«Perante um manifesto claro do sentido de responsabilidade e desejo pelo bem-estar da família, que uma pessoa mais velha carrega; perante a consciência clara de um presente conflituoso, no país e no mundo, que tem de se enfrentar ano após ano; perante a constatação de que as dúvidas crescem com a vida e que é assim que cresce a sabedoria, Filipa Francisco propôs às mulheres e homens da Companhia Maior trabalharem sobre a força como palavra-chave para um espetáculo construído em conjunto.
Prosseguindo um processo criativo de procura e experimentação contínua dos efeitos desse estímulo – um método que a coreógrafa desenvolve há muito e que não é raro na dança contemporânea -, todos enfrentaram a fragilidade da indefinição e das incertezas, que tem dias que enfraquecem e desmotivam; assim chegaram a uma composição coerente e original, que é esta nova obra da Companhia Maior. (...)». Mais.
«F O R Ç A»
novembro 2015
dias 12 a 14 | 21:30 h
dia15 | 16:00 h
CCB | Pequeno Auditório
M/6 | 1h sem intervalo
Sobre Filipa Francisco - criação e direção artística - como se pode ler no site do CCB: «Filipa Francisco trabalha com as pessoas e as suas características individuais ou de comunidade com paixão. É também uma artista interventiva atenta aos direitos humanos, como vimos nas suas representações da violência doméstica (Nu Meio), das mulheres da República (Para Onde Vamos?) e da exclusão social de reclusos (Rexistir). Na obra com as jovens da Cova da Moura (Íman) e os ranchos folclóricos (A Viagem) a preciosidade da diferença cultural é evidente. Estas exigentes aventuras harmonizam sátira e beleza e transmitem o valor da arte para a experiência e participação na vida. Com a Companhia Maior a coreógrafa elogia a força latente de corpos que julgamos frágeis e dá voz a pessoas que querem falar do que está a acontecer ao mundo» - Paula Varanda.
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