sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

ATROCIDADE | No Uganda aprovadas leis que preveem pena perpétua para os "gays reincidentes"



Homem lê edição desta terça-feira (25)
do jornal 'Red Pepper' em Kampala, capital de Uganda (Foto: Stephen Wandera/AP)



A notícia: O Parlamento do Uganda «aprovou  lei que pune atos homossexuais, podendo a mesma chegar a prisão perpétua para quem seja reincidente.
A medida foi aprovada por larga maioria parlamentar e pune também com prisão quem não denunciar homossexuais.
"É uma vitória para o Uganda. Estou feliz pelo Parlamento ter votado contra o mal", disse David Bahati, deputado responsável pela proposta de lei em declarações à AFP. 
A cláusula que incluía pena de morte, aprovada em 2010 pelo mesmo Parlamento, foi retirada. Ainda assim, o projeto de lei foi condenado por vários líderes mundiais e apelidado de "draconiano". Continue a ler no Expresso online. Das reações: «O secretário de Estado norte-americano John Kerry tece duras críticas às novas leis contra a homossexualidade aprovadas no Uganda, comparando-as com o período antissemita ou o apartheid». Mas diz mais: «"O que está acontecer no Uganda é uma atrocidade e coloca-nos a todos um enorme desafio, porque estão em causa os direitos dos LGBT (lésbicas, gays, bisexuais e transgénero), que são Direitos Humanos, o que é moralmente errado", refere, frisando que os Estados Unidos estão a rever a relação bilateral com o Uganda».
Segundo John Kerry, este movimento antigay não se limita a África, está a emergir noutros locais, e insiste que é preciso continuar a lutar contra este "problema global"». +
E a humilhação: «Um jornal publicou nesta terça-feira (25) o nome de 200 pessoas acusadas de serem homossexuais em Uganda, um dia depois que o presidente chamou os gays de "mercenários" e assinou uma rígida lei contra a homossexualidade» - ver imagem acima. Ler mais.
No mínimo, não podemos ignorar.
  

John Kerry

Ainda, «Segundo a Anistia Internacional, 38 dos 54 países africanos consideram a homossexualidade ilegal. Mas a nova legislação de Uganda é a mais severa de todas. Pessoas que praticarem atos homossexuais podem ser condenadas até à prisão perpétua», como se pode ler aqui.

TERTÚLIAS | Ana de Castro Osório | 7 MAR | 17:30 H




IGUALDADE SALARIAL | 6 março 2014 | DIA DA IGUALDADE SALARIAL EM PORTUGAL

Comecemos por dizer que quanto à  Igualdade Salarial há os «DIAS» nacionais e internacionais,  e por mostrarmos a elucidativa imagem  tirada da AAUW relativa a 2013:



E no site da AAUW pode ler-se (destaques nossos), por exemplo: «Equal Pay Day is the symbolic day when women’s earnings finally catch up to men’s earnings from the previous year. Thanks to the gender pay gap, it takes women an extra three months of wages to make up that 23-percent differenceEqual Pay Day 2014 will fall on Tuesday, April 8, so mark your calendar!». 
Depois, o Seminário seguinte, que aliás está na origem deste post, e que vai ter lugar no Dia da Igualdade Salarial em Portugal: 




INSCRIÇÕES ATÉ 5 março 
Para
 Comissão de Mulheres | comissao.mulheres@ugt.pt] 
.
.     .

E uma boa ocasião para promovermos a Plataforma Equal Pay Day
onde podemos ler da Vice-President Viviane Reding, EU Commissioner for Justice, Fundamental Rights and Citizenship:


"European Equal Pay Day reminds us of the days and hours that women have been working 'for free' since 1 January. The principle of equal pay for equal work is written in the EU Treaties since 1957. It is high time that it is put in practice everywhere. I am grateful to the global Equal Pay Campaign Day for helping us to make this happen. Let us work together to deliver results not only on Equal Pay Days, but on all 365 days a year!" . Saiba mais.


