sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

«O MUNDO É DE QUEM O REINVENTA»




E como estamos a poucos dias da Festa de Ano Novo uma imagem sugestiva, «roubada daqui», de um post de Ana Vidal, como pode verificar. 

A IGUALDADE COMPENSA, APRENDER COM AS BOAS PRÁTICAS



“Equality Pays off : A igualdade compensa”


Na UE a «Direção-Geral da Justiça acaba de lançar uma iniciativa denominada “Equality Pays off: A igualdade compensa”, dirigida às empresas, tendo por objetivo destacar as vantagens que advém de aproveitar o potencial das mulheres enquanto força laboral. À luz da evolução demográfica, esta iniciativa tem como objetivo apoiar as empresas a enfrentar os desafios do mercado de trabalho, promovendo a igualdade e reduzindo a disparidade salarial entre homens e mulheres».  Viviane Reding  é muito clara na defesa desta inicitaiva:


Saiba mais via CITE.

Na mesma linha, no World Economic Forum temos um repositório de práticas bem sucedidas com que se pode fazer benchmarking, e aprender:  

Closing the Gender Gap - Use the online repository of successful practices online here

«In addition, the Repository of Successful Practices is an online platform that offers practical information on practices adopted by leading companies to close the gender gap at the corporate level, along supply chains or in the broader ecosystem. It provides a six-point framework through which to focus organizational gender parity efforts: measurement and target setting; mentorship and training; awareness, incentives and accountability; work environment and work-life balance; leadership and company commitment; and responsibility beyond the office. It represents an intra- and inter-organizational collaborative learning environment among committed stakeholders in the private sector».


quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

DIVULGAR LÁ NO LOCAL DE TRABALHO


A ideia foi do Paulo Carretas: tirar uma foto do Placard onde na DGARTES afixamos materiais de divulgação na esfera da Igualdade, entre outros. E até achamos correto que não seja num sitio à parte,  a questão da IGUALDADE - género, cidadania e não discriminação - é assunto que deve estar imbuido em tudo. Em toda a parte. E aproveita-se para informar, e indo de encontro a quem já fez esta pergunta específica, que os materiais trazemo-los de vários locais, nomeadamente das iniciativas a que assistimos. Os da imagem vieram da CIG - Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género. Por outro lado, pensamos que será importante utilizar diferentes canais e suportes, até porque se complementam. E embora se priviligie a web, é facto que ainda  nem toda a gente acede à internet.


  

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

MULHERES NA CULTURA - HELENA VIEIRA DA SILVA



Numa  edição recente do Jornal i era titulo de matéria o mostrado na imagem acima. O artigo pode ser lido online.  de onte tiramos: Durante a Segunda Guerra Mundial, a pintora Maria Helena Vieira da Silva (1908-1992) procurou exílio no Rio de Janeiro – vivia em Paris com o marido, o húngaro Árpád Szenes, também pintor. 65 anos depois de se ter despedido do calor carioca, a obra de Viera da Silva tem uma primeira grande retrospectiva em solo brasileiro, incluída nas celebrações do ano Portugal no Brasil. “Vieira da Silva: Agora” inaugura amanhã no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, patente até dia 17 de Fevereiro.
“Nas comemorações de Portugal no Brasil faz todo o sentido querer mostrar o melhor de Portugal”, indica Marina Bairrão Ruivo, directora da Fundação Árpád Szenes-Vieira da Silva e curadora da exposição. Em vez da usual exposição figurativa da pintora, o Rio de Janeiro recebe uma retrospectiva completa, desde as primeiras aventuras abstractas à liberdade geométrica mais característica. Entre as obras de destaque estão inéditos como “Le jeu de cartes” (1937) e “Echec et mat” (1949-1950). A Exposição  foi inaugurada no dia 19 passado.

O acontecimento levou-nos a trazer para a nossa galeria das »Mulheres na Cultura» VIEIRA DA SILVA, com uma escolha muito singela: para lá de assinalarmos o acontecimento «Vieira da Silva: Agora»,  chamar a atenção para o Museu  Arpad Szenes-Vieira da Silva situado no belo Jardim das Amoreiras e, pensando bem, para a 


Por vezes as coisas estão «à mão» e não damos por elas. E lá certamente uma das fontes ideais par se saber mais desta Mulher e do seu Marido.


Entretanto, podemos fazer incursões pela web, onde  se torna fácil encontrar informação sobre esta Artista. Achar por exemplo o Monólogo de Maria José Paschoal em Viera da Silva "Pintora" :


sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

PARA O NATAL 2012 UM NATAL DE JORGE DE SENA


NATAL DE 1971

Natal de quê? De quem?
Daqueles que o não têm?
Dos que não são cristãos?
Ou de quem traz às costas
as cinzas de milhões?
Natal de paz agora
nesta terra de sangue?
Natal de liberdade
num mundo de oprimidos?
Natal de uma justiça
roubada sempre a todos?
Natal de ser-se igual
em ser-se concebido,
em de um ventre nascer-se,
em por de amor sofrer-se,
em de morte morrer-se,
e de ser-se esquecido?
Natal de caridade,
quando a fome ainda mata?
Natal de qual esperança
num mundo todo bombas?
Natal de honesta fé,
com gente que é traição,
vil ódio, mesquinhez,
e até Natal de amor?
Natal de quê? De quem?
Daqueles que o não têm,
ou dos que olhando ao longe
sonham de humana vida
um mundo que não há?
Ou dos que se torturam
e torturados são
na crença de que os homens
devem estender-se a mão?

