segunda-feira, 30 de maio de 2016

BRASIL |Luta pela Eliminação da Violência contra as Mulheres





Leia  a «Nota Pública da
ONU Mulheres Brasil
 sobre estupros coletivos
»


Uma das barbaridades subjacente à nota a que se refere a imagem acima:  há poucos dias, como tem sido amplamente divulgado pela comunicação social, 30 homens estupraram uma adolescente de 16 anos e divulgaram o vídeo na internet. Leia, por exemplo, aqui. No Brasil protesta-se:



Saiba mais através deste trabalho: 

70% das vítimas são crianças e adolescentes: sete dados sobre estupro no Brasil - neste endereço.





«A Human Rights Education Pack»



Leia aqui


sexta-feira, 27 de maio de 2016

«MARGINALIDADE E ALTERNATIVA/vinte e seis FILÓSOFAS para o século XXI»




«O presente livro insere-se no projecto As Mulheres na Filosofia – Marginalidade e Alternativa, integrado na linha de investigação sobre História da Filosofia, do Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa. É um trabalho que se coloca na continuidade do projecto Uma Filosofia no Feminino (1998-2002), apoiado pelo programa PRAXIS XXI. Pretendia-se com este projecto dar visibilidade aos temas da mulher e do feminino no horizonte da filosofia. Foi uma experiência que deu frutos pois ao longo dos quatro anos da investigação foram publicados seis volumes. Terminado o projecto PRAXIS, a linha de investigação manteve-se activa, tendo trabalhado quer isoladamente quer em conjunto com outros projectos. 
 A actual linha de investigação, As Mulheres na Filosofia – Marginalidade e Alternativa , pretende promover um programa transversal situado no âmbito da história da filosofia, incluindo colaboradoras nacionais e estrangeiras e procurando incentivar jovens investigadoras. O presente volume atesta esta diversidade de contributos pois tanto acolhe figuras de relevo internacional no campo dos Estudos sobre Mulheres (Women Studies) como textos de investigadoras que esboçam os primeiros passos nesta área. Grande parte dos escritos corresponde a comunicações apresentadas no Colóquio Internacional Marginalidade e Alternativa – Filósofas dos sécs. XX e XXI, realizado na FLUL em Maio de 2014. Optámos por manter os textos das colaboradoras estrangeiras na língua original em que foram escritos, exceptuando o texto de Evelyne Guillemeau que traduzimos, conscientes de que actualmente o francês é menos familiar ao público de leitores e leitoras. Relativamente aos textos em português respeitámos as opções de cada uma das autoras, razão pela qual não há neles uma uniformidade ortográfica. 
A selecção das filósofas apresentadas no presente livro não pretende de modo algum ser exaustiva, obedecendo às escolhas das investigadoras no que respeita a filósofas dos séculos XX e XXI. Num próximo volume, pretendemos incluir outros nomes relevantes de filósofas contemporâneas, de modo a contrariar o preconceito (surpreendentemente) ainda vigente de que “não há mulheres filósofas”. 
 Em termos organizativos, as vinte e seis filósofas serão apresentadas por ordem alfabética, uma vez que a estruturação em termos temáticos, por um lado, não facilitava o equilíbrio da publicação e, por outro, poderia conduzir a uma interpretação enviesada das autoras que foram abordadas através de uma problemática específica mas que, todavia, não esgota o espectro da sua obra, como é o caso de Simone Beauvoir ou de Seyla Benhabib, por exemplo». Saiba mais.

FILME | «Cinzento e Negro»

Saiba mais.

Duma entrevista ao realizador, Luís Filipe Rocha, que pode ler aqui:
«(...)
Como surgiu a ideia para o argumento: é baseado nalgum caso real, inspirado, ou mera ficção? E o processo de escrita, foi complexo?
Retiro directamente da minha Declaração de Intenções a aparição desta história:

“Em Setembro de 2003 entrei numa modesta agência funerária de Algés para encomendar o enterro de um familiar. A mulher que me atendeu, única funcionária visível, era coxa e usava uma bota ortopédica. Talvez por estar especialmente sensível, fixei-a. Um mês depois, fui a Almada ver uma peça de teatro. Cheguei antes da hora e sentei-me numa pequena esplanada de uma modesta taberna, no passeio. Minutos depois, a coxear, a mulher da agência funerária passou no passeio do outro lado da rua, carregando dois ou três sacos de plástico com compras, enquanto a seu lado, de mãos nos bolsos, caminhava um homem que, pelo silêncio e pela displicência, só podia ser o seu companheiro. Essas duas imagens, para mim de uma desolação, uma injustiça e uma tristeza que clamam raivosamente por vingança, perseguiram-me até 2008, data em que a sua energia e a sua persistência me levaram a escrever esta história.”

