sexta-feira, 29 de abril de 2016
O DIA DAS MÃES ESTÁ PERTO | A propósito «Um Dia de Mãe»
«Reunindo estrelas mundiais como Jennifer Aniston,
Kate Hudson e Julia Roberts, lado a lado com Jason Sudekis, este filme é uma
celebração do lugar universal das mães no nosso coração. Esta comédia, plena de
sentimento, convida-nos a todos a disfrutar da alegria, das lágrimas e do amor,
testemunhando a reunião de três gerações na semana em que se celebra o Dia da
Mãe» - da newsletter «O Cinema da Villa»
Saiba mais.
Saiba mais.
quinta-feira, 28 de abril de 2016
PROJETO ELA |Exposição de fotografia: «O corpo como construção social» | INAUGURAÇÃO | 2016 MAIO 7 | LEIRIA
Exposição de fotografia: «O corpo como construção social»
a inaugurar na
Livraria Arquivo, Leiria, dia 7 de Maio
A CAMINHO DO DIA MUNDIAL DA DANÇA | 29 abril
Uma boa ocasião para divulgarmos uma sugestão antiga da colega Alexandra da DGARTES registada em:
«Ballet Dancer Sergei Polunin Simply Slays Hozier’s ‘Take Me To Church’»
quarta-feira, 27 de abril de 2016
«O CANTE NO FEMININO» | 30 abril 2016 | 15:00h | CASA DO ALENTEJO | LISBOA
Ainda:«O MDM vai realizar umas Jornadas sobre o Cante no Feminino, cujo objectivo principal é valorizar a participação das mulheres na promoção e salvaguarda do Cante Alentejano como Património Imaterial da Humanidade. As Jornadas vão decorrer em Lisboa, Serpa, Santiago do Cacém e Évora e contarão com a presença de grupos corais femininos».
INDIE LISBOA 2016 | «Campo de Víboras»
Do jornal Público: «Campo de Víboras, segunda ficção da encenadora e actriz lusodescendente
Cristèle Alves Meira, usa aquela aldeia do Vimioso para
esboçar com assinalável elegância
a história de uma mulher (Ana Padrão)
aprisionada na pequenez de
uma mentalidade rural».
IndieLisboa 2016 | Competição Nacional
Ficção, 2016, 19′, DCP
Fotografia: Rui Poças
Som: Amaury Arboun, Vincent Pateau, Cédric Lionnet
Montagem: Raphaël Lefèvre
Com: Ana Padrão, Simão Cayatte, Ana Brito e Cunha, Ludovic Berthillot, Jacqueline Corado
Produtor: Gaelle Maeschi, Pandora Cunha Telles, Pablo Iraola
Produção: Fluxus Film, Ukbar
Países: Portugal
sessões / Cinema São Jorge
2016-04-28 | 19:00
2016-04-30 | 21:30
Toda a programação aqui.
terça-feira, 26 de abril de 2016
MÁRIO DE SÁ-CARNEIRO | No centenário da sua morte | «A INEGUALÁVEL»
A Inegualável
Ai, como eu te queria toda de violetas
E flébil de setim...
Teus dedos longos, de marfim,
Que os sombreassem joias pretas...
E tão febril e delicada
Que não podesses dar um passo -
Sonhando estrelas, transtornada,
Com estampas de côr no regaço...
Queria-te nua e friorenta,
Aconchegando-te em zibelinas -
Sonolenta,
Ruiva de éteres e morfinas...
Ah! que as tuas nostalgias fôssem guisos de prata -
Teus frenesis, lantejoulas;
E os ócios em que estiolas,
Luar que se desbarata...
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Teus beijos, queria-os de tule,
Transparecendo carmim -
Os teus espasmos, de sêda...
- Água fria e clara numa noite azul,
Água, devia ser o teu amor por mim...
Mário de Sá-Carneiro, in «Indícios de Oiro»
Teus dedos longos, de marfim,
Que os sombreassem joias pretas...
E tão febril e delicada
Que não podesses dar um passo -
Sonhando estrelas, transtornada,
Com estampas de côr no regaço...
Queria-te nua e friorenta,
Aconchegando-te em zibelinas -
Sonolenta,
Ruiva de éteres e morfinas...
