Conforme divulgámos neste post, a 5 de março passado no PALÁCIO SÃO BENTO assinalou-se o Dia Internacional das Mulheres. Na ocasião, entre outros momentos, houve o lançamento da publicação da imagem e uma homenagem a Maria Reynolds de Sousa que esteve presente. Com destaques nossos, e a partir daqui, a «obra pretende, não só reconhecer o vanguardismo do trabalho realizado por Maria Reynolds de Sousa, mas também as inúmeras iniciativas de que a CCF/CIDM/CIG tem sido promotora, e que contaram com muito do empenhamento das suas colaboradoras e seus colaboradores, tornando a Comissão uma casa de referência no âmbito dos Estudos sobre as Mulheres, História das Mulheres, História do Género. O livro está dividido em quatro partes. Na primeira, da autoria de João Esteves, é sintetizada o extenso trabalho de pesquisa e concretização levado a cabo por Maria Reynolds de Sousa em torno, não só, das primeiras parlamentares mas também das que lhes seguiram até ao advento do 25 de Abril. O trabalho de pesquisa alarga-se às Procuradoras à Câmara Corporativa (1935-1974), assim como às mulheres presentes nos Colégios Eleitorais do Presidente da República em 1965 e 1972. Numa tímida manifestação, este livro conta, num segundo momento, com os testemunhos de Ana Vicente, Dina Canço, Fátima Duarte, Isabel de Castro, Leonor Beleza, Maria do Céu da Cunha Rego, Maria Regina Tavares da Silva, Teresa Alvarez, Teresa Pinto e Zília Osório de Castro, que partilharam recordações de atividades desenvolvidas conjuntamente, em prol de uma vida mais digna para a população portuguesa em geral, em particular para as mulheres. A terceira e quarta parte do opúsculo constituem-se num pequeno apontamento biográfico e bibliográfico, não exaustivo, de Maria Reynolds de Sousa».
Ainda sobre o trabalho da homenageada do que escreve João Esteves no livro:
Na ocasião, Maria Reynolds de Sousa teve a plavra, de memória, lembramos, por exemplo: assinalou o facto de se estar a distinguir uma técnica da Administração Pública, o que não é muito frequente; referiu as chefias que teve, dizendo que ouviam os técnicos e que eram visionárias. Foram frases simples, mas apuradas. Na nossa leitura, próprias de pessoas sábias. Foi bom ter estado lá! E aqui, com este post, também a homenagem do Em Cada Rosto Igualdade.