quarta-feira, 20 de abril de 2016

«LINGUAGEM PROMOTORA DA IGUALDADE ENTRE MULHERES E HOMENS» | uma semana negra ?


Henrique Monteiro - Expresso 16ABR2016
Miguel Sousa Tavares - Expresso 16ABR2016


O assunto em torno do «Cartão da Cidadania»
foi matéria abordada no Programa Governo Sombra
pela voz «demolidora» de Ricardo Araújo Pereira-
 «abdica de ser cidadão e declara-se habitante»
  Veja aqui.

Entre outros acontecimentos, o que mais está na origem do atrás exposto, longe de esgotar o que sepodia registar: «BLOCO QUER MUDAR NOME DO CARTÃO DO CIDADÃO PARA DEFENDER DIREITOS DAS MULHERES» VER AQUI.  Para além da comunicação social tradicional deu origem a grande atividade na blogosfera e redes sociais.  Por exemplo:

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Como esta tem sido matéria de que em mais do que uma ocasião nos temos ocupado no Em Cada Rosto Igualdade, neste momento apenas nos ocorre encaminhar para post recente - IGUALDADE | O Papel da Linguagem. De lá:


Ainda: uma notícia de ontem - Governo admite mudar nome ao Cartão de CidadãoE a terminar uma passagem de post já cima referido - A Revolta dos Cartões - com  sublinhado nosso, a querermos dizer que o bom senso, e a prática diária,  têm o seu papel nas mudanças que desejamos quaisquer que elas sejam:

«(...)
Podemos ainda perguntar-nos porque é que o Bloco não coloca ênfase em propostas sobre o fim das discriminações salariais, mas nos cartões de cidadão. (E digo eu que sempre escrevi cartão de cidadã em peças processuais e requerimentos quando se trata de mulheres e nunca me passou pela cabeça ser um «problema» fazê-lo). Lembro-me, por exemplo, quando afirmou que a discriminação salarial na cortiça acontecia porque o Sindicato dos Operários Corticeiros tinha assinado um contrato colectivo que previa essa diferença salarial (esquecendo-se de referir que previa aumentos para todos os trabalhadores e melhores condições), pretendendo culpar o sindicato por essa discriminação. (...)».

Estamos perante dias «negros» sobre a questão do «sexismo na linguagem»? Talvez não: todo este debate tem de ser feito na sociedade, e deixar de ficar restrito a pessoas  «convertidas». Muitas vezes pensámos nisso ao assistirmos a iniciativas sobre a matéria.


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