem com as sombras projetadas nas cavernas quando dominaram a capacidade de fazer fogo. As pequenas comunidades elaboraram as sonoridades que progressivamente se organizaram nos fonemas que permitiram contar as primeiras histórias. Muito antes da capacidade de escrever, de registar as experiências vividas e as outras, inventadas, os contos terão passado de geração em geração sem deixarem vestígios materiais.

(...)

Durante dezenas de anos a continuidade de projetos como o da Cornucópia cativou um lugar na memória de cada um. Aquela sala de teatro que, como uma caverna, persistentemente escavaram, - e onde partilhámos tantas sombras que nos ajudaram a crescer como pessoas e como artistas, - passou agora para as mãos de quem sinta a necessidade de a usar preservando o seu espírito. Mas se é indispensável não perder a memória, também é indispensável manter viva a curiosidade em acompanhar os projetos que, com maior ou menor longevidade, se afirmam e muito especialmente os que nascem, titubeantes como nascem todos os seres vivos, e ousam lançar as bases de uma continuidade que não quer esmorecer perante as primeiras dificuldades. 
(...)
Também é para mim que faço Teatro, que agora escrevo, porque ando quase sempre insatisfeito com o que faço e quase sempre revoltado com o mundo que me rodeia. Diria que temos de continuar a sonhar com um país que pensa e escreve na sua língua; a acreditar que existem políticos que foram eleitos para contrariar a submissão da atividade cultural e artística ao negócio e às leis do mercado, e que acima de tudo, dignificam a vasta comunidade a que pertencem, ao não sujeitar as leis e as normas ao senso comum das maiorias e da sua natural apetência pelo que é mais banal e vulgar. Não conseguimos deixar de pensar que, se queremos combater as ditaduras, os fascismos e outros fundamentalismos, é também ao Teatro que precisamos de dar apoio, porque é a única maneira de a maior parte das pessoas a ele terem acesso, ampliando o seu espírito crítico, emancipando-se na prática de uma cidadania mais ativa. Se cada criança do meu país tivesse a possibilidade de assistir pelo menos a um espetáculo de teatro por ano, se se conseguisse rentabilizar o investimento que o estado fez nos últimos anos ao promover, escolas, professores, programas, construção ou recuperação de teatros, de redes de articulação e de divulgação de espetáculos, poderíamos verificar que não somos suficientes e que de nada vale sermos menos a pensar que assim cada um teria mais recursos. A qualidade precisa das quantidades para se manifestar.

Finalmente para ti que nunca vens ao Teatro é preciso que saibas que continuaremos sempre por aí à tua espera. Se um dia tiveres esse desejo, tem a certeza de que te receberemos de braços abertos. Nessa altura vamos chamar a tua atenção para o facto de não existir propriamente um Teatro, mas muitas maneiras diferentes de fazer Teatro e que, a pouco e pouco, precisarás de te confrontar com essa multiplicidade de estilos para seres capaz de fazer as tuas escolhas.

Acredita que mesmo nos períodos mais horríveis, sujeitos a bombardeamentos ou a perseguições, poder-nos-ás encontrar, como sempre tem acontecido, nas catacumbas das cidades, nas caves dos prédios destruídos ou refugiados nas montanhas mais inóspitas, escondidos nas suas cavernas. Mesmo isolados ou prisioneiros continuaremos a observar a nossa sombra e com ela aprender a ler e a compreender o que ela tem para nos ensinar. Enquanto não for possível roubarem-nos a sombra, não deixaremos de brincar com os efeitos que ela produz nas paredes das grutas, para melhor nos podermos rir ou chorar dela e com ela.

João Brites

NO DIA MUNDIALDO TEATRO 2017 ISABELLE HUPPERT LEMBRA | «é apenas a oitava mulher a ser convidada para redigir a mensagem, nos 55 anos de celebração do Dia Mundial do Teatro, desde a sua instituição pela UNESCO, em 1962, com uma mensagem do dramaturgo francês Jean Cocteau»




International Theatre Institute ITI World Organization for the Performing Arts World Theatre Day Message 2017 Isabelle Huppert, France


«(...)

