«O poder da convicção, a defesa da tolerância e da dignidade de toda a pessoa humana e a importância de entregar a vida por causas nobres são alguns aspetos da vida e obra do Padre António Vieira que podem inspirar os homens e as mulheres dos nossos dias» . Ler mais.
sábado, 30 de março de 2013
quinta-feira, 28 de março de 2013
AS MULHERES E A POLÍTICA NO PRINCIPADO DE ANDORRA: o longo percurso para a paridade
A colega Alexandra Fonseca chamou-nos a atenção para a exposição «As mulheres e a política no principado de Andorra: o longo percurso para a paridade».
Ainda pode ser vista
até 30 de Março
Institut français du Portugal
Avenida Luís Bívar, 91, Lisboa
ENTRAD LIVRE
«Em 1968, uma data particularmente significativa, 400 mulheres de Andorra pediram os mesmos direitos políticos que os homens. A resposta não foi imediata. As instituições, onde apenas havia homens, refletiram durante algum tempo até que, finalmente, concederam o direito de voto em 1970, deixando um período de tempo para que as mulheres aprendessem a sua “nova missão”. E foi assim que, em 1973, elas adquiriram o direito de concorrer às eleições. Em 2011, 40 anos após o primeiro voto das mulheres, o Conselho Geral - Parlamento – alcançou, na sua composição, a paridade perfeita: 14 mulheres e 14 homens que representam os cidadãos andorranos. Sem um quadro regulamentar, é o único parlamento na Europa que atingiu este objectivo. A partir de fotografias, analógicas e digitais, que nos levam a interpretar a democratização da política e da história de Andorra, a exposição é uma homenagem às mulheres que lutaram pelos seus direitos. Para as de Andorra e para as mulheres do mundo inteiro. O futuro também lhes pertence».
E também pode ver, ainda, a Exposição | Je suis juste née femme, fotografias de Fabienne Forel, a que já antes nos tinhamos referido no Em Cada Rosto Igualdade.
Mais informação no site do IFP. Bons Programas em tempos de Páscoa. E hoje mesmo temos a conferência do cartaz abaixo - das 19H às 21H - sobre tema bem interessante e que preocupa muitos paises: «Mas a fertilidade humana estará verdadeiramente em perigo? Esta pergunta alimenta um debate intenso, não só na comunidade cientifica como no grande público, nos media, no mundo industrial e nos decisores políticos».
quarta-feira, 27 de março de 2013
NO DIA MUNDIAL DO TEATRO AINDA A FERNANDA
No Dia Mundial do Teatro continuamos com Fernanda Alves juntando-nos assim ao TNSJ onde é inaugurada uma instalação em sua homenagem:
FERNANDA ALVES
IMAGENS, SONS, IMPRECAÇÕES
«(...)
Do espetáculo encenado por Fernando Mora Ramos a esta instalação assinada por Nuno Carinhas, entretecemos fragmentos de um discurso amoroso sobre a atriz que não conseguimos esquecer.
Inaugurada, não por acaso, no Dia Mundial do Teatro, Fernanda Alves é uma exposição em forma de rememoração instalada, que reúne fotografias de cena e registos áudio de espetáculos iluminados pela sua inconfundível presença. Nesta dramaturgia de materiais diversos, Fernanda Alves permanecerá fechada no seu mistério, pois é da natureza dos mistérios resistir a todas as evocações e tentativas de exegese. A sua ambição maior? Talvez ascender, animados pelas palavras de Ernesto Sampaio, à condição de “poalha de recordações cuja persistência espanta”». +
Capas da 2.ª e 3.ª edição/ Ernesto Sampaio e a Fernanda
E mais fragmentos do homem que Cesariny diz a única pessoa que viu morrer de amor: «A tua ausência é como essas árvores perdidas num jardim ao abandono, que parecem transplantadas de uma floresta antiga, quando um perfume de infância habita a sua madeira. De mim não resta grande coisa. Não me chores. Aqui já não há fogo para apagar. Não me olhes (sei que não podes olhar-me). Estou quase a cair. Já não sinto o meu eu, o meu peso». E hoje ainda o espectáculo FERNANDA Quem Falará de Nós os Últimos.