Ah! que as tuas nostalgias fôssem guisos de prata -
Teus frenesis, lantejoulas;
E os ócios em que estiolas,
Luar que se desbarata...
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Teus beijos, queria-os de tule,
Transparecendo carmim -
Os teus espasmos, de sêda...
- Água fria e clara numa noite azul,
Água, devia ser o teu amor por mim...
Mário de Sá-Carneiro, in «Indícios de Oiro»
FILME | «A Lei do Mercado» | VAI ESTREAR EM PORTUGAL NO PRÓXIMO DIA 28 DE ABRIL
(...)
«Os campos de batalha das sociedades ocidentais contemporâneas são financeiros. O dinheiro regula, os economistas decidem, a bolsa aprova, os bancos impõem e o cidadão sofre as consequências. Sobretudo quanto tem mais de 50 anos, não acabou de pagar a sua casa e tem uma poupança em queda. Thierry foi despedido da empresa onde trabalhava após vários anos, para que os acionistas realizassem uma operação financeira», assinala a Signis na crítica feita ao filme, em maio de 2015.
Para Magali Van Reeth, que assina o texto, “A lei do mercado” «é uma denúncia violenta de um percurso esgotante e humilhante para reencontrar um emprego, mas sobretudo para salvar a sua dignidade, a sua autoestima quando a violência social e económica é tão poderosa. Como permanecer bom quando se tem medo de perder a sua casa e quando, como se não bastasse, o velho automóvel se avaria? Como permanecer digno quando o patrão manda vigiar os seus colegas, em nome da rentabilidade?». (...). Leia mais no site da Pastoral da Cultura.
«No Festival de Cannes de 2015, o filme recebeu uma menção
honrosa atribuída pelo Júri Ecuménico e Vincent Lindon ganhou o prémio para
melhor ator. Na Argentina, no Festival do Mar del Plata, o júri Signis também o
premiou».
sexta-feira, 22 de abril de 2016
PORQUE SEGUNDA-FEIRA É 25 DE ABRIL
A poesia está na rua II
Vieira da Silva, 1975
Cartaz editado pela Fundação Calouste Gulbenkian para celebrar o 25 de Abril
de 1974, inspirado em têmpera original de Vieira da Silva
105 x 79,5 cm
Col. FASVS
«O 25 de Abril foi dos momentos de máxima alegria da minha vida. Foram
dias que vivi em estado de levitação. Isso aliás aconteceu a muita
gente. E está dito no poema que escrevi: «Esta é a madrugada que eu
esperava/ O dia inicial inteiro e limpo/ Em que emergimos da noite e do
silêncio/ E vivos habitamos a substância do tempo».
De facto fiquei em êxtase e foi como eu vivi. Mas ao mesmo
tempo foi uma ocasião perdida, de uma maneira terrível, talvez porque
não está na natureza das coisas cumprir aquilo que o 25 de Abril
prometia... É um pouco como a adolescência que tem em si imensas
possibilidades que depois se vão malogrando.
Há no entanto uma conquista positiva: estamos num estado
democrático – não há prisões políticas, não temos colónias, não somos um
povo colonizador, somos um povo que ajudou a criar liberdades e
independências. Apesar de tudo, há um serviço de saúde melhor. Há outra
atitude. Mas houve uma possibilidade de criar um tipo de sociedade
diferente que não foi possível, mas também porque ninguém quis, ou muito
pouca gente quis...»