World Theatre Day has existed for 55 years now. In 55 years, I am the eighth woman to be invited to pronounce a message – if you can call this a ‘message’ that is. My predecessors (oh, how the male of the species imposes itself!) spoke about the theatre of imagination, freedom, and originality in order to evoke beauty, multiculturalism and pose unanswerable questions. In 2013, just four years ago, Dario Fo said: “The only solution to the crisis lies in the hope of the great witch-hunt against us, especially against young people who want to learn the art of theatre: thus a new diaspora of actors will emerge, who will undoubtedly draw from this constraint unimaginable benefits by finding a new representation”. Unimaginable Benefits – sounds like a nice formula, worthy to be included in any political rhetoric, don’t you think?... As I am in Paris, shortly before a presidential election, I would like to suggest that those who apparently yearn to govern us should be aware of the unimaginable benefits brought about by theatre. But I would also like to stress, no witch-hunt! Theatre is for me represents the other it is dialogue, and it is the absence of hatred. ‘Friendship between peoples’ – now, I do not know too much about what this means, but I believe in community, in friendship between spectators and actors, in the lasting union between all the peoples theatre brings together – translators, educators, costume designers, stage artists, academics, practitioners and audiences. Theatre protects us; it shelters us…I believe that theatre loves us…as much as we love it… I remember an old-fashioned stage director I worked for, who, before the nightly raising of the curtain would yell, with full-throated firmness ‘Make way for theatre!’ – and these shall be my last words tonight. Thank you. Na integra.
Leia também no Observador.



quinta-feira, 23 de março de 2017

NA CSW 61 | «(...) e elas levarão o mundo a um novo futuro»


Leia aqui


«Em declaração na abertura da 61ª Comissão sobre o Status da Mulher, realizada na semana passada, o secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou que “em um mundo dominado pelos homens, o empoderamento feminino deve ser uma prioridade internacional”.
“Precisamos de mais mulheres líderes. E nosso mundo precisa de mais homens defendendo a igualdade de gênero”, destacou.
Guterres observou que o empoderamento feminino é sobre a quebra de barreiras estruturais. “Com quase 1 bilhão de mulheres entrando na economia global na próxima década, o empoderamento liberará o potencial de todas essas mulheres e meninas, e elas levarão o mundo a um novo futuro.”
Segundo o secretário-geral, a igualdade das mulheres ainda pode adicionar 12 trilhões de dólares ao crescimento global na próxima década.
Ele falou ainda sobre a importância da participação das mulheres nos processos de paz. De acordo com o chefe da ONU, quando as mulheres estão envolvidas em missões de paz, as chances de se alcançar a paz sobem para 35%.
Atualmente, Guterres afirmou que as operações de paz das Nações Unidas contam com apenas 3% de mulheres.
“Peço aos Estados-membros que aumentem o nível de participação feminina em suas tropas”, disse.
Em discurso no evento, a diretora-executiva da ONU Mulheres, Phumzile Mlambo-Ngcuka, destacou um lento progresso na igualdade de gênero.
“Os desenvolvimentos positivos muito necessários não estão acontecendo rápido o suficiente”, ressaltou». Continue a ler.



ACONTECEU | «2017 Arts Week»






A «2017 Arts Week» já aconteceu, mas ainda assim faz sentido lembrá-la no Em Cada Rosto Igualdade. Para saber o que se passou, por exemplo, neste endereço. Recorrendo  à semana no Brasil/ São Paulo:
«(...)A primeira edição da Semana de Arte HeForShe foi realizada em Nova York em 2016 e, devido ao grande sucesso, este ano está se expandindo para outras grandes cidades ao redor do mundo. No Brasil, o Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM) será sede de uma rica programação desenvolvida com o objetivo de gerar reflexão sobre as formas que as artes podem ajudar na promoção da igualdade.
A Semana de Arte HeForShe foi criada com o objetivo de responder à necessidade pulsante de fortalecer a representação das mulheres nas artes e de expandir a noção de identidade de gênero e de raça. A arte é uma manifestação humana de ordem estética e comunicativa muito poderosa. Por meio da arte, é possível evoluir comportamentos, normas e percepções que formam a nossa visão cultural sobre gênero.(...)».




quarta-feira, 22 de março de 2017

Trisha Brown morreu






«Pensava com o corpo, não apenas com a cabeça, o que
                     fez dela uma das mais extraordinárias bailarinas do seu
 tempo e, sobretudo, uma das mais influentes coreógrafas de todos
 os tempos: depois de Merce Cunningham, a dança pós-moderna 
perdeu outra das suas figuras fundadoras». Leia no Público.







