«Daqui, da casa de Julho e Agosto, quem parte para conhecer o mundo e o medo não é o homem (o herói do conto popular, da epopeia e do romance), é a mulher, desdobrada em várias figuras de beguina, e com a qual tu próprio te confundirás, Luís. Agora, é a mulher que conduz o movimento do Texto, chame-se ela Ana ou Hadewijch, Infausta ou Temia, Emily ou simplesmente a Mulher. Ela é princípio activo e transformador, singularizada por uma "pulsão da escrita" (que não a esgota) e por uma capacidade de ver que a colocam fora do jardim francês da geometria dos sexos (...).».Do Posfácio de João Barrento.
sexta-feira, 29 de julho de 2016
EM MODO AGOSTO | Comecemos com «A Alegria nas Pinturas de Sofia Areal»
Veja no Umbigo Magazine no site da artista no Museu do Oriente Exposição até 28 agosto | Entrada gratuita ______________ Agosto está à porta e no Em Cada Rosto Igualdade o ritmo vai ser de Verão, mas continuamos em atividade. De vez em quando visite-nos, nós gostamos. |
quinta-feira, 28 de julho de 2016
«AMÉRICA THE beautiful»
AMÉRICA, THE BEAUTIFUL
Relatos de Escritores Portugueses
Carla Baptista (org.)
«UM LONGO PASSEIO PORTUGUÊS POR UMA DAS MAIORES POTÊNCIAS DO MUNDO.
A América era longe e linda. Oferecia uma paisagem imensa e uma energia surpreendente aos viajantes portugueses que a conheceram entre finais do século XIX e a década de 1970.
Pelo olhar de Eça de Queirós, Jorge de Sena, Natália Correia, Joaquim Paço d’Arcos, José Rodrigues Miguéis e outros, percorremos clubes de jazz, a floresta de sequóias, universidades e jornais, drugstores e drive-ins, a fábrica de sonhos de Hollywood e os arranha-céus de Nova Iorque.
Este livro é o encontro de dois imaginários: o europeu e o norte-americano. Fala de pessoas, cidades, natureza e instituições, mas também discute valores éticos e políticos, a liberdade de costumes e de pensamento, os alicerces de uma sociedade materialista. Não faltam, claro, os grandes paradoxos: qual é a fonte da felicidade dos americanos? Como conciliam as noções de individualismo e de comunidade? Como se vive com a discriminação racial e a de... Leia mais.
.
. .
«No percurso de Natália Correia sucedem‑se os clichês das peregrinações aos Estados Unidos, que vemos repetidos em vários
dos textos desta colectânea: os automóveis, adereços em per‑
pétuo movimento; as auto‑estradas e os arranha‑céus como
símbolos da destruição sistemática da natureza; os night‑clubs,
lugares de descoberta, mistura e excitação; as cafetarias e as dru‑
gstores, onde comer é uma festa visual e um tormento para o paladar e consumir se torna um gesto banal e democratizado; o néon
dos anúncios publicitários que invade a noite com uma luz falsa;
as mulheres que, apesar da beleza e da independência, não se libertaram da condição de oprimidas; as universidades onde se preparam as futuras gerações de empreendedores e a palavra circula
livremente; o metropolitano, palco despudorado do melting‑pot
norte‑americano ou, nas suas palavras, «aquela humanidade semi‑
nua, arquejante e mole como uma besta vencida pela própria força».
Simone de Beauvoir percorreu em 1947 uma parte dos Estados Unidos, tendo escrito sobre essa viagem de quatro meses num «diário escrupulosamente exacto, reconstituído com a ajuda de algumas notas, de cartas e de recordações ainda frescas».6 Entre a «história do que lhe aconteceu» (a Simone de Beauvoir) e o «livro que sou eu» (de Natália Correia), que Mário Mesquita definiu como “anti‑ ‑reportagem”, por se tratar de um texto deliberadamente marcado pela subjectivação, existem traços comuns. Talvez a poesia «especificamente americana», ao mesmo tempo primitiva e moderna, tocasse mais fundo na alma da escritora francesa. Ela própria diz que na América tudo é festa, o coração bate mais depressa e os dias são curtíssimos. Mas o veredicto é idêntico: na hora da despedida, quando lhe perguntam se gostou, Simone de Beauvoir fica dividida:
Simone de Beauvoir percorreu em 1947 uma parte dos Estados Unidos, tendo escrito sobre essa viagem de quatro meses num «diário escrupulosamente exacto, reconstituído com a ajuda de algumas notas, de cartas e de recordações ainda frescas».6 Entre a «história do que lhe aconteceu» (a Simone de Beauvoir) e o «livro que sou eu» (de Natália Correia), que Mário Mesquita definiu como “anti‑ ‑reportagem”, por se tratar de um texto deliberadamente marcado pela subjectivação, existem traços comuns. Talvez a poesia «especificamente americana», ao mesmo tempo primitiva e moderna, tocasse mais fundo na alma da escritora francesa. Ela própria diz que na América tudo é festa, o coração bate mais depressa e os dias são curtíssimos. Mas o veredicto é idêntico: na hora da despedida, quando lhe perguntam se gostou, Simone de Beauvoir fica dividida:
«não se passou um dia em que não me sentisse deslumbrada; nem
um dia em que não me sentisse decepcionada».