Sophia de Mello Breyner
ADELINO CUNHA | «Os Filhos da Clandestinidade»
«A odisseia das crianças enviadas secretamente para o outro lado da Cortina de Ferro. Álvaro Cunhal exilou-se na União Soviética com a companheira, a filha bebé e uma cunhada, para evitar ser recapturado pela PIDE após a monumental fuga colectiva do Forte de Peniche, em Janeiro de 1960. A instalação do secretário-geral na União Soviética no ano seguinte, provocou assim uma ruptura na História do PCP, na medida em que abriu portas para o primeiro exílio da direcção comunista e a progressiva constituição de colectivos de exilados em Moscovo, Praga, Bucareste, Paris e Ivanovo. Álvaro Cunhal autorizou ao longo dos anos seguintes a saída para o exterior dos funcionários que estavam em risco de serem presos pela PIDE, companheiras e viúvas, e de dirigentes com capacidades específicas para executar no exílio tarefas de apoio à luta em Portugal. Esta é uma realidade até agora silenciosa.Trata-se de um exílio não reconhecido, transitório e de compromisso, na medida em que, apesar do comunismo ser uma ideia extra-territorial, para o PCP o interior foi sempre o lugar da sua legitimação revolucionária. Apesar de Álvaro Cunhal só ter regressado a Portugal após o 25 de Abril de 1974, sempre defendeu que a revolução tinha de ser feita com o povo e pelo povo e tinha de ser feita no interior e não a partir do exílio. No entanto, ao longo de toda a década de 60, permitiu a formação destas famílias de comunistas exilados, e assistiu depois ao seu desmoronar devido aos refluxos provocados no movimento comunista internacional pela invasão da Checoslováquia e pela ascensão dos grupos maoístas nas membranas da esquerda. A combinação invulgar de circunstâncias resulta numa história nova do PCP e revela também uma realidade até agora desconhecida: a desagregação das famílias dos funcionários clandestinos, cujos filhos foram enviados secretamente para a União Soviética. Estes filhos da clandestinidade assumem-se hoje como os danos colaterais da luta dos seus pais. As duas primeiras crianças chegaram a Ivanovo em 1963 e as últimas foram enviadas em 1972. Neste período, o PCP colocou na Internatzionalny Dom, em Ivanovo, mais de uma dezena de filhos de dirigentes clandestinos, que tinham na altura entre os 5 e os 10 anos, e que perderam o contacto com os pais e as famílias durante a sua infância. O seu exílio representa um fenómeno extremo e as suas histórias de vida surgem pela primeira vez integradas na História do PCP e do movimento comunista internacional». Saiba mais.
quinta-feira, 21 de abril de 2016
OLÁ CRIANÇAS ! OLÁ JOVENS ! TALVEZ LHES INTERESSE (72) | «Gato Procura-se»
«O gato de
uma criança morreu. Ela já percebeu isso, mas ninguém lho disse claramente.
"O pai diz que ele anda nos telhados e fazer amizade com outros gatos, a
miar à Lua e a piscar o olho às estrelas e que uma noite ele volta." A mãe
há-de dizer-lhe que acha que "o viu no quintal a trepar à árvore para
espreitar os ninhos e assustar os pássaros" e "que um dia ele
volta", a vizinha suspeita de que ele terá ido "para o circo ou para
a selva" e "talvez volte um dia". Só os avós, mesmo com
eufemismos ("se calhar foi para o céu, que ele agora tem asas como um anjo
ou um pássaro e que deve estar muito feliz") é que não escondem que o gato
"não deve voltar".
A criança
concluirá que "ele não volta mais", mas impede-se de falar no assunto
porque percebe que os adultos não querem que ela saiba o que lhe aconteceu. Por
isso, é recorrente a fórmula "o meu gato desapareceu".
Um livro em que Ana Saldanha
trata a perda de uma forma sensível e inteligente. Yara Kono transmite tristeza
nalgumas ilustrações, mas alterna-as com outras mais felizes e coloridas, como
a que retrata as sete vidas de um gato.
Não é um
livro triste, é um livro sereno e verdadeiro. "Gato Procura-se"
ajudará as famílias a falar de um tema de que andam sempre a fugir, mas a que
não se pode escapar». Rita Pimenta - aqui.
O «Gato procura-se» ganhou o Prémio Bissaya Barreto.Uma notícia:
Jornal As Beiras | 2016.03.04 |
SESSÃO PÚBLICA | «Portugal Mais Igual: Avaliação do Impacto de Género nas Políticas Públicas e nas Medidas Legislativas» | 27 ABRIL 2016 | 9:30 H | LISBOA
«No próximo dia 27 de abril de 2016, terá lugar, no Auditório do Centro de Informação Urbana de Lisboa (CIUL), a Sessão Pública de apresentação dos resultados do Projeto «Portugal Mais Igual: Avaliação do Impacto de Género nas Políticas Públicas e nas Medidas Legislativas», financiado pelo PT07 – Integração da Igualdade de Género e Promoção do Equilíbrio entre o Trabalho e a Vida Privada, no quadro do EEA Grants – Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu».
