quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

«A IGUALDADE DE DIREITOS NÃO SE TRADUZ EM IGUALDADE EFECTIVA»

Montagem com  recortes do artigo «Vive la différence» - parte I e parte II - de
 Clotilde Celorico Palma publicadas  na revista TOC
 em Janeiro e Fevereiro de 2008 


Desde logo, foi com grande apreço que recebemos o artigo a que se refere a imagem, um sinal de que no ISCAL  o  Em Cada Rosto Igualdade tem leitores/as regulares,   e para além disso. Assim lemos esta partilha da Doutora Clotilde Celorico Palma  que lá é professora. Depois, a colega Margarida Silva da DGARTES tratou das digitalizações e aqui temos o artigo disponível  que vivamente recomendamos. Uma particularidade que queremos assinalar: muito do que lemos, vemos,  e ouvimos, de forma dispersa, aparece ali de uma só vez.  Dá-nos bem a ideia de conjunto do que foi preciso andar para chegarmos onde estamos em termos de igualdade de direitos entre homens e mulheres, nomeadamente os fixados na Constituição, ao longo dos tempos. Mas tal como a autora concluiu em 2007, para muitas situações  a igualdade de direitos ainda hoje  não se traduz em igualdade efectiva. De facto, continuamos com o institucionalizado que nem sempre coincide com o  praticado. E o planeado, para a ação, da responsabilidade de cada organização - pública, privada,  do terceiro setor - não pode, a nosso ver, ignorar isso.
Neste quadro, de sublinhar também o facto de o artigo ter sido publicado na revista da ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS, em 2008, e de nos dias que correm estar reconhecida a importância dos contabilistas e dos auditores na prossecução do desenvolvimento sustentável, e para este as igualdades, nomeadamente de género, são factor crítico. Chamemos para aqui, por exemplo, o artigo Accountants Will Save the World, de Peter Bakker, na Harvard Business Review, de Março 2013. Começa assim: «Last June, I raised a few eyebrows when I told attendees at the United Nations Conference on Sustainable Development in Rio (aka Rio+20) that “accountants would save the world.” But I meant it. To get all businesses involved in solving the world’s toughest problems, we must change the accounting rules». Continue a ler.
Voltando ao contributo da Doutora Clotilde Celorico Palma, temos mais isto:


Há que ter memória! E só nos resta esperar por mais contributos da colega Clotilde, e será um privilégio.



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