segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

ANDREW SOLOMON | «O Demónio da Depressão»



«O grande tratado sobre a depressão, numa leitura envolvente e acessível a todos os leitores. Um relato pessoal da batalha de um homem contra a depressão crónica.Partindo da sua própria batalha contra a depressão, Andrew Salomon constrói um monumental retrato da doença que assola os nossos tempos. As medicações, os tratamentos alternativos, o impacto deste distúrbio nas várias populações, as implicações históricas, sociais, biológicas, químicas e médicas da depressão: um dos maiores tratados já escritos sobre o tema. Um livro obrigatório para todos aqueles que sofrem ou conhecem alguém que sofre de depressão». +.

Uma entrevista com o autor pode ser lida no jornal online OBSERVADOR: aqui. Começa assim:

«A doença que tratam como uma “constipação mental”

Não, quando falamos de depressão não estamos a falar de tristeza, de dificuldade em lidar com as frustrações da vida, não estamos sequer a falar de processos de luto por alguém querido. Quando falamos de depressão estamos a falar de uma doença mental, profunda, que se metastiza, que é incapacitante e que tem elevadas taxas de mortalidade, quer por suicídio, quer por doenças associadas (alcoolismo, toxicodependência, anorexia, bulimia, AVC)». Continue a ler.



A CAMINHO DO DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES 2016 | A APMJ celebra com um jantar no dia 8 na Casa do Alentejo | MOTE: «40 ANOS DE CONSTITUIÇÃO PORTUGUESA»



No dia 8 de março de 2016, na Casa do Alentejo, em Lisboa, a Associação Portuguesa de Mulheres Juristas (APMJ) irá celebrar o Dia Internacional das Mulheres com um jantar, cujo mote é «40 Anos de Constituição da República». +.


sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

OLÁ CRIANÇAS ! OLÁ JOVENS ! TALVEZ LHES INTERESSE (68) | «As Aventuras de Auren» | ESTREIA | HOJE | 2016 FEV 26 | 21:30H | CALDAS DA RAINHA






T E A T R O   D A   R A I N H A
As Aventuras de Auren,  o pequenos serial killer 
 de Joseph Danan
 Estreia |  26  Fevereiro 2016 | pelas 21h30
  pequeno auditório do CCC
Caldas da Rainha

O espectáculo continua em cena 
 27  Fevereiro e 11  Março | 21:30 h 
 28 Fevereiro e 6  Março  | 16:00 h

tradução Luís Varela encenação Paulo Calatré
cenografia e máscaras Sandra Neves desenho de Luz Nuno Meira 

música Carlos Adolfo figurinos José Carlos Faria

Interpretação Tiago Moreira, Inês Barros, Maria Quintelas, Fábio Costa, Alexandre Calçada Élio Ferreira e os estagiários Mafalda Taveira e José Ferreira
.
.    .
«Auren tem onze anos, não tem pai – "/ saiu pela janela / nunca mais ninguém o viu" –, tem uma mãe e três amigos, filhos de emigrantes sem papéis. Gostava de poder brincar com a menina que encontrou à sombra duma faia, mas ela recusa-se a dizer-lhe o nome. Perante esses silêncios e ausências, Auren escapa através da janela, em direção aos seus medos e sonhos. Depois disso, a escalada: mergulha num turbilhão de crueldade, confrontado com situações e personagens que o transformam num pequeno serial killer - a festa da escola, a ida ao dentista-castor, a negociação com o grande lagarto, uma Dona Lua que tudo ouve e vê, a fuga de comboio e do revisor-lagosta, a perseguição do Inspector Pinguim, percorre países estranhos e longínquos até chegar à beira do oceano..

Felizmente, a aventura leva-o até à cascata encantada da infância, onde um ganso o salva do pesadelo oferecendo-lhe uma pena, nada vulgar, que escreve e reescreve, oportunidade única para “recomeçar tudo / de maneira diferente”.

Auren, herói e matador nos seus sonhos, descobre-se poeta. Conseguirá ele escrever os sonhos que imaginou para si mesmo».





