sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

«CAPITAL IBERO-AMERICANA DA CULTURA | Lisboa 2017»



Veja aqui


Sobre a Capital Ibero-Americana da Cultura/Lisboa 2017, programada por António Pinto Ribeiro, do jornal i, de 4 JAN 2017  (destaques nossos):
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 E a reflexão da qual nos temos alheado e que vem agora com oportunidade perfeita, com uma programação enquadrada em quatro temas fundamentais: a questão indígena, a questão das migrações, a questão da afrodescendência e a criação contemporânea, que serão "vias de acesso a muitas das obras" que passarão por Lisboa ao longo deste ano. O RACISMO E O FIM DO PARAÍSO A inaugurar já a 7 de janeiro no Padrão dos Descobrimentos, por exemplo, a exposição "Al Final Del Paraíso" do mexicano Demián Flores, cujo trabalho se tem caracterizado pelo diálogo com o contexto socio-político do lugar de onde vem, que é o Sul do México, com o contexto histórico as descobertas do século XVI e o aparecimento daquele a que se chamou então de "novo mundo". Ou mais tarde, em maio, a exposição "Racismos" com curadoria científica e investigação de Francisco Bethencourt para discutir a relação entre racismo e cidadania nos seis séculos que passaram entre 1497 e o presente, juntamente com o seminário "Racismo e Cidadania", com com Jorge Vala e Teresa Beleza a 13 de maio no São Luiz Teatro Municipal. O mesmo onde no próximo fim de semana atuam Gisela João com Mariela Condo, do Equador, e Martela Condo, do Panamá. Entre as exposições, destaque ainda para "Shadows", de Aldredo Jaar, nome incontornável da arte contemporânea chilena pelo reconhecido caráter interventivo e político das suas obras, que aqui nas Carpintarias de São Lázaro apresenta uma homenagem a Koen Wessing, fotógrafo sueco que em 1978 em Esteli, Nicarágua, registou o momento em que um grupo de camponeses que carregavam o corpo de um companheiro morto pela guarda nacional do ditador Somoza. No teatro, chega-nos noutro exemplo "Mateluma", do Chile, uma peça sobre a ética da violência politica e sobre os conceitos da verdade e da inspiração artística, com encenação de Guillermo Calderón. Ou "Poesia na Esquina do Bairro", sessão de divulga- ção da poesia latino-americana com coreografia de Adriana Queiroz e participação de João Grosso, José Neves e Manuel Coelho. (...)».


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