E, também, para  chamarmos a atenção para  a CITE - Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego ,   e do seu site  o seguinte:







quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

SESSÃO EVOCATIVA DO DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES 2014 | Sob o Signo da Memória | 7 MAR | Biblioteca Nacional de Portugal











Realiza-se no dia 7 de março, pelas 15h, no Auditório da
Biblioteca Nacional de Portugal (Campo Grande 83, Lisboa) uma sessão evocativa do Dia Internacional das Mulheres.






«Homens Árabes Odeiam as Mulheres?»




Anteriormente: «A colunista egípcia-americana Mona Eltahawy causou mais uma vez polêmica com um artigo na revista Foreign Policy, intitulado “Por que eles nos odeiam?”, em 23 de abril de 2012. A matéria fala sobre a discriminação contra as mulheres no Oriente Médio. Eltahawy argumenta que as sociedades árabes são fundamentalmente misóginas e que os abusos s fim contra as mulheres acontecem “alimentados por uma mistura tóxica de cultura e religião”». Do debate então havido podemos, por exemplo, saber aqui, donde retiramos o excerto seguinte que evidencia bem «a tempestade» que o artigo provocou:
«O problema fundamental na argumentação de Mona é o contexto e a estrutura de como ela analisa a razão pela qual as mulheres no Oriente Médio são oprimidas. E o único motivo que ela encontra é porque os homens e as sociedades árabes (cultural e religiosamente) odeiam mulheres. Isto é ofensivo para a maioria das mulheres que conheço, que leram o artigo e compartilham a mesma visão. As mulheres no Oriente Médio não são oprimidas por homens fora da dominação masculina, ou seja, elas são oprimidas por regimes (que por acaso têm homens no poder) e sistemas de exploração (que exploram baseados na classe e não no sexo). Ter as mulheres no poder em um sistema falho não vai “consertar” o problema. Nós tivemos uma quota de mulheres no parlamento de Mubarak; isso fez alguma diferença para as mulheres na realidade? Isso era só no papel. Mesmo depois da revolução, as mulheres são constantemente usadas por motivos políticos, pelos seus correligionários de partidos políticos. Explicar porque as mulheres são oprimidas, sem tocar em nenhum dos aspectos históricos, políticos, econômicos dos países árabes, os quais não são iguais como ela tende a generalizar em seu artigo, não poderia ser mais fantasioso do que a própria matéria».

Pois bem, há poucos dias,  (e foi a Costanza Ronchetti  que mais uma vez nos alertou) podia ler-se na a Comunicação Social: 

«"Why do they hate us?"
With these five words in a controversial magazine article, Egyptian-American journalist Mona Eltahawy shot to fame, unleashing a devastating critique of women's rights in the Arab world.
In the season premiere of Head to Head , Mehdi Hasan challenges Eltahawy on her views regarding the status of women in Arab states.
Are Arab or Muslim societies inherently patriarchal? And how does the narrative of Islam as sexist play into geo-politics and Western stereotypes of the Middle East?
Joining the discussion is Dr Aitemad Muhanna of the London School of Economics' Middle East Centre; self-proclaimed progressive Imam Dr Taj Hargey; and Dr Shuruq Naguib, a British-Egyptian academic from Lancaster University».
O VÍDEO acima é sobre isto.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

PACO DE LUCIA, Lucia em homenagem à mãe





«O guitarrista de flamenco Paco de Lucía morreu hoje, aos 66 anos. Era considerado um dos maiores guitarristas da história e uma figura titânica no mundo do flamenco e da guitarra.
«(...)
Ao lado de um dos irmãos, tocou pela primeira vez em público na Rádio Algeciras, cidade onde nasceu e, seguindo a tradição local, adotou o nome artístico Paco de Lucía, em homenagem à mãe Luzia, que era portuguesa.
Durante mais de 40 anos, gravou dez álbuns, mas fez também bandas sonoras, por exemplo, dos filmes «Carmen e Sevillanas», de Carlos Saura, «Vicky Cristina Barcelona», de Woody Allen, ou «Kill Bill», de Quentin Tarantino». +


