«Mônica Schpun conta a emocionante história de duas mulheres que tiveram seus destinos entrelaçados pela resistência à intolerância extrema nos anos que antecederam a Segunda Guerra Mundial e durante o conflito. Uma era brasileira, chefe do setor de passaportes do consulado brasileiro em Hamburgo. A outra, alemã, judia, mulher de um bem-sucedido cirurgião dentista. As duas, jovens na década de 30, tiveram papel decisivo na fuga para o Brasil de judeus perseguidos pelo nazismo.
Aracy trabalhava no mesmo consulado em que o escritor Guimarães Rosa, seu marido, iniciava a carreira diplomática como cônsul adjunto. Em 1938, a perseguição aos judeus levou Maria Margarethe Bertel Levy e o marido a procurarem a funcionária Aracy na tentativa de deixar a Alemanha nazista. A partir deste encontro as duas mulheres: a brasileira Aracy em Hamburgo e a alemã Margarethe em São Paulo criaram uma rede de solidariedade e construíram uma rota de fuga para judeus da Alemanha rumo ao Brasil». Continue a ler. E este post no Blogueiras Feministas.
Aracy de Carvalho
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