sábado, 20 de julho de 2013

«Trayvon Martin podia ter sido eu, há 35 anos”, diz Obama»

 


Já nos referimos a este assunto neste post. Pelas graves consequências do racismo voltemos a ele. O próprio Presidente Obama  de forma inédita, dizem,  recorreu à sua condição de homem negro para na quinta-feira passada, numa conferência de imprensa, voltar ao problema, e a sua afirmação  «Trayvon Martin podia ter sido eu, há 35 anos” corre mundo. A cobertura que o Público deu a esta matéria :
“Trayvon Martin podia ter sido eu, há 35 anos”, diz Obama
 Nunca o Presidente dos EUA se assumiu tanto como afro-americano. E falou da necessidade de mudar leis que potenciam a violência.
Barack Obama apareceu ontem de surpresa na sala de imprensa da Casa Branca para falar sobre o polémico julgamento de George Zimmerman, o vigilante que matou o adolescente negro Trayvon Martin, mas foi ilibado porque um júri da Florida considerou que agiu em legítima defesa. “Trayvon Martin podia ter sido eu, há 35 anos”, disse, comentou o Presidente dos Estados Unidos, dando um tom pessoal ao caso que despertou a questão da raça.
“Na altura em que Trayvon Martin foi morto, disse que ele podia ser o meu filho. Esta é outra maneira de o dizer”, afirmou Obama, que saudou a “incrível dignidade” dos pais de Martin. Estes são os comentários mais aprofundados sobre questões raciais que Obama faz desde que é Presidente, diz o New York Times. Continue ...
 
E no NYT, por exemplo, aqui e no editorial  President Obama’s Anguish. E também na White House.
Depois do drama pessoal que, em regra, as manifestçaões de racismo sempre contêm que levam à revolta, como se vê, há nisto tudo a dimensão civilizacional. Estranheza, talvez seja a sensação minima que o racismo provoque a muita gente onde me incluo ... mas que não nos pode deixar ficar por aí ... E aqui  fica mais este minusculo contributo do Em Cada Rosto Igualdade contra o racismo.

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