EXPLORAÇÃO SEXUAL E PROSTITUIÇÃO | Impacto na igualdade de géneros




Hoje o assunto da prostituição  está em discussão no Parlamento Europeu, como o divulga, por exemplo, a TSF: 
O Parlamento Europeu (PE) vota hoje uma recomendação que defende a criminalização e que se apliquem multas aos clientes das prostitutas.
Há fortes hipóteses do documento ser aprovado, apesar de ser criticado pelo Sindicato Internacional dos Trabalhadores do Sexo.
A recomendação defende um modelo que já se aplica nos países nórdicos onde a lei não ataca quem vende o corpo mas penaliza quem procura estes serviços.
O texto defende penas ainda mais graves para quem recorre a prostitutas com menos de 21 anos. Se for aprovado, não será de aplicação obrigatória nos países da União Europeia (UE).
A recomendação defende que esta é a melhor forma de combater o tráfico de mulheres e travar a exploração, mas a proposta levanta muitas críticas de quem trabalha na "indústria" do sexo. Saiba mais.
O Relatório da imagem, sobre a matéria em debate,  foi recentemente disponibilizado aqui e, do nosso ponto de vista, faz-nos um bom ponto de situação do que está em causa. De lá, por exemplo, o  seguinte excerto:

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

TERTÚLIA | A Violência não Faz o nosso género | «VIOLÊNCIA NO NAMORO» | Chapitô | 26 FEV | 21:30h





A CAMINHO DO DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES 2014 | Conferência "Preventing violence against women - a challenge for all" | 5 MAR



O Dia Internacional das Mulheres 2014 aproxima-se, e à medida em que formos tendo conhecimento de iniciativas vamos divulgá-las aqui, no Em Cada Rosto Igualdade. E na coluna da direita faremos uma sistematização disso mesmo. Neste quadro, o acontecimento da imagem, do «Committee on Women's Rights and Gender Equality (FEMM) of the European Parliament». E sobre o dia «8 de março 2014» e a Conferência,  a mensagem do Presidente do Comité:

«NOTES FROM THE CHAIR
Mikael Gustafsson
8th March 2014:
International Women's Day is an opportunity to celebrate progress and call for commitment to women’s rights and gender equality. The FEMM committee would like to seize this opportunity to highlight the importance of combating violence against women.
Gender-based violence against women is not just about violence as defined by criminal law. It extends to different types of crime directed against women simply because they are women. It is a type of abuse which contributes to the repression of women as individuals and as a group. Violence inflicted on women is also usually sexualized. Gender-based violence covers offences in the form of violence in close relationships, sexual abuse, human trafficking, forced marriage, female genital mutilation and other forms of violations of integrity which particularly affect women and young girls.
Despite the fact that violence against women has been a topic of debate for several decades, and is considered as a serious human rights violation, the international community has not managed to put an end to it. Therefore, I believe, it is high time to act and to bring our actions in line with our words. The European Parliament has already pointed out the need for a comprehensive legal act to combat all forms of violence against women. Here, I would also like to take the opportunity to extend a warm thank you to the women's rights NGOs all around the world, working either on policy advocacy or at the grassroots' level. Their work means a lot! Without their determination and commitment, often under difficult socio-economic circumstances or within complex political contexts and contradictory legal frameworks, we would not have made the progress we have. We all need to get together and strengthen efforts to prevent violence against women and girls.
On the occasion of IWD 2014 the European Parliament holds a special Interparliamentary Meeting on 5 March and we are very much looking forward to welcoming you all to an interesting conference!».
Saiba mais sobre a Conferência, nomeadamente quanto aos contributos que estão a ser recebidos: Neste endereço.
E, desde já, o Programa da Conferência.  Sublinhe-se que a  iniciativa pode ser seguida em direto na web.