MOSTRA DOCUMENTAL | «Testemunhos da Escravatura/Memória Africana» | 2017 | 23 MAR - 27 JUN | TORRE DO TOMBO | LISBOA






«Esta exposição  procura mostrar a realidade que foi o comércio de escravos na sociedade portuguesa desde o seculo XV até ao século XIX. A Bula "Romanus Pontifex" do papa Nicolau V (8 de janeiro de 1455) que concede a D. Afonso V e seus sucessores, a faculdade de poderem fazer comércio com os negros, passando pelas iniciativas legislativas do tempo de Pombal para lhe pôr limites, até à Ratificação pela rainha Vitória do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Tratado assinado com a rainha D. Maria II, para a completa abolição do tráfico da escravatura (16 de Julho de 1842) e à Lei que aboliu a escravatura em alguns territórios da província de Angola (3 de julho de 1856) no reinado de D. Pedro V».






terça-feira, 21 de março de 2017

HELENA PEREIRA DE MELO | «Os Direitos das Mulheres no Estado Novo»





SINOPSE
Do ponto de vista jurídico, qual era a situação das mulheres portuguesas durante a Segunda Guerra Mundial? Enquanto o conflito decorria, quais as preocupações do legislador português - o Governo - quanto à vida e ao comportamento de uma mulher? Quais os seus direitos e obrigações no plano familiar, laboral e educativo? Para a ideologia do Estado Novo, o que significou ser-se mulher neste período? São estas, fundamentalmente, as perguntas às quais este trabalho tenta responder. +.

«Meet 9 badass women fighting climate change in cities»




Leia aqui

segunda-feira, 20 de março de 2017

«sempre ligado»

Semanário Expresso de 2017.03.18

ANTÓNIO GUERREIRO | «O fim dos homens»


«(...)

Se os movimentos feministas, nas últimas décadas, chegaram a algumas encruzilhadas e surgiram alguns discursos que desorientaram e suscitaram a hostilidade de sectores da ideologia feminista tradicional, foi porque as reivindicações, até então marcadas pelo modelo da luta de classes, se viram destituídas de fundamento. Um feminismo radical, que vê os homens como uns pobres idiotas que nem vale a pena atacar, começou por ser caricatural. Mas essa é, hoje, uma imagem plausível, como nos mostra a publicidade. E ainda que se mantenha uma sub-representação das mulheres em lugares de chefia, ainda que o machismo se mantenha vivaz, já se fala em toda a Europa de quotas masculinas e discriminação positiva dos homens em sectores onde há desequilíbrios acentuados. (...). Leia na integra.



sexta-feira, 17 de março de 2017

Para o Dia do Pai







SÉRGIO GODINHO | «Coração Mais Que Perfeito»







Do autor sobre o livro, numa entrevista ao semanário SOL  de 13 de março de 2017 :

