SINOPSE
«1922. Londres vive dias de tensão. Os ex-militares estão desiludidos, os desempregados exigem mudança. E numa casa de gente bem-nascida no sul da cidade, cujos habitantes ainda não recuperaram das perdas devastadoras da Primeira Guerra Mundial, a vida está prestes a modificar-se.
A senhora Wray, viúva, e a sua filha Frances - uma mulher com um passado interessante a caminho de se tornar uma solteirona - vêem-se obrigadas a alugar quartos.
A chegada de Lilian e Leonard Barber, um jovem casal da «classe média» traz uma série de perturbações: a música do gramofone, o colorido, o divertimento. As portas abertas permitem a Frances conhecer os hábitos dos recém-chegados e tanto a escadaria como o patamar nunca lhe pareceram tão animados.
À medida que ela e Lilian são empurradas para uma amizade inesperada, as lealdades começam a mudar. Confessam-se segredos, admitem-se desejos perigosos; a mais vulgar das vidas pode explodir de paixão e drama.
Vivendo um affair secreto, as duas amantes são envolvidas num acto de violência e crime, que dá a Os Hóspedes o mistério e suspense, tão característico de Sarah Waters». Saiba mais.
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Da crítica de Luís M. Faria no semanário Expresso/Revista E de 2 de outubro de 2016:
«(...) "Os Hóspedes" torna-se uma história de amor entre duas mulheres, com as complicações que seria de esperar e uma componente erótica explicita de gosto irrepreensível. Quando o drama faz a sua aparição, é na versão trágica - não uma mas duas vezes seguidas -, e o livro muda outra vez de rosto. (...). Após a montanha de angústia que Waters acumula nela - e, porque não?, nos leitores -, o desfecho tem a simplicidade fatal do destino».
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