Assinalemos
o 1.º de Maio - o
DIA DO TRABALHADOR E ... DA TRABALHADORA - destacando dois acontecimentos: a igualdade
entre homens e mulheres a ser debatida em concertação social, como se pode ver na notícia da
imagem acima; e o lançamento do relatório «Progresso das Mulheres no Mundo: Transformar as economias para realizar
direitos», pela UN Women, que no passado dia 27 de Abril foi
apresentado em simultâneo em diversas cidades, a que nos referimos a
seguir.
Do site ONU Mulheres-Brasil (os destaques são
nossos):
«Direitos econômicos e
sociais das mulheres – entre eles trabalho decente, saúde no trabalho, apoio na
tarefa de cuidados de outras pessoas e segurança na velhice. Esses são
temas abordados no relatório mundial “Progresso das Mulheres no Mundo
2015-2016: Transformar as economias para realizar direitos”, elaborado pela
ONU Mulheres. O documento aponta que frequentemente os direitos econômicos e
sociais das mulheres são limitados porque elas são forçadas a viver em “um
mundo de homens”. Contudo, é possível avançar esse status quo e vislumbrar um
mundo em que as economias sejam construídas levando em consideração os direitos
das mulheres.
O Brasil é um dos países em
destaque no relatório global da ONU Mulheres devido ao seu papel na geração de
trabalho decente para as mulheres. O Progresso das Mulheres no Mundo 2015-2016
está sendo publicado num momento em que a comunidade global se reúne para
definir a agenda pós-2015, coincidindo com o 20º aniversário da Quarta
Conferência Mundial sobre a Mulher, ocorrida em Pequim, na qual se definiu uma
agenda internacional para fazer avançar a igualdade de gênero.
O relatório reconhece o
período atual como uma era com riquezas sem precedentes, porém, indica que as
mulheres ocupam os empregos com menores remunerações e baixa qualidade e
continuam a ser alvo das condições mais precárias de saúde, acesso à água e
saneamento. As mulheres ainda são responsáveis pela carga excessiva de trabalho
de cuidados (trabalho doméstico não remunerado referente aos cuidados com
filhas e filhos, pessoas idosas e doentes e com a administração do lar), algo
que as políticas de austeridade e os cortes orçamentários têm intensificado.
O “Progresso das Mulheres no
Mundo 2015-2016: Transformar as economias para realizar direitos” alia
direitos humanos com políticas econômicas e elenca elementos-chave para uma
agenda política inovadora que transforme as economias e permita o alcance dos
direitos das mulheres”.
Sem comentários:
Enviar um comentário