«(...)
Como é colocar-se na cabeça de uma mulher, como neste romance? Não é nada de extraordinário. Sempre me dei bem com o chamado universo feminino. É algo de educação, eu era muito cúmplice da minha mãe. Nós éramos três rapazes, mas eu era o mais cúmplice com ela. Éramos até fisicamente muito parecidos. Tanto o meu pai como ela já morreram, mas ela viveu até aos 90 e tal anos. Eu, com as mulheres que amei, com as que desamei, com amigas sempre presentes, e outras que foram aparecendo com o caminho, e outras que são relativamente recentes, tenho uma empatia natural. E não faço nenhum alarde disso. Aquilo que não compreendo muito bem é como há gente que diz que a natureza feminina é um mistério e que não compreende as mulheres.  
(...)
No livro há uma espécie de ponto de rutura quando um dos protagonistas principais tem um conflito numa peça com uma colega que começa a enlouquecer. Esta capacidade de se meter na cabeça dos outros é perigosa?  
Há duas personagens principais no livro, a Eugénia e o Artur, que só entra na segunda parte da história mas que é determinante, até porque estamos a falar da história de um grande amor. A degradação desse Artur começa logo com o suicídio dele na primeira página. Ele é ator e, ao contrário dela, tem sempre um rumo determinado. Ela é uma personagem forte, mas tem valores uni pouco flutuantes. As personagens fortes não têm que ser exemplares, isto não é um livro pedagógico. E do ponto de vista dramatúrgico até convém que sejam imperfeitas. Ela vai tendo vários empregos, e ele, desde que é jovem adulto, quis ser ator. Quando estava em processo de elaboração das personagens, achei que isso de ser ator era interessante, porque um narrador e ficcionista cria outras vidas, o dramaturgo cria vida até noutros países e noutras épocas. Achei piada escolher um ator para personagem porque o ator é aquele que, por essência, vai encarnar uma outra pessoa. E essa pessoa vai estar num ponto de viragem narrativo, quando ele está a fazer uma peça, em que as duas personagens principais são um casal que se odeia e que são muito violentos, e esse mal, a certa altura...  
(...)».

terça-feira, 14 de março de 2017

EXPOSIÇÃO DE GRAÇA MORAIS | «Ressonâncias: da voz e dos ecos» | ATÉ 25 ABRIL 2017 | FUNDAÇÃO CHAMPALIMAUD | LISBOA


ORLANDO ALMEIDA/GLOBAL IMAGENS




«A Fundação Champalimaud acolhe uma grande exposição de Graça Morais, intitulada Ressonâncias: da voz e dos ecos. Uma centena de obras de várias fases da vida da artista transmontana, algumas recentíssimas, marcadas pela situação dos refugiados e até pela eleição de Donald Trump». Leia aqui, no DN.



«CSW / COMISSÃO SOBRE O ESTATUTO DA MULHER» | Reunião nas Nações Unidas de 13 a 24 de março de 2017




«MANDATE OF THE COMMISSION 
The Commission on the Status of Women (CSW), a functional commission of the United Nations Economic and Social Council (ECOSOC), is a global policy-making body dedicated exclusively to promoting gender equality and the empowerment of women. The Commission was established by ECOSOC resolution 11(II) of 21 June 1946 with a mandate to prepare recommendations on promoting women’s rights in political, economic, civil, social and educational fields. The Commission is also responsible for monitoring, reviewing and appraising progress achieved and problems encountered in the implementation of the Beijing Declaration and Platform for Action of 1995 and of the outcomes of the twenty-third special session of the General Assembly of 2000, at all levels, and to support gender mainstreaming. The Commission also contributes to the follow-up to the 2030 Agenda for Sustainable Development so as to accelerate the realization of gender equality and the empowerment of women and girls. (...)». Continue a ler.

A  propósito, na  «Reunião extraordinária da Secção de ONG do Conselho Consultivo da CIG »que teve lugar no dia 15 de fevereiro último: «Da ordem de trabalhos desta reunião, destaca-se a eleição do/a representante para acompanhar a SECI à 61.ª sessão da Comissão sobre o Estatuto das Mulheres (CSW), que terá lugar na sede das Nações Unidas em Nova Iorque, de 13 a 24 de março de 2017, tendo essa escolha recaído sobre a representante da Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres (PpDM). Leia no site da CIG.  E também aqui.


segunda-feira, 13 de março de 2017

«Governo quer Aprofundar Igualdade de Género na Economia do Mar»

Tirado daqui

VICE-SECRETÁRIA-GERAL DAS NACÕES UNIDAS | AMINA MOHAMMED |« Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) são essenciais para um futuro seguro e com prosperidade, oportunidade e direitos humanos para todos»


