segunda-feira, 27 de julho de 2015

BARACK OBAMA NO QUÉNIA | «As mulheres não podem continuar a ser tratadas como cidadãs de segunda»


Aqui, na BBC, o discurso de BaracK Obama no Quénia
 em Defesa das Mulheres


Na sua visita ao Quénia  Barack Obama fez um discurso em defesa dos direitos das mulheres - ver imagem acima. A comunicação social  deu-lhe grande cobertura. Por exemplo no Obervador: «Barack Obama. “Não há espaço para a opressão das mulheres no século XXI”».

Começa assim:

«Barack Obama é, por estes dias, uma verdadeira estrela em Nairobi. Depois de no sábado – e contra todas as recomendações dos seus conselheiros – ter feito um discurso onde criticou as leis contra homossexuais no Quénia e no resto do continente africano, este domingo, o Presidente norte-americano voltou-se para a defesa da igualdade de direitos das mulheres africanas. “As mulheres não podem continuar a ser tratadas como cidadãs de segunda”, afirmou.
Num discurso marcado pelas referências às suas raízes quenianas, o líder norte-americano começou por defender que no século XXI “não há espaço” para aquelas tradições que, em muitas partes do mundo, continuam a “oprimir as mulheres” e a tratá-las como “cidadãs de segunda”. Obama apelou, ainda, para que fossem banidas as práticas que violam os direitos da mulher em todo o mundo. “No mundo, há uma tradição de oprimir as mulheres. Não há espaço para isso no século XXI”, apontou o chefe de Estado norte-americano.

 A violação dos direitos das mulheres com práticas tão abusivas como a mutilação genital ou os abusos, são praticadas no Quénia e em numerosos países africanos, onde Obama considera necessário lutar pela igualdade de género. 
“Cada país e cada cultura têm tradições que são únicas e que ajudam a tornar esse país o que ele é. Mas só porque [uma tradição] faz parte do passado do país, não faz dela uma tradição correta, não significa que possa definir o futuro do país. Maridos que batem nas mulheres, crianças que não vão à escola, casamentos forçados… são tradições. [Assim como], considerar as mulheres cidadãs de segunda. [Mas] são tradições que precisam de mudar”, insistiu». Continue a ler.


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