TERTÚLIAS | Figuras e Factos da História do Feminismo| BIBLIOTECA Ana de Castro Osório



Já nos temos referido à Biblioteca Ana de Castro Osório. Por exemplo, aquando do seu lançamento mas também a propósito das suas iniciativas, nomeadamente da que  teve lugar na passada sexta-feira. Estivemos lá, e trouxemos o folheto da imagem, e aqui está para se saber do conjunto das tertúlias. Um testemunho: a julgar pelo que se passou com Os feminismos em Portugal, do dia 21, é um privilégio ter ali as protagonistas a falarem das coisas que nos marcaram, ou de que tínhamos ouvido falar vagamente. Em especial, com a intervenção de Maria Isabel Barreno  compreendemos, como nunca tinha acontecido,   a razão da dimensão internacional das Novas Cartas Portuguesas. E falou duma forma tão transparente, tão exposta e ao mesmo tempo intima, do seu livro A Morte da Mãe (assinalado na coluna da direita deste blogue) que apetece ir ler outra vez. Ora, estas memórias deviam ser um património comum, e talvez por isso  aderimos tão facilmente a experiências  que o fixam, e o divulgam, de uma maneira mais completa,  recorrendo, como  não poderia deixar de ser no século XXI, às possibilidades das tecnologias da informação e comunicação. Ilustrações:
Dá-nos ideia que não vamos parar de sublinhar isto e, em paralelo, tentar uma sistematização do que neste domínio  há no País, porque  existe, talvez disperso demais e, quiçá, sem saberem uns dos outros.  Mais do conhecimento de especialistas, mas a que, do nosso ponto de vista, se deveria dar ampla divulgação. Para todos. E para ampliar, certamente em rede. Assim, desde logo, e que vamos registar na coluna da direita, sob o titulo MEMÓRIA E CONHECIMENTO:
Biblioteca Ana de Castro Osório
CASA COMUM | Umar
CIG | Centro de documentação e informação
Fundação Cuidar o Futuro
Por fim, agora pensemos nisto para o universo CPLP,  e tudo fica com outra escala. Mas continua em português.  




segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Alice Herz-Sommer | «The Lady in Number 6»




Alice Herz-Sommer, a sibrevivente do holocausto mais idosa, morreu ontem, domingo, com 110 anos.   Era pianista e esteve no campo de concentração de Theresienstadt durante a II Guerra Mundial. Segundo o noticiário da TSF: «Apesar de ter encarado a morte de perto em várias ocasiões, Alice Herz-Sommer, nascida em Praga em 1903, costumava dizer que «todos os dias da vida são maravilhosos».
Esta pianista, que esteve confinada durante dois anos com o filho e o marido no campo de concentração de Theresienstadt, durante duas décadas, vivia há quase três décadas na capital britânica.
Com Bach e Beethoven na ponta dos dedos, a música salvou-lhe a vida, inspirou outros a sobreviver e agora é a figura central de um documentário candidato aos Óscares deste ano, intitulado "The Lady in Number 6" e produzido por Nicholas Reed». Leia mais. E não perca o vídeo.



EXPOSIÇÃO | Memórias e documentos: resistindo à guerra | 27 FEV | Torre do Tombo





domingo, 23 de fevereiro de 2014

«HANDBOOK OF GOOD PRACTICES | to Combat Gender Stereotypes and Promote Opportunities in Film, Television and Theatre in Europe»






E tendo como  pretexto as palavras de NORA a protagonista da Casa de bonecas,  de IBSEN -  registadas na capa,   a fala,  ao abandonar o lar, no diálogo final com Torvald Helmer:


"Eu acredito que antes de tudo eu sou um ser humano...
Eu sei muito bem, Torvald, que a maioria das pessoas lhe daria razão,
e que essa é a opinião que se encontra nos livros.
Mas eu não posso mais me contentar com a opinião da maioria das pessoas
nem com o que está nos livros.
Eu tenho que pensar por mim mesma, se quiser compreender as coisas...
Eu aprendi também que as leis são muito diferentes do que eu pensava,
mas não consigo convencer-me de que as leis sejam justas.
De acordo com elas, uma mulher não tem o direito de poupar seu pai agonizante
nem de salvar a vida do marido. Não consigo acreditar nisso...
Mas agora eu vou tentar, vou ver se consigo entender quem está com a razão,
a sociedade ou eu... Eu tenho outros deveres, igualmente sagrados...
Para comigo mesma.