A CAMINHO DO DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES 2016 | «Women Refugees and Asylum Seekers in the EU» | PARLAMENTO EUROPEU






«For this year’s International Women’s Day the European Parliament will host a interparliamentary meeting on the topic of «Women Refugees and Asylum Seekers in the EU». The President of the European Parliament, Mr. Martin SCHULZ and Ms. Mary ROBINSON, former President of Ireland, will have the floor for the inauguration speeches. Moreover, there will be three workshops: the first one, organised in cooperation with the Parliamentary Assembly of the Council of Europe, concerns the issue of “Violence against Women Refugees and Asylum Seekers”, the second workshop will be organized in cooperation with the
European Institute for Gender Equality and regards the topic of “Gender and healthcare: the situation of refugees and asylum seekers” and the third one concerns “The integration of Women Refugees” and will have the cooperation of the European Commission. The meeting will take place in the EP premises in Brussels, from 9.00 to12.30. Furthermore, from 3 March until 1 June the temporary exhibition “Displaced: Women Refugees and Asylum Seekers in the EU” is hosted by the European Parliament`s Visitors` Centre Parlamentarium».
Iratxe GARCIA PÉREZ












quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

RITA MONTEZ | HUGO CORREIA | «Vidas Suspensas» | LANÇAMENTO | HOJE | 2016 FEV 24 | 18:00H | ORDEM DOS ADVOGADOS | LISBOA



Lançamento do Livro «Vidas Suspensas»
«Convidam-se todos os/as Colegas para assistirem, no próximo dia 24 de Fevereiro, pelas 18 horas, no Salão Nobre da Ordem dos Advogados, ao lançamento do livro "Vidas Suspensas", da autoria da Associação Portuguesa de Mulheres Juristas, da jornalista Rita Montez e do fotógrafo Hugo Correia, com a presença e intervenções da Senhora Bastonária, Dra. Elina Fraga, e da Senhora Presidente da Direção da APMJ, Dra. Teresa Féria.

A apresentação da obra ficará a cargo da Senhora Juíza Conselheira Maria Clara Sottomayor.

No mesmo dia, pelas 17h30m, será celebrado entre a Ordem dos Advogados e a Associação Portuguesa de Mulheres Juristas, um protocolo de formação nas áreas da igualdade de género e da violência doméstica». Fonte: site Ordem Advogados.



«15 homens, 0 mulheres»

Tirado daqui,
do Blogue Entre as Brumas da Memória


E a pretexto deste post lembremos  o site 
 #MulherNãoEntra 
que, aliás, foi quem  identificou mais esta situação.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Virginia McLaurin | «Estou aqui a celebrar a história dos negros»


Veja na SIC.

«A Casa Branca está a realizar ao longo deste mês um conjunto de iniciativas sobre a experiência afro-americana, dando voz a várias personalidades e espaço a diversas iniciativas que têm contribuído para o crescimento e fortalecimento da cultura afro-americana nos Estados Unidos. Nesse âmbito, o Presidente Barack Obama e a primeira dama Michelle Obama receberam uma senhora de 106 anos, uma afro-americana com uma energia fora de série, apesar da idade. Virginia McLaurin deslumbrou o casal Obama com a sua vivacidade e alegria por estar na Casa Obama e saudar o primeiro Presidente negro dos EUA. Virginia McLaurin deu até uns passos de dança com Michelle e Barack Obama».  Do site da SIC.


Também  se pode ver no Youtube:





«insensibilidade e ignorância sobre o que é violência doméstica»

Excerto do artigo «Com os Pés ainda no século XX»
de São José Almeida no jornal Público de 
20 de fevereiro de 2016 que está disponível online



segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

LEONOR TELES | Ganha Urso de Ouro das Curtas no Festival de Berlim com «Balada de um Batráquio»



