sexta-feira, 29 de novembro de 2013

CPLP | Contra a Violência Eu Dou a Cara



«O Governo português e o Secretário Executivo da CPLP assinalaram o Dia Internacional para a Eliminação de Todas as Formas de Violência contra as Mulheres com o lançamento de uma campanha conjunta a replicar em todos os Estados membros, sob o lema «contra a violência eu dou a cara».
Esta campanha surge após a resolução do XVIII Conselho de Ministros da CPLP, de 18 de Julho de 2013, decorrido em Maputo, o qual reafirmou os compromissos internacionalmente assumidos - relativos à promoção e respeito pelos direitos humanos das mulheres, incluindo em matéria de Igualdade de Género e Empoderamento das Mulheres - e reiterou a Convenção da ONU sobre a eliminação de todas as formas de discriminação contra as mulheres e as resoluções da Assembleia Geral da ONU sobre a intensificação dos esforços para eliminar todas as formas de violência contra as mulheres.
A campanha de sensibilização conjunta sobre a eliminação da violência contra as mulheres em todos os países da CPLP foi lançada em simultâneo em todos os Estados-membros, no dia 25 de Novembro de 2013».








quinta-feira, 28 de novembro de 2013

TERESA FORCADES | Uma monja que causa desassossego





Recentemente, Teresa Forcades esteve  em Portugal para participar no COLÓQUIO Teologias Feministas que divulgámos aqui. Por essa ocasião o jornal Público fez o trabalho Teresa Forcades, a freira sem medo que nos foi assinalado pela colega Adelaide Rocha  (GEPAC). De facto, parece-nos que é mesmo de ler.  Um excerto:

«(...)Teresa Forcades esteve em Lisboa na sexta-feira, dia 15, a falar sobre As Falsas Democracias e as Consequências Políticas da Noção Cristã de Pessoa, no III Colóquio de Teologias Feministas, organizado pela Associação Portuguesa de Teologias Feministas em colaboração com o Policredos – Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. No sábado, apresentou A Teologia Feminista na História, que o padre e poeta José Tolentino Mendonça considera um “verdadeiro livro do desassossego”. Nele, Forcades pergunta: “Por que é que as contribuições intelectuais das mulheres tiveram tendência a desaparecer da História?”.
 “É verdade que os homens dominam a História ou o mundo? Porquê? É verdade que não quiseram ou não puderam preservar as contribuições intelectuais das mulheres ou tê-las em conta? Porquê? E Deus, o que diz de tudo isto?”. Ela faz muitas perguntas. (...)». Leia na íntegra.



E sobre e a propósito do livro aquando do seu lançamento em Portugal, por altura do colóquio,  pode saber mais aqui.



quarta-feira, 27 de novembro de 2013

ENCONTRO | «As Mulheres na História e nas histórias : o Feminismo como uma ideologia da Libertação ?» | 2 DEZEMBRO






ENCONTRO de Wassyla Tamzali com Irene Pimentel
As Mulheres na História e nas histórias : o Feminismo como uma ideologia da Libertação ?
2 de Dezembro | 19h00 | Institut Français du Portugal
Entrada Livre | Tradução simultânea
Irene Pimentel, historiadora, prémio Pessoa 2007, chegou tarde à História mas cedo ao Estado Novo. Feminista interveniente, forte defensora dos direitos e das oportunidades, tornou-se numa voz activa incontornável na sociedade portuguesa dos nossos dias.
Wassyla Tamzali, escritora e feminista, nasceu na Argélia em 1941, advogada, funcionária da UNESCO onde durante 20 anos foi responsável pela direcção dos direitos das mulheres. Em 2001 regressou à Argélia onde partilha o seu tempo entre a escrita e a participação em encontros internacionais sobre a igualdade do género, o Islão e a identidade.
INSTITUT FRANÇAIS DU PORTUGAL Avenida Luís Bívar, 91 , 1050-143 Lisboa - www.ifp-lisboa.com




segunda-feira, 25 de novembro de 2013

25 NOVEMBRO | Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher | 29 NOVEMBRO | Seminário Euro-África "Pelo fim da Mutilação Genital Feminina"





Comecemos pela origem do 25 de novembro como o dia da Não Violência Contra as Mulheres: «A data de 25 de novembro de 1960 ficou conhecida mundialmente por conta do ato de violência cometido contra as irmãs dominicanas Pátria, Minerva e Maria Teresa, “Las Mariposas”, que lutavam por soluções de problemas sociais de seu país e foram perseguidas, presas e brutalmente assassinadas. A partir daí, a data passou a ser de muita importância para as mulheres vítimas de violências cotidianas. A violência ocorre nos espaços públicos, privados e domésticos. Agressões verbais reduzem a autoestima, causam danos à saúde, estresse e enfermidades crônicas.

