segunda-feira, 3 de outubro de 2016

«A arte feita por mulheres é diferente?»




Leia aqui, no Ípsilon - Público



«(...)O evento paulistano tem mais de metade do seu elenco formado por mulheres, o maior número de todos os tempos. E elas têm os olhos vidrados num mundo em colapso, alvo de catástrofes insuspeitadas que ganham vulto no horizonte.” São 47 mulheres num total de 81 artistas e colectivos.
Ao curador principal da bienal, o alemão Jochen Volz, perguntámos se o tema da bienal, “Incerteza Viva”, com um forte pendor ambiental, torna as mulheres artistas “mensageiras” privilegiadas ou é apenas uma coincidência e a maioria feminina surgiu por outra via? “Acho que são dois caminhos”, responde. “Quando a gente viaja e olha para colecções, para os museus ou para o que está a ser resenhado em revistas e em jornais, sempre vai ter uma maioria de artistas homens. Então tem que virar uma disciplina: não vamos pelo óbvio.” Houve, portanto, uma tentativa de quota? “De quota ou de, pelo menos, cultivar esta disciplina: não vamos pela superfície, pelo que está nos museus, vamos descobrir quem são as artistas mulheres que trabalham sobre um certo tema.” (...)». Leia na integra.




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