sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

FRANCISCO BETHENCOURT | «Racismos»


SINOPSE

Monumental no seu alcance global e histórico, a primeira história exaustiva do racismo, das Cruzadas ao século XX. Demonstrando que não existe uma tradição contínua de racismo no Ocidente, Francisco Bethencourt revela que o racismo precedeu quaisquer teorias de raça e que deve ser visto sob o prisma e no contexto das hierarquias sociais e das condições locais. Defende que, nas suas diferentes facetas, todo o racismo foi desencadeado por projetos políticos que monopolizavam recursos económicos e sociais específicos. Uma grandiosa obra interdisciplinar que se distancia das ideias lineares ou adquiridas sobre o racismo e reformula o nosso entendimento das relações interétnicas. +
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Aquando da edição da obra em inglês, esta entrevista ao autor, de Isabel Salema, no jornal Público. De lá:





Postal fotográfico: "Companhia de Diamantes de Angola 
Andrada – Mulheres de trabalhadores contratados, 
regressando de uma  distribuição de mandioca, 
feita pela Secção de Propaganda  e Assistência 
à Mão de Obra Indígena da Companhia", 
princípio século XX 
(COL. FILIPA L. VICENTE)



E da entrevista a Francisco Bethencourt deu ao Jornal de Letras de 28 de outubro de 2015: 

«(...)No século XVIII, raça é utilizada para designar a variedade de espécie humana, agregada em categorias em função dos continentes, mas já com a ideia de raça negra existente em diversos continentes, como na Oceania integrada na história natural da época. Raça é, nesse mesmo período, uma palavra utilizada para designar as mulheres, como sub-espécie humana. (...)».



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