 Não resisto: sublime ! E lembro-me das vezes que a ouvi dita em palco.






sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

DEBATE | Mulheres e Revolução | 25 FEV | Coimbra



«O papel das mulheres na preparação e na materialização da Revolução dos Cravos nem sempre tem sido devidamente destacado. E no entanto abriu caminho para um processo de mudança, vivido em democracia. Neste debate, três mulheres de diferentes gerações e formação diversa debaterão com o público presente os caminhos que esse processo foi percorrendo».

25  fevereiro 2014 | 18:00h 
Café-Teatro do Teatro Académico de Gil Vicente 
Coimbra

SAIBA MAIS.

Mutilação Genital Feminina | «QUANDO A TRADIÇÃO É CRIME»

«

A viverem na Grande Lisboa, as guineenses Aissatu, Cadidja, Filó e Yasmin contam como a luta contra a mutilação genital feminina está longe do fim. Uma questão de direitos humanos. De igualdade. E de saúde.»
Leia na integra.



AS MULHERES E O CINEMA | 27 fevereiro | 18:30 H


quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

DIA MUNDIAL DA JUSTIÇA SOCIAL | 20 de fevereiro



No Dia Mundial da Justiça Social a mensagem  do Secretário Geral das Nações Unidas,  Ban Ki-moon: 
«Secretary-General's Message for 2014
The gap between the poorest and the wealthiest around the world is wide and growing. This situation is not only between countries but within them, including many of the most prosperous.  The World Day of Social Justice is observed to highlight the power of global solidarity to advance opportunity for all.
Circumstances such as where a person is born, where they live or their gender and ethnicity should never determine their income or their opportunities for quality education, basic healthcare, decent work, adequate shelter, access to drinking water, political participation or living free from threatened, or actual, physical violence.
As inequalities widen, the social fabric of our societies is both stretched and strained. This often leads to a downward spiral of economic and social uncertainty and even unrest. Violent conflict in many parts of the world is often rooted in deep inequality, discrimination, and widespread poverty.
Yet there is nothing inevitable about inequality. Our shared goal should aim at taking practical steps to remove this formidable barrier to development and human dignity.
Experience shows that economic growth, on its own, is not sufficient. We must do more to empower individuals through decent work, support people through social protection, and ensure the voices of the poor and marginalised are heard.  As we continue our efforts to achieve the Millennium Development Goals and shape a post-2015 development agenda, let us make social justice central to achieving equitable and sustainable growth for all».  

Ban Ki-moon 

SAIBA MAIS.


«SALA DE LEITURA FEMININA» | Quem iria ler nessa sala e o que leria ? | UMAR | 25 fevereiro | 18:00H



UNIVERSIDADE NACIONAL AUTÓNOMA DO MÉXICO | «Jornada Universitaria por la Equidad de Genero UNAM»


A colega Elisa (da BNP ) deu-nos conhecimento da Jornada Universitaria por la Equidad de Genero UNAM do Instituto de Investigaciones Bibliotecologicas y de la Informacion de la Universidad Nacional Autonoma de Mexico, em particular da Mesa Redonda «CONSIDERACIONES SOBRE GENERO EN LA BIBLIOTECOLOGIA Y ARCHIVONOMIA» que vai ter lugar no próximo dia 5 de março. Pois é, é no México, mas abençoada tecnologia:  

Transmision en vivo por streaming a traves de los canales del IIBI en:


Mas link puxa link, e chegámos ao espaço da imagem acima: Equidad de género – ¿Hacia dónde queremos ir? onde se pode ler (destaque nosso):
Se convoca a toda la comunidad estudiantil interesada a participar en un concurso de ensayo académico y/o personal en donde presenten sus visiones acerca de la pregunta: "¿Cómo se imaginan la equidad de género en el futuro?" Ya que muchas veces, sólo con una visión clara y creativa de lo que queremos se pueden tomar medidas efectivas de cambio.