25 de Novembro, como Dia da Não Violência Contra a Mulher, foi decidido pelas organizações de mulheres de todo mundo, reunidas em Bogotá, Colômbia, em 1981, em homenagem às irmãs que responderam sua dignidade à violência não só contra a mulher, mas contra um povo. Em 1999, em Assembléia Geral, a ONU proclama essa data como “Dia Internacional para Eliminação da Violência contra Mulher”, para incentivar os governos e a sociedade civil organizada, nacional e internacionais, a realizarem eventos anuais para extinguir a violência que destrói a vida de muitas mulheres. 

A violência contra a mulher é uma questão social e de saúde pública; revela formas crueis e perversas de discriminação de gênero; desrespeita a cidadania e os Direitos Humanos; destrói sonhos e dignidade». Continue a ler.




No site da UN Woemen -  End Violence against Women sobre o dia 25 de novembro e a campanha que está em curso:

«Every year, 25 November and the ensuing 16 Days of Activism against Gender Violence which follow (endng on 10 December, Human Rights Day) are commemorated around the world, providing individuals and groups a chance to mobilize and call attention to the urgent need to end violence against women and girls. Ending violence against women is one of UN Women’s key priority areas, with programmes addressing the pandemic implemented globally. UN Women also coordinates the UN Secretary-General’s UNiTE to End Violence against Women campaign and supports widespread social mobilization through its Say NO – UNiTE to End Violence against Women social media platforms on Facebook and Twitter. In addition, UN Women manages the UN Trust Fund to End Violence against Women which commemorates its 17th anniversary in 2013».  Leia na integra.



Um dia adequado para divulgarmos o  Seminário Euro-África "Pelo fim da Mutilação Genital Feminina" - no próximo dia 29 - assim apresentado: 

Por iniciativa da Secretaria de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade, encontram-se a decorrer as II Jornadas Nacionais contra a violência doméstica e de género, desde o dia 15 de novembro e até ao dia 15 de dezembro de 2013. Esta iniciativa pretende reunir vários atores, como sejam políticos, decisores, universidades, autoridades locais, ONG, público em geral, etc., para debater estratégias possíveis de luta mundial contra a violência de género e doméstica.
Na semana de 25 a 29 de novembro, abordar-se-á o tema da violência no âmbito da cooperação internacional. Nesse sentido realizar-se-á um Seminário Euro-África, no qual se irão analisar "boas práticas" de luta contra a Mutilação Genital Feminina, no contexto europeu e africano.
CONVITE
A Presidente da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género tem a honra de convidar V/ Exa. a estar presente no Seminário Euro-África “Pelo Fim da Mutilação Genital Feminina”, que terá lugar na próxima sexta-feira, 29 de Novembro de 2013, no Auditório da CPLP, sito na Rua de S. Mamede (ao Caldas, nº21).
Solicita-se a inscrição até às 17h do dia 28 de Novembro para o endereço luisa.palha@cig.gov.pt.



sexta-feira, 22 de novembro de 2013

e-cadernos CES | Convite à apresentação de artigos “As mulheres nas profissões jurídicas: experiências e representações”


Convite à apresentação de artigos
“As mulheres nas profissões jurídicas: experiências e representações”

