Leia aqui, no Ípsilon - Público |
«(...)“O evento paulistano tem mais
de metade do seu elenco formado por mulheres, o maior número de todos os
tempos. E elas têm os olhos vidrados num mundo em colapso, alvo de catástrofes
insuspeitadas que ganham vulto no horizonte.” São 47 mulheres num total de 81
artistas e colectivos.
Ao curador principal da bienal, o alemão Jochen Volz,
perguntámos se o tema da bienal, “Incerteza Viva”, com um forte pendor
ambiental, torna as mulheres artistas “mensageiras” privilegiadas ou é apenas
uma coincidência e a maioria feminina surgiu por outra via? “Acho que são dois
caminhos”, responde. “Quando a gente viaja e olha para colecções, para os
museus ou para o que está a ser resenhado em revistas e em jornais, sempre vai
ter uma maioria de artistas homens. Então tem que virar uma disciplina: não
vamos pelo óbvio.” Houve, portanto, uma tentativa de quota? “De quota ou de,
pelo menos, cultivar esta disciplina: não vamos pela superfície, pelo que está
nos museus, vamos descobrir quem são as artistas mulheres que trabalham sobre
um certo tema.” (...)». Leia na integra.
Sem comentários:
Enviar um comentário