Quanto ao processo de escrita: experimentei, pela primeira vez, construir um filme a partir das Personagens e não do Fio Narrativo ou do Tema. Tentei descobri-las em vez de inventá-las, segui-las e espreitá-las em vez de dirigi-las, progressivamente atraído e fascinado pela vida e pela aventura desses Seres Imaginários, que nascem, vivem e morrem confinados ao mundo de cada história. Foi um processo delicado e muito paciente, empolgante, um pouco obscuro, mas tão diferente do que até agora tinha feito que me deu um enorme prazer criativo. (...)».




Já vimos o filme e, se nos é permitido, recomendamos.

quarta-feira, 25 de maio de 2016

«não quer que eles vejam a mulher e as filhas»

Recortes do trabalho
  «Antes de Álvaro, depois de Siza»,
Revista E Expresso, de 21 de maio de 2016
 Texto| Valdemar Cruz | Fotografias | Jordi Burch  

FESTIVAL ALKANTARA 2016 | «E se elas fossem para Moscou?» | 25 A 27 MAIO | TEATRO SÃO LUIZ | LISBOA


«E se Moscovo pudesse ser o que quiséssemos imaginar? Se fosse um passo rumo à mudança? Se fosse um salto no abismo que nos leva ao novo? Se fosse, de alguma forma, nascer outra vez? A partir de As três irmãs de Anton Tchekhov, a encenadora e cineasta brasileira Christiane Jatahy transporta estas questões para o teatro, para o cinema e para as cidades, desdobrando-as em múltiplos pontos de vista, criando interseções entre realidade e ficção, teatro e cinema, passado e presente. As três protagonistas encontram-se mergulhadas numa profunda insatisfação que abre a porta a uma possível mudança. Será a emigração a solução?

E se elas fossem para Moscou? é um espetáculo desdobrado em duas sessões simultâneas. Uma é apresentada num contexto teatral. Outra tem lugar numa outra sala, onde se exibe a versão filmada e editada, em direto, do espetáculo. O público é convidado a assistir às duas versões no mesmo dia, com um intervalo entre elas.
Com este espetáculo, Christiane Jahaty recebeu, no Brasil, o Prémio Shell 2015 para a melhor encenadora e Stella Rabello foi galardoada com o prémio da melhor atriz.
As três irmãs é uma das peças mais emblemáticas de Tchekhov. Para além de E se elas fossem para Moscou?, o Alkantara Festival propõe uma outra adaptação de um texto do autor russo, a “anti-peça” O Cerejal, na versão da companhia belga tg STAN».

terça-feira, 24 de maio de 2016

«11.ª SEMANA DA RESPONSABILIDADE SOCIAL» | de 30 de maio a 3 de junho de 2016 | CULTURGEST | LISBOA






Mais aqui.



A«11.ª Edição da Semana da Responsabilidade Social, dedicada ao tema "Cooperação para o Desenvolvimento", lançará um debate sobre os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável que a Agenda 2030 aponta como plano de ação para os próximos 15 anos».


ENTRADA LIVRE




(montagem)

PRÉMIO | «Viver em Igualdade» | CANDIDATURAS DA 3.ª EDIÇÃO ATÉ 1 DE AGOSTO 2016







O Prémio Viver em Igualdade  «destina-se a distinguir Municípios com boas práticas na integração da dimensão da Igualdade de Género, Cidadania e Não Discriminação, quer na sua organização ou funcionamento, quer nas atividades por si desenvolvidas»SAIBA MAIS.





segunda-feira, 23 de maio de 2016

MARTIN CAPARRÓS | «A Fome»



«Na procura dos mecanismos que estão na origem da inanição em massa e da luta contra ela, Martín Caparrós derruba barreiras geográficas e históricas, o que torna este livro não só uma análise crítica da história da fome mas também uma viagem a diferentes regiões do mundo, das mais pobres a algumas das mais ricas: o Níger, a Índia, o Bangladeche, a Argentina, Madagáscar, o Sudão do Sul e os Estados Unidos da América.
"Se o leitor ou a leitora se der o trabalho de ler este livro, se se entusiasmar e o ler em – digamos – oito horas, nesse intervalo terão morrido de fome 8000 pessoas: 8000 são muitas pessoas. Se não se der esse trabalho, essas pessoas terão morrido na mesma, mas terá a sorte de não ter sabido disso. Ou seja, provavelmente, talvez prefira não ler este livro. Talvez eu fizesse a mesma coisa. Em geral, é melhor não saber quem são as pessoas que morreram nem como nem porquê. (Mas, se leu este breve parágrafo em meio minuto, fique a saber que, nesse tempo, só morreram de fome entre oito e dez pessoas no mundo – e respire de alívio.)"». +.

INVISÍVEIS NAS ESTATÍSTICAS



O site da Conferência neste endereço.


Entre 16-19 últimos, em Copenhaga, decorreu a conferência da imagem. Do que lá aconteceu,  esta notícia, à data:
«USD 80 milhões para recolha e tratamento de dados sobre a Mulher
O investimento é da Bill & Melinda Gates Foundation. Novo relatório do McKinsey Global Institute traz roteiro de acção e investimentos para a Igualdade de Género».
Durante a conferência de imprensa realizada ontem para a apresentação do novo relatório do McKinsey Global Institute, com um roteiro de acção e investimentos para a Igualdade de Género (IG), na conferência Women Deliver, a decorrer em Copenhaga, Dinamarca, a Bill & Melinda Foundation, pela voz da sua co-presidente, Melinda Gates, anunciou um investimento  de USD 80 milhões para a recolha e tratamento de dados sobre a Mulher, num prazo de três anos.
“São necessários dados mais confiáveis sobre a vida das mulheres, como o tempo gasto em trabalho não remunerado ou na aquicultura, por exemplo”, para acelerar os progressos, contribuindo para a informação que desenvolverá mais políticas e programas para a Mulher, explicou Melinda Gates.  Continue a ler.
Sobre o mesmo assunto o trabalho seguinte no jornal El País:

Leia aqui


sexta-feira, 20 de maio de 2016

JILL ALEXANDER ESSBAUM | «Uma Boa Mulher»



«O fascínio e a culpa de uma mulher dividida entre o amor e a luxúria. Complexo e íntimo, "Uma Boa Mulher" é a história de uma mulher que enfrenta o vazio no seu casamento e procura dar um novo sentido à sua vida. Este é um romance que explora a sensualidade e o desejo em toda a sua força libertadora e subversiva.Muito elogiado pela crítica internacional e pelos leitores, "Uma Boa Mulher" é um livro profundo e intenso sobre o casamento, a moralidade e o amor-próprio». +.

A POBREZA ESTÁ A AUMENTAR EM PAÍSES RICOS


«Pobreza não se resolve só com crescimento: é preciso emprego de qualidade, segundo OIT

com AFP
Após um período de avanços significativos na redução da pobreza, a falta de trabalho condigno está a ameaçar este progresso. No caso da União Europeia, a pobreza aumentou ligeiramente nos últimos anos , segundo um relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) publicado nesta quarta-feira».

Ainda:
Daqui.


quinta-feira, 19 de maio de 2016

EIMEAR McBRIDE | «Uma Rapariga é uma coisa inacabada»



«"Uma Rapariga É Uma Coisa Inacabada", um romance breve mas intenso, dá-nos o retrato nu do relacionamento de uma jovem com o seu irmão, e da longa sombra projetada, nas suas vidas, pelo tumor cerebral de que ele padece e pela família profundamente disfuncional em que vivem.Narrado na primeira pessoa por esta rapariga sem nome, numa espécie de fluxo de consciência repleto de elipses e incoerências, que reflete o estado de quebra emocional da narradora, este é o romance de estreia de Eimear McBride, escritora irlandesa, considerada por muitos críticos a grande revelação de língua inglesa da última década. Ler este livro é mergulhar na mente da narradora, sentir a vida em bruto, tal como ela a atravessa. Nem sempre é uma experiência confortável - mas é decerto uma descoberta. «Eu acho o teu rosto o melhor que há. Quando éramos nós, éramos nós, éramos novos. Quando eras pequenino e eu uma menina. Era uma vez. Vou lembrar-te lembra-te bem. Agora. Não nessa altura. E eu ajoelho-me sobre a tua cama tranquila. Beijo a tua cara. Saio do quarto. Eu vou. Dormir. Tal como tu». +.