Programa de sala Fernanda Alves.pdf
Março 2013
“Queria acariciar os teus cabelos mortos, deixar cair entre os nossos espaços o tempo cheio de espaços antes da escuridão, acabar de roer a forma da tua sombra” – que fazer mais do que dizer estas frases? - Fernando Mora Ramos.
terça-feira, 26 de março de 2013
ANNA HATHERLY HOJE NO TEATRO NACIONAL D.MARIA II
Ana Hatherly: No princípio está o gesto
Leitura de textos da poetisa e artista plástica, com coordenação de Paulo Lages.
HOJE 26 MARÇO | 19H | ENTRADA LIVRE
Em Ana Hatherly, no princípio está o gesto. Ele é a génese e todo o trabalho resulta de um retorno à origem. Nesse processo erudito de descoberta da origem, a artista desenvolveu uma linguagem própria, como se de um novo alfabeto se tratasse, em busca da autenticidade. É essa autenticidade que encontramos nos trabalhos desta exposição. Um percurso de quatro décadas que revela o intenso processo criativo da artista, através de obras da coleção do MNAC – Museu do Chiado e da coleção AR.CO, algumas até hoje inéditas.
CARLA CHAMBEL DIZ «Para o Zé» DE ADÉLIA PRADO
Carla Chambel diz "Para o Zé", de Adélia Prado. Aconteceu ontem no Capela do Rato, para crentes e não crentes. E foi ... encantador!
Para o Zé
Eu te amo, homem, hoje como
toda vida quis e não sabia,
eu que já amava de extremoso amor
o peixe, a mala velha, o papel de seda e os riscos
de bordado, onde tem
o desenho cômico de um peixe - os
lábios carnudos como os de uma negra.
Divago, quando o que quero é só dizer
te amo. Teço as curvas, as mistas
e as quebradas, industriosa como abelha,
alegrinha como florinha amarela, desejando
as finuras, violoncelo, violino, menestrel
e fazendo o que sei, o ouvido no teu peito
pra escutar o que bate. Eu te amo homem, amo,
o teu coração, o que é, a carne de que é feito,
amo sua matéria, fauna e flora,
seu poder de perecer, as aparas de tuas unhas
perdidas nas casas que habitamos, os fios
de tua arma. Esmero. Pego tua mão, me afasto, viajo
pra ter saudade, me calo, falo em latim pra requintar meu gosto:
"Dize-me, ó amado da minha alma, onde apascentas
o teu gado, onde repousas ao meio-dia, para que eu não
ande vaguando atrás dos rebanhos de teus companheiros".
Aprendo. Te aprendo, homem. O que a memória ama
fica eterno. Te amo com a memória, imperecível.
Te alinho junto das coisas que falam
uma coisa só: Deus é amor. Você me espicaça como
o desenho do peixe da guarnição de cozinha, você me guarnece,
tira de mim o ar desnudo, me faz bonita
de olhar-me, me dá uma tarefa, me emprega,
me dá um filho, comida, enche minhas mãos.
Eu te amo, homem, exatamente como amo o que
acontece quando escuto oboé. Meu coração vai desdobrando
os panos, se alargando aquecido, dando
a volta ao mundo, estalando os dedos pra pessoa e bicho.
Amo até a barata, quando descubro que assim te amo,
o que não queria dizer amo também, o piolho. Assim,
te amo do modo mais natural, vero-romântico,
homem meu, particular homem universal.
Tudo que não é mulher está em ti, maravilha.
Como grande senhora vou te amar, os alvos linhos,
a luz na cabeceira, o abajur de prata;
como criada ama, vou te amar, o delicioso amor:
com água tépida, toalha seca e sabonete cheiroso,
me abaixo e lavo teus pés, o dorso e a planta deles
eu beijo.
