sexta-feira, 1 de maio de 2015

ASSINALEMOS O 1.º DE MAIO



Assinalemos o 1.º de Maio - o DIA DO TRABALHADOR E ... DA TRABALHADORA - destacando dois acontecimentos: a igualdade entre homens e mulheres a ser debatida em concertação social, como se pode ver na notícia da imagem acima;  e o lançamento  do relatório «Progresso das Mulheres no Mundo: Transformar as economias para realizar  direitos», pela UN Women,  que no passado dia 27 de Abril foi apresentado  em simultâneo em diversas cidades, a que nos referimos  a seguir.





Do site ONU Mulheres-Brasil (os destaques são nossos):
«Direitos econômicos e sociais das mulheres – entre eles trabalho decente, saúde no trabalho, apoio na tarefa de cuidados de outras pessoas e segurança na velhice. Esses são temas abordados no relatório mundial “Progresso das Mulheres no Mundo 2015-2016: Transformar as economias para realizar direitos”, elaborado pela ONU Mulheres. O documento aponta que frequentemente os direitos econômicos e sociais das mulheres são limitados porque elas são forçadas a viver em “um mundo de homens”. Contudo, é possível avançar esse status quo e vislumbrar um mundo em que as economias sejam construídas levando em consideração os direitos das mulheres.
O Brasil é um dos países em destaque no relatório global da ONU Mulheres devido ao seu papel na geração de trabalho decente para as mulheres. O Progresso das Mulheres no Mundo 2015-2016 está sendo publicado num momento em que a comunidade global se reúne para definir a agenda pós-2015, coincidindo com o 20º aniversário da Quarta Conferência Mundial sobre a Mulher, ocorrida em Pequim, na qual se definiu uma agenda internacional para fazer avançar a igualdade de gênero.
O relatório reconhece o período atual como uma era com riquezas sem precedentes, porém, indica que as mulheres ocupam os empregos com menores remunerações e baixa qualidade e continuam a ser alvo das condições mais precárias de saúde, acesso à água e saneamento. As mulheres ainda são responsáveis pela carga excessiva de trabalho de cuidados (trabalho doméstico não remunerado referente aos cuidados com filhas e filhos, pessoas idosas e doentes e com a administração do lar), algo que as políticas de austeridade e os cortes orçamentários têm intensificado.
O “Progresso das Mulheres no Mundo 2015-2016: Transformar as economias para realizar  direitos” alia direitos humanos com políticas econômicas e elenca elementos-chave para uma agenda política inovadora que transforme as economias e permita o alcance dos direitos das mulheres”. 


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