«(...) o Urso de Ouro das curtas vai para um dos dois filmes portugueses a concurso, Balada de um Batráquio de Leonor Teles, lúdica exploração em dez minutos das superstições, dos mal-entendidos e da xenofobia para com a etnia cigana, a propósito da superstição de colocar sapos de louça à porta das lojas para impedir a entrada de ciganos. Nas palavras genuinamente surpreendidas da jovem cineasta – nascida em 1992, é a mais jovem vencedora de sempre de um Urso de Ouro, de etnia cigana por parte do pai - “nunca pensei que um filme tão parvo pudesse ganhar um prémio como este”. Mesmo que de parvo o filme não tenha nada. (...)». Tirado do Público.
E ainda no Jornal Público: «É mesmo por isso que Balada de um Batráquio não é parvo nem tosco. Filha de pai cigano, a realizadora tem um especial interesse pela relação ainda muito tensa entre a etnia cigana e a sociedade – o filme debruça-se sobre a superstição de colocar sapos de louça à porta das lojas para impedir a entrada de ciganos, como maneira de lhes impedir o acesso a uma “vida normal”, e assume uma dimensão de farsa quase burlesca, com a própria equipa do filme a entrar em lojas com sapos na montra para os partir. Foi dessa ideia de “partir os sapos” - entendida como o quebrar de um tabu xenófobo – que Leonor Teles construiu todo o filme. “O filme é bastante redondo,” explica, “foi bastante pensado e estruturado desde o início. Tivemos que pensar como fazer um filme em que se chegasse a esse pormenor de partir sapos. Mas era importante que o filme não fosse apenas um diagnóstico do problema mas sim também um pouco a sua resolução. E se vamos falar de coisas sérias, porque não fazê-lo de modo divertido?”».
E na Visão: «Natural de Vila Franca de Xira e licenciada pela Escola Superior de Teatro e Cinema, Leonor cresceu numa família com raízes na comunidade cigana (da parte do seu pai) e o seu filme anterior Rhoma Acans (uma produção escolar premiada em Vila do Conde e no IndieLisboa) foi feito junto da comunidade cigana de Casal dos Estanques, Vialonga. Esta segunda curta, com produção da Uma Pedra no Sapato e o apoio da Portugal Film – Agência Internacional de Cinema Português, é mais experimental e deixa a sua mensagem muito clara nos vários momentos em que mostra Leonor a entrar de surpresa numa qualquer loja, a estilhaçar um sapo de louça no chão e a correr pela rua fora, numa espécie de cinema de ação direta onde não falta um lado poético». +.
E do Em Cada Rosto Igualdade, claro, PARABÉNS  A LEONOR TELES !



Veja aqui.


HARPER LEE

Harper Lee morreu na sexta-feira passada, aos 89 anos.«Harper Lee escreveu uma grande obra que foi traduzida em mais de 40 línguas e lhe valeu o Pulitzer em 1961. Depois afastou-se da literatura e de todas as outras literatices. Esqueceu o mundo e o mundo esqueceu-a. Até que em 2015 publicou outro livro, o seu segundo em vida, que se tornou um dos maiores acontecimentos literários do ano. (...)O romance "Mataram a Cotovia", cuja ação decorre no rescaldo da Grande Depressão, aborda as relações raciais numa pequena cidade no estado de Alabama (EUA). Atticus Finch, um respeitado advogado de uma antiga família da terra e pai de duas crianças (Jem, rapaz, e Scout Finch, uma rapariga de seis anos, que é quem conta a história), assume por sua conta e risco a responsabilidade de defender em tribunal um negro (Tom Robinson) acusado injustamente de ter violado uma rapariga branca. A decisão do pai e advogado vai deixar os locais extremamante descontentes - eles que já o olhavam com algum desprezo por saberem-no amigo dos negros.(...). Leia mais no Expresso online.




Para terminar este post:«Harper Lee logró definir a Estados Unidos, y lo hizo de tal manera que fue condecorada por dos políticos tan opuestos como George W. Bush y Barack Obam». Tirado daqui.


sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

DANTAS RODRIGUES | «Minorar a violência contra as mulheres»




Disponível neste endereço



Uma passagem do artigo da imagem:
«(...)
Diminuir as assustadoras estatísticas da violência no casal por maus tratos psíquicos, constitui uma verdadeira obrigação de política criminal e, a meu ver, só se tornará viável se for atalhada logo a partir da emergência dos primeiros sinais de agressão, isto é, bem antes dos cônjuges ou companheiros terem passado à agressão física. Se mantivermos o mesmo modelo de investigação, baseado exclusivamente em depoimentos que nunca mais acabam, não estaremos a proteger a vítima, mas sim o agressor. A investigação tem de ser interdisciplinar, a equipa não pode ser exclusiva de polícias, e tem de integrar outros ramos do conhecimento, nomeadamente a psicologia de intervenção clínica do trauma da vítima. Além disso, seria da maior utilidade criar um novo modelo de relatório clínico adequado ao sofrimento psíquico da vítima, através do qual se pudesse estabelecer uma avaliação pormenorizada da vivência abusiva e dos danos a ela causados e, depois, feito o diagnóstico, encaminhá-la para uma entrevista com uma assistente social, a fim de completar a avaliação dos contextos social e familiar e se definir o apoio institucional necessário a aplicar.  Tal como as coisas neste momento se encontram é não faz qualquer sentido: ser o funcionário judicial que investiga, ouve e redige as declarações de testemunhas de um crime de furto e, a seguir, vai ouvir e redigir as declarações de testemunhas de um crime de violência doméstica.


