A conferência que se refere na imagem teve lugar no último dia 13, de que pode saber aqui. A colega Elisa, da Biblioteca Nacional, remeteu-nos para a intervenção do presidente do Novo Banco, conforme a notícia acima, de onde retiramos:
«(...)
Desperdício de talento feminino: um problema empresarial
O gestor defendeu o sistema educativo
português, na medida em que tem assegurado uma distribuição predominantemente
feminina e que há investimento público desviado em favor das mulheres.
“Há trinta anos que temos mais talento
a sair das universidades que os homens”, certifica António Ramalho, que falou
também sobre o domínio das mulheres na maioria dos cursos superior, exceção
feita às áreas da engenharia e das indústrias.
“É a prova de que o modelo de igualdade
vai funcionar? Mentira”, refere o presidente do Novo Banco, que considera que,
no sistema profissional, a situação é diferente e há uma predominância
masculina.
“Ao contrário do que seria de esperar,
há um gap salarial negativo contra as mulheres”, indica António Ramalho. De
acordo com o líder do Novo Banco, esse gap é mais negativo no setor privado do
que no público, atinge quase todos os graus etários e foi potenciado pela crise
económica do país.
António Ramalho olha o sistema
educativo como um mecanismo de formação de mulheres e “destruição do talento
feminino” e sugere medidas: o incremento das políticas de conciliação da vida
pessoal e profissional e a introdução de quotas significativas por layers com
destaque para cargos de alta direção. (...)».
A nosso ver, passos em frente quando a matéria é discutida na esfera das órganizações, nomeadamente dos negócios.