Los tres ganadores recibirán un reconocimiento público durante una ceremonia el 8 de marzo del 2014 como parte de la Jornada Universitaria por la Equidad de Género de la UNAM, dentro de las instalaciones de la ENES. Asimismo, presentarán sus trabajos este mismo día como parte de una conferencia académica sobre el tema y se publicará su escrito en la página web de la ENES. +
No mínimo, inspiradores,  nomeadamente para o próximo ou futuros Dias Internacionais das Mulheres. 
E não resistimos a divulgar o que se passou no ano passado, porque, a nosso ver, dá para  aprender:





quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

«INTEGRAÇÃO DA IGUALDADE DE GÉNERO E PROMOÇÃO DO EQUILÍBRIO ENTRE O TRABALHO E A VIDA PRIVADA» | Candidaturas até 12 abril 2014

SAIBA MAIS no site da CIG



Na imagem uma montagem com elementos de um processo em curso:  APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS no âmbito do Programa «INTEGRAÇÃO DA IGUALDADE DE GÉNERO E PROMOÇÃO  DO EQUILÍBRIO ENTRE O TRABALHO E A VIDA PRIVADA», apresentado no passado dia 12, e de que pode saber «tudo» aqui.


terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

ESCRITA INTIMA | «rastos de um enamoramento que passava da vida para a obra» | 19 FEV | 18:30H





Com o dia dos Namorados ainda tão perto:

ESCRITA INTIMA: CARTAS E DESENHOS

A exposição Escrita íntima reúne, em torno da correspondência trocada por Arpad e Maria Helena, uma selecção de obras de ambos. São na sua maioria desenhos, testemunhos e retratos do outro e da sua intimidade, rastos de um enamoramento que passava da vida para a obra. Muitos destes trabalhos não tinham por objectivo o espaço público, eram cartas de amor gráficas, registos de afectos que não encontravam melhor sujeito para o estudo que o ser amado. Se a arte era indissociável de ambos também o outro o era, e assim se encontravam, num esboço, num desenho, numa pintura.
Neste sentido apresentamos uma série de obras pouco conhecidas – algumas inéditas - maioritariamente sobre papel e de pequenas dimensões, da colecção da Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva. Registos que são também uma escrita íntima e que complementam a correspondência entre os dois artistas. Continue a ler.





ESCRITA ÍNTIMA

Dia 19  fevereiro 18:30H

ENTRADA LIVRE

Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva
Praça das Amoreiras | Lisboa

CONFERÊNCIA | Tráfico e Exploração Sexual de Mulheres | 25 FEVEREIRO



Ficámos a saber da Universidade Intergeracional de Benfica recentemente, por mero acaso. Parece ser  uma escola muito especial: «Associação de Cultura e Artes de Lisboa –foi criada por um grupo de pessoas que achavam existir uma lacuna em relação à cultura, na freguesia de Benfica. Desta Associação, criada em 17 de Maio de 2006, nasceu a Universidade Intergeracional de Benfica – UNISBEN - que é frequentada por 700 Alunos em cada Ano Lectivo. 
A Unisben  é uma instituição de âmbito social e educativo, não-governamental e sem fins lucrativos, que nasceu com o propósito de combater a solidão e proporcionar aos seniores momentos de aprendizagem e lazer. 
Hoje é também frequentada por alunos mais novos que ali actualizam conhecimentos».
E através daqui sabemos também que  às 3ªs feiras das 15 às 17 h, na sede da UNISBEN, R. Dr. José Batista de Sousa, perto do Fontenova, em Benfica, há conferências. Reparei na seguinte:
25/2 
"Tráfico e Exploração Sexual de Mulheres", 
pela Dra. Inês Fontinha, directora do "Ninho".

Um bom pretexto, se é que isso era necessário, para lembrarmos a atividade do O NINHO:




«É uma Associação espantosa que tem a porta aberta para acolher as mulheres que precisam de ajuda, nos caminhos da rua que percorrem constantemente. Os companheiros também podem bater à porta, podem entrar, há sempre alguém que escuta, compreende, respeita e descobrem caminhos ainda não andados e que são salvadores. ( Padre Vítor Feytor Pinto)».



segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

PROJETO ENVELHECIMENTO E VIOLÊNCIA | Apresentação e Discussão dos Resultados | SEMINÁRIO | 25fev




Projeto

ENVELHECIMENTO E VIOLÊNCIA
Seminário de Apresentação e Discussão dos Resultados
25 FEVEREIRO | 9H às 18H
Fundação Calouste Gulbenkian

PARTICIPAÇÃO GRATUITA
sujeita a inscrição prévia até 18 fev

Saiba mais.

