quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

SIMONE BEAUVOIR | “Não se nasce mulher, torna-se mulher"





Hoje, logo de manhã, ao ligarmos a internet, o agradável «doodle»  da Google:  Simone de Beauvoir, se fosse viva,  faria 104 anos. Quando iamos assinalá-lo no Em Cada Rosto Igualdade, «falhas» na web impediram de o fazer, e pensámos que todos os dias são bons para lembrar  Beauvoir e trataríamos disso amanhã. Mas, entretanto, mais do que uma das nossas leitoras  chamaram a atenção para a data, ( e que bom que é quando isso acontece),  e os problemas da internet  também já estão mais ou menos resolvidos  e, deste modo, outra  vez, aqui temos SIMONE DE BEAUVOIR. Para assinalarmos a ocasião, por exemplo, o post Simone de Beauvoir: o que é ser mulher?, das Blogueiras Feministas, onde, nomeadamente, se faz referência a uma entrevista a Fernanda Montenegro a propósito da peça «Viver Sem tempos Mortos» à qual  já em tempos nos referimos. Excertos do post das Blogueiras:

«Hoje é o aniversário de Simone de Beauvoir. Se estivesse viva, ela faria 104 anos. É dela uma das principais frases do movimento feminista: “Não se nasce mulher, torna-se mulher.” A mulher não tem um destino biológico, ela é formada dentro de uma cultura que define qual o seu papel no seio da sociedade. As mulheres, durante muito tempo, ficaram aprisionadas ao papel de mãe e esposa, sendo a outra opção o convento. Porém, a própria Simone rompe com esse destino feminino e faz de sua vida algo completamente diferente do esperado para uma mulher.
(...)
Nenhuma obra, literária ou acadêmica, de Simone de Beauvoir foi recebida com indiferença. Sua principal contribuição é sempre propor a discussão democrática e as rupturas das estruturas psíquicas, sociais e políticas. Por ser escrito por uma mulher e para mulheres, “O Segundo Sexo” levanta diversas questões, até mesmo no meio literário. Há muito tempo a literatura classificada como feminina é sinônimo de textos sem grande aprofundamento teórico. Além disso, não era comum tratar de assuntos como sexualidade, maternidade e identidades sexuais, mesmo na França do pós-guerra. (...)». Leia na integra.






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