Jorge de Sena

PRESENÇA FEMININA NO VATICANO II



Descrição: Através de uma investigação inédita e apaixonante, este livro apresenta os rostos e as histórias das primeiras mulheres que participaram num Concílio da Igreja (dez religiosas e treze leigas). Estas «madres conciliares» que, pela primeira vez, tomaram parte em algumas sessões conciliares, embora respeitando a ordem de permanecerem em silêncio nas assembleias gerais, souberam, contudo, encontrar as ocasiões certas para pronunciarem palavras de grande eficácia.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

«SER MÃE EM PORTUGAL TRIPLICA DESIGUALDADE SOCIAL»



A colega Ana Almeida, do GEPAC,  chamou-nos a atenção para esta notícia:  Ser mãe triplica desigualdade salarial de mulheres face a homens,  do  Dinheiro Vivo, onde se pode ler:
««As mulheres trabalhadoras portuguesas com pelo menos um filho ganham 24% menos face ao salário mediano dos homens nessa mesma condição. Nos casos em que não existem crianças, a diferença salarial continua a penalizar a mulher, mas muito menos: o diferencial é de 7% abaixo face rendimento mediano masculino, isto é, três vezes menos face à situação em que há pelo menos uma criança no agregado familiar.

De acordo com a OCDE, que hoje publicou o estudo "Terminar com a diferença de género: Agir agora", mostra que o 'gap' salarial aumenta dramaticamente em todos os países quando as pessoas têm filhos, ou seja, as mulheres são altamente (e as únicas) penalizadas com a nova situação.
As mulheres portuguesas têm um salário mediano 7% inferior face ao ordenado mediano dos homens numa situação em que não há filhos, mas este valor até está em linha com a média da OCDE.
No entanto, quando se analisam os casos de pessoas com filhos, percebe-se que a desvantagem salarial das mulheres portuguesas face aos homens agrava-se e muito. A diferença não só é altamente penalizadora (mulheres mães ganham menos 24% do que os homens pais), como Portugal passa a ser o oitavo país com maior diferença no grupo de 31 Estados analisados pela OCDE. Na situação "sem crianças", Portugal era o 16º país mais desigual». Continue.

De facto, na segunda-feira, dia 17, a OCDE apresentou o relatório da imagem acima que está disponível no seu site.  Tem a seguinte estrutura:
Part I. Gender Equality: The Economic Case, Social Norms and Public Policies
Part II. Gender Equality in Education
Part III. Gender Equality in Employment
Part IV. Gender Equality in Entrepreneurship
Quem sabe, num dos próximos relatórios não teremos também uma Parte dedicada à Cultura e às Artes. Mais matérias, em português, sobre o assunto, por exemplo, neste endereço, e neste da DIANOVA que é  «uma ONG internacional, com Estatuto Consultivo Especial junto do Conselho Económico e Social das Nações Unidas (ECOSOC/UN), que opera em onze países das Américas e Europa».

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

CONTRA A MGF-ATRIBUIÇÃO PRÉMIOS-20 DEZEMBRO

 
Cerimónia Pública de atribuição dos prémios
“Contra a MGF - Mudar aGora o Futuro”
 
 
A Presidente da Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género, Fátima Duarte, tem a honra de convidar V. Exa. para a Cerimónia Pública de atribuição dos prémios “Contra a MGF – Mudar aGora o Futuro”, que decorrerá no próximo dia 20 de dezembro de 2012, na Biblioteca da CIG, sita na Av. da República, 32 – 2º andar, em Lisboa, pelas 10h. Esta Cerimónia conta com a presença de SEXA a Secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade, Teresa Morais.
 
Agradece-se confirmação da presença para o e-mail
paula.brito@cig.gov.pt
 
O PROGRAMA
 
E o problema da Mutilação Genital Feminina (MGF) já tem sido objeto da nossa atenção aqui no Em Cada Rosto Igualdade. Por exemplo, neste post.


 