Segundo a escritora francesa, na América ninguém fica «sere‑
namente em casa à espera da morte, os homens julgam‑se pelos
seus actos: para ser, é preciso fazer». O foco no resultado bruto
e não no movimento do espírito, a pretensão de isolar a parte do
todo, visível na especialização técnica e científica, a recusa em
olhar o instante como um espelho do eterno, mergulha os ame‑
ricanos na abstracção dos objectos erigidos em ídolos e trans‑
forma a sua história num cemitério. Simone de Beauvoir conclui:
«Os desportos, os cinemas, os comics oferecem à vida derivativos.
Mas, para terminar, cai‑se no que precisamente se queria evitar: o
árido fundo da vida americana é o tédio».
Natália Correia formulou um juízo semelhante, talvez eivado
de uma arrogância que Simone de Beauvoir procurou evitar»: Na Apresentação - aqui.
«mais uma barreira ultrapassada, neste caso para as mulheres»
Montagem a partir daqui |
Alguns excertos do artigo a que se refere a imagem (os destaques são nossos):
«E ao segundo dia tudo correu de acordo com o guião, que o mesmo é
dizer tudo correu sobre rodas, que o mesmo é dizer tudo correu na perfeição.
Depois de um primeiro dia atribulado, a convenção democrática encontrou na
terça-feira o tom que pretendia para consagrar Hillary Clinton como a primeira
mulher candidata a presidente dos Estados Unidos.
Um acontecimento histórico
que fica a marcar o Partido Democrático e ficará a marcar o país se ela vencer
em Novembro. Depois de ter
colocado na Casa Branca o primeiro presidente negro, poderá agora eleger a
primeira mulher para o cargo
mais poderoso do mundo».
«(...)o trabalho na Casa
Branca como primeira-dama a lutar pela aprovação de um sistema de saúde, a
batalha pelos direitos das mulheres e das crianças, o empenho como senadora de
Nova Iorque no pós 11 de Setembro, a política externa enquanto secretária de
Estado, nomeadamente na paz em Gaza, nas
questões climáticas e nos direitos das mulheres na China e noutras partes do
mundo».
«A apoteose provocada pelo
talento oratório de Bill Clinton teve sequência numa pequena apresentação de
Meryl Streep, que, num vestido com as cores da bandeira americana, sublinhou o carácter histórico da nomeação de
Hillary, na linha de inúmeras mulheres pioneiras em vários domínios cujos nomes
citou».
«Mas o momento mais emotivo da noite
foi talvez a vinda ao palco de um grupo de mães que perderam os filhos
vitimados por violência policial ou por gangs ligados ao tráfico de droga.
Todas negras, estas mulheres contaram da sua dor imensa com grande dignidade,
sem exprimir qualquer ódio ou culpabilizar alguém em particular. Uma
delas disse mesmo que “a esmagadora maioria dos agentes policiais são boas
pessoas e desempenham bem o seu ofício”, mas não é obviamente um acaso todos os
casos serem de jovens negros que perderam a vida.
No pavilhão explodiu a
palavra-de-ordem “Black lives
matter” (as vidas dos negros contam) que
tem dado voz aos protestos contra a violência policial, enquanto as mães no
palco reclamavam mais justiça e elogiavam Hillary Clinton por ter sido a única
responsável política que as tinha escutado e se tinha preocupado com a situação
delas. A única que tem um plano para pôr a polícia a interagir com as comunidades
que serve, para reformar o sistema judicial e para controlar o porte de armas.