Organização: Madalena Duarte
Prazo para envio dos artigos: 20 de janeiro de 2014


No processo de consolidação e fortalecimento do Estado, a centralidade do direito e da administração pública foi identificada principalmente como uma prerrogativa masculina. Na segunda parte do século XX, as teóricas feministas demonstraram que a produção masculina do conhecimento – através do Direito, da ciência ou da cultura – criou hierarquias que consignaram as mulheres à inferioridade e à exclusão. Se há dúvidas que o Direito produza, per se, relações patriarcais, o mesmo já não acontece relativamente ao contributo que aquele dá à perpetuação, legitimação e reprodução das mesmas na sociedade. Neste sentido, o modelo tradicional de socialização das profissões jurídicas foi construído como um espaço desconhecido para as mulheres, confinadas durante muito tempo ao espaço privado, onde a emoção prevalecia à racionalidade e a subjetividade à objetividade, características que se acreditava interferirem negativamente no processo de decisão e no exercício de poder. Por estas razões, a presença de mulheres em profissões jurídicas é uma tendência recente. Para tal contribuiu a luta dos movimentos de mulheres e o aumento da igualdade no acesso educacional. Este fenómeno tem contornos diferentes em cada cultura jurídica e não tem o mesmo ritmo em todas as áreas ou, sequer, em todos os países. No entanto, nas últimas décadas, tornou-se evidente nas sociedades contemporâneas a crescente feminização das profissões jurídicas.Num primeiro olhar, o aumento exponencial da participação feminina em todas as áreas do direito, incluindo nas magistraturas, assemelha-se à sinopse de uma história de sucesso, na qual a exclusão e a inacessibilidade das mulheres estariam ultrapassadas. Uma análise mais aprofundada revela, contudo, mecanismos e processos de uma persistente segregação das mulheres, dissimulados, refinados, perversamente consensuais e consentidos. Continue a ler.
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E o e-cadernosCES atual - 16 


 A manipulação xenófoba e política dos direitos das mulheres.



LANÇAMENTO CAMPANHA | Eliminação de Todas as Formas de Violência Contra as Mulheres



quinta-feira, 21 de novembro de 2013

«FATMA»






FATMA estreia hoje. «Fatma, a única personagem da peça, é mulher de limpeza num ministério e na Câmara de Argel. Um dia por mês o terraço do prédio onde mora pertence-lhe para estender a roupa. É um dia feliz de total liberdade. Fatma é uma mulher como as outras, que cruzamos na rua sem nada saber do seu destino, dos seus sofrimentos, das suas alegrias. Fatma incarna todas as mulheres do mundo, sufocadas, exploradas, amordaçadas com ou sem véu. Escrita em 1990 pelo dramaturgo Argelino M'Hamed Benguettaf, FATMA é um monólogo vigoroso sobre a fragilidade da Humanidade».  


Foi a colega Ana Almeida, do GEPAC,  que chamou a atenção para esta peça, e uma boa ocasião para dizermos  às leitoras e leitores mais recentes  do Em Cada Rosto Igualdade, que ainda não o saibam, que teremos muito gosto em acolher  sugestões para posts.  Entretanto, para saber mais sobre o espetáculo FATMA, por exemplo, aqui.



terça-feira, 19 de novembro de 2013

CHRISTINE LAGARDE | Mulheres e liderança



Christine Lagarde, a diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), deu uma entrevista à Harvard Business Review deste mês, novembro, como pode ver  aqui. Um dos temas abordados prende-se com as Mulheres e liderança, conforme excerto abaixo da revista impressa. Conhecida a entrevista,  faz todo o sentido trazer os pontos de vista de Lagarde para o Cada Rosto Igualdade, com muitos dos quais só se pode estar de acordo. Como aquele de que as mulheres devem sentir que têm possibilidade de escolha, por exemplo: ter uma carreira profissional ou optar por «ficar em casa». Contudo, parece-nos que estas concepções e práticas só serão justas se forem extensíveis aos homens. Certo! Se puder não perca a entrevista na integra.




CONTRA A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA | II Jornadas Nacionais





domingo, 17 de novembro de 2013

DORIS LESSING





Com 94 anos, Doris Lessing morreu hoje.  Tem-nos acompanhado aqui no Em Cada Rosto Igualdade. Um dos seus livros - A FENDA - está referenciado na coluna à direita, como  pode verificar, e onde  se pode ler: A Fenda é uma parábola sobre o poder das mulheres. Não admira que a Academia Sueca tenha realçado o «carácter épico da experiência feminina» na obra de Lessing. Mas a sua obra é vasta, segundo o jornal Público é Autora de mais de 50 romances e com uma obra diversificada. Foi Prémio Nobel da Literatura em 2007. Continue a ler   e saiba mais sobre a escritora e a mulher. Dos livros que conhecemos de Doris Lessing, talvez por ter sido o primeiro que lemos, lá pelos anos 80 do século passado, é do que nos lembramos em primeiro lugar: O Verão Antes das Trevas.