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

AMOR



Sobre o Filme «Amour», o post de Teresa Ribeiro, no blogue Delito de Opinião, mas que não resistimos a transcrever na integra de seguida: 
«Há duas espécies de velhos, os que admiramos por conseguirem avançar nos anos sem perder a elegância e a identidade e os que se degradam, constituindo no seu conjunto uma montra triste, que preferimos ignorar. Infelizmente os que soçobram constituem a maioria, por isso estão em todo o lado, na rua, nos prédios onde habitamos e até dentro das nossas casas. São velhos sem nome (os velhos, quando perdem a identidade, deixam de ter nome e passam a ser apenas "velhos"). Até os que nos estão mais próximos deixam de ser quem foram. Os pais e as mães que sucumbem à doença passam a ser vistos pelos respectivos filhos com olhos de vidro, sem foco. De repente a uma distância enorme, a que vai da vida activa ao mundo frágil e terminal da terceira idade. Quando são por estes lembrados nunca têm o rosto que ostentam mas o antigo, do tempo em que exerciam as suas funções afectivas de acordo com as expectativas.
Senilidade e decrepitude são palavras assustadoras, que cheiram a urina, por isso pensá-las é um exercício que evitamos. Vê-las à nossa frente, com a fisionomia de gente que amamos é uma agressão intolerável. Por isso muitos as fecham em jazigos com médico e serviço de enfermagem permanente.
Em "Amor", Michael Haneke mostra-nos o que acontece às pessoas que perdem o nome. Sempre que sou forçada pela vida ou pela imitação da vida que é o cinema a olhar para onde não quero, lembro-me da inolvidável cena de Malcolm Mcdowell em "Laranja Mecânica", de olhos arreganhados por pinças e preso a uma cadeira a ver cenas intermináveis de sexo para se curar. Neste filme, Haneke também nos obriga à visualização compulsiva da obscenidade que é a perda da autonomia e da dignidade na velhice através do desempenho magistral de Jean-Louis Trintignant e Emmanuelle Riva. Mas a prova mais difícil de "Amor" tem como figura chave a personagem de Isabelle Huppert, que interpreta a filha do casal idoso. Em entrevista recente o realizador austríaco disse que ficou emocionado quando Huppert aceitou este papel, por ser tão pequeno. De facto são escassas as cenas em que a actriz aparece, mas a sua ausência é parte fundamental do enredo. Huppert somos nós. A indisponibilidade, o egoísmo, a imaturidade, a cobardia e a negação são nossas. E quando já de luto se senta sozinha na casa dos pais, é em nós que se instala o vazio.
Em poucas sessões tenho visto a plateia de uma sala de cinema permanecer sentada, em silêncio, até que as luzes se acendem e a ficha técnica chega ao fim. Não por acaso foi o que aconteceu quando fui ver este "Amor" implacável, inesquecível, de Haneke (onde a nossa Rita Blanco desempenha um pequeno papel), o filme mais premiado no Prémios do Cinema Europeu 2012, distinguido com os galardões de melhor filme europeu, melhor actor e melhor actriz e também vencedor da Palma de Ouro em Cannes, na edição deste ano. A não perder».
Talvez ainda voltemos a este filme.

12 DICAS PARA APROVEITAR O NATAL DE MANEIRA SUSTENTÁVEL



«O Natal é um período em que o consumismo fica em alta e o desperdício também. Diante disso, o CicloVivo separou 12 dicas de como fazer as festas do final de ano serem mais sustentáveis.
1. Ao comprar uma árvore de natal, escolha modelos que possam servir como vasos para decoração após as festividades. Além disso, opte por espécies nativas e locais, que terão menos impacto no transporte e serão adequadas às condições naturais da região.
2. Reduza a quantidade de resíduos gerados, principalmente pelos tradicionais catálogos de compras ou viagens disponibilizados no período de férias. Evite adquirir o conteúdo impresso e procure por informações on-line.
3. Reduza o desperdício das festas. Isso não está relacionado somente aos alimentos, mas principalmente das embalagens e recipientes. Portanto, dê preferência ao uso de materiais reutilizáveis, no lugar dos descartáveis. Quando isso não for possível, destine adequadamente os resíduos à reciclagem.
4. Trocar presentes úteis ou até mesmo comestíveis, para evitar que os objetos acabem esquecidos em uma gaveta.

5. Praticar ações sustentáveis. Uma das opções é ajudar a recolher o lixo jogado nas ruas de seu bairro ou de um parque próximo à sua residência. Trabalhos voluntários de todos os tipos também são sempre bem-vindos.
6. Reutilizar os papeis de embrulho dos presentes ou fazer embalagens personalizadas a partir de itens reaproveitados, jornais e coadores de café são ótimas matérias-primas para embalagens.
7. Se as luzes natalinas forem realmente necessárias, use os modelos de LED, que são mais duráveis e eficientes energeticamente.
8. Reaproveite os cartões antigos para criar novos. As mensagens podem ser recortadas e coladas em murais ou novos cartões mistos.
9. Ao invés de trocar presentes com todas as pessoas da família e amigos, faça um amigo secreto. Assim é possível economizar e todos recebem presentes.
10. Dê presentes caseiros ou feitos artesanalmente. Isso ajuda a desenvolver a economia local e valoriza o trabalho dos artesãos, dando um toque especial aos presentes.
11. Faça uma lista de compras antes de sair de casa. Esse preparo evita o consumo excessivo e o desperdício. O mesmo planejamento pode ser aplicado às viagens de carro, para reduzir a quantidade de poluentes liberados pelos combustíveis e ajudar a otimizar o tempo.
12. Aproveite o feriado para curtir as opções que a sua cidade oferece. Parques, praças, museus e outros passeios que dificilmente podem ser feitos com a correria do dia-a-dia.
Com informações da ONG Kokua Hawaii».
O endereço do Ciclo Vivo
E o endereço da Kokua Hawaii Foundation

