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Mulheres, meninos e meninas são 14 vezes mais propensos que os homens a morrer durante um desastre. É por isso que esses eventos nos recordam de que é vital levar em conta a diferença de impacto em homens e mulheres, e o mesmo vale para grupos excluídos, como crianças, jovens ou idosos que tendem a ser desproporcionalmente afetados.
Para entender os riscos, é indispensável incorporar aspectos de gênero nas análises de vulnerabilidade e capacidade comunitária. Na maioria dos casos, os desastres causam um fardo adicional para mulheres e meninas, pois é sobre elas que recai a responsabilidade do trabalho não remunerado (provisão de cuidados, água e alimentos para famílias, entre outros), bem como as condições de pobreza, de acesso à educação e de participação na tomada de decisão política e doméstica tornam-se mais agudas. As desigualdades econômicas e sociais fazem com que as mulheres tenham menos recursos e meios, o que aumenta sua vulnerabilidade às ameaças; ainda que, em contraposição, tenham desenvolvido uma série de capacidades familiares e organizacionais que contribuem para o desenvolvimento da comunidade.
No PNUD, apoiamos essa abordagem de gênero, considerando-a fundamental para garantir a integração das diferentes necessidades de homens e mulheres em todo o espectro da gestão de risco de desastres e da recuperação. Também cabem esforços para envolver as mulheres nos processos técnicos e de tomada de decisões para que elas possam reconstruir um mundo mais seguro e uma sociedade mais inclusiva. (...)»
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