«A 17 de novembro será inaugurada a primeira exposição que aborda o tema dos portugueses de todas as origens e condições que foram sujeitos a trabalhos forçados no âmbito do sistema concentracionário do III Reich, nomeadamente durante a II Guerra Mundial. A exposição Os Trabalhadores Forçados Portugueses no III Reich é resultado de um projeto de investigação do Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, apoiado pela fundação alemã EVZ – Erinnerung, Verantwortung, Zukunft (Memória, Responsabilidade, Futuro), pelo Goethe-Institut e pela Associação CIVICA (França).O projeto é dirigido pelo historiador Fernando Rosas que coordena uma equipa de investigadores de vários países europeus».
Centro de Congressos e Reuniões | Piso 1
De segunda a sexta das 08:00 às 20:00
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Sobre a Exposição no DN :
«Émile Henry, sobrevivente do campo de
concentração nazi de Buchenwald, quis contar a sua história a Portugal, país
onde escolheu viver, no livro "A Morte Lenta", que integra a
exposição "Os trabalhadores forçados portugueses do III Reich",
inaugurada hoje.
"O que mais me custava
era não dormir. A fome também não faltava, sobretudo do meio-dia às três horas,
em que tinha a impressão de que uma tenaz me torcia até à tortura. Mas o não
dormir era o pior. Mesmo contra a vontade, os olhos fechavam-se-me e tinha que
fazer um esforço violento para não cair", relatou Émile Levy, falecido há
dez anos em Loulé, no seu livro, que teve duas edições de 100 exemplares, em
1946."O meu marido fez um testemunho para os portugueses. Dizia que as pessoas do país onde vivia tinham de saber o que se passou", recordou hoje à Lusa a mulher, Thérèse Henry, que assistiu, juntamente com as duas filhas e netos, à sessão que antecedeu a inauguração da exposição, no Centro Cultural de Belém. (...)». Leia mais.
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