Uma sinopse tirada daqui: Doris Lessing tem uma obra firmada desde há muito no mundo literário. Romancista de indiscutível mérito, os problemas humanos da Mulher constituem o pano de fundo das suas criações romanescas. Em O Verão Antes das Trevas, Doris Lessing atinge um dos momentos mais altos da sua carreira, quer pelo rigoroso contorno das figuras, quer pelo desdobramento da intriga, quer pela caracterização das personagens. O Verão Antes das Trevas impõe à nossa admiração uma figura literária de primeira grandeza e traz ao nosso convívio uma escritora de grande plano.  Afinal, não será por acaso que esta obra tem um lugar privilegiado na nossa memória.



PRÉMIO | PARIDADE Mulheres e Homens na Comunicação Social | CANDIDATURAS até 25 novembro

 


A Comissão para Cidadania e a Igualdade de Género (CIG), no âmbito do IV Plano Nacional para a Igualdade, Género, Cidadania e Não Discriminação, 2011-2013, vai promover a atribuição do Prémio Paridade: Mulheres e Homens na Comunicação Social. Este Prémio, que tem como objetivo favorecer um ambiente propício à igualdade, com uma imagem equilibrada e não estereotipada das mulheres e homens nos media, encontra-se já na sua 6ª edição.

A iniciativa, que conflui as medidas 54 e 55 do referido Plano, reúne as categorias de Jornalismo e Campanha Publicitária/Marketing podendo concorrer autores(as) de quaisquer produtos originais na área da comunicação social, de entidades públicas ou privadas, com ou sem fins lucrativos, que tenham publicado ou difundido trabalhos de natureza jornalística ou criativa, impressos ou em suporte audiovisual, entre 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2012. O prazo para apresentação das candidaturas decorre de 11 a 25 de novembro de 2013
. Regulamento  e Ficha de Candidatura.


 

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

FESTIVAL DE INOVAÇÃO E CRIATIVIDADE | Criatividade e Empreendedorismo no Feminino






Muito em cima da hora, mas aqui está o Festival de Inovação e Criatividade. Em particular, Criatividade e Empreendedorismo no Feminino: O Festival IN organiza um espaço dedicado à criatividade e empreendedorismo no feminino. Neste espaço dedicado às Mulheres acontecerão momentos de partilha de criatividade e conhecimento sobre empreendedorismo no feminino. Servirá, de igual modo, para apresentação de novos produtos, inovadores métodos de produção e segmentos de mercado, novas formas de organização e sobretudo para aquelas que tenham em atenção políticas activas de promoção da igualdade de género, o que contribui decisivamente para a coesão social. Para este espaço que promoverá o Networking e as relações de modo informal, estão convidadas mulheres empresárias, empreendedoras e intra-empreendedoras que apresentarão projectos como lançamento de livros, provas de vinhos, aplicações artísticas, partilha de conhecimentos, casos de sucesso e participações em sessões de mentoring. +


quinta-feira, 14 de novembro de 2013

COLÓQUIO | Teologias Feministas

III Colóquio de Teologias Feministas
15 e 16 de novembro de 2013, CES-Lisboa, Picoas Plaza, Rua do Viriato


«Na sequência daquilo que já pode ir sendo considerado uma tradição, a Associação Portuguesa de Teologias Feministas em colaboração com o POLICREDOS (Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra) vai realizar o III Colóquio de Teologias Feministas, este ano dedicado ao tema da Justiça e com o título, «... que não haja indigentes entre vós.» - da dignidade e do porvir.
Neste tempo de crise, as mulheres encontram-se entre as mais pobres de entre os pobres, juntamente com os seus filhos, mas também são heroínas que procuram, no seu dia-a-dia, negar a morte como última palavra da história.
O III Colóquio Internacional de Teologia Feminista pretende trazer à luz e à fala discursos, práticas e reflexões de teologias feministas sobre a justiça enquanto lugar de dignidade, de denúncia do presente (“que não haja indigentes entre vós!”) e de esperança para o futuro». Saiba mais.