Adélia Prado
segunda-feira, 25 de março de 2013
SESSÃO DE POESIA COM ESCRITORAS PORTUGUESAS
Capela do Rato acolhe sessão de poesia
com escritoras portuguesas
Capela do Rato | 21h30 | segunda-feira | DIA 25
Participação
Alice Vieira | Carla Chambel |Carminho |Clea Almeida |
Filipa Leal | Leonor Xavier | Maria Barroso |
M. do Rosário Pedreira | Maria Teresa Horta |
Suzana Borges | Teolinda Gersão | Xinha Nery
Capela do Rato - Cç. Bento da Rocha Cabral, 1
quinta-feira, 21 de março de 2013
MULHERES NA CULTURA - Fernanda Alves
Logo que soubemos que o Teatro da Rainha ia fazer um trabalho sobre Fernanda Alves pensámos que era a ocasião ideal para a trazermos para o Em Cada Rosto Igualdade. Gostariamos de ter encontrado, facilmente, sitio na web para onde encaminhássemos para sabermos desta mulher na cultura. Lembrámo-nos da homenagem que lhe foi feita no Festival de Almada, em 1997, e que a haver registo seria um bom caminho. Mas não foi fácil. Do que achámos, o excerto da imagem, de José Peixoto, pareceu-nos retratar bem a actriz que tivemos o privilégio de ver em palco, e conhecer como mulher. Não podiamos deixar de lembrar aqui a maneira como Mário Barradas nos falava da Fernanda, e foi talvez a partir disso que começámos a entender o que era uma grande Actriz. É claro que para muitos há um antes e um depois de se ter visto «A Grande Imprecação diante das Muralhas da Cidade». «A Grande Imprecação diante das Muralhas da Cidade foi pela primeira vez apresentada em Portugal em 1974, pelo grupo teatral Os Bonecreiros, e com Fernanda Alves no principal papel (com o qual obteve o Prémio da Casa da Imprensa para a Melhor Interpretação Feminina)» - tirado daqui. E sobre este espectáculo, recorrendo uma vez mais ao Teatro dos Aloés.
Mas neste momento o que importa é chamar a atenção para o que vai ter lugar no Porto:
A Fernanda foi casada com Ernesto Sampaio.
«Deixou-nos a poucas semanas da estreia das Barcas vicentinas que Giorgio Barberio Corsetti levantava no palco do TNSJ. Fernanda Alves (1930-2000) foi, é, uma referência única da inteligência do dizer que está no coração daquilo a que chamamos teatro. Se um corpo em representação é insubstituível, regressemos então à memória que dele temos para o reapresentar. Fernanda – Quem Falará de Nós, os Últimos? é uma convocação para a vida, não uma chamada para a morte. Uma vivificação cénica ativada pelas palavras que Ernesto Sampaio nos legou em Fernanda (2000), dolorosa viagem ao inferno em forma de livro, pois o inferno, escreveu o homem que morreu de amor, “é a ausência de quem amamos”. Convocação também por via das personagens que testemunhou, ela que foi, entre tantas outras, a Fan Chin-Ting de A Grande Imprecação Diante das Muralhas da Cidade de Tankred Dorst ou o profeta Isaías do Clamor de Luísa Costa Gomes. “Como pôr o amor em cena quando a palavra é lírica em absoluto?”, pergunta-se Fernando Mora Ramos, que divide o palco com Joana Carvalho. Estarão sozinhos em cena, como Fernanda e Ernesto: “Sós, ambos, na estrada, nos confins mais remotos, tu já dentro da noite e eu à beira dela”… +
Fernanda Alves
Estreia Absoluta
FERNANDA, QUEM FALARÁ DE NÓS , OS ÚLTIMOS?
FERNANDA, QUEM FALARÁ DE NÓS , OS ÚLTIMOS?
Quantos erros, quanta melancolia, quanta
vida desperdiçada, quanto amor vão ficar ali estendidos, indefesos, abandonados
como crianças postas de castigo e que adormecem de dor, renunciando a
tudo.
Quem saberá, depois de nós? Quem falará
de nós? Os últimos, nós seremos os últimos estendidos de uma grande família
ignorada que atravessou os séculos dos séculos em termiteiras a perder de vista
destruídas e reconstruídas, abatidas quando faz mau tempo, ensolaradas,
dissolvidas em chuva, pisadas pelas multidões, sacudidas por abalos, revoltas,
incêndios, contágios, milagres obscuros, futilidades ruidosas, feridas de sangue
e de água, tiros. Por cima disto nada, ninguém soube nada, ninguém saberá
nada.
Ernesto Sampaio – Fernanda.
2.ª ed. Lisboa: Fenda, 2005. p. 62.
MOSTEIRO SÃO BENTO DA VITÓRIA | PORTO
22 A 27 DE MARÇO
sexta a quarta | 21h30 (exceto 25 de março)
E, aqui, no Em Cada Rosto Igualdade, está também na coluna à direita nos Destaques - Teatro Nacional São João.