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

ONU Mulheres



«ONU mulheres» completa  dois anos em janeiro, através desta entrevista à sua diretora executiva, Lakshmi Puri,  podemos ficar a conhecer melhor a organização. Um excerto:

Cerca de 125 países penalizam atualmente a violência doméstica, um grande avanço em relação a uma década atrás. Contudo, 603 milhões de mulheres vivem em países onde esta prática não é crime, e sete em cada dez sofrem agressões físicas e sexuais, ou ambas. Uma das organizações dedicadas a proteger a população feminina mundial há dois anos é a ONU Mulheres, Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres.
A diretora executiva da organização, Lakshmi Puri, conversou com a IPS sobre os êxitos, desafios e o futuro da agência. “A ONU Mulheres é hoje uma organização coerente e unificada que conseguiu resultados concretos, que vão desde elevar a voz feminina na tomada de decisões em nível comunitário até impulsionar e influir nos processos nacionais e internacionais de planejamento”, explicou Puri à IPS. No entanto, como indicam as estatísticas, há muito por fazer para que as mulheres possam gozar plenamente de seus direitos
IPS - A ONU Mulheres completará dois anos em janeiro. Quais os aspectos mais destacados desde sua criação?
LAKSHMI PURI - A agência colocou muita ênfase no aumento da participação das mulheres na política. Elas devem opinar na tomada de decisões que afetam suas vidas e as vidas de suas comunidades. Nossos esforços em 14 nações contribuíram de forma direta para o aumento do número de mulheres em cargos eletivos em cinco delas. Em um ano, a quantidade de países com pelo menos 30% de legisladoras aumentou de 27 para 33. Também incentivamos a representação feminina em escala local. Na Índia, por exemplo, a ONU Mulheres capacita 65 mil mulheres eleitas para conselhos de aldeia, para transformá-las em dirigentes mais efetivas. Para melhorar a participação feminina na construção da paz e na recuperação pós-conflito, a ONU Mulheres conseguiu um acordo para destinar pelo menos 15% dos fundos das missões de paz a programas de igualdade de gênero. Outra área fundamental de trabalho da agência é o empoderamento econômico».

domingo, 16 de dezembro de 2012

TRISTEZA

Façamos nossas estas palavras:
«Tomar crianças como alvos é um ato odioso e inconcebível» e «os nossos pensamentos e orações estão dirigidos às famílias das vítimas e a todos os que foram traumatizados por este crime horrível». Ban Ki-moon
E destaquemos esta heroina:  Victoria Soto. A professora  que deu a própria vida pelos seus alunos no massacre na escola Sandy Hook, e através dela lembrar os demais que também morreram na ocasião.


sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

NATAL NA BIBLIOTECA NACIONAL: PARA TODOS E PARA TODAS


MULHERES E CRIANÇAS OS MAIS ATINGIDOS

 

Tirada da Plataforma Sapo

 

«ONU constata que tráfico de seres humanos atinge sobretudo mulheres e crianças

Mais de um quarto (27%) das vítimas de tráfico entre 2007 e 2010 foram crianças, revela um relatório do Gabinete das Nações Unidas para as Drogas e o Crime (UNODC). Pelo menos 55% das pessoas traficadas são mulheres e esta percentagem ascende a 75% quando somadas as meninas.

 Dos 132 países analisados, 118 apresentaram dados relativos ao tráfico humano.

O director executivo do UNODC, Yury Fedotov, apelou às autoridades nacionais medidas para combater o tráfico humano. Segundo ele, é necessário dar uma «resposta enérgica» baseada na assistência e protecção, bem como um sistema de justiça eficiente.

Segundo o UNODC, há diferenças regionais no tráfico de crianças. Na África e Médio Oriente, representam 68% dos casos, no Sul da Ásia, na Ásia Oriental e no Pacífico, o índice é de 39%, diminuindo para 27% nas Américas e 16% na Europa e Central Ásia.

O Relatório Global 2012 sobre Tráfico de Pessoas aponta preocupações com os baixos índices de punição, pois 16% dos países analisados não registaram condenação por tráfico de pessoas entre 2007 e 2010. Os dados completos sobre a pesquisa estão na página do UNODC na Internet».

Fonte:  Diário Digital, via Plataforma Sapo.


2012 Global Trafficking in Persons Report


Disponível aqui na UNODC



quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

ETTY HILLESUM


Um leitor do blogue - Esaú Dinis -  em reação a este post enviou-nos a seguinte mensagem:
«Como estava a reler algumas páginas do Diário 1941-1943 de Etty Hillesum, da Assírio & Alvim, 2009, Lisboa, resolvi  enviar (...) para o (...) 'Em cada rosto igualdade', a seguinte citação:
         “Talvez a genuína,  interior emancipação feminina ainda tenha de começar. Ainda não somos verdadeiramente indivíduos, somos fêmeas. Continuamos agrilhoadas por tradições seculares, ainda precisamos de nascer como indivíduos, eis aqui uma tarefa para a mulher.” p. 98»

Uma boa ocasião para trazermose ETTY HILLESUM para o blogue  e este livro em particular. A sinopse do «Diário»:

«Foi novamente como se a Vida, com todos os seus segredos, estivesse próxima de mim, como se eu a pudesse tocar… E ali sentia-me imensamente segura e protegida. E pensei: “Como isto é estranho. É guerra. Há campos de concentração. Pequenas crueldades amontoam-se por cima de pequenas crueldades. Quando caminho pelas ruas, sei que, em muitas das casas por onde passo, há ali um filho preso, e ali um pai refém, e ali têm de suportar a condenação à morte de um rapaz de dezoito anos.” E estas ruas e casas ficam perto da minha própria casa.
Sei do grande sofrimento humano que se vai acumulando, sei das perseguições e da opressão… Sei de tudo isso e continuo a enfrentar cada pedaço de realidade que se me impõe. E num momento inesperado, abandonada a mim própria — encontro-me de repente encostada ao peito nu da Vida e os braços dela são muito macios e envolvem-me, e nem sequer consigo descrever o bater do seu coração: tão fiel como se nunca mais findasse…»

A 9 de Março de 1941, quando Esther (Etty) Hillesum começou a escrever, no primeiro dos oito cadernos de papel quadriculado, o texto que viria a ser o seu Diário, estava-se longe de pensar que começava aí uma das aventuras literárias e espirituais mais significativas do século. Ela tinha vinte e sete anos de idade e morreria sem ter feito trinta.
A 30 de Novembro de 1943, a Cruz Vermelha comunicou a sua morte em Auschwitz».+

E saiba mais sobre Etty Hillesum, por exemplo, na Wikipedia. 


quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA POPULAÇÃO LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgéneros)



A partir do Mercado Ético:

Ban Ki-moon, Ricky Martin e Yvonne Chaka pedem fim da violência contra população LGBT

«Acompanhado pelos artistas internacionais Ricky Martin e Yvonne Chaka Chaka, o Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, pediu (11) o fim da violência e da discriminação com base na identidade de gênero e orientação sexual. “Deixe-me dizer isso alto e claramente: pessoas lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros têm direito aos mesmos direitos que todos os outros”, disse Ban em um evento especial sobre a necessidade de liderança na luta contra a homofobia, realizado na sede da ONU em Nova York.
Ele observou que quando fala com líderes sobre a necessidade de igualdade para pessoas LGBT, muitos dizem que gostariam de poder fazer mais, porém, apontam para a opinião pública como uma barreira ao progresso.
“Eu entendo que pode ser difícil de se levantar contra a opinião pública. Mas só porque a maioria pode desaprovar determinados indivíduos, não se dá direito ao Estado de barrar os direitos básicos desses indivíduos”, disse ele. “A democracia é mais do que a regra da maioria. Ela exige a defesa das minorias vulneráveis contra as maiorias hostis”.
Falando a partir de suas experiências como mulher sul-africana nascida sob o apartheid, a cantora Yvonne Chaka Chaka disse que a luta contra a homofobia não é diferente das lutas contra o racismo e o sexismo. “Nós não estamos pedindo direitos especiais”, disse o cantor Ricky Martin na reunião. “Nós só estamos pedindo os mesmos direitos”.
Em dezembro de 2011, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) publicou o primeiro relatório oficial da ONU sobre violência e discriminação contra a população LGBT. O relatório documentou violações generalizadas dos direitos humanos. Mais de 76 países ainda criminalizam relações do mesmo sexo. Em 2005, quando a primeira declaração conjunta sobre a orientação sexual dos direitos humanos e identidade de gênero foi proposta na então Comissão dos Direitos Humanos, apenas 32 Estados assinaram. Em 2011, esse número havia crescido para 85».
(ONU Brasil)
E veja a matéria no site das Nações Unidas

MULHERES EM DESTAQUE - Joana Imaginário




A notícia era breve:

«O filme de animação Mulher Sombra, de Joana Imaginário, foi distinguido com um diploma especial no 9.º festival internacional de cinema feminino «KIN» em Yerevan, na Arménia, anunciou hoje o Cine-Clube de Avanca».

Mas depois fomos saber mais, sobre o Festival e o Filme de Joana Imaginário.
The 9th International Film Festival «KIN» (kin means “a woman” in Armenian), will be held in Yerevan on 3-7 December 2012. The festival’s goal is promote women’s creativity, establish a network between women filmmakers from different parts of the world and give hand to a better understanding of different cultures and each other. The purpose of the festival is to address through films issues of violence, inequality, discrimination and other problems related to women’s rights and gender problems.

E o trailer do filme:


 Filme de animação Mulher Sombra de Joana Imaginário:
«É uma história de encantar que elege a sombra como ausência da forma original, o reflexo pelo avesso, a submissão ao tempo e à memória. Serve-se do mito para procurar a origem, da arte, como conta o mito de Plínio, o Velho*, em que o ceramista Butades de Sycione contorna com uma linha a sombra do rosto do namorado da filha, que parte para a guerra e aplicando argila sobre o esboço, cria o relevo e dá origem à arte de modelar retratos. A origem do conhecimento, encontramo-la na alegoria da caverna de Platão**, onde existem homens que apenas podem olhar para a parede do fundo da gruta onde estão prisioneiros, lugar onde se projectam as sombras da realidade exterior, cuja verdadeira existência não conhecem. Para alcançar o verdadeiro conhecimento, terão de se libertar das correntes que impedem o movimento e voltar-se para o mundo iluminado.
À representação e cognição junta-se a poética da história de amor, em que a ausência, o tempo e o encontro, tornados mito com as figuras de Penélope
e Ulisses***, são o culminar de um processo, o fim para que tudo se move, o encontro do eu com o outro, até à sobreposição a partir da qual começa uma outra história. O filme acontece neste encadeamento, meio único capaz de expôr a multiplicidade de imagens, perspectivas e ideias, da história de uma mulher, sombra.
Desenho, fotografia, bi e tridimensão, conjugar-se-ão numa estrutura, que se pretende coerente, em que se ultrapassem fronteiras artísticas e conceptuais, tornando a obra, neste caso traduzida em filme de animação, um todo.
* Plínio, o Velho, História Natural, XXXV, 151
** A República, Livro VII
* ** Homero, Odisseia». +


E do curriculo de Joana Imaginário, por ela mesmo. 

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

A IMAGEM DA MULHER NA TV

NTV 256
  
Na última Noticias TV  (imagem da capa acima) um artigo de Nuno Cardoso sobre a imagem da mulher na TV chamou-nos a atenção. Aqui está :

   (clique na imagem para ler)

O trabalho, como se pode ler,  assenta num  estudo da socióloga americana Stacy L. Smith, de que  fomos à procura. Nessa busca encontrámos um artigo sobre o mesmo assunto  da  Notícias TV, aqui no The Huffington Post que nos permite, de maneira ágil, chegar a um conjunto de sitios que nos dão mais informação sobre esta matéria, bem como sobre a igualdade de género em geral. Por exemplo, ao Geena Davis Institute on Gender in Media já noso conhecido mas que  é de assinalar:



E de que trata este Instituto? veja:

What is the Geena Davis Institute on Gender in Media?Founded in 2004 by Academy Award®-winning actor and advocate Geena Davis, the Institute and its programming arm, See Jane, are at the forefront of changing female portrayals and gender stereotypes in children's media and entertainment. The Institute is uniquely positioned to spotlight gender inequalities at every media and entertainment company through cutting-edge research, education, training, strategic guidance and advocacy programs. Our mission is to work within the entertainment industry to dramatically alter how girls and women are reflected in media.
Eu já gostava de Geena Davis, (quem não se lembra dela em "Thelma and Louise," com Susan Sarandon !),  então agora ...
Geena Davis
 Geena Davis

E saiba sobre Stacy Smith, cujo cv começa assim: Stacy L. Smith (Ph.D., University of California, Santa Barbara, 1999) joined the USC Annenberg faculty in the fall of 2003. Her research focuses on children’s responses to mass media portrayals (television, film, video games) of violence, gender and hypersexuality. Dr. Smith has written more than 50 journal articles, book chapters, and reports on content patterns and effects of the media on youth. Further, she has received multiple "top paper" awards for her research from the Instructional Developmental Division of the International Communication Association. In terms of the popular press, Dr. Smith’s research has been written about in The New York Times, Los Angeles Times, The Huffington Post, Newsweek, The Hollywood Reporter, Variety, Salon.com, The Boston Globe, and USA Today. She also has a co-edited essay in Maria Shriver’s book, A Woman’s Nation Changes Everything(...). + 

Stacy L. Smith
Enfim, mulheres do mundo.


domingo, 9 de dezembro de 2012

PRÉMIO DIREITOS HUMANOS

 





«O Prémio Direitos Humanos 2012 foi atribuído à Cáritas Portuguesa, pela sua intervenção, em especial na presente situação de emergência social, de resposta sempre presente aos pedidos de assistência dos cidadãos que não têm possibilidades de garantir as suas necessidades básicas.Foi ainda atribuída a medalha de ouro comemorativa do 50.º aniversário da Declaração Universal dos Direitos do Homem a Isabel Fernandes, voluntária da organização não-governamental Ataca e fundadora da Associação Kutsemba que, com o seu trabalho como voluntária, designadamente em projetos de ajuda de Portugal a Moçambique, inverteu a sua própria situação de psicóloga desempregada, dedicando o seu tempo aos outros, e a Miguel Neiva, mestre em Design, Comunicação e Marketing, criador do Código ColorAdd, sistema de identificação de cores para daltónicos, projeto pioneiro e inclusivo, desenvolvido para minorar o problema da total ou parcial “cegueira da cor” de 10% da população masculina mundial». +



APRENDER COM OS PREMIADOS - VALONGO

Valongo foi uma das Câmaras distinguidas com o Prémio Viver em Igualdade da CIG e, à semelhança do que já fizemos com Abrantes e Seixal, quisemos saber mais sobre este Município e  visitamos o seu site. Na esfera do Prémio, pensamos fazer sentido trazer para aqui o  seu Programa de Ação Senior (PAS):
 
 
 
