«O parco pacote de reformas anunciado pelo o rei Abdullah em 2011 – que incluía entre outras coisas o acesso das mulheres sauditas às urnas, nas eleições de 2015 – parece estar a ser cumprido após a sua morte. Pela primeira vez elas puderem votar, num país onde o sistema patriarcal é levado ao extremo, das mais variadas formas. Se o facto de as mulheres poderem ir a votos já era uma gigante vitória, a eleição de uma seria um género de cereja no topo do bolo. O que ninguém esperava era que no fim 17 nomes femininos figurassem entre os eleitos. Mesmo que os respetivos cargos municipais tenham fraquíssima relevância política, não importa: fez-se história. E se há alguém que saiu vencedor destas eleições foram as sauditas no seu todo. As que votaram, as que foram eleitas e todas aquelas que mesmo assim não conseguiram ir às urnas por todas as impensáveis discriminações a que estão sujeitas». Continue a ler.
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