UNIVERSIDADE FEMINISTA | 1.º ciclo temático | MIGRAÇÕES E CIDADANIAS



Eventualmente, para uma melhor leitura da informação constante da imagem:

1º CICLO - MIGRAÇÕES E CIDADANIAS  

Organização | Joana Miranda e Rosana Albuquerque, investigadoras CEMRI (UAb) .

Sessões   18:30h  às 20:30h

Artes | 20 novembro | Isabela Figueiredo, professora e escritora, Soraya Moon, bailarina e professora de dança, Anabela Rodrigues, GTO-Lx

Identidades e Cidadanias | 27  novembro | Ana Paula Beja Horta*, investigadora no CEMRI/UAb Sandra Delgado, AMRT, Olga Magano, CEMRI/Uab, Ana Costa, Graal Coimbra.

Violências | 4  dezembro | Filipa Alvim, investigadora no Centro em Rede de Investigação em Antropologia, Alice Frade, Sofia Branco*, jornalista.

Seminário 18:00h  às 20:00h

“Os usos do tempo” | 18 dezembro  | Organização Cristina L. Duarte, de Faces de Eva/CESNOVA /FCSH – UNL, com Paula Roush, Heloísa Perista, Gisela Miravent e Manuel San Payo


                                                                                                                                                             
CONTACTOS
universidadefeminista@gmail.com
Telefone: +351 218 873 005 Telemóvel: +351 962 572 206
Centro de Cultura e Intervenção Feminista- CCIF/UMAR Rua da Cozinha Económica, Empreendimentos Alcântara Bloco D, 30-M e 30-N Alcântara – 1300-149 Lisboa PORTUGAL
https://www.facebook.com/UniversidadeFeminista
http://www.universidadefeminista.weebly.com 
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Antes, já tivemos um post em que se dava conta da Universidade Feminista: aqui. E agora, para se ficar a saber mais, achamos oportuno divulgar  a notícia abaixo, onde podemos ler estas palavras de Manuela Tavares: «Não queremos guetizar as questões de género, queremos abrir, analisar o mundo de uma perspectiva de igualdade de género» - que, se nos é permitido, consideramos sábias.




«AS CENTENÁRIAS» | Duas mulheres carpideiras fazem tudo neste mundo para permanecer vivas ...



Duas mulheres carpideiras num longínquo sertão brasileiro, cantam incelenças para conduzir os que morrem, suavemente, para o outro” lado da vida” enquanto fazem tudo neste mundo para permanecer vivas, fugindo e afugentando a morte. Duas mulheres carpideiras fazem tudo neste mundo para permanecer vivas, fugindo e afugentando a morte. Parece-nos a metáfora possível para falar do país daqui. SAIBA MAIS.

«A NOITE DAS TRÍBADES» | são debatidas apaixonadamente as questões do Género e da Arte





«“A Noite das Tríbades”, de Per Olov Enquist, teve a sua primeira produção no Reino Unido no Hampstead Theatre em 1978 e foi representada em Portugal numa encenação de Fernanda Lapa no Teatro da Trindade, em 1985. Estreou com a presença do Autor que realizou um colóquio na Fundação Calouste. Gulbenkian sobre a sua peça e o teatro e vida de Strindberg, de que é um dos maiores especialistas suecos.

A cena passa-se durante um ensaio de “A Mais Forte” de Strindberg, num teatro transformado em armazém de cervejas na Dinamarca. Siri Von Essen, de quem está divorciado, resolve voltar ao teatro, e com a sua atual companheira, Marie Caroline David e o ator Viggo Schiwe, que interpretou o papel de João na Menina Júlia, tentam montar o espetáculo. Strindberg vai assistir ao ensaio e o resultado é um confronto violento, durante o qual são debatidas apaixonadamente as questões do Género e da Arte, ajudando-nos a compreender a personagem fascinante de Strindberg e, consequentemente a sua obra». Saiba mais.