PREVENÇÃO E LUTA CONTRA O TRÁFICO DE SERES HUMANOS


Apesar das iniciativas da União Europeia, o tráfico de seres humanos parece estar para ficar. De acordo com alguns estudos está mesmo a crescer. Porquê?
Eu também gostaria de saber a razão. Temos mais informação e mais tecnologias disponíveis e as forças polícias estão a trabalhar em conjunto, mas penso que como em qualquer mercado também este é impulsionado pela procura. Fizemos enormes progressos há cinco anos quando criámos a diretiva sobre o tráfico de seres humanos. Mas ainda não estamos a receber os resultados e alguns Estados-Membros demoraram a implementar a legislação. Espero que este relatório dê um novo impulso à diretiva.
Falando sobre a procura, o tráfico de seres humanos é impulsionado em parte pela procura de serviços sexuais. Como podem os Estados-Membros assegurar a diminuição da procura?
Temos diferentes países a tentarem diferentes métodos com diferentes resultados, passando pelo modelo nórdico em que se penaliza o cliente ou pelo modelo holandês-alemão da legalização. Neste relatório não faço recomendações sobre nenhum dos dois. O que defendemos é que a utilização consciente de serviços de vítimas de tráfico de seres humanos deve ser punida.
A indústria do sexo é um tema que necessita de um amplo debate, não apenas no âmbito do tráfico de seres humanos. O debate é arrastado para a prostituição, mas temos que assegurar que falamos por todas as vítimas de tráfico de seres humanos.
No atual contexto da crise de refugiados e do aumento dos passadores de migrantes, por onde deve passar a nova estratégia da Comissão Europeia no combate ao tráfico de seres humanos? (...). Continue a ler.


Veja aqui

quarta-feira, 18 de maio de 2016

VICTOR J. DANILOV | «Women and Museums»



O livro da imagem é um guia de 2005, mas para quem não conhece será sempre bom saber que estas coisas existem: «Women and Museums is the first comprehensive directory of museums for, by, and about women. With useful cross-reference guides and an accessible format this unique resource provides essential information about these institutions, including interpretive themes, the historical significance of their collections, their cultural and social relevance to women, along with programming events and facility information. This volume is an important multifunctional reference for museum professionals and students, local historians, historic preservationists or anyone interested in quick and easy ways of finding information on America’s women-related museums». Saiba mais.



ESTUDO DE PÚBLICOS DE MUSEUS NACIONAIS | mulheres são assíduas






Do estudo a que se refere a imagem e de acordo com o Diário de Notícias (o destaque é nosso): «Franceses e mulheres são os mais assíduos. Escolarizados, mulheres, estrangeiros: é este o perfil do visitante de museus».
Por outro lado:«(...)A gratuitidade dos museus também é abordada: 42% não agendam a visita de forma a coincidir com a greve, mas uns expressivos 37% procuram estes dias para realizar as suas visitas. E quase 12% fazem-no a pensar nas visitas em família. "A primeira coisa a fazer é mostrar que a gratuitidade não se concentra apenas nesse dia, que há bilhetes gratuitos para várias pessoas", notou o ministro da Cultura, remetendo as recomendações ao setor para futuras e mais profundas conclusões deste estudo, que antecipam a celebração do Dia dos Museus na quarta-feira, e a noite dos museus no sábado, dia 21». Leia mais online.



DIA INTERNACIONAL DOS MUSEUS 2016

Ver aqui
Hoje é «O Dia Internacional dos Museus», ambiente certo para se visitar o site do «National Museum of Women in the Arts» - ver imagem acima. Ou, por exemplo,  o «National Women´s History Museum»:


Veja aqui
Mas também podiamos escolher o Museu em torno da mulher senegalesa: MUFEM -
«Un hommage à toutes les femmes. Femmes d’ici et d’ailleurs, porteuses d’histoire et animatrices de l’éducation permanente. En le réalisant, le Consortium de Communications Audiovisuelles en Afrique (C.C.A.) dirigé par Annette Mbaye d’Erneville, appuyé par un comité d’initiative composé de personnalités diverses dont des scientifiques, historiens, sociologues». +.

Mais neste endereço


Sobre «o Dia», em geral: «O Dia Internacional dos Museus, criado pelo ICOM - Conselho Internacional de Museus, pretende celebrar e dar voz aos museus e ao papel que desempenham na sociedade actual, através da escolha de um tema de reflexão a nível mundial que permita uma discussão alargada e sobre distintos pontos de vista. Este ano esse tema recai na interligação entre museus e paisagens culturais, um tema interessante que certamente será abordado de formas muito diversas pelos museus portugueses». Mais aqui.




segunda-feira, 16 de maio de 2016

17 MAIO | DIA DE LUTA CONTRA A HOMOFOBIA E A TRANSFOBIA | Workshop/ Formativo «Identidade de Género e Intersexo» | AUDITÓRIO DA PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS |10:30H


Veja o Programa aqui
                                                                                                                   (montagem)

«9.º CICLO DE MULHERES PALHAÇO»


HINO ÀS COSTUREIRAS



No jornal Expresso desta semana /Suplemento Economia/edição impressa


E disponível online: «(...) “O Hino – que retoma o poema do Padre Querubim de Sousa, de 1960, a melodia de Resende Dias, de 1961, e conta com a harmonização de Luís G. Magalhães – pretende ser mais um elemento na valorização da profissão de costureira, que tanto tem para dar ao país”, explica ao Expresso o presidente da ANIVEC e do grupo Calvelex, César Araújo. (...)». Leia na integra.







sexta-feira, 13 de maio de 2016

LUCIA BERLIN | «Manual para mulheres de limpeza»





«"Manual Para Mulheres de Limpeza" reúne o melhor da obra da lendária escritora norte-americana Lucia Berlin, comparada a escritores como Raymond Carver, Richard Yates, Marcel Proust e Chekov. Com um estilo muito próprio, Lucia Berlin faz eco da sua própria experiência - tão rica quanto turbulenta - e cria verdadeiros milagres a partir da vida de todos os dias. As suas histórias são pedaços de vidas convulsas. Histórias de mulheres como ela: mulheres que riem, choram, amam, bebem, vivem e sobrevivem. Histórias de mães e filhas, casamentos fracassados e gravidezes precoces. Histórias de emigração, riqueza e pobreza, solidão, amor e violência. Seja em salões de cabeleireiro, lavandarias, consultórios de dentistas ou colégios de freiras, nestas páginas acontece o inesperado. Testemunham-se os pequenos milagres e tragédias da vida, que Lucia Berlin trata por vezes com humor, por vezes com melancolia, mas sempre com comovente empatia e extraordinária vivacidade, como se as personagens e os lugares - extraordinariamente reais, saltassem da página». +.


«Vivemos num tempo de respostas muito fáceis, soluções de pacotilha»





Leia mais



quinta-feira, 12 de maio de 2016

APRESENTAÇÃO | «EXÍLIOS /Testemunhos de exilados e desertores na Europa (1961-1974)» | 2016 MAIO 12 | 19:00H | LISBOA




“Exílios - Testemunhos de exilados e desertores na Europa (1961-1974)” é um livro que nasceu de conversas entre amigos e antigos camaradas que pensaram ser importante dar a conhecer memórias e histórias do seu exílio. Consta, portanto, de testemunhos de exilados e desertores na Europa (1961-1974)”. São vinte e dois autores que falam de exílios, clandestinidades, nomes de guerra, disfarces, incomunicabilidades, pensamentos estanques, vidas duplas e triplas, histórias de vida. Que relatam as dificuldades, os momentos dolorosos e felizes, a festa, a revolta, a saudade de uma pátria triste e violenta. Falar da experiência do exílio nesse tempo é também falar de uma Europa de cidadãos solidários com a causa dos exilados».



TERTÚLIA | HOJE | 12 MAIO 2016 | 18:00H | «As Mulheres Escritoras» | BIBLIOTECA ANA DE CASTRO OSÓRIO | LISBOA


quarta-feira, 11 de maio de 2016

«Como é que se ensina Direitos Humanos?»