O Programa:
quarta-feira, 20 de abril de 2016
«LINGUAGEM PROMOTORA DA IGUALDADE ENTRE MULHERES E HOMENS» | uma semana negra ?
Henrique Monteiro - Expresso 16ABR2016 |
Miguel Sousa Tavares - Expresso 16ABR2016 |
O assunto em torno do «Cartão da Cidadania» foi matéria abordada no Programa Governo Sombra pela voz «demolidora» de Ricardo Araújo Pereira- «abdica de ser cidadão e declara-se habitante» Veja aqui. |
Entre outros acontecimentos, o que mais está na origem do atrás exposto, longe de esgotar o que sepodia registar: «BLOCO QUER MUDAR NOME DO CARTÃO DO CIDADÃO PARA DEFENDER DIREITOS DAS MULHERES» - VER AQUI. Para além da comunicação social tradicional deu origem a grande atividade na blogosfera e redes sociais. Por exemplo:
.
. .
Como esta tem sido matéria de que em mais do que uma ocasião nos temos ocupado no Em Cada Rosto Igualdade, neste momento apenas nos ocorre encaminhar para post recente - IGUALDADE | O Papel da Linguagem. De lá:
Ainda: uma notícia de ontem - Governo admite mudar nome ao Cartão de Cidadão. E a terminar uma passagem de post já cima referido - A Revolta dos Cartões - com sublinhado nosso, a querermos dizer que o bom senso, e a prática diária, têm o seu papel nas mudanças que desejamos quaisquer que elas sejam:
«(...)
Podemos ainda perguntar-nos porque é que o Bloco não coloca ênfase em propostas sobre o fim das discriminações salariais, mas nos cartões de cidadão. (E digo eu que sempre escrevi cartão de cidadã em peças processuais e requerimentos quando se trata de mulheres e nunca me passou pela cabeça ser um «problema» fazê-lo). Lembro-me, por exemplo, quando afirmou que a discriminação salarial na cortiça acontecia porque o Sindicato dos Operários Corticeiros tinha assinado um contrato colectivo que previa essa diferença salarial (esquecendo-se de referir que previa aumentos para todos os trabalhadores e melhores condições), pretendendo culpar o sindicato por essa discriminação. (...)».
Estamos perante dias «negros» sobre a questão do «sexismo na linguagem»? Talvez não: todo este debate tem de ser feito na sociedade, e deixar de ficar restrito a pessoas «convertidas». Muitas vezes pensámos nisso ao assistirmos a iniciativas sobre a matéria.
«Estudo Sobre a Dimensão de Género no Tráfico de Seres Humanos»
«A Comissão Europeia acaba de
publicar o «Estudo Sobre a Dimensão de Género no Tráfico de Seres Humanos», no
âmbito da Estratégia da União Europeia para a Erradicação do Tráfico de Seres
Humanos 2012-2016.
Este estudo enquadra-se na prioridade E da Estratégia, que visa
conhecer melhor os novos problemas relacionados com todas as formas de tráfico
de seres humanos (TSH) e dar-lhes uma resposta eficaz.
Mais concretamente, diz respeito à Ação 2, cujo objetivo é
promover o conhecimento sobre a dimensão do género no TSH e sobre os grupos
vulneráveis, nomeadamente as especificidades ligadas ao género, que
caracterizam a forma como os homens e mulheres são recrutados/as e
explorados/as, as consequências em termos de género das diversas formas de
tráfico e as potenciais diferenças entre homens e mulheres no que se refere à
vulnerabilidade ao tráfico e o seu impacto sobre ambos os géneros». Tirado daqui, do site da CIG.
