Num trabalho do OBSERVADOR o destaque e o texto iniciais:
«Regina Tavares da Silva: “Feminista é a pessoa que
procura os direitos humanos das
mulheres»
Pense-se num momento definitivo para os direitos das
mulheres nos últimos 40 anos e Regina Tavares da Silva esteve lá. Em entrevista
ao Observador diz que a luta pela igualdade começa desde pequenino
O Dia Internacional da Mulher foi instituído oficialmente há 40 anos
pelas Nações Unidas na Conferência do México, ponto alto celebração do ano de
1975, um ano completamente dedicado à condição da mulher um pouco por todo o
mundo. Representando Portugal nessa conferência, na altura uma
recém-democracia que atravessava um período de grande convulsão, esteve Regina Tavares
da Silva. No país e no mundo, esta portuguesa continuou nos 40 anos seguintes a
bater-se pelos direitos das mulheres». Leia na integra.
Ana Paula Santos
«As mulheres portuguesas sentem mais desigualdades e discriminações
Hoje saúdo todas as mulheres portuguesas, as mulheres trabalhadoras, as
mulheres reformadas e as jovens mulheres.
Comemoramos o Dia Internacional da Mulher num contexto de agravamento das
condições de vida e de trabalho das mulheres.
Acentuaram-se as desigualdades, as injustiças e as discriminações das
mulheres no mundo do trabalho, em especial:
- As mulheres são bastante atingidas pelo desemprego. Em 2014 estavam
registadas como desempregadas 364.500 mulheres às quais se somam mais 421.200
mulheres consideradas inativas, isto é que desistiram de se dirigir aos centros
de emprego. Acrescem ainda as mulheres que se encontram com contratos
emprego-inserção.
- Em 2014 registavam-se 150.200 mulheres em trabalho a tempo parcial,
quando estavam disponíveis para trabalhar a tempo inteiro.
- A precariedade assume uma expressão muito significativa nas mulheres, e
em particular nas jovens mulheres.
- Agravaram-se as discriminações salariais diretas e indiretas. O ganho
mensal das mulheres é cerca de 20% inferior aos dos homens, e o número de
mulheres com salário mínimo nacional é o dobro em relação aos homens (16,5% das
mulheres auferem o mínimo nacional e os homens são 8,7%).
- Aumentou o risco de pobreza entre as mulheres. Leia na integra, no Expresso online.
Ana Falcão Casaca
Uma entrevista à TVI aqui. E um artigo de opinião no jornal Público, disponível online:
«Já esperámos tempo suficiente!
A avaliar pelo lento e arrastado ritmo das mudanças, serão ainda precisos 81 anos para alcançar a paridade nas empresas e 75 anos para que se vença a desigualdade salarial em desfavor das mulheres.
Aproxima-se a 59.ª sessão da Comissão do Estatuto das Mulheres; entre os dias 9 e 20 de Março, a sede das Nações Unidas (Nova Iorque) acolherá o tema “Pequim+20”. Trata-se de um momento histórico relevante, dado que decorrem exatamente 20 anos sobre a adoção da Declaração e da Plataforma de Ação — dois documentos políticos resultantes da IV Conferência Mundial sobre as Mulheres, das Nações Unidas, que teve lugar na cidade de Pequim em 1995.
A Plataforma de Ação, subscrita por 189 Governos, é desde então um dos instrumentos de referência mundial no que diz respeito à construção da igualdade entre mulheres e homens. Integra medidas concretas relativamente a doze objetivos estratégicos: a) as mulheres e a pobreza; b) educação e formação das mulheres; c) as mulheres e a saúde; d) a violência contra as mulheres; e) as mulheres e os conflitos armados; f) as mulheres e a economia; g) as mulheres no poder e na tomada de decisão; h) mecanismos institucionais para o progresso das mulheres; i) os direitos humanos das mulheres; j) as mulheres e os meios de comunicação social; k) as mulheres e meio ambiente; l) e os direitos das raparigas». (...). Continue a ler.
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