Há poucos dias foi apresentado o Projeto «O Tempo e o Modo - Para um Retrato da Pobreza em Portugal». Sobre isso o jornal Público fez uma matéria disponível online, donde:
"Crónica de um tempo" em que Portugal ficou mais pobre
Mais do que uma exposição visual, O Tempo e o Modo pretende ser uma
reflexão, em imagens e palavras, sobre a condição de empobrecimento da sociedade
portuguesa. Para ver no Pavilhão 31 do Hospital Júlio de Matos, a partir de 16
de Janeiro de 2015.
O conceito de pobreza de hoje não é o mesmo de há 100 ou 40 anos atrás em
Portugal. É um conceito em constante mudança e relativização, diz Emília
Tavares, conservadora e curadora para a área da Fotografia e Novos Media no
Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado, em Lisboa.
O tema é mais do que "pertinente", completa o artista
plástico e comissário de exposições Paulo Mendes sobre um tempo – o de hoje – de “uma preponderância dos valores económicos sobre os valores mais humanistas
e do capital que põe em questão o Estado Social e as conquistas do 25 de Abril”.
E isso “não muito devido à crise económica”, ao contrário da imagem transmitida
às pessoas, mas mais por uma questão ideológica, defende.
Também por isso, e porque não deve fechar-se os olhos a uma
“responsabilidade” de artistas e agentes culturais “sobre a sociedade em que
vivem”, Emília Tavares e Paulo Mendes criaram o projecto O Tempo e o Modo –
Para um Retrato da Pobreza em Portugal, que foi apresentado nesta
sexta-feira em Lisboa.
A exposição abre portas no Pavilhão 31 do Hospital Júlio de Matos entre 16 de
Janeiro e 27 de Fevereiro de 2015. A ideia, que junta artistas de várias
gerações e investigadores, tomou forma com o financiamento aprovado
pela Direcção-Geral das Artes e Fundação Calouste Gulbenkian mas a ideia surgiu
há mais de um ano. Continue a ler.
O artigo também foi publicado na edição impressa:
No Jornal Público de 15NOV2014 |
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