Na plateia havia lágrimas nos olhos de alguns delegados».
Tirada daqui |
JULY 26, 2016 | 08:29PM PT
quarta-feira, 27 de julho de 2016
«A VEZ E A VOZ DA MULHER»
Sinopse
«O que dizem as Vozes de Mulheres, de ontem e de hoje, falando da experiência da migração e da sociedade portuguesa, das suas vidas e relações, dos direitos dos animais e das manifestações da natureza dos Açores? Qual é a presença da mulher na correspondência trocada entre e/imigrantes portugueses no Brasil, entre 1890 e 1950. E na atualidade, qual a presença feminina no mundo cybernáutico da Internet e no uso das novas tecnologias pelas crianças? Qual é o papel da mulher em duas tradições açorianas – as romarias quaresmais de São Miguel e as Festas do Espírito Santo – e quais são as artes e saberes de mulheres migrantes a viver hoje no Canadá? Quais são os Retratos de Mulheres transmitidos pela música popular brasileira da atualidade, pela imprensa regional dos Açores e pelas chamadas revistas “cor-de-rosa” em Portugal? Quais são as características da violência doméstica no século XIX e na literatura feminina do século XX, as perspetivas sobre o futuro em mulheres vitimadas, e as experiências de mulheres reclusas e suas respetivas famílias? O que leva mulheres qualificadas a emigrar e qual o impacto nas famílias e na maternidade? Quais são as histórias de vida de mulheres migrantes e de mulheres artesãs no Brasil, ao longo do tempo? Respostas a estas e outras questões podem ser encontradas nas páginas deste livro». Veja o índice.
UN WOMEN | «Annual Report 2015-2016»
Disponível aqui. |
Um excerto (pag. 5):
«We know that the big vision for ‘people, planet and prosperity’ will be brought to life locally. This year’s annual report illustrates our maturing structure of resourceful and enterprising country offices. It highlights our coordination role within the United Nations and successful programmatic work last year in 93 countries, from helping to boost women’s income through climate-resilient agriculture in Morocco, engaging religious leaders to increase women’s leadership and participation in peace processes, to working with partners to develop a comprehensive framework for the prevention of violence against women and girls. With the continuing strong support of civil society and a rapidly growing network of partners in both public and private sectors, UN Women is ready to take this impact to scale».
terça-feira, 26 de julho de 2016
A FORÇA DA ARTE | «Quando estou a cantar não estou preso»
Pode ver aqui |
«"Ópera na Prisão" é um projecto de integração através da arte, apoiado pela Fundação Calouste Gulbenkian. Começou em 2014 no Estabelecimento Prisional de Leiria e juntou 23 reclusos a profissionais de música. Ao longo de três anos aprenderam a cantar e a interpretar a ópera Don Giovanni, de Mozart, que apresentaram ao público no grande auditório da Fundação».
Não perca!
PRIMEIROS JOGOS DA TRISSOMIA | Balanço extraordinário da participação portuguesa
Daqui |
«Portugal terminou os I Jogos da Trissomia com 33 medalhas, seis delas de ouro, em Florença, Itália, em prova que juntou cerca de 750 competidores de 36 países.
Os 27 atletas da missão portuguesa conquistaram 22 medalhas no atletismo, modalidade em que o país foi vice-campeão do mundo coletivo, cinco no ténis de mesa, quatro na natação e duas no judo.
“O balanço é extraordinário. O da organização e da participação portuguesa que superou em todas as expetativas. Quatro modalidades e regressar com 33 medalhas é muito bom”, disse à agência Lusa Costa Pereira, diretor-técnico da ANDDI-Portugal.
Ricardo Pires foi o atleta em destaque com três medalhas de ouro no ténis de mesa, em singulares, pares, com um competidor iraquiano, e pares mistos com uma italiana». Continue.
A propósito da notícia este post , a não perder, de Francisca Prieto, no blogue Delito de Opinião.
segunda-feira, 25 de julho de 2016
OLÁ CRIANÇAS ! OLÁ JOVENS ! TALVEZ LHES INTERESSE (75) | «Papa Francisco e os jovens em 10 frases»
Leia aqui |
Uma das frases:
Não olhem a vida da varanda
«Por favor, não deixem para outros o ser protagonistas da mudança! Vocês são aqueles que tem o futuro! Vocês… Através de vocês, entra o futuro no mundo. Também a vocês, eu peço para serem protagonistas desta mudança. Continuem a vencer a apatia, dando uma resposta cristã às inquietações sociais e políticas que estão surgindo em várias partes do mundo. Peço-lhes para serem construtores do mundo, trabalharem por um mundo melhor. Queridos jovens, por favor, não olhem a vida da varanda, entrem nela». (25/7/2013, Jornada Mundial da Juventude, Rio de Janeiro).