Leia a entrevista na integra no OBSERVADOR

(Montagem)

«Estratégia de Educação para a Cidadania»

Ler na integra aqui

Ao lermos o diploma da imagem veio-nos à memória as frentes de trabalho  recomendadas internacionalmente, bem como o que se designa por boas práticas,  relativamente ao papel da arte e da cultura na educação, e em particular na esfera da cidadania.  Por exemplo, faz sentido trazer para aqui a forma como no Arts Council o assunto é equacionado. Desde logo:


«Because art and culture open our minds and stir our hearts 

Because art and culture inspire our children so they can flourish»




E mais em concreto:

Veja aqui




Ainda, de lá: «The Arts Council works with Department for Education, Department for Culture, Media and Sport, funded organisations and artists, schools, cultural partners, broadcasters, local authorities, Higher and Further Education institutions and other partners to ensure the provision of excellent art, museums and libraries for all children and young people. 
Since 2012, the Department for Education and the Arts Council have invested £267 million in a range of music and cultural education programmes. The largest investment has been made by the Department for Education for Music Education Hubs (£245 million over four financial years). Explore these pages to find out more about the other programmes we support.
The Arts Council also invests public funds in a national portfolio of 663 arts organisations and 21 Major Partner Museums, with the vast majority of them committed to work with children and young people».

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Em suma, talvez na educação para a cidadania não se possa esquecer a «força das ARTES», em particular das designadas Artes do Espectáculo. 



terça-feira, 10 de maio de 2016

D. MARIA I


«BEM COMUM»



«Hay algo que funciona más allá del capitalismo y del comunismo La economía del bien común, el modelo económico alternativo de Christian Felber, ha despertado un enorme interés en todo el mundo. Prueba de ello es que en menos de un año, centenares de ciudadanos, políticos, asociaciones y empresas se han unido a esta iniciativa y no parece que esto vaya a acabar aquí. Esta teoría está basada, al igual que una economía de mercado, en empresas privadas e iniciativa individual. Sin embargo, la diferencia con los modelos anteriores estriba en que las empresas no se esfuerzan por competir entre ellas para obtener más beneficio económico, sino que cooperan para conseguir el mayor bien común para la sociedad en su conjunto. En este revolucionario libro, bestseller en Austria y Alemania, se explican detalladamente los principales valores sobre los que se asienta el modelo auspiciado por Felber: dignidad humana, solidaridad, sostenibilidad ecológica, justicia social y democracia. ¿El objetivo? Poner freno a la desigualdad social, a la destrucción medioambiental y la pérdida de sentido y democracia que reina en nuestros días. ¿Te apuntas al cambio?». Tirado daqui.

O autor participa hoje na conferência a que nos referimos em post anterior:

Os Direitos Humanos e os desafios do século XXI


Dignidade, direitos humanos e sustentabilidade. Criando uma economia para o Bem Comum – Christian Felber (Ativista politico; autor de Economy for the Common Good; professor universitário). Saiba mais.

E a propósito um artigo de opinião de Frei Bento Domingues de 2013:



Disponível aqui.


Ainda, no The Guardian:  Can we create an 'Economy for the Common Good'?

segunda-feira, 9 de maio de 2016

NO DIA DA EUROPA | «Rede Europeia Anti-Pobreza»


Leia aqui


«Na conferência de abertura do Encontro Nacional, em Santarém, destinado a celebrar os 25 anos da Rede Europeia Anti-Pobreza, Carlos Farinha Rodrigues promete demonstrar que, ao contrário do que muitos afirmam, a classe média não foi a mais penalizada no período de ajustamento económico e o que a crise não poupou os "mais pobres dos mais pobres".
O professor do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) diz que os mais pobres foram de longe os que mais sofreram entre 2009 e 2013, "O rendimento dos 10% mais ricos desceu 8%. Quando analisámos a quebra do rendimento dos 10% mais pobres verificámos que desceu 24%" no período entre 2009 e 2013.
Apesar de não ter havido cortes nos salários mais baixos, Carlos Farinha Rodrigues justifica a quebra de rendimentos dos mais pobres com a redução das prestações sociais». Continue a ler na TSF.