quarta-feira, 13 de novembro de 2013

«OS VENTOS DAS REVOLUÇÕES ÁRABES LEVARAM ALGUNS DIREITOS DAS MULHERES»



«OS VENTOS DAS REVOLUÇÕES ÁRABES LEVARAM ALGUNS DIREITOS DAS MULHERES» é titulo de notícia no jornal Público de hoje (edição impressa) e é algo que arrepia: esperava-se que as revoluções não tivessem tal efeito. O assunto também está tratado online, donde tirámos o excerto da imagem acima. Pode ler-se:   «As revoltas da Primavera Árabe não trouxeram benefícios às mulheres e a sua situação em países como o Egipto, a Líbia ou a Tunísia não melhorou, e até piorou. O Egipto é o pior país, no mundo árabe, para uma mulher viver, de acordo com um ranking publicado esta terça-feira pela Thomson Reuters Foundation, um instituto de pesquisa ligado à agência Reuters, que regista também os perigos que espreitam as mulheres na Tunísia, país liderado por um Governo islâmico, e na Líbia, onde os abusos físicos, tentativas de extorsão e raptos de mulheres se tornaram mais frequentes no clima conturbado do pós-revolução». Continue. Este trabalho e outros, na generalidade da comunicação social, decorrem de um estudo elaborado pela Thomson Reuters Foundation, como está escrito atrás,  e de que pode saber mais em POLL: Women's rights in the Arab world onde se vê  e lê nomeadamente o seguinte:


«Thomson Reuters Foundation's third annual poll of gender experts gives a snapshot of the state women's rights in Arab states three years after the Arab Spring and as Syria's conflict threatens further regional upheaval».


terça-feira, 12 de novembro de 2013

«SWEETIE» | Praticantes de pedofilia através da internet identificados



«Sweetie é uma menina filipina de dez anos. Todos os dias, durante dez semanas, sentou-se em frente ao computador com a câmara ligada e entrou em fóruns online. Durante esse período, foi abordada por mais de 20 mil homens, dos quais mil estavam dispostos a pagar para a verem em actos sexuais diante da câmara. Só não sabiam uma coisa: que do outro lado estava alguém a espiá-los.
A Sweetie, que parece uma criança real, afinal, não existe. É um modelo animado criado em computador pela organização não governamental (ONG) holandesa Terre des Hommes, para atrair e identificar predadores sexuais infantis na Internet. A organização queria avaliar a dimensão de um fenómeno que designa como “turismo sexual infantil através da webcam” e mostrar às autoridades que é fácil identificar os predadores». Continue a ler no jornal Público. Os videos seguintes mostram como a investigação se desencadeou:






Saiba mais no site da organização Terre des Hommes que, entretanto, criou uma Petição Pública para pressionar as autoridades a agirem contra este flagelo». Disponível aqui.
Também sobre SWEETIE, entre outros,  um trabalho da SIC notícias com legendas em português.

ALCOVAS BRANCAS | Uma relação de mãe com filha, arte com vida, bailarina com maternidade...




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«Sentava-me e olhava a minha barriga crescer, e percebia que o que crescia não era ela mas a vida que se encontrava dentro. 
Alcova é o lugar onde se guardam os segredos. Ela (nós) não é um segredo, mas sim um mistério. Alcovas Brancas é uma peça sobre o lado íntimo da realidade, o crescimento, a passagem de testemunho e a dança nascida da vida quotidiana. 

Estreámos as duas com nove meses de gravidez; agora a criança já cá está! Uma relação de mãe com filha, arte com vida, bailarina com maternidade, insónia com sonho e sonho com realidade». SAIBA MAIS, e aqui também.