«O terceiro género - Muxes de Juchitán, México»
Chegámos ao post seguinte, de Pedro Cardoso, por acaso.
Conhecido, não podíamos deixar de o trazer para o Em Cada Rosto Igualdade :
«O terceiro género - Muxes de Juchitán, México
Não são mulheres nem homens. Não são heterossexuais, bissexuais, nem gays. Rompem identidades a preto e branco e assumem-se em tonalidade maquilhada. São os muxes de Juchitán. Sexualidade cruzada no México tropical.
Em Juchitán, o corpo não é prisão. Na pequena cidade do estado mexicano de Oaxaca, a ancestralidade zapoteca dita outras regras. Uma bússola diferente em que os pontos cardinais se fundem em macho e fêmea, homem e mulher, masculino e feminino, pénis e vagina. Orientações sobrepostas.
É nesta rotação de ponteiro sem necessidade de norte magnético, que giram os muxes. São o terceiro género de Juchitán. Caminham lado a lado com “os outros” - homens e mulheres - que os aceitam como são: machos biológicos que assumem uma sexualidade aparentemente ambígua. Não trazem rótulos bipolarizados estampados na testa, são “outra coisa” e não são menos por isso. “A mulher está aqui, o homem está ali, e o muxe está in between. Não tenho razões para querer ser mulher (…) Sinto-me bem no meio, esse é o meu espaço. Posso entrar onde as mulheres não podem e onde os homens não podem.” Testemunho de Felina, muxe de Juchitán, à jornalista portuguesa Alexandra Lucas Coelho, no livro Viva México».. Continue a ler.
E o livro referido de Alexandra Lucas Coelho:
«Não sei nada do México e tenho uma mochila.Este Octavio Paz ou aquele Juan Rulfo? Os dois. Poetas mexicanos contemporâneos ou Roberto Bolãno? Poetas mexicanos contemporâneos.Uma poeta do mesmo ano que eu: Amanhã é nunca. [...] Ninguém poderá alguma vez dizer que viu a Cidade do México. Quando a começamos ver, calamo-nos, e depois nunca mais acabamos de a ver. Às seis da tarde parece Inverno. Mas não é Inverno, é a estação das chuvas. O Verão começou ontem. O chão brilha.Os aztecas celebravam a chuva como um deus. Também receberam Cortés como um deus, abrindo os braços ao apocalipse, e por cima do apocalipse o império espanhol ergueu esta cidade. Cinco séculos depois é a mais extensa do mundo. Os mexicanos nem a tratam como cidade. Chamam-lhe D.F. ou simplesmente México.Tanta gente junta mete medo. […] Na saída, três barraquinhas de “táxis autorizados” competem pelo preço fixo: o equivalente a dez euros até ao centro. E os residentes mais cautelosos não aconselham a trocar pesos no aeroporto desde que um francês foi seguido e assassinado depois do câmbio. Vinha dar aulas à universidade. A Cidade do México é isto: a partir de agora somos bichos em alerta». +.
Chegámos ao post seguinte, de Pedro Cardoso, por acaso. Conhecido, não podíamos deixar de o trazer para o
«O terceiro género - Muxes de Juchitán, México
Não são mulheres nem homens. Não são heterossexuais, bissexuais, nem gays. Rompem identidades a preto e branco e assumem-se em tonalidade maquilhada. São os muxes de Juchitán. Sexualidade cruzada no México tropical.
Em Juchitán, o corpo não é prisão. Na pequena cidade do estado mexicano de Oaxaca, a ancestralidade zapoteca dita outras regras. Uma bússola diferente em que os pontos cardinais se fundem em macho e fêmea, homem e mulher, masculino e feminino, pénis e vagina. Orientações sobrepostas.
É nesta rotação de ponteiro sem necessidade de norte magnético, que giram os muxes. São o terceiro género de Juchitán. Caminham lado a lado com “os outros” - homens e mulheres - que os aceitam como são: machos biológicos que assumem uma sexualidade aparentemente ambígua. Não trazem rótulos bipolarizados estampados na testa, são “outra coisa” e não são menos por isso. “A mulher está aqui, o homem está ali, e o muxe está in between. Não tenho razões para querer ser mulher (…) Sinto-me bem no meio, esse é o meu espaço. Posso entrar onde as mulheres não podem e onde os homens não podem.” Testemunho de Felina, muxe de Juchitán, à jornalista portuguesa Alexandra Lucas Coelho, no livro Viva México».. Continue a ler.
E o livro referido de Alexandra Lucas Coelho:
«Não sei nada do México e tenho uma mochila.Este Octavio Paz ou aquele Juan Rulfo? Os dois. Poetas mexicanos contemporâneos ou Roberto Bolãno? Poetas mexicanos contemporâneos.Uma poeta do mesmo ano que eu: Amanhã é nunca. [...] Ninguém poderá alguma vez dizer que viu a Cidade do México. Quando a começamos ver, calamo-nos, e depois nunca mais acabamos de a ver. Às seis da tarde parece Inverno. Mas não é Inverno, é a estação das chuvas. O Verão começou ontem. O chão brilha.Os aztecas celebravam a chuva como um deus. Também receberam Cortés como um deus, abrindo os braços ao apocalipse, e por cima do apocalipse o império espanhol ergueu esta cidade. Cinco séculos depois é a mais extensa do mundo. Os mexicanos nem a tratam como cidade. Chamam-lhe D.F. ou simplesmente México.Tanta gente junta mete medo. […] Na saída, três barraquinhas de “táxis autorizados” competem pelo preço fixo: o equivalente a dez euros até ao centro. E os residentes mais cautelosos não aconselham a trocar pesos no aeroporto desde que um francês foi seguido e assassinado depois do câmbio. Vinha dar aulas à universidade. A Cidade do México é isto: a partir de agora somos bichos em alerta». +.
sexta-feira, 22 de julho de 2016
INCLUSÃO SOCIAL E CULTURA
«(...)
“Com este projeto, a Fundação EDP contribui para trazer a comunidades rurais um maior contacto com a arte, provocando, simultaneamente, uma reflexão sobre a sua função na nossa sociedade. E tem outro mérito, o de conciliar no mesmo programa as duas principais áreas de intervenção da fundação, onde temos um percurso reconhecido e consistente: a inclusão social e a cultura. Este é um projeto que mobiliza artistas e comunidades rurais num diálogo inovador que, acreditamos, resultará num roteiro inesperado de arte pública e num motivo de orgulho para todas as partes envolvidas”, refere Miguel Coutinho, Administrador Executivo e Diretor-Geral Fundação EDP.
Para João Pinharanda, curador do projeto “ao lançar este programa, pretende-se cruzar campos de intervenção (a arte e o social), deixando espaço à criatividade dos artistas convidados e abrindo espaço aos públicos para a sua própria intervenção. O programa Arte Pública Fundação EDP inscreve-se numa tradição de mais de década e meia de trabalho da Fundação EDP com arte e artistas, com um larguíssimo leque de públicos, construindo uma nova realidade no panorama cultural português.”(...)».
quinta-feira, 21 de julho de 2016
DOCUMENTÁRIO | «Amanhã» | ESTREIA HOJE | 21-07-2016 | LISBOA | VILA NOVA DE GAIA
Saiba mais |
«E se mostrar soluções, contar uma história positiva, fosse a melhor forma de resolver as
crises ecológicas, económicas e sociais que atravessam o nosso mundo? Após a publicação
de um estudo que anuncia a possibilidade do desaparecimento da humanidade até
2100, Cyril Dion e Mélanie Laurent partiram com uma equipa de quatro pessoas, para
investigar em dez países aquilo que poderá provocar esta catástrofe e, sobretudo, como
evitá-la. Durante a sua viagem, encontraram pioneiros que reinventaram a agricultura,
a energia, a economia, a democracia e a educação. Ao juntarem todas estas iniciativas
positivas, eles começam a ver emergir aquele que poderá ser o mundo de amanhã…». Continue a ler.
.
. .
Sobre o Documentário do que escreveu Viriato Soromenho-Marques no Jornal de Letras saído ontem 20 de julho de 2016:
«FUNDAÇÃO AMAZONAS SUSTENTÁVEL»
Veja mais no site da Fundação Amazonas Sustentável |
«Prémio Calouste Gulbenkian 2016 18 julho 2016
A Fundação Amazonas Sustentável é a grande vencedora do Prémio Calouste Gulbenkian 2016
(...)
O júri do Prémio Calouste Gulbenkian, presidido por Jorge Sampaio, distinguiu, entre 75 candidaturas, uma organização ambiental brasileira que se tem destacado na defesa da floresta do Amazonas e das suas comunidades. O júri enalteceu a ação desta organização que, operando numa “zona mundialmente tão crítica como a Amazónia” desenvolve projetos para “reduzir o desmatamento, preservar a biodiversidade contribuindo para melhorar a qualidade de vida das populações tradicionais”. O júri sublinhou que esta distinção representa “um sinal forte” da importância das questões ambientais num ano marcado por um acordo histórico sobre as alterações climáticas assinado, na ONU, por um número recorde de países». Continue a ler no site da Gulbenkian.
quarta-feira, 20 de julho de 2016
LUIZA BAIRROS | «Nossos Feminismos Revisitados»
Leia na integra |
«Luiza Bairros, feminista negra e ex-ministra da Igualdade Racial» do Brasil, faleceu no passado dia 12. Ao divulgarmos o artigo de sua autoria da imagem prestamos a nossa homenagem à «grande Luiza Bairros» que «foi tudo: ativista, professora, ministra. Gaúcha e baiana.. Saiba mais.
«Luiza Bairros está para o movimento de mulheres negras como um peixe está para o mar. Ela é uma das vozes mais respeitadas quando o assunto é combate à descriminação racial. Além de professora universitária, coordena projetos e programas de combate ao racismo institucional. Para ela: O racismo tem muitas caras. Muitas vezes ele se disfarça, para aparecer mais forte depois».
terça-feira, 19 de julho de 2016
segunda-feira, 18 de julho de 2016
«Escravatura e tráfico negreiro»
«Cacheu,
Guiné-Bissau
Inauguração de memorial dedicado à escravatura e tráfico negreiro
Inauguração de memorial dedicado à escravatura e tráfico negreiro
A
cidade de Cacheu, no norte da Guiné-Bissau, conta com um memorial dedicado à
escravatura e tráfico negreiro, erguido num edifício em ruínas cujas obras de
reabilitação foram custeadas pela União Europeia. A ideia da construção do
memorial foi da organização Ação para o Desenvolvimento, em 2010, no âmbito do
projeto Percurso dos Quilombos. O memorial consiste num pavilhão multiusos,
salas de formação, residência para investigadores e um museu que preserva alguns
artefactos que marcavam o dia-a-dia dos escravos». Continue a ler.
«Um futuro mais sustentável depende do investimento nas meninas adolescentes»
Relacionado com o tema do video a pretexto do Dia Mundial da População, celebrado a 11 de julho:
No Dia Mundial da População, ONU pede proteção dos direitos das adolescentes
Enquanto as opções e oportunidades para os meninos tendem a se ampliar quando eles se tornam adolescentes, as chances para as meninas normalmente diminuem. Além disso, metade de todos os ataques sexuais cometidos no mundo tem como alvo meninas de 15 anos ou menos, disse o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.
Líderes e comunidades precisam proteger os direitos das adolescentes, particularmente das mais pobres, fora da escola, exploradas ou alvo de práticas tradicionais prejudiciais, disseram chefes das Nações Unidas na ocasião do Dia Mundial da População. Continue a ler.
sexta-feira, 15 de julho de 2016
quinta-feira, 14 de julho de 2016
DANÇA | «Antes que matem os elefantes» | 2016 JULHO |15-16| TEATRO CAMÕES | LISBOA
«A coreógrafa Olga Roriz quis que a guerra na Síria fosse o palco de Antes que matem os Elefantes, uma peça de dança que criou como alerta para uma reflexão coletiva sobre o conflito naquele país».
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Após a estreia, Antes que matem os Elefantes irá realizar uma digressão por cinco cidades: Casa das Artes, em Vila Nova de Famalicão (28 de maio), Teatro Camões, em Lisboa (15 e 16 de julho), Teatro Municipal Sá de Miranda, em Viana do Castelo (23 de setembro), Teatro Municipal de Bragança (29 de outubro) e Teatro Nacional de São João, no Porto (26,27 e 28 de janeiro de 2017).
