A publicação da imagem foi lançada em setembro passado, no âmbito do 25.º aniversário da Convenção sobre os Direitos da Criança. No site da UNICEF Portugal pode ler-se:
«25 anos da Convenção Sobre os Direitos da
Criança:
O mundo é hoje um lugar melhor para as crianças?
No âmbito do 25º aniversário da Convenção sobre os
Direitos da Criança (CDC) a 20 de Novembro, a UNICEF lançou a 26 de Setembro
novos dados sobre tendências e vários artigos e coloca uma questão crucial: “O
mundo é hoje um lugar melhor para as crianças?”
A resposta, que resulta
da análise da UNICEF é inquestionável – “Sim!” Uma criança nascida em 2014 tem
hoje muito maiores probabilidades de viver para além do seu quinto aniversário.
As crianças têm hoje muito mais hipóteses de frequentar o ensino primário do que
em 1989. O número de crianças entre os 5 e os 17 anos envolvidas em trabalho
infantil baixou cerca de 1/3 desde 2000.
Mas a análise mostra também que
os progressos passaram ao lado de milhões de crianças – particularmente das mais
pobres, das que pertencem a minorias étnicas, das que vivem em zonas rurais, ou
das que são portadoras de deficiência.
Milhões de crianças continuam a
ser privadas de serviços essenciais que poderiam reduzir a sua vulnerabilidade a
doenças e à subnutrição, proporcionar-lhes acesso a instalações de água e
saneamento melhorados, e dar-lhes a oportunidade de obter uma educação de
qualidade. Um número imenso de crianças continua a viver na pobreza extrema. As
disparidades entre os agregados familiares de rendimento mais elevado e os de
mais baixo rendimento também permanecem – as crianças das famílias mais pobres
têm taxas consideravelmente mais altas de mortalidade infantil e de atrasos de
crescimento do que os seus pares mais ricos.
“Os dados sobre tendências
mostram que, ao nível global, uma criança nascida hoje tem mais probabilidades
de sobreviver e se desenvolver do que há 25 anos. Mas também mostram que em
todos os países e regiões do mundo muitas crianças continuam a ficar para trás,”
afirmou Yoka Brandt, Directora Executiva Adjunta da UNICEF, num fórum sobre
crianças organizado pelo Earth Institute da Universidade de Columbia. “Para
cumprir a promessa da Convenção, temos de pensar e agir de forma diferente para
pôr em prática os direitos de cada criança, especialmente das mais
marginalizadas e às quais é mais difícil chegar». Continue a ler.
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