E da Introdução:
A propósito, o trabalho do jornal i online «Uma em cada duas mulheres com deficiência vítima de
violência de género». Em dado momento:
«O estudo não discriminou números em relação a cada tipo de violência, mas
Paula Campos Pinto adiantou que, no decorrer da investigação, encontraram várias
situações de abuso sexual ocorridas no seio da família, quer com parceiros,
“quer mesmo entre irmãos”.
“O facto de as mulheres e raparigas com deficiência terem menos acesso à
escolaridade, à formação, o facto de terem menos acesso aos apoios sociais
existentes, tudo isto causa maior vulnerabilidade nas mulheres, deixando-as mais
desprotegidas a estes actos de violência”, explicou a investigadora.
Uma vulnerabilidade ainda maior quando em causa estão mulheres com
deficiência intelectual, já que são quem tem mais dificuldade em reconhecer
actos de violência e “distinguir entre o que é, em termos sexuais, um ato que é
consentido e outro que é abusivo”.
Por outro lado, apontou, são mais vulneráveis “também pela dificuldade que às
vezes têm de aceder a apoios, à justiça, serem ouvidas e serem acreditadas nos
seus testemunhos, nas suas reclamações”». Leia na integra.
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