AS MULHERES E A ARTE | Inquietude de género | ANA VIDIGAL | 14 novembro



SEMINÁRIO | Violência contra as Mulheres, Género e Proteção Social


Seminário

Rita Freitas (Universidade Federal Fluminense)

13 de novembro de 2013, 17h00, Sala 2, CES-Coimbra


«Esta apresentação é fruto do trabalho de pesquisa que desenvolvi durante o ano de 2013 em Portugal. Ela tem como objetivo central apresentar um estudo comparativo da legislação e ações de proteção social às mulheres vítimas de violência no Brasil e em Portugal. Para isso, parti da análise dos atuais Planos de Combate à Violência contra Mulheres e da rede de proteção e apoio às mulheres, existente nos dois países. A temática da violência contra as mulheres já é reconhecida mundialmente como uma questão de saúde pública. No entanto, ainda que muito tenha já se tenha avançado – principalmente em termos de legislação – ainda há um longo caminho pela frente para que possamos garantir uma vida sem violência para as mulheres. Sempre foi meu entendimento que para a construção de políticas e estratégias de apoio a mulheres vítimas de violência, é fundamental a atenção aos sujeitos, responsáveis pela formulação de políticas e do atendimento a esse público. Assim, também fez parte dos objetivos dessa pesquisa a escuta de alguns desses sujeitos aqui, em Portugal. É a análise também dessas falas que pretendo trazer de forma a poder contribuir para estudos e avaliações que possibilitem a construção de políticas públicas para estes seguimentos populacionais».

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

« A MÃE E O MAR»





«Na senda de um mito real e perdido no lugar da praia de Vila Chã, procuramos as mulheres do mar chamadas “pescadeiras”, num dos poucos lugares do mundo com mulheres arrais.

Mas onde estão elas? E onde estão os 120 barcos de pesca artesanal?

Sobram 8 barcos e uma única mulher pescadeira. Em terra de brava gente do mar, filma-se a paixão da pesca, a paixão do mar».

O Realizador é Gonçalo Tocha e com «A Mãe e o Mar» ganhou o Prémio da melhor longa-metragem do concurso nacional da 11ª. edição do  Festival de Cinema Documental - DOC 2013.




domingo, 10 de novembro de 2013

DEFICIENTES | mais 25% de risco de pobreza

 


 
 
 
«As pessoas com deficiência em Portugal têm uma taxa de risco de pobreza 25% superior à das pessoas sem qualquer deficiência, consequência da atual crise económica, revela um relatório europeu, a ser divulgado segunda-feira.
O "Estudo de avaliação do impacto dos planos de austeridade dos Governos europeus sobre os direitos das pessoas com deficiência" vai ser apresentado no encontro sobre deficiência e inclusão, que decorre segunda-feira na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, e é da responsabilidade do Consórcio Europeu de Fundações para os Direitos Humanos e a Deficiência.
Os resultados do estudo mostram que "a taxa de risco de pobreza das pessoas com deficiência é 25% superior [à das pessoas sem deficiência] em países como a Bulgária, Chipre, a Estónia, a Grécia, a Espanha, a Finlândia, a Lituânia, Portugal, a Eslováquia e o Reino Unido"». Lido no expresso online.
 
Sobre o encontro referido na notícia: «A conceção de políticas públicas, o emprego e o papel da sociedade civil são alguns dos desafios para a Deficiência em discussão no encontro organizado pela Fundação Gulbenkian e o Centro Português de Fundações». Veja o programa.


 

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

OLÁ CRIANÇAS ! OLÁ JOVENS ! TALVEZ LHES INTERESSE (22 ) | História de um gordo chinês que estava de barriga para o ar



                                                                          MAIS




«"A História de um gordo chinês que estava de barriga para o ar" é um conto infantil de Álvaro Cunhal "desconhecido", escrito durante a Guerra Civil de Espanha, e que vai ser tema de uma exposição na Torre do Tombo» -  SICnotícias.


"É uma história moral de um 'gordo chinês que estava deitado de barriga  para o ar' e que era o dono dos campos. Há dois meninos que o vão visitar  e ele diz que é muito cansativo ficar de barriga para o ar. Depois, os meninos  também tentaram ficar de barriga para o ar mas não conseguem porque são  muito irrequietos dizendo que de facto é muito cansativo estar de barriga  para o ar. Os miúdos encontram depois um camponês pobre que desmonta a situação  e que lhes explica que o homem gordo está de barriga para o ar porque os  outros trabalham para ele ...". Continue a ler.



