O colega Paulo Carretas chamou-nos a atenção para o facto de na categoria Ensaio dos Prémios Máxima ter vencido Irene Flunser Pimentel, com A cada um o seu lugar - A política feminina do Estado Novo. E, não podiamos deixar de trazer para aqui a notícia, e procurámos uma sinopse do livro de que ainda não tinhamos dado conta: Um "lugar para cada um e cada um no seu lugar" era uma das normas preferidas de
António Carneiro Pacheco, ministro da Educação Nacional de Salazar. Esta frase
podia ter sido dita pelo próprio Salazar ou por um dos principais mentores do
seu regime: indica elitismo, uma vontade de manter compartimentações sociais
estanques e revela uma noção determinista segundo a qual cada um nasceria com a
missão para desempenhar determinada função. A frase também se aplicava
evidentemente às mulheres, às quais o Estado Novo atribuiu um lugar e um papel
específicos — diferentes consoante a classe a que pertencia — no seio da família
e da sociedade. Tirada daqui. Por outro lado, Maria Teresa Horta Horta ganha pela segunda vez o Prémio Máxima da Literatura com a obra As Luzes de Leonor. Mas esta já a tinhamos referenciado e consta da coluna da direita deste blogue como pode verificar. Para saber mais, o link enviado pelo Paulo. E, a partir da base de dados sobre Autores Portugueses da ex-DGLB, sobre as distinguidas: Maria Teresa Horta; Irene Flunser Pimentel. Por fim, parabéns às premiadas!
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