sexta-feira, 29 de julho de 2016

MARIA GABRIELA LLANSOL | «Na Casa de Julho e Agosto»



«Daqui, da casa de Julho e Agosto, quem parte para conhecer o mundo e o medo não é o homem (o herói do conto popular, da epopeia e do romance), é a mulher, desdobrada em várias figuras de beguina, e com a qual tu próprio te confundirás, Luís. Agora, é a mulher que conduz o movimento do Texto, chame-se ela Ana ou Hadewijch, Infausta ou Temia, Emily ou simplesmente a Mulher. Ela é princípio activo e transformador, singularizada por uma "pulsão da escrita" (que não a esgota) e por uma capacidade de ver que a colocam fora do jardim francês da geometria dos sexos (...).».Do Posfácio de João Barrento.



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