quarta-feira, 26 de outubro de 2016

VIRGINIA WOOLF | «É verdade: evadir-se é o maior dos prazeres; deambular como um fantasma pelas ruas, no Inverno, a maior das aventuras».



SINOPSE
Deambulando pelas ruas de Londres, foi publicado em 1927 na revista americana The Yale Review. Este texto original de VIRGINIA WOOLF, «Street Haunting. A London Adventure», só postumamente, em 1942, seria publicado em edição inglesa da Hogarth Press, num volume que reúne vários textos da autora, com o título The Death of The Moth.
Um dos aspectos mais significativos do texto é a noção de viagem que, ora implícita ora explicitamente, é uma constante.

O desejo de viagem, materializado no pretexto de comprar um lápis, leva a múltiplas deambulações através da cidade, da memória e do sonho, sempre remetendo para a necessidade de evasão. Entre o realismo e o visionário, com a multiplicidade das suas ruas e vidas anotadas no presente que passa, a cidade é o lugar onde é possível registar a confluência múltipla de tempos e experiências. Londres é, simultaneamente, matéria-prima, instrumento de registo e suporte onde se gravam as palavras. É a cidade como matriz da escrita de Virginia Woolf, trazendo-nos à memória Baudelaire e a cidade de Paris ou a Lisboa de Cesário Verde.

«É verdade: evadir-se é o maior dos prazeres; deambular como um fantasma pelas ruas, no Inverno, a maior das aventuras».
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Entretanto:




















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