«(...)O Programa de Ação Sénior materializa-se, então, na dinamização de três tipologias de ação com o pressuposto de que o processo de envelhecimento deve ser entendido como uma questão complexa, que necessita de ser aprendida e compreendida nas suas múltiplas dimensões, cujo objetivo principal é o de potenciar a manutenção das capacidades, habilidades e destreza da população sénior, motivando-a para uma vida ativa, participativa, solidária, crítica e útil ao seu meio social.
Em termos específicos, o PAS pretende promover o convívio da população; contrariar possíveis níveis de baixa autoestima; desenvolver o sentido de cidadania ativa; apoiar as instituições de acolhimento sénior no desenvolvimento de atividades de ocupação dos tempos livres; alertar para a necessidade de um maior envolvimento das famílias; melhorar/preservar a saúde e a qualidade de vida em geral.
As três vertentes do PAS são de acesso gratuito para os/as portadores do cartão idoso municipal, designadamente: “Educar para Prevenir”, “Academia Sénior” e “Vamos ao Baile”.
Educar para Prevenir” – tem como objetivos, aumentar os níveis de saúde dos/as participantes, aumentando o conhecimento acerca das doenças relacionadas com a terceira idade, prevenindo e/ou retardando o aparecimento de algumas doenças, mediante a dinamização de sessões de informação, com a apresentação de temáticas que afetam a população sénior, designadamente: alimentação saudável, prevenção de acidentes, diabetes, Hipertensão, incontinência urinária, entre outros. (...)». Mas saiba mais.

E dado que somos da Cultura, não resistimos a este video sobre uma festa do concelho:
 

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

FEMINISTAS E RELIGIÕES EM DIÁLOGO

Feministas e Religiões em Diálogo  é um workshop que vai ter lugar a 13 de DEZEMBRO em Coimbra.

 «Este workshop debruça-se sobre as relações complexas existentes entre religiões e feminismos. Por um lado, verifica-se frequentemente uma falta de atenção à religião por parte das feministas. As questões das mulheres e de género são enquadradas frequentemente numa perspectiva secularista e a religião é considerada muitas vezes nos seus aspectos patriarcais, relacionados com o poder, como algo incapacitante, algo de que as mulheres devem emancipar-se. Além disso, nas sociedades europeias contemporâneas, as questões religiosas mais visíveis são relacionadas sobretudo com o multiculturalismo e a “religião dos outros”. Por outro lado, as questões de género também constituem um tema em debate dentro das comunidades religiosas e as teólogas feministas têm compromisso com a fé e com o género. Neste workshop pretendemos promover o diálogo entre feministas seculares e religiosas e entre religiões e feminismos, sobretudo explorando a complexidade das relações entre ambos.
O workshop está dividido em duas sessões. A primeira, com investigadoras na área da religião e do género. A segunda, com ativistas, que estabelecerão um diálogo entre si». Mais no CES.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

«A TUA SEGURANÇA NÃO É UM JOGO. FICA LIGADO»

logo


A APAV acaba de lançar a campanha A TUA SEGURANÇA NÃO É UM JOGO. FICA LIGADO. (nós aqui acrescentamos também LIGADA, por acaso num dos videos  promocionais, o acima fixado, a figura central até é feminina). A utilidade da campanha é por demais óbvia e a ela nos associamos com este ato singelo ao trazê-la para o Em Cada Rosto Igualdade. Pode ler-se no site da APAV: Entre 2000 e 2011 a APAV registou 7.387 processos de apoio a crianças e jovens vítimas de crime e de violência, que se traduziram na identificação de 11.261 crimes praticados contra menores. Entre estes, os crimes contra o património surgem em terceiro lugar, com uma prevalência relativamente baixa comparativamente aos crimes contra as pessoas. Este facto é indicativo dos baixos níveis de denúncia e de procura de ajuda por parte dos mais jovens perante crimes desta natureza. Estes dados motivaram a APAV a investir na produção e na disseminação de recursos informativos dirigidos às faixas etárias mais jovens, disponibilizando, de uma forma simples, atrativa e ajustada, informação sobre violência, sobre a importância de procurar ajuda e apoio e de adotar estratégias de segurança e proteção.
A APAV apostou, por isso, no desenvolvimento de uma agenda escolar, do website www.apavparajovens.pt, desenvolvido pela Ideias com Pernas, e de uma campanha de informação e sensibilização. Esta campanha, realizada com o apoio mecenático da Cupido, conta com a participação dos jovens atores Mikaela Lupu e Ricardo Sá e procura transmitir aos mais jovens uma mensagem-chave: “A tua segurança não é um jogo. Fica ligado”. Chama-se, desta forma, a atenção para os perigos que a rua pode trazer e, no sentido de os evitar, incentiva-se a adoção de comportamentos preventivos, de maior segurança e proteção.
A disseminação destes produtos será realizada a partir de Dezembro de 2012, junto dos estabelecimentos do 2º, 3º ciclo e secundário do ensino público e privado, através do Facebook, com o apoio de parceiros institucionais e dos Órgãos de Comunicação Social. A disseminação estender-se-á também à Escócia e à Suécia, através dos nossos parceiros institucionais nesses países. + . Outro video promocional:

Aqui está uma iniciativa que merece a  particular atenção de todos nós. Só falarmos do assunto a jovens e crianças que fazem parte do nosso quotidiano é capaz de ter algum impacto, e não custa nada  ... 
E ao querermos saber mais sobre esta problemática chegámos ao site da UNICEF, à Violência Contra Crianças onde podemos ler:




