sexta-feira, 5 de outubro de 2012

A POLÍTICA FEMININA DO ESTADO NOVO

 
O colega Paulo Carretas chamou-nos a atenção  para o facto de na  categoria Ensaio dos Prémios Máxima ter vencido  Irene Flunser Pimentel, com A cada um o seu lugar - A política feminina do Estado Novo. E, não podiamos deixar de trazer para  aqui a notícia, e procurámos uma sinopse do livro de que ainda não tinhamos dado conta: Um "lugar para cada um e cada um no seu lugar" era uma das normas preferidas de António Carneiro Pacheco, ministro da Educação Nacional de Salazar. Esta frase podia ter sido dita pelo próprio Salazar ou por um dos principais mentores do seu regime: indica elitismo, uma vontade de manter compartimentações sociais estanques e revela uma noção determinista segundo a qual cada um nasceria com a missão para desempenhar determinada função. A frase também se aplicava evidentemente às mulheres, às quais o Estado Novo atribuiu um lugar e um papel específicos — diferentes consoante a classe a que pertencia — no seio da família e da sociedade. Tirada daqui. Por outro lado, Maria Teresa Horta Horta ganha pela segunda vez o Prémio Máxima da Literatura com a obra As Luzes de Leonor. Mas esta já a tinhamos referenciado e consta da coluna da direita deste blogue como pode verificar. Para saber mais, o link enviado pelo Paulo. E, a partir da base de dados sobre Autores Portugueses da ex-DGLB,   sobre as distinguidas:  Maria Teresa HortaIrene Flunser Pimentel. Por fim, parabéns às premiadas!

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