Veja aqui


«Em seu primeiro discurso como vice-secretária-geral das Nações Unidas, Amina Mohammed destacou na terça-feira (28) que Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) são essenciais para um futuro seguro e com prosperidade, oportunidade e direitos humanos para todos. 
O conjunto de 17 objetivos e 169 metas, aprovado por todos os países-membros da ONU em setembro de 2015, deverá ser cumprido até o prazo de 2030.
“Em todo o mundo, o sucesso da implementação dos ODS aliviará as ansiedades globais, proporcionará uma vida melhor para mulheres e homens e estabelecerá uma base sólida para a estabilidade e para paz em todas as sociedades, em todos os lugares”, disse Mohammed na abertura da sessão desse ano do Conselho Econômico e Social (ECOSOC) sobre “atividades operacionais para o desenvolvimento”.
“O sucesso exigirá uma abordagem mais ousada do financiamento e das parcerias. Nada será alcançado sem o envolvimento de todos os atores”, acrescentou Mohammed, pedindo a todos os países que repensem sistemas, abordagens, redefinam o planejamento tradicional, a entrega e o acompanhamento das metas.
Ela observou ainda que a ONU precisa ser “apta para o propósito” de ajudar os Estados-membros a implementar a Agenda para o Desenvolvimento Sustentável.“Devemos inovar e renovar nossa abordagem de parceria e financiamento, com foco no longo prazo. Devemos capacitar os jovens para participar e moldar a vida política e econômica de seus países e comunidades, de modo que eles sejam agentes da paz e do desenvolvimento”, observou.(...)». Continue a ler.



sexta-feira, 10 de março de 2017

MANIFESTAÇÃO NACIONAL DE MULHERES | é já amanhã ! | 11 MARÇO 2017 | 14:30H | DO ROSSIO PARA A PRAÇA DO COMÉRCIO | JUNTO AO TEJO | LISBOA

FRANÇA | Nova edição do Observatório sobre a igualdade entre mulheres e homens na cultura e na comunicação





No dia Internacional das Mulheres de 2017 o Ministério da Cultura e da Comunicação francês assinalou o amplo conjunto de atividades que mostram o empenho do ministério na igualdade entre mulheres e homens.O Observatório e as publicações que assegura, como a da imagem - a 5.ª edição,  são disso exemplos. Outras medidas e ações que foram recordadas: 
«La ministre a rappelé l’engagement du ministère de la Culture et  de la Communication en faveur de l’égalité entre les femmes et les hommes, à travers notamment la loi relative à la liberté de la création, à l'architecture  et au patrimoine qui prévoit « l’égalité entre les femmes et les hommes dans tous les domaines de la création  artistique » ou encore la mise en place  de l’aide à la garde d’enfant d’artistes et techniciens intermittents dans le cadre  du Fonds pour l’emploi pérenne dans le spectacle». Mas veja-se o comunicado de imprensa na integra. De lá, ainda:

Também se pode ler em  Journée  internationale des droits des femmes 2017





































quinta-feira, 9 de março de 2017

DA MENSAGEM DE ANTÓNIO GUTERRES A PROPÓSITO DO DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES 2017 | «Direitos das mulheres são direitos humanos»









Sobre a mensagem no Diário de Notícias:
Guterres: «Direitos das mulheres são direitos humanos»
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apontou esta quarta-feira - numa mensagem disponibilizada no site da ONU para celebrar o Dia da Mulher - que "os direitos das mulheres são direitos humanos, mas ao redor do mundo esta mensagem continua a ser ignorada demasiadas vezes".
De acordo com uma mulher que complementa a ideia de Guterres, "as mulheres continuam a enfrentar a discriminação e a violência, das salas de aula, passando pelos locais de trabalho aos campos de batalha". (...). Leia mais.

DO DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES 2017 NA COMUNICAÇÃO SOCIAL | «Ainda há discriminação no trabalho» |DIÁRIO DE NOTÍCIAS






O DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES 2017 NO JORNAL «EL PAÍS»

Veja no Blog Mujeres
Veja na Plataforma do jornal sobre o Dia da Mulher