Aqui, na BBC, o discurso de BaracK Obama no Quénia
em Defesa das Mulheres
Começa assim:
Na sua visita ao Quénia Barack Obama fez um discurso em defesa dos direitos das mulheres - ver imagem acima. A comunicação social deu-lhe grande cobertura. Por exemplo no Obervador: «Barack Obama. “Não há espaço para a
opressão das mulheres no século XXI”».
Começa assim:
«Barack Obama é, por
estes dias, uma verdadeira estrela em Nairobi. Depois de
no sábado – e contra todas as recomendações dos seus conselheiros – ter
feito um discurso onde criticou as leis contra homossexuais no Quénia e no
resto do continente africano, este domingo, o Presidente norte-americano
voltou-se para a defesa da igualdade de direitos das mulheres africanas. “As
mulheres não podem continuar a ser tratadas como cidadãs de segunda”, afirmou.
Num
discurso marcado pelas referências às suas raízes quenianas, o líder
norte-americano começou por defender que no século XXI “não há espaço”
para aquelas tradições que, em muitas partes do mundo, continuam a “oprimir as
mulheres” e a tratá-las como “cidadãs de segunda”. Obama apelou, ainda,
para que fossem banidas as práticas que violam os direitos da mulher em
todo o mundo. “No mundo, há uma tradição de oprimir as mulheres. Não há
espaço para isso no século XXI”, apontou o chefe de Estado norte-americano.
A
violação dos direitos das mulheres com práticas tão abusivas como a mutilação
genital ou os abusos, são praticadas no Quénia e em numerosos países africanos,
onde Obama considera necessário lutar pela igualdade de género.
“Cada
país e cada cultura têm tradições que são únicas e que ajudam a tornar esse
país o que ele é. Mas só porque [uma tradição] faz parte do passado do
país, não faz dela uma tradição correta, não significa que possa definir o
futuro do país. Maridos que batem nas mulheres, crianças que não vão à escola,
casamentos forçados… são tradições. [Assim como], considerar as mulheres
cidadãs de segunda. [Mas] são tradições que precisam de mudar”, insistiu». Continue a ler.
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