OLHA | É sobre a violência doméstica e não só




Já nos temos referido  ao projeto OLHA. É  de Valter Vinagre e conta com a participação da APAV. Agora está nos Açores, na Galeria Fonseca Macedo. Sobre o projeto Luisa Soares Oliveira escreveu no Ípsilon, do jornal Público, aquando da exposição na Cordoaria Nacional:


Vinagre expõe uma série sobre a violência



O texto do livro que acompanha esta exposição de Valter Vinagre, assinado por Celso Martins, começa com uma interrogação capital: “Como fotografar o silêncio?” E o que é certo é que esse silêncio acaba por ser a grande companhia da violência, doméstica e não só, que o fotógrafo escolheu para trabalhar nesta série que agora expõe na Cordoaria Nacional.

Valter Vinagre, de facto, trabalha por séries, que tem exposto regularmente desde finais da década de 80. Enquanto decorre esta exposição, inaugura uma outra na Kgaleria de Lisboa, e está já a trabalhar num novo projecto que incidirá sobre uma época histórica precisa. A temática da violência, e dos sinais que esta deixa, levou-o a contactar a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), que lhe abriu as portas dos refúgios para vítimas de violência que existem por todo o país, Açores e Madeira incluídos. O resultado é um conjunto magnífico de fotografias a preto e branco, que se distribui na sua quase totalidade por uma das salas do primeiro andar do edifício da Cordoaria. 
(...)
Diz-se que a violência (doméstica ou outra; pense-se, por exemplo, no bullying) provoca na vítima um sentimento de vergonha que resulta da total falta de amor próprio e na consequente culpabilização por tudo o que se sofreu. Daí a ocultação, primeiro de tudo aquilo que se passa entre as quatro paredes da casa, depois das próprias vítimas em relação a uma sociedade que, apesar da lei que a condena, ainda olha para estes casos como situações estranhas, alheias ou, pior, sem importância. O ver, o “olha” para que o título da exposição remete, não é apenas um imperativo moral, é também o efeito de uma mesma sociedade que muda, embora a passos tímidos, a sua atitude perante um mal que lhe é transversal. Valter Vinagre, embora não o diga nunca nos títulos que deu a cada imagem (identificada por um lugar, uma data, e às vezes um nome feminino entre aspas), conhece todas as histórias, sabe quem morreu entretanto, quem sobreviveu, de onde vinha e o que fazia cada vítima, da professora universitária à imigrante do Leste europeu. Este “olha” condensa-se nos olhos imensos, encimados por uma ligadura branca, que permitem à única mulher devolver-nos um olhar paradoxalmente cheio de dignidade. É a única vítima que o faz frontalmente, restando-nos a nós, espectadores, imaginar a relação de confiança que o fotógrafo com ela conseguiu estabelecer. Leia a critica na integra.


No Açores vai estar até ao dia 16.













quarta-feira, 6 de novembro de 2013

OLÁ CRIANÇAS! OLÁ JOVENS ! TALVEZ LHES INTERESSE (21) | Audições de admissão na Orquestra de Jovens da União Europeia




Este post tem  objetivo e destinatários muito concretos: Informar que estão abertas as inscrições para as audições de admissão na Orquestra de Jovens da União Europeia (temporada de 2014-2015) organizadas pela Direção-Geral das Artes. Podem candidatar-se instrumentistas de violino, viola, violoncelo, contrabaixo, flauta, clarinete, oboé, clarinete, fagote, trompa, trompete, trombone, tuba, percussão e harpa. O período de inscrições decorre de 1 a 28 de novembro de 2013.
Sobre o  Regulamento, as notas técnicas e o formulário de inscrições  ver aqui. Entretanto,  uma incursão ao site da Orquestra. 




A Orquestra, como se pode ler no site da DGARTES, «foi fundada no Reino Unido em 1976 com o objetivo de reunir jovens talentos da União Europeia. As audições para o seu ingresso realizam-se anualmente em cada um dos países, de forma a selecionar 140 jovens músicos. Aos candidatos selecionados, a Orquestra oferece a possibilidade de trabalhar com professores especialistas em instrumento, assim como a oportunidade de tocar em grandes salas de concertos em todo o mundo, com maestros e solistas de renome».
E, para terminar -  para, crianças, jovens e adultos -  nada melhor do que ouvir um concerto, na circunstância o European Union Youth Orchestra Hummel Trumpet Concerto.mpg :