DIA MUNDIAL DA ÁRVORE E DA POESIA
Depois das queimadas as chuvas
Fazem as plantas vir à tona
Labaredas vegetais e vulcânicas
Verdes como o fogo
Rapidamente descem em crateras concisas
E seiva
E derramam o perfume como lava
Fazem as plantas vir à tona
Labaredas vegetais e vulcânicas
Verdes como o fogo
Rapidamente descem em crateras concisas
E seiva
E derramam o perfume como lava
E se quiséssemos queimar animais de grande porte
Eles não regressariam. Mas a morte
Das plantas é a sua infância
Nova. Os caules levantam-se
Cheios de crias recentes
Eles não regressariam. Mas a morte
Das plantas é a sua infância
Nova. Os caules levantam-se
Cheios de crias recentes
Também os corações dos homens ardem
Bebem vinho, leite e água e não apagam
O amor
Bebem vinho, leite e água e não apagam
O amor
(...)
Continue aqui com a Poesia de Daniel Faria.
quarta-feira, 20 de março de 2013
«GENDER MAINSTREAMING»
«Gender Mainstreaming is not a goal in itself but a strategy to achieve equality between women and men. It is used to integrate gender concerns into all policies, and programmes of the European Union institutions and Member Sates». Saiba mais.
terça-feira, 19 de março de 2013
«MARAVILHAR-SE» - Reaproximar a Criança da Natureza
«Para que uma criança mantenha vivo o seu sentido inato do que é maravilhoso sem que lhe tenha sido dado tal presente pelas fadas, ela necessita da companhia de pelo menos um adulto com quem possa partilhá-lo, redescobrindo com ele a alegria, o entusiasmo e o mistério do mundo em que vivemos». +
segunda-feira, 18 de março de 2013
«EUROPA PARA OS CIDADÃOS»/INICIATIVAS EM PORTUGAL
Direta e indiretamente, já nos temos referido ao Programa «Europa para os Cidadãos», e faz sentido que o continuemos a fazer num blogue que visa a IGUALDADE - género, cidadania e não discriminação - e, desde logo, divulgando dos objetivos, conforme guia da imagem:
Neste quadro, chamamos a atenção para a iniciativa seguinte:
«O GEPAC- Gabinete de Estratégia, Planeamento e Avaliação Culturais da Secretaria de Estado da Cultura, em parceria com o Centro de Informação Europeia Jacques Delors e com o apoio, em Lisboa da Representação da Comissão Europeia em Portugal e no Porto do Museu Nacional de Soares dos Reis, organizam no dia 20 de março em Lisboa e 22 de março no Porto, umas jornadas sobre o Programa “Europa para os Cidadãos” da União Europeia» .
Sessão de Lisboa – 20 de março na Representação da Comissão Europeia em Portugal, Largo Jean Monnet, nº1 -10 andar, Lisboa. (Programa em anexo).
Sessão do Porto – 22 de março no Museu Nacional Soares dos Reis (auditório), Palácio dos Carrancas, Rua D. Manuel II, Porto. (Programa em anexo)
«Cada sessão começará com a apresentação do balanço, resultados e desafios colocados pelo Programa entre 2007 e 2013, bem como a gestão do programa em termos globais, realçando dois exemplos de projetos bem sucedidos em Portugal. A manhã terminará com a apresentação das linhas gerais do próximo Programa “Europa para os Cidadãos” da UE 2014-2020 e com a referência ao Ano Europeu dos Cidadãos 2013. Durante a tarde, a jornada terá um cariz de natureza prática onde a EACEA, Agência Executiva para a Educação, Audiovisual e Cultura abordará questões como, candidaturas e ferramentas úteis, parcerias, critérios de elegibilidade e regras de implementação do Programa, focando principalmente projetos promovidos por entidades da Sociedade civil».
As sessões embora gratuitas, estão sujeitas a uma inscrição prévia, a qual
pode ser efetuada via correio eletrónico, mediante o envio de mensagem
com Nome, Organismo e Telefone.