terça-feira, 19 de abril de 2016
MARIA MANUEL VIANA | PATRÍCIA REIS | «Gramática do Medo»
Sinopse
«Amigas inseparáveis, Mariana e Sara partilham tudo desde que se
conhecem (um curso de teatro e cinema, uma carreira difícil, amigos,
ex-namorados, dinheiro e um quotidiano nem sempre fácil), até ao dia em
que uma delas desaparece, misteriosamente, durante um cruzeiro pelo
Mediterrâneo. Poucas são as pistas que deixa atrás de si mas, numa
demanda que a irá levar a correr mais de metade da Europa, Sara tenta
encontrá-la. O que vai descobrindo leva-a a perceber que, afinal, há
muita coisa na vida da amiga que desconhece. Porque desapareceu Mariana,
que fantasmas a perseguiam, do que quis fugir? Numa viagem
simultaneamente interior e geográfica, esta é também a história do
desaparecimento do sujeito na civilização actual, da dissociação da vida
comum, da fragmentação da memória e da ténue fronteira entre ficção e
realidade». +.
ENVELHECIMENTO ATIVO | Jane Fonda
Jane Fonda esteve em Portugal para partilhar a sua experiência sobre envelhecimento. Da conferência que deu a reportagem no jornal online Observador, donde:
«(...)Já fiz cirurgias plásticas, mas a verdadeira razão porque pareço mais jovem é a minha postura. Eu tinha medo de envelhecer [quando era mais nova] e nunca imaginei que fosse viver tanto tempo. Mas quando estamos na velhice o medo desaparece e descobrimos que ainda somos nós próprios”, garante, afirmando que é possível desacelerar o envelhecimento na escolha de uma vida saudável. (...)
“É pouco usual que uma pessoa da minha idade trabalhe tanto quanto eu. Sempre disse que queria ajudar a dar um rosto às mulheres mais velhas e isso é muito importante para mim. A minha carreira é agora mais importante do que quando era nova.”
Durante muito tempo o facto de sermos mais velhas significava que não merecíamos [de tudo um pouco]. Esta é a primeira geração a fazer a diferença, a reinventar o envelhecimento. Estamos a tornar-nos exemplos a seguir pelas pessoas mais jovens, para que se saibam preparar para as últimas etapas da vida”, diz ao Observador (...). Leia na integra.
Veja videos aqui. |
segunda-feira, 18 de abril de 2016
FILME | «A Espera»
«Um diálogo íntimo
entre duas mulheres que aprendem a conhecer-se partilhando a mesma
ausência. Com Juliette Binoche como protagonista.
Sinopse: Entre os grandes salões de uma antiga vila marcada pela
passagem do tempo, Anna (Juliette Binoche), uma mulher sofrida, transcorre os
seus dias em solidão.
O campo siciliano, áspero e
belíssimo, rodeia a casa e a ilha, enquanto a névoa sobe lentamente pelas saias
do vulcão Etna, impedindo ao olhar de se perder ao longe. De repente, chega
Jeanne, uma jovem mulher que diz ser a namorada de Giuseppe, o filho de Anna.
Ele convidou-a para ir à Sicília
passar alguns dias de férias. Anna não sabia da existência de Jeanne e Giuseppe
não está, mas as coisas dele estão no seu quarto. Ele vai voltar daqui a pouco
tempo, diz Anna, sem conseguir revelar uma verdade para ela
impronunciável.
Os dias passam e as duas mulheres
lentamente aprendem a conhecer-se. Filme apresentado em competição no Festival
de Veneza».
sexta-feira, 15 de abril de 2016
OLÁ CRIANÇAS ! OLÁ JOVENS ! TALVEZ LHES INTERESSE (71) | Programa de Aperfeiçoamento para Jovens Músicos / «allegro con brio» | CANDIDATURAS ATÉ 22 ABRIL 2016
Estão abertas até 22 de abril as candidaturas para "Allegro Con Brio", um Programa de Aperfeiçoamento para Jovens Músicos portugueses concebido pela Direção-Geral das Artes, com o objetivo de facilitar e apoiar a integração dos jovens músicos no mercado laboral.Saiba mais.
SOBRE AS MULHERES NA CIÊNCIA COM 2030 NO HORIZONTE
Relatório disponível aqui. |
(Montagem)
Sobre a problemática sublinhada na imagem, ou seja, a propósito das mulheres na ciência, um artigo da ONU Brasil que recuperamos porque o «Dia Internacional das Mulheres e Meninas da Ciência» tem que ser todos os dias:
«UNESCO: Mulheres são apenas 28% das pesquisadoras em todo o mundo»
donde:
«Com o objetivo de promover a igualdade de gênero nas esferas da produção de conhecimento e alertar para exclusões contra o público feminino, a ONU celebrou, pela primeira vez, nesta quinta-feira (11), o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência. A instituição da data foi comemorada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).
Em relatório recente, a agência da ONU revelou que, no mundo, as mulheres representam apenas 28% do conjunto de pesquisadores. O índice se torna menor conforme é avaliada a participação desse público em posições hierárquicas mais elevadas e atreladas à tomada de decisões. As mulheres também teriam menos acesso a financiamento, redes e cargos de destaque, conjuntura que as coloca em desvantagem para a publicação científica de alto impacto. Continue a ler.
Para mais informação, por exemplo:Veja aqui |
Neste Endereço |
Veja mais. |
.
. .
E terminemos este post com as palavras da Diretora-Geral da UNESCO:
«o acesso do público feminino à Ciência, Tecnologia, Engenharias e Matemáticas “não pode ser vislumbrado quando mulheres e meninas continuam sendo a maioria das crianças fora da escola e dos jovens e adultos analfabetos. Esse abismo apenas lança sociedades inteiras na penumbra, uma vez que nenhum país pode avançar com apenas metade de sua criatividade, de sua energia e de seus sonhos”». Tirado daqui, isto é, do artigo da ONU Brasil acima referido.
quinta-feira, 14 de abril de 2016
IRIS BOHNET | «What Works / Gender Equality by Design»
Ao vermos a Agenda dos EVENTOS de abril- junho da LSE, uma constatação: as questões da igualdade, nomeadamente de género, são parte da programação. A iniciativa de hoje, na imagem, levou-nos ao livro de Iris Bohnet cujo titulo é o da palestra:
«Gender
equality is a moral and a business imperative. But unconscious bias holds us
back, and de-biasing people’s minds has proven to be difficult and expensive.
Diversity training programs have had limited success, and individual effort
alone often invites backlash. Behavioral design offers a new solution. By
de-biasing organizations instead of individuals, we can make smart changes that
have big impacts. Presenting research-based solutions, Iris
Bohnet hands us the tools we need to move the needle in classrooms and
boardrooms, in hiring and promotion, benefiting businesses, governments, and
the lives of millions.
What Works is built
on new insights into the human mind. It draws on data collected by companies,
universities, and governments in Australia, India, Norway, the United Kingdom,
the United States, Zambia, and other countries, often in randomized controlled
trials. It points out dozens of evidence-based interventions that could be
adopted right now and demonstrates how research is addressing gender bias,
improving lives and performance. What Works shows what
more can be done—often at shockingly low cost and surprisingly high speed». E existe vídeo:
quarta-feira, 13 de abril de 2016
«medidas de fomento de igualdad de género en el ámbito de la creación cinematográfica y audiovisual»
A publicação da imagem é de 2011 e é a nosso ver uma boa referência para se organizar informação e conhecimento sobre as Mulheres na Cultura e Politicas de Igualdade
terça-feira, 12 de abril de 2016
Anarchicks | «We Claim The Right»
«(...)
Apesar de toda a sua história de luta
contra a discriminação, a desigualdade e o poder instalado, o punk sempre foi
um meio onde o machismo garantia um lugar reservado tanto em cima do palco como
à sua frente. Mesmo mulheres como Siouxsie Sioux, Chrissie Hynde ou Lydia
Lunch, todas elas nascidas no e do punk, eram vistas por muitos como símbolos
sexuais em primeiro lugar e como artistas em segundo. O sexismo só começou a
ser fortemente abalado nos anos 90, com o surgimento do movimento riot grrrl,
casa para bandas como Bikini Kill ou Sleater-Kinney, que se atiraram à rispidez
e à economia dos três acordes, bem como à ideologia do-it-yourself, e os
aliaram a uma dose gigante de consciência feminista de modo a combater o
sexismo que grassava nesses tempos. É aí que se inspiram as Anarchicks,
quarteto que tem a particularidade de ser composto por quatro mulheres.
