A escultora Graça Costa Cabral morreu. Na quinta-feira passada. Quem sabe do seu trabalho enquanto artista e como cofundadora do AR.CO, em 1973, a cuja direção pertenceu ao longo de anos, só pode recomendar que se conheça esta mulher de cultura: discreta, mas pilar de projetos. Neste momento triste em que nos deixa, do que se pode ler na comunicação social: «Nascida em São Miguel , nos Açores,
em 1939, Graça Costa Cabral tirou o curso de Escultura na Escola Superior de
Belas Artes de Lisboa, e vivia e trabalhava em Lisboa. Foi, com o
marido, Manuel Costa Cabral, fundadora do Ar.Co., em 1973, e ao longo de mais
de 40 anos acompanhou o centro de artes como professora, responsável por
sectores de formação, e presidente da direcção». +
Em particular, do Santuário de Fátima: «Entre os nomes da galeria dos artistas que trabalharam para o Santuário de Fátima encontra-se o de Graça Costa Cabral, responsável por diferentes esculturas que também em Fátima se mostram testemunho coerente do percurso desta autora”, refere a nota intitulada ‘A obra de Graça Costa Cabral (1938-2016) no Santuário de Fátima: erudição cinzelada na pedra’, assinada pelo diretor do Museu do Santuário de Fátima. “Como em tantas das suas obras, também em Fátima a escultora trata os volumes de forma rotunda, o mesmo é dizer, redonda, no que este conceito tem de aproximação à ideia de perfeição”».
Tivéssemos nós o equivalente, por exemplo, à American Women's History Online, ao Projeto National Women Hall of Fame, ao National women´s History Museum, ao National Museum of the women in the arts, e não hesitaríamos em indicar o nome de Graça Costa Cabral, que tivemos o privilégio de conhecer.
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