«The European Year of Citizens 2013 is dedicated to the rights that come with EU citizenship. Over this year, we will encourage dialogue between all levels of government, civil society and business at events and conferences around Europe to discuss those EU rights and build a vision of how the EU should be in 2020».
domingo, 17 de março de 2013
NATÁLIA CORREIA
Natália Correia morreu há vinte anos - fez ontem dia 16 de Março. O seu ODE À PAZ:
Pela verdade, pelo riso, pela luz, pela beleza,
Pelas aves que voam no olhar de uma criança,
Pela limpeza do vento, pelos actos de pureza,
Pela alegria, pelo vinho, pela música, pela dança,
Pela branda melodia do rumor dos regatos,
Pelo fulgor do estio, pelo azul do claro dia,
Pelas flores que esmaltam os campos, pelo sossego dos pastos,
Pela exactidão das rosas, pela Sabedoria,
Pelas pérolas que gotejam dos olhos dos amantes,
Pelos prodígios que são verdadeiros nos sonhos,
Pelo amor, pela liberdade, pelas coisas radiantes,
Pelos aromas maduros de suaves outonos,
Pela futura manhã dos grandes transparentes,
Pelas entranhas maternas e fecundas da terra,
Pelas lágrimas das mães a quem nuvens sangrentas
Arrebatam os filhos para a torpeza da guerra,
Eu te conjuro ó paz, eu te invoco ó benigna,
Ó Santa, ó talismã contra a indústria feroz.
Com tuas mãos que abatem as bandeiras da ira,
Com o teu esconjuro da bomba e do algoz,
Abre as portas da História, deixa passar a Vida!
Natália Correia, in "Inéditos (1985/1990)"
sábado, 16 de março de 2013
MAIS UM PASSO PARA A ELIMINAÇÃO E PREVENÇÃO DE TODAS AS FORMAS DE VIOLÊNCIA CONTRA MULHERES E MENINAS
O acordo ontem estabelecido contra todas as formas de violência sobre mulheres e meninas foi por muitos considerado histórico porque, nomeadamente, envolveu Estados que, à partida, se mostravam renitentes e onde a situação é particularmente grave. Da notícia no site da UN: «15 March 2013 – Top United Nations officials today welcomed an agreement by more than 130 Member States on the prevention and elimination of all forms of violence against women and girls, and urged governments to translate the outcome of the 'historic' gathering into concrete actions to protect and promote women's human rights and fundamental freedoms». + E Ban Ki-moon continua a insistir:
«Violence against women is a heinous
human rights violation, global menace, a
public health threat and a moral outrage»
sexta-feira, 15 de março de 2013
TRABALHO DOMÉSTICO NO MUNDO
«De acordo com o documento “Domestic Workers Across the World”, um extenso trabalho que inclui estatísticas e analisa o âmbito da protecção legal existentes para estes trabalhadores (em muitos casos mulheres imigrantes), em Portugal os empregados domésticos (estimados em 175 500) representam 3,4% do total da força de trabalho, apenas precedido pela Espanha (4,0%). Outros países como França e a Itália apresentam rácios de 2,3 e 1,8%, respectivamente.
O relatório, que apresenta dados reportados aos anos 2008 a 2010 (variando por países), indica ainda que, em Portugal, a função é maioritariamente desempenhada por mulheres, um universo que (em 2008) pesava 7,2% do efetivo total em idade ativa. Ainda, a duração semanal do trabalho doméstico em Portugal (26,6 horas) está praticamente em linha com o praticado em Espanha (26,2) e a Itália (26,4).
Na altura, estavam contabilizados 2 000 homens a exercerem como empregados domésticos». +
O relatório, que apresenta dados reportados aos anos 2008 a 2010 (variando por países), indica ainda que, em Portugal, a função é maioritariamente desempenhada por mulheres, um universo que (em 2008) pesava 7,2% do efetivo total em idade ativa. Ainda, a duração semanal do trabalho doméstico em Portugal (26,6 horas) está praticamente em linha com o praticado em Espanha (26,2) e a Itália (26,4).
Na altura, estavam contabilizados 2 000 homens a exercerem como empregados domésticos». +
«OS HOMENS VELHOS DEVIAM SER COMO EXPLORADORES»
Há um poema de T.S. Eliot que diz:
«Os homens velhos deviam ser como exploradores...
Caminhando sempre em direção a uma nova intensidade,
a uma união mais alta, uma comunhão mais profunda...
………………………………………………………..
No meu fim está o meu início».