Estudo do Secretário-Geral das NU revela a natureza, extensão e causas da violência contra as crianças, e propõe recomendações para a adopção de medidas destinadas a prevenir e responder às situações em que ocorrer.
Muitos actos de violência perpetrados contra as crianças continuam escondidos e têm muitas vezes a aprovação da sociedade, segundo o Estudo do Secretário-Geral das Nações Unidas sobre a Violência contra as Crianças apresentado ontem à Assembleia Geral. Pela primeira vez, um único documento apresenta uma visão global sobre os diversos tipos e a escala da violência contra as crianças no mundo
. Saiba mais.




terça-feira, 4 de dezembro de 2012

ROSY CANALE

Logo Beez, Three little Bees

A colega Costanza Ronchetti chamou-nos a atenção para o site www.donnesanluca.org  que é do ROSA - MOVIMENTO DONNE SAN LUCA E DELLA LOCRIDE, acrescentando:  «É o site do Movimento Donne di San Luca, fundado por Rosy Canale, empresária que decidiu não aceitar as imposições da máfia, no caso específico da ‘ndrangheta calabresa, foi espancada e depois de anos de reabilitação teve que se esconder nos EUA. Há muitos casos de violência de mafiosos sobre as mulheres , (...). Sobre este movimento e, em particular, sobre Rosy Canale: 




«(...)
Il libro racconta la straordinaria esperienza del Movimento delle Donne di San Luca, fondato da Rosy Canale e sostenuto dalle donne del paese. Ovviamente non tutte! L'associazione con le sue iniziative culturali, formative e di creazione di opportunità di primo impiego ha fatto da scudo contro la criminalizzazione mediatica che dopo la strage di ferragosto aveva travolto tutto il paese. Un libro da leggere tutto d'un fiato per imparare a conoscere il paese di Corrado Alvaro (...).

E também um trabalho no The Guardian:

Exiled Italian victim of 'Ndrangheta defies the Calabria mobsters

Anti-mafia activist Rosy Canale, who nearly died in a brutal beating, is being threatened again after writing a book

 «(...)
Rosy Canale, a courageous anti-mafia activist, had had threats before. But when the bloodied head arrived at her parents' house in a neat little package on her 40th birthday, she fled.
Behind her, she left the ruins of a project that posed a subtle but direct challenge to Italy's most ruthless organised crime syndicate: the 'Ndrangheta, the mafia that began life in Calabria, the "toe" of the Italian boot.
(...)». +

E só nos resta pedir: Costanza, diga-nos mais da sua Itália.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

75 MULHERES ARTISTAS DE 1907 A 2007


Uns amigos acabados de chegar de Seattle falaram-me de uma exposição que lá tinham visto -   Elles: Women Artists from the Centre Pompidou . Claro,  não podia deixar de ir à procura, e  no site do museu de Seattle pode ler-se: «Elles: Pompidou is a landmark exhibition of more than 130 works of art made by 75 women artists from 1907 to 2007. Organized by the Centre Pompidou in Paris, home to the Musée National d’Art Moderne—one of the largest collections of modern and contemporary art in Europe—this exhibition is an unforgettable visual experience that will challenge visitors’ assumptions about art of the past century. This ambitious survey of daring painting, sculpture, drawing, photography, video, and installation by innovative women artists offers a fresh perspective on a history of modern and contemporary art. With vision, humor, sensuality and ambiguity, these women represent the major movements in modern art—from abstraction to contemporary concerns, including identity politics.
Artists include Sonia Delaunay, Frida Kahlo, Dora Maar, Diane Arbus, Marina Abramović, Louise Bourgeois, Atsuko Tanaka, Cindy Sherman, Sophie Calle, Hannah Wilke, Nan Goldin and Tania Bruguera, among others. An exhilarating exhibition that has already become a milestone in the history of exhibitions, Elles: Pompidou will excite the casual viewer as much as the hardboiled expert».
E é interessante verificar o que mais está a acontecer no Museu de Seattle em torno da Exposição vinda do Centro Pompidou, e sempre centrado nas Mulheres. Dê uma olhadela. Um dos videos a propósito: 


E há o «Share Your Story» que consiste no seguinte: «In response to Elles: Women Artists from the Centre Pompidou, Paris, we encourage you to share thoughts, memories, images or video of women who have inspired you. Tell us about the positive impact a woman has made on your life. Here are some ideas to get you started: view sample questions». Veja aqui.

Em suma, e relevante, é o trabalho de 70 mulheres artistas «exportado» pelo Centro Pompidou, e mesmo que não se veja é bom saber que está a acontecer. E, no minimo, pode inspirar-nos. Por exemplo, e quase de imediato, como não fazer qualquer coisa semelhante a isto:

onde, «num mural virtual». se presta homenagem a grandes mulheres. Confira por si.  Mas há também o fisico:
como decorre do que se pode olhar logo na homepage do Museu. E já que está lá, no site, veja o resto do que está a acontecer organizado em torno de 75 MULHERES ARTISTAS que é um regalo conhecer.