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Recorte da TimeOut de 13 julho 2017 |
«Alemanha: Inserindo refugiados na sociedade por meio da cultura»
«Refugiados do Iraque e da Síria estão trabalhando como guias em árabe nos museus de Berlim, na Alemanha, para os refugiados recém-chegados. O projeto, chamado de Multaka, é uma oportunidade para integrar os refugiados à sociedade alemã». Saiba mais.
quarta-feira, 13 de julho de 2016
«EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA E CULTURA DEMOCRÁTICA»
Leia aqui. |
A Publicação completa neste endereço.
«Sendo heterogéneas e
multiculturais, as sociedades contemporâneas vêem-se frequentemente
confrontadas com desafios que destabilizam as instituições democráticas e a
coesão social. É neste contexto que a educação deve funcionar como veículo
promotor do diálogo entre os indivíduos e os grupos, levando-os a ultrapassar
as suas diversidades e a coexistir pacificamente no seio de sociedades
pluralistas.
Para alcançar esses fins, é necessário identificar as
competências específicas aplicáveis em situações reais. Tendo por base os
resultados de uma ampla consulta internacional, o Conselho da Europa criou um novo
modelo conceptual de competências que integra os valores,
os conhecimentos e as práticas em que se deve alicerçar a educação
para a cidadania e cultura democrática». Tirado do site da CIG.
«Plataforma online ajuda refugiados a falar português»
Veja aqui |
A notícia já tem algum tempo mas continua atual: o Alto Comissariado para as Migrações, I.P. (ACM, I.P.), lançou , no dia 27 de maio, «a Plataforma de Português Online, uma nova "ferramenta" que apresenta conteúdos para a aquisição do português europeu por adultos falantes de outras línguas. Para já, esta Plataforma está disponível em português e inglês, sendo que brevemente poderá ser consultada noutras línguas, nomeadamente em árabe, mandarim e romeno, indo assim ao encontro das necessidades específicas dos refugiados acolhidos em Portugal.
terça-feira, 12 de julho de 2016
OLÁ CRIANÇAS ! OLÁ JOVENS ! TALVEZ LHES INTERESSE (74) | «Pinóquio» | FESTIVAL DE ALMADA 2016 | JULHO | DIAS 15 E 16
Mais aqui |
«Joël Pommerat, que o público do Festival conhece de êxitos como Círculos/ficções ( 2011) ou A reunificação das duas Coreias ( 2014), está de regresso com um Pinóquio que as - senta no contraste entre a austeridade do real e os encantos da fantasia, procurando responder à seguinte pergunta: será possível crescer e continuar a ser livre? Estreado no Odéon- -Théâtre de l’Europe, Pinóquio tornou-se num espectáculo de culto, no qual Pommerat faz jus ao apodo de “mago da cena”: na caixa negra que caracteriza o seu teatro, o encenador, re - correndo à prestidigitação, faz surgir uma sala de aula, uma boîte manhosa e – como não poderia deixar de ser – a barriga de uma baleia. Já este ano, Pinóquio recebeu o Prémio Mo - lière (o principal galardão teatral de França) para o Melhor Espectáculo para o Público Jovem apresentado em 2015».
Centro Cultural de Belém
Grande
Auditório
Lisboa
Julho 2016
Sexta - 15 - 21:00 H
Sábado - 16 - 18:00 H
«é a razão pela qual Portugal mereceu vencer o Euro 2016»
Uma pérola: Veja aqui
«Há um vídeo da noite
da final do Euro 2016 que está a correr o mundo. Um adepto francês, desgostoso
com a derrota da seleção anfitriã da competição, é consolado por uma criança
portuguesa.
A Euronews partilhou
o vídeo na noite de domingo e escreveu que esta “é a razão pela qual Portugal
mereceu vencer o Euro 2016” .
O melhor é mesmo ver o vídeo»: Volte a ver.
segunda-feira, 11 de julho de 2016
HOMENS EM DESTAQUE |FESTA EM PORTUGUÊS ! |BELEZA !
“O ateísmo do nosso século arranjou uma forma de se apaziguar, fundando, com o futebol, uma religião cujos deuses podem ser assobiados se jogam mal”- Natália Correia
“Isto é tão óbvio. O futebol responde a uma imensa necessidade de pertença a um colectivo, que as nossas vidas aceleradas não permitem” - Leonor Pinhão
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