No dia 1 de Fevereiro passado, recebi um e-mail da colega Adelaide Rocha sobre a obra da imagem acima, e facilmente verifiquei que no mesmo dia, mas em 1975, era publicado o Decreto-lei 47/75 onde se «Determina que sejam dotadas de autonomia administrativa e submetidas ao regime de instalação a Comissão da Condição Feminina e a Comissão Interministerial para a Animação Sócio-Cultural». (Pessoalmente, até me lembrava vagamente do diploma devido à Comissão para a Animação Socio-Cultural). A partir dele a Comissão para a Política Social Relativa à Mulher passou a designar-se Comissão da Condição Feminina - CCF.
Ora, “A Emergência do feminismo de Estado em Portugal" (2010), de Rosa Monteiro, descreve bem esse período de criação da CCF. E evidencia a liderança de Maria de Lourdes Pintasilgo. Determinante, como está escrito na Nota Prévia, de Sara Falcão Casaca, à data Diretora da CIG:
“A Emergência do feminismo de Estado em Portugal" está disponível no site da CIG à distância de um clique. Por outro lado, saber mais de Maria de Lourdes Pintasilgo e a sua obra pode ser conseguido na Fundação Cuidar o Futuro. Sobre o passado e o seu impacto no presente. Uma ilustração:
O Centro de Documentação e de Publicações ao delinear o seu trabalho para o próximo triénio decidiu, a partir da documentação já tratada, privilegiar, entre outras actividades, uma abordagem a documentos onde esteja reflectido o pensamento e empenhamentos cívicos de Maria de Lourdes Pintasilgo sobre a temática INSCRIÇÃO DAS MULHERES NO ESPAÇO PÚBLICO: IDENTIDADE(S) EM CONSTRUÇÃO. Continue ...
Tentando-se uma sintese, sentimos que trabalhar, hoje, para a transversalização da igualdade de género, cidadania e não discriminação, pelos serviços das Administrações Públicas, passa, necessariamente, por ter memória do nosso passado. Deste modo a obra de Rosa Monteiro parece-nos de grande utilidade. Por fim, veja-se! onde nos levou um "simples" e-mail a destacar uma publicação ...
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