SINOPSE
A História costuma recordar os imperadores, senadores, poetas e historiadores
que construíram Roma, mas relega para segundo plano as mulheres que,
frequentemente na sombra, também desempenharam um papel decisivo. Reia Sílvia,
depois de ter sido violada, deu à luz os gémeos Rómulo e Remo, fundadores de
Roma. Agripina, mãe do imperador Nero, ficou para a História como assassina
impiedosa e, paradoxalmente, como uma mãe com um amor incondicional pelo filho.
Já Valéria Messalina, terceira mulher do imperador Cláudio, consta que fugia da
residência imperial para se prostituir, tal era a sua avidez por sexo. Helena de
Constantinopla teve um papel crucial no Cristianismo, tanto mais que, reza a
lenda, foi ela que descobriu a cruz onde Cristo foi crucificado. Estas são
algumas das mulheres que Carla Hilário Quevedo apresenta num livro que nos traz
14 curtas histórias biográficas de mulheres célebres e influentes na construção
de Roma e do seu império. Destacando diferentes características, explicações e
interpretações para histórias clássicas que tendemos a considerar demasiado
longínquas para a nossa compreensão moderna, a autora mostra-nos estas mulheres
a partir de uma nova perspectiva. Mas as histórias revelam mais: o que os
romanos esperavam das suas mulheres ou qual era afinal o seu papel num mundo em
que apenas os homens podiam falar em público. Um livro essencial para perceber
as mulheres de Roma e a forma como temas como o adultério, a maternidade ou o
casamento eram vistos na sociedade romana. Saiba mais.
Sem comentários:
Enviar um comentário