OS FEMINISMOS EM PORTUGAL | Biblioteca Ana de Castro Osório | 21 FEVEREIRO | 17:30 H


A HOMOFOBIA AINDA ESTÁ PRESENTE NOS BALNEÁRIOS




Uma vez mais, foi a colega Costanza Ronchetti (DGARTES) que sinalizou  esta notícia, sobre o atleta  Michael Sam,  de 24 anos, que  assumiu a sua homossexualidade. As palavras são dele: «Quero dizer abertamente ao mundo que sou homossexual», como se pode ler também neste artigo do jornal Público. Um excerto:: «(...)O anúncio foi bem recebido pela comunidade desportiva norte-americana. A NFL aplaudiu “a honestidade e a coragem” de Sam, garantindo que “qualquer jogador com talento e determinação pode ter sucesso” no mundo profissional.
O ex-jogador que chegou a alcançar o Hall of Fame da NFL, Deion Sanders, afirmou que “Michael Sam não é o primeiro jogador gay na NFL, embora seja o primeiro a assumir-se”. “Vamos mostrar-lhe o amor como a um membro da família”, publicou Sanders através do Twitter.
E até o presidente dos EUA, Barack Obama, deu os parabéns a Michael Sam. “Isto é verdadeiro desportivismo”, escreveu Obama também pelo Twitter. (...)». Contudo, também se pode ler isto:
«(...)Antes de dar a conhecer a sua orientação sexual, no domingo à noite, Sam estava na 90ª posição no ranking dos jogadores perfilados para o draft, segundo a CBS Sports, mas na manhã seguinte tinha descido para a posição 160. As escolhas das equipas profissionais são feitas ao longo de várias rondas e a queda de Michael Sam atirou-o para sétima ronda, dificultando a sua colocação. (...)». Como está referido nos artigos, parece ainda difícil e longo o caminho nestas situações profissionais. A homofobia prevalece. E uma boa ocasião para divulgarmos a JUSTIN CAMPAIGN:


http://www.thejustincampaign.com/


«The Justin Campaign was founded to demonstrate that ten years after Justin Fashanu’s tragic suicide in 1998, homophobia is still hugely prevalent in both grassroots and professional football». +



SEMINÁRIO | Das Políticas de Género nos Discursos e Práticas da Música | FEV 17 e 24 | MAR 10 e 17 | 16H às 18H

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

«M de Mérito ou M de Masculino?»



Programa da iniciativa a que se refere o trabalho do jornal Público abaixo. Tirado daqui.



M de Mérito ou M de Masculino?

Mais uma grande conferência sobre o país. Mais uma grande conferência sobre o país onde a palavra é dada apenas a homens: Olhares Cruzados sobre Portugal (29 Jan.-19 Fev. 2014). Mais um grande ciclo de conferências e debates onde os organizadores – desta vez uma universidade de prestígio, a Universidade Católica, e um jornal de referência, o PÚBLICO – consideram “normal” não terem uma única mulher entre os 12 ilustres convidados.
Provavelmente nem repararam, tal é a naturalização da ausência de mulheres no espaço público. Os oradores e moderadores são oriundos de vários mundos, da política à economia, da religião à ciência. São do género masculino.
A escassez de mulheres em conferências tem sido recorrente. Foi assim nas conferências recentemente organizadas pelo jornal Expresso, pela Fundação de Serralves, pela Câmara Municipal de Cascais. A lista é longa e ilustra um fenómeno muito mais difuso. O acesso à voz pública em Portugal – na escrita de colunas de opinião em jornais, nos programas de televisão de comentário de actualidade, ou nas grandes conferências que pretendem, e bem, promover uma reflexão sobre o país – continua a ser dominantemente masculino. Os dados apresentados num estudo de Rita Figueiras, investigadora da Universidade Católica Portuguesa, mostram que a percentagem de mulheres é residual: em 2005, 87% dos comentadores eram homens e apenas 13% eram mulheres. Quase dez anos depois, mudou alguma coisa?. Continue a ler.