Homem lê edição desta terça-feira (25)
do jornal 'Red Pepper' em Kampala, capital de Uganda (Foto: Stephen Wandera/AP)
A notícia: O Parlamento do Uganda «aprovou lei que pune atos homossexuais, podendo a mesma chegar a prisão perpétua para quem seja reincidente.
A medida foi aprovada por larga maioria parlamentar e pune também com prisão quem não denunciar homossexuais.
"É uma vitória para o Uganda. Estou feliz pelo Parlamento ter votado contra o mal", disse David Bahati, deputado responsável pela proposta de lei em declarações à AFP.
A cláusula que incluía pena de morte, aprovada em 2010 pelo mesmo Parlamento, foi retirada. Ainda assim, o projeto de lei foi condenado por vários líderes mundiais e apelidado de "draconiano". Continue a ler no Expresso online. Das reações: «O secretário de Estado norte-americano John Kerry tece duras críticas às novas leis contra a homossexualidade aprovadas no Uganda, comparando-as com o período antissemita ou o apartheid». Mas diz mais: «"O que está acontecer no Uganda é uma atrocidade e coloca-nos a todos um enorme desafio, porque estão em causa os direitos dos LGBT (lésbicas, gays, bisexuais e transgénero), que são Direitos Humanos, o que é moralmente errado", refere, frisando que os Estados Unidos estão a rever a relação bilateral com o Uganda».
Segundo John Kerry, este movimento antigay não se limita a África, está a emergir noutros locais, e insiste que é preciso continuar a lutar contra este "problema global"». +
E a humilhação: «Um jornal publicou nesta terça-feira (25) o nome de 200 pessoas acusadas de serem homossexuais em Uganda, um dia depois que o presidente chamou os gays de "mercenários" e assinou uma rígida lei contra a homossexualidade» - ver imagem acima. Ler mais.
No mínimo, não podemos ignorar.
John Kerry
Ainda, «Segundo a Anistia Internacional, 38 dos 54 países africanos consideram a homossexualidade ilegal. Mas a nova legislação de Uganda é a mais severa de todas. Pessoas que praticarem atos homossexuais podem ser condenadas até à prisão perpétua», como se pode ler aqui.
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