SINOPSE
Monumental no seu alcance global e histórico, a primeira história
exaustiva do racismo, das Cruzadas ao século XX. Demonstrando que não existe uma
tradição contínua de racismo no Ocidente, Francisco Bethencourt revela que o
racismo precedeu quaisquer teorias de raça e que deve ser visto sob o prisma e
no contexto das hierarquias sociais e das condições locais. Defende que, nas
suas diferentes facetas, todo o racismo foi desencadeado por projetos políticos
que monopolizavam recursos económicos e sociais específicos. Uma grandiosa obra
interdisciplinar que se distancia das ideias lineares ou adquiridas sobre o
racismo e reformula o nosso entendimento das relações interétnicas. +
.
. .
Aquando da edição da obra em inglês, esta entrevista ao autor, de Isabel Salema, no jornal Público. De lá:
E da entrevista a Francisco Bethencourt deu ao Jornal de Letras de 28 de outubro de 2015:
«(...)No século XVIII, raça é utilizada para designar a variedade de espécie humana, agregada em categorias em função dos continentes, mas já com a ideia de raça negra existente em diversos continentes, como na Oceania integrada na história natural da época. Raça é, nesse mesmo período, uma palavra utilizada para designar as mulheres, como sub-espécie humana. (...)».
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