Montagem a partir daqui |
Alguns excertos do artigo a que se refere a imagem (os destaques são nossos):
«E ao segundo dia tudo correu de acordo com o guião, que o mesmo é
dizer tudo correu sobre rodas, que o mesmo é dizer tudo correu na perfeição.
Depois de um primeiro dia atribulado, a convenção democrática encontrou na
terça-feira o tom que pretendia para consagrar Hillary Clinton como a primeira
mulher candidata a presidente dos Estados Unidos.
Um acontecimento histórico
que fica a marcar o Partido Democrático e ficará a marcar o país se ela vencer
em Novembro. Depois de ter
colocado na Casa Branca o primeiro presidente negro, poderá agora eleger a
primeira mulher para o cargo
mais poderoso do mundo».
«(...)o trabalho na Casa
Branca como primeira-dama a lutar pela aprovação de um sistema de saúde, a
batalha pelos direitos das mulheres e das crianças, o empenho como senadora de
Nova Iorque no pós 11 de Setembro, a política externa enquanto secretária de
Estado, nomeadamente na paz em Gaza, nas
questões climáticas e nos direitos das mulheres na China e noutras partes do
mundo».
«A apoteose provocada pelo
talento oratório de Bill Clinton teve sequência numa pequena apresentação de
Meryl Streep, que, num vestido com as cores da bandeira americana, sublinhou o carácter histórico da nomeação de
Hillary, na linha de inúmeras mulheres pioneiras em vários domínios cujos nomes
citou».
«Mas o momento mais emotivo da noite
foi talvez a vinda ao palco de um grupo de mães que perderam os filhos
vitimados por violência policial ou por gangs ligados ao tráfico de droga.
Todas negras, estas mulheres contaram da sua dor imensa com grande dignidade,
sem exprimir qualquer ódio ou culpabilizar alguém em particular. Uma
delas disse mesmo que “a esmagadora maioria dos agentes policiais são boas
pessoas e desempenham bem o seu ofício”, mas não é obviamente um acaso todos os
casos serem de jovens negros que perderam a vida.
No pavilhão explodiu a
palavra-de-ordem “Black lives
matter” (as vidas dos negros contam) que
tem dado voz aos protestos contra a violência policial, enquanto as mães no
palco reclamavam mais justiça e elogiavam Hillary Clinton por ter sido a única
responsável política que as tinha escutado e se tinha preocupado com a situação
delas. A única que tem um plano para pôr a polícia a interagir com as comunidades
que serve, para reformar o sistema judicial e para controlar o porte de armas.
Na plateia havia lágrimas nos olhos de alguns delegados».
Tirada daqui |
JULY 26, 2016 | 08:29PM PT
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