Mas, lá está,
isto não é ou não deveria ser particularidade alguma digna de registo. Por
oposição a serem uma «banda feminina», as Anarchicks insistem que façamos todos
a correção devida à sintaxe e nos passemos a referir a elas como «a banda»,
simplesmente «a banda». E, convenhamos, a primeira expressão é redutora; há na
sua música uma forte influência riot grrrl, naturalmente, mas Helena Andrade,
baixista do grupo, é perentória: «sou suspeita, mas gosto muito da música que
faço. E se fosse feita por gajos ia gostar na mesma!». Assinale-se a coerência:
não é «rock no feminino», é só «rock». E nós gostamos.
UMA QUESTÃO DE GÉNERO
Tal problema só
se resolverá, naturalmente, quando cada vez mais mulheres se chegarem à frente
e decidirem combater o estado de coisas. E as Anarchicks decidiram fazê-lo no
final do verão de 2011. Começaram por ser apenas duas Helena e a ex-vocalista,
Priscila Devesa, passaram a trio com a entrada da baterista Catarina Henriques
e, finalmente, tornaram-se numa «relação a quatro» quando a estas se juntou a
guitarrista Ana Moreira, tendo entretanto encontrado nova voz pela garganta de
Marta Lefay. (...).
segunda-feira, 11 de abril de 2016
JAVIER CERCAS | «As Leis da Fronteira»
«Vencedor Prémio Literário Casino da Póvoa 2016 Uma impetuosa história de amor e desamor, de enganos e violência, de lealdades e traições, de enigmas por resolver e de vinganças inesperadas. No verão de 1978, com Espanha a sair ainda do franquismo e sem ter entrado definitivamente na democracia, quando as fronteiras sociais e morais parecem mais porosas do que nunca, um adolescente chamado Ignacio Cañas conhece por acaso Zarco e Tere, dois delinquentes da sua idade, e esse encontro mudará para sempre a sua vida. Trinta anos mais tarde, um escritor recebe o encargo de escrever um livro sobre Zarco, transformado nessa altura num mito da delinquência juvenil da Transição. O que acaba por encontrar não é a verdade concreta de Zarco, mas uma verdade imprevista e universal, que nos diz respeito a todos. Assim, através de um relato que não dá um instante de trégua, escondendo a sua extraordinária complexidade sob uma superfície transparente, o romance transforma-se numa pesquisa apaixonada sobre os limites da nossa liberdade, sobre as motivações impenetráveis dos nossos actos e sobre a natureza inapreensível da verdade. Confirma também Javier Cercas como uma das figuras indispensáveis da narrativa europeia contemporânea». +.
Na altura da atribuição do Prémio Casino da Póvoa pôde ler-se:
Javier Cercas vence
Correntes d’Escritas
O prémio Casino da Póvoa, no valor
de 20 mil euros, foi atribuído ontem,
na 17.ª edição do festival Correntes
d’Escritas, ao romancista espanhol
Javier Cercas pelo seu romance As
Leis da Fronteira, publicado em Portugal
pela Assírio & Alvim.
O júri, composto por Carlos Vaz
Marques, Helena Vasconcelos, Isabel
Pires de Lima, João Rios e José
Manuel Fajardo, justifi cou a escolha,
decidida por maioria, com “a atenção” que o autor presta “às grandes
questões da sociedade contemporânea”, como a “inclusão e exclusão
social”, a “demarcação de espaços
de fronteira” ou “a experiência das
margens e da conflitualidade”. A acta
do júri sublinha ainda a “construção
narrativa atenta à polifonia de vozes
e aos seus modos distintos de convocação
da memória”, neste romance,
originalmente publicado em 2012,
que aborda a Espanha dos primeiros
anos de democracia. (...)». Continue a ler no jornal Público.
BRUCE SPRINGSTEEN | Cancela concerto em protesto contra lei discriminatória
Bruce Springsteen cancela concerto em protesto contra lei discriminatória dos transexuais
PÚBLICO
Numa mensagem publicada no Facebook, o cantor explica que decidiu cancelar o espectáculo agendado para este domingo na Carolina do Norte por discordar da nova lei estadual que regula a utilização de quartos-de-banho públicos por transexuais.
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