«encorajar a participação do setor privado e dos media na prevenção da violência contra as mulheres e da violência doméstica»



Do site da CIG:
«O Conselho da Europa (CoE) acaba de publicar, em formato impresso e online, um documento relativo ao artigo 17.º da Convenção de Istambul, o qual visa encorajar a participação do setor privado e dos media na prevenção da violência contra as mulheres e da violência doméstica. 
Esta publicação pretende explicar, de forma detalhada, a importância do envolvimento do setor privado e dos media neste domínio, bem como apresentar recomendações e exemplos de estudos de caso e de boas práticas nesta área.
Uma atenção especial é ainda dada a algumas medidas adotadas no âmbito da cooperação entre o setor público e privado no sentido de promover a segurança das crianças e jovens, que fazem uso das novas tecnologias de informação, as quais permitem aceder a conteúdos violentos e de carácter sexual suscetíveis de serem prejudiciais».




quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

VERA VARELA CID






A professora de dança Vera Varela Cid, uma das fundadoras da Companhia Nacional de Bailado (CNB), morreu no domingo, aos 78 anos.  
A partir do DN:  «Nascida em abril de 1937, em Lisboa, Vera Varela Cid foi estudar ballet com 14 anos  para a Royal Academy of Dance, em Londres, apresentando-se nos anos seguintes em espetáculos realizados em Inglaterra e na França. De regresso a Portugal, passou pelo grupo de bailado Verde Gaio, fundado em 1940 e extinto em 1977, ano em que foi criada oficialmente a CNB, por despacho do então secretário de Estado da Cultura David Mourão Ferreira. Na CNB,VeraVarela Cid foi um dos seus elementos fundadores, a par de Luna Andermatt (falecida em 2013), Pedro Risques Pereira e o coreógrafo, cenógrafo e bailarino Armando Jorge, que viria a ser o primeiro diretor. Além do trabalho na direção artística da CNB, Vera Varela Cid criou para a RTP, com Luna Andermatt, programas quinzenais sobre a história do bailado e os bastidores do espetáculo.  (...).
"Deixa um legado de dedicação, profissionalismo e criatividade artística de valor inestimável, na história do bailado e das artes performativas em Portugal", afirma a nota do ministério liderado por João Soares. 
"O Ministério da Cultura manifesta o seu profundo pesar pelo falecimento da bailarina e fundadora da Companhia Nacional de Bailado (CNB), professora Vera Varela Cid", afirma o comunicado do gabinete do ministro João Soares.  O gabinete recorda que Vera Varela Cid foi cofundadora da CNB, sua diretora artística e "dedicou toda a sua vida profissional ao ensino da dança"  (...)».




Com este post a nossa singela homenagem.


PROJETO | «Gender Balance Power Map»



«The goal of the project is to contribute to the enhancement of women participation to economic decision making positions at the European level». Saiba mais.

Na esfera deste Projeto: 

Saiba Mais

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

«IDEIAS QUE MARCAM»|Candidaturas até 21 de fevereiro de 2016


Tirado daqui
onde pode saber mais
(montagem)

E do site da CIG:

Abertura  de Candidaturas 
ao Programa da Comissão Europeia
 de Apoio a Empreendedores/as

Estão abertas as candidaturas para o «Elevator Pitch – Ideias Que Marcam», uma iniciativa da Representação da Comissão Europeia em Portugal. Os/as candidatos/as que forem selecionados/as, vão ter acesso a formação de forma a desenvolverem as ideias que têm e para se prepararem para exporem os seus projetos. 
A formação centra-se em competências essenciais para empreendedores/as e em ‘coaching’personalizado e inclui o acesso a uma rede de contactos de diversos parceiros e informação sobre instrumentos de apoio a nível europeu.
O prazo de candidaturas para o «Elevator Pitch – Ideias Que Marcam» termina no dia 21 de fevereiro de 2016.  +.


«Coisas de mulheres»

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

CONTRA O TRABALHO INFANTIL | Sessão de abertura do ano da CPLP contra o trabalho Infantil | FEVEREIRO 2016 | DIA 17 | 10:00H |ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA


(Montagem)




Abertura do Ano de 2016 da CPLP contra o Trabalho Infantil
 na Assembleia da República
«A abertura oficial do Ano de 2016 da CPLP contra o Trabalho Infantil terá lugar na Sala do Senado da Assembleia da República no próximo dia 17 de Fevereiro num evento organizado com o Secretariado Executivo da CPLP em articulação com a OIT Lisboa». Veja aqui.





TEATRO | «Graça: Suite teatral em três movimentos» | MULHERES E A CRISE DOS MIGRANTES SÃO TEMAS






Do trabalho da imagem:
«(...)
Especialmente centrado na pintura (e na figura) de Graça Morais, esta “suite teatral” ganha a premente actualidade de que fala o encenador ao relacionar as cores e as sombras luminosas da obra da pintora transmontana com o drama actual das migrações e da incapacidade que a Europa tem manifestado em lidar com o problema. 
Dividido em três actos, ou segmentos, o espectáculo parte da exploração dos sentidos que é manifesta na pintura de Graça Morais e termina com uma visita à própria artista no seu atelier de Lisboa. Pelo meio, a cena abre-se e como que explode em cores vivas perfazendo “a caminhada do medo”, título de uma série da pintora que inspirou um texto visionário de Antonio Tabucchi (1943-2012) sobre o fluxo das migrações contemporâneas na Europa, O Fim do Mito: Breve auto sobre um quadro de Graça Morais . “Foi um dos últimos textos que Tabucchi escreveu, a partir da experiência que viveu em Lampedusa, e foi extraordinariamente premonitório; ele adivinhou o descalabro que aí vinha”, nota Carlos J. Pessoa, justificando a “pintura cosmogónica” que surge como cenário para o texto do escritor italiano, no segundo acto da peça. (...) .
Suite teatral em três movimentos faz-se acompanhar no TeCA por três pinturas da artista, representando a mulher e a violência a que ela se encontra sujeita num mundo dominado pelo homem.  (...)».




TEATRO | PORTO
TEATRO DA GARAGEM
GRAÇA: SUITE TEATRAL EM TRÊS MOVIMENTOS 

FEVEREIRO  12 a 20
quarta-feira 19:00 | quinta-feira a sábado  21:00 |  domingo 16:00
Teatro Carlos Alberto | TNSJ 


sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

FILME | «Carol»





«Um lindo e excelente filme. Um drama sobre sexualidade, envolvendo o romance de duas mulheres. O filme é leve e bem ajustado para não causar impacto, bem próprio para a época, 1948. Muito bem dirigido e com momentos fantásticos de expressão facial, só possíveis por se tratarem de duas das melhores atrizes, do momento. Cate Blanchett e Rooney Mara. Jeniffer Laurence, muito bem em Joy, corre o risco de perder. E acho que vai ser barba e cabelo. Carol leva melhor atriz e melhor atriz coadjuvante, com Rooney Mara, surpreendente. É um filme para amantes do bom cinema, e as sessões estão sempre lotadas de apreciadores. Imperdível» - tirado daqui.



E sobre o filme da critica de  Jorge Leitão Ramos, no semanário Expresso, desta semana: «Todd  Haynes adapta Patricia Highsmith - e aproxima-se da perfeição». Um excerto:




«As Grandes Cartas de Amor»




«Este livro reúne 51 cartas comoventes, eufóricas, apaixonadas e sofridas. Foram escritas por grandes figuras, de Virginia Woolf a Beethoven, de Napoleão a Karl Marx. Dão-nos lições de dignidade, de paixão, de  amorosa resignação. Ensinam-nos os caminhos da alegria, do desejo e da perda». + .



quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

OLÁ CRIANÇAS ! OLÁ JOVENS ! TALVEZ LHES INTERESSE (67) | Mostra «80 anos d’O Mosquito» | ATÉ 29 FEVEREIRO 2016 | BIBLIOTECA NACIONAL | LISBOA





«(...)
De todas as revistas portuguesas de banda desenhada, houve uma que atingiu um estatuto mítico que nenhuma outra logrou ultrapassar:O Mosquito. Aos que ainda a leram, comprada por cinco tostões aos jornaleiros ou nas tabacarias de esvão de escada, custa acreditar que já passaram 80 anos sobre o primeiro dia em que a revista foi publicada, a 14 de janeiro de 1936. (...)». Saiba mais.




DA AUSTRÁLIA | «Australia’s gender equality scorecard»




«The release of the 2014-15 data is a milestone for the Workplace Gender Equality Agency. It represents the second year of reporting under the Workplace Gender Equality Act 2012 and the first comprehensive ‘time-series’ data on the status of gender equality in Australian workplaces. Last year’s data was the yardstick; from this year onwards we can track progress and performance against key gender equality indicators. There is good news, bad news and plenty of interesting insights in the 2014-15 data. Let’s start with the bad news. Our data, covering 12,229 employers and nearly four million employees – over 40% of Australia’s employees - that there is still a gender pay gap across all industries and management levels and the concentration of women in lower-paying occupations and industries». Continue a ler na Introdução.


quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

CONGRESSO | «Género, Direitos Humanos e Ativismo» | SETEMBRO 2016 | DIAS 7 - 9 | AVEIRO



Saiba mais
«(...)
O V Congresso Internacional em Estudos Culturais – Género, Direitos Humanos e Ativismos convida investigadores e ativistas a juntarem-se, entre 7 e 9 de setembro de 2016, na cidade de Aveiro para pensar teorias e práticas em torno destas questões, buscando complementaridades entre a práxis científica e a práxis activista, não para diluir as diferenças entre elas, mas, ao contrário, para encontrar as possibilidades de se enriquecerem umas às outras, precisamente por serem diferentes. Neste sentido, este Congresso acolherá igualmente apresentações de trabalhos científicos, artísticos e relatos de experiências de ativistas dos movimentos sociais. (...)». Continue a ler.

«A UE tem de ultrapassar os medos e as divisões que a paralisam para poder gerir eficazmente a crise dos migrantes e refugiados»

Na integra aqui.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

«Hombres para el siglo XXI: semblanzas de hombres feministas»



«Diecinueve hombres  abren su corazón para  contarnos  las peripecias y desventuras de su largo camino vital hacia la igualdad de género.  Son diecinueve historias autobiográficas  distintas, repletas de matices diferentes  que nos hablan de sentimientos, de apegos,  de encuentros y desencuentros, de  culpas y agradecimientos,  vividos bajo  los mandatos de género de una cultura patriarcal y  capitalista  que se  nos inculca desde la cuna  y que convierten el camino en una senda repleta de sobresaltos y sufrimientos .  Son historias que nos hablan de la necesaria toma de conciencia personal  que nos  impulsa al cambio, en nosotros mismos y en la sociedad.  Mientras que los hombres y las mujeres  no convirtamos  en carne propia  los principios de libertad, igualdad y fraternidad y no los practiquemos  en nuestras relaciones personales,  los cambios sociales están destinados al fracaso, como demuestra la Historia.  Lo que estos hombres nos cuentan, nos importa porque  nos sentimos identificados con ellos» .  +.

E, a propósito, o post 

La vida cotidiana de los hombres feministas,

no El Paìs.

CURIOSO ! | « Sou como uma mulher, faço várias coisas ao mesmo tempo» | PALAVRAS DE GUARDIOLA



+ AQUI



Sobre o mesmo assunto daqui:  «Ao ser questionado se já está pensando na próxima temporada, o técnico admitiu que sim, e ainda garantiu que isso não vai atrapalhar em nada os seus últimos meses no Bayern de Munique. Colocou o seu lado feminino para funcionar».
Já agora, para quem esteja longe destas coisas do futebol: Guardiola, em «Janeiro de 2012, foi eleito pela FIFA como melhor treinador do mundo». + na wikipedia. Quem sabe explorar o lado feminino tenha ajudado.




sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

AMANHÃ | 6 FEVEREIRO |«Dia Internacional da Tolerância Zero Contra a Mutilação Genital Feminina»


Conforme se pode ler no site da CIG: «De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), todos os anos, milhões de mulheres e raparigas, na União Europeia e em todo o mundo, são submetidas à prática brutal da Mutilação Genital Feminina (MGF) e muitas outras correm o risco de serem vítimas desta prática.
O dia 6 de fevereiro foi consagrado, pela Organização das Nações Unidas, como o Dia Internacional da Tolerância Zero Contra a Mutilação Genital Feminina.
Esta jornada de sensibilização a nível mundial é uma boa ocasião para se reafirmar o compromisso no sentido de erradicar esta prática extremamente lesiva que constitui uma violação grave dos direitos humanos e reflete a desigualdade entre os sexos, evidenciando a discriminação contra as mulheres»..
Com este post, divulgando as publicações das imagens, queremos assinalar a data. E acrescentemos o lema para este ano:


E as palavras do Secretário-Geral das Nações Unidas: 

«The Sustainable Development Goals contain a specific target calling for an end to FGM. When this practice is fully abandoned, positive effects will reverberate across societies as girls and women reclaim their health, human rights and vast potential». +.
A propósito da MGF, este trabalho, de hoje,  do jornal online Observador, com o seguinte titulo:

Pelo menos 200 milhões de raparigas e mulheres vítimas de mutilação genital