Caminhando sempre em direção a uma nova intensidade,
a uma união mais alta, uma comunhão mais profunda...
………………………………………………………..
No meu fim está o meu início».
quinta-feira, 14 de março de 2013
OLÁ CRIANÇAS! OLÁ JOVENS! TALVEZ LHES INTERESSE (4)
Sé Patriarcal de Lisboa recebe Coro Infanto-Juvenil da Universidade de Lisboa e coro canadiano Shallaway
«A Sé Patriarcal de Lisboa recebe a 16 de março um concerto interpretado pelo Coro Infanto-Juvenil da Universidade de Lisboa (CIUL), a que se juntam 65 vozes do coro canadiano Shallaway.
O Coro Infanto-Juvenil da Universidade de Lisboa é constituído por cerca de 40 crianças e jovens com idades compreendidas entre os 6 e os 16 anos, tendo associado oficinas de Canto e Expressão Corporal.
Desde a primeira apresentação pública, em 2005, realizou uma centena de concertos nos pais e no estrangeiro». +
O concerto, com entrada livre, começa às 21h30.
«FEMINIST ART HISTORY CONFERENCE»|CALL FOR PAPERS - May 15
Foi a colega Ivone Tavares, da Direção-Geral do Património Cultural, que nos levou até esta conferência, cujo o interesse, nomeadamente para o setor da cultura e das artes, nos parece por demais evidente. E mesmo que não esteja diretamente interessado ou interessada, pode ser que conheça alguém a quem seja útil, desde já, ter conhecimento que estas coisas estão em marcha. Por isso, divulguemos! Para mais informação o site da conferência. E lá podemos ver o último livro de Patricia Simons - The Sex of Men in Premodern Europe: A Cultural History:
"How were male bodies viewed before the Enlightenment? And what does this reveal about attitudes towards sex and gender in premodern Europe? This richly textured cultural history investigates the characterization of the sex of adult male bodies from ancient Greece to the seventeenth century. Before the modern focus on the phallic, penetrative qualities of male anatomy, Patricia Simons finds that men's bodies were considered in terms of their active physiological characteristics, in relation to semen, testicles and what was considered innately masculine heat. Re-orienting attention from an anatomical to a physiological focus, and from fertility to pleasure, Simons argues that women's sexual agency was perceived in terms of active reception of the valuablemale seed. This provocative, compelling study draws on visual, material and textual evidence to elucidate a broad range of material, from medical learning, high art and literary metaphors to obscene badges, codpieces and pictorial or oral jokes" ... +
quarta-feira, 13 de março de 2013
«TRABALHAR NO FEMININO»
O titulo do Destaque Estatístico do INE no dia 8 de Março passado - Dia Internacional das Mulheres -tinha a ver com o dia: Trabalhar no Feminino. A comunicação social deu-lhe cobertura na ocasião, nós fazemo-lo agora, e deste modo queremos contribuir para que os dados divulgados não sejam esquecidos. O texto integral pode ser visto aqui. O resumo:
Numa sociedade que aposta na igualdade entre homens e mulheres, incentiva a participação feminina na vida ativa e promove a capacidade empreendedora e o autoemprego das mulheres, o Instituto Nacional de Estatística apresenta alguns indicadores que permitem posicionar a mulher perante o trabalho e a atividade profissional, e divulga, pela primeira vez, indicadores que poderão vir a contribuir para a caracterização do empreendedorismo no feminino, em Portugal.
Assim, de acordo com informação apurada pelo INE, apenas 6% dos membros dos Conselhos de Administração das empresas que em 2011 integravam o Psi20 eram mulheres, valor inferior em 7,7 pontos percentuais à média da UE 27 e muito aquém da meta de 40% definida pela Comissão Europeia para 2020.
Mais de dois quintos do pessoal ao serviço nas empresas não financeiras eram mulheres. A população feminina estava em minoria em quase todos os setores. No entanto, as mulheres predominavam em algumas atividades de serviços, nomeadamente nas Atividades de saúde humana (74,2%), na Educação (64,2%) e no Alojamento e restauração (55,5%).
Por outro lado, de acordo com os Censos 2011, as mulheres representavam 1/3 dos profissionais do grupo “dirigentes”. As mulheres em lugares de dirigente são mais jovens e mais qualificadas, casam menos e divorciam-se mais. Um dos gráficos do estudