GENDER WORKSHOP
29 janeiro 2015 | 17:00H
Sala 2
CES-Coimbra
Resumo
«Tendo percebido profundas diferenças entre indivíduos de sexo feminino e de sexo masculino, experimentadas e sustentadas nos grupos com quem contactámos no decurso do trabalho desenvolvido junto de Estudantes da Cooperação (grupo de estudantes de nacionalidade de qualquer dos países da comunidade de língua portuguesa) e no prosseguimento de uma linha de reflexão em Psicologia, assumidamente crítica do saber e das práticas decorrentes das escolas tradicionais desta ciência, propomo-nos centrar a reflexão sobre o papel da Universidade – enquanto possível lugar/tempo de mudança no que diz respeito às questões de género/sexo – e questionar as leituras habituais das perspectivas psicológicas sobre estes assuntos, do seguinte modo:
«Tendo percebido profundas diferenças entre indivíduos de sexo feminino e de sexo masculino, experimentadas e sustentadas nos grupos com quem contactámos no decurso do trabalho desenvolvido junto de Estudantes da Cooperação (grupo de estudantes de nacionalidade de qualquer dos países da comunidade de língua portuguesa) e no prosseguimento de uma linha de reflexão em Psicologia, assumidamente crítica do saber e das práticas decorrentes das escolas tradicionais desta ciência, propomo-nos centrar a reflexão sobre o papel da Universidade – enquanto possível lugar/tempo de mudança no que diz respeito às questões de género/sexo – e questionar as leituras habituais das perspectivas psicológicas sobre estes assuntos, do seguinte modo:
(1) revisitando alguns dos dados obtidos através de narrativas de mulheres e homens de qualquer dos países mencionados e retrabalhá-los por comparação e relação com novos dados obtidos mais recentemente em entrevistas com jovens estudantes da Universidade de Coimbra;
(2) reflectir acerca das modalidades de trabalho, acção e intervenção do corpo docente da Universidade de Coimbra no que respeita às questões de género na academia;
(3) reflectir acerca do impacto que as modalidades de intervenção e (in)visibilidade da academia pode ter na população em geral e na comunidade universitária em particular;
(4) questionar o mainstream das práticas e da divulgação social de conceitos, padrões de leitura e de comportamento, suportados pela psicologia hegemónica;
(5) propor alternativas e discutir áreas e modalidades de intervenção na academia (e na comunidade) suportadas pelo conhecimento construído à luz das teorias criticas e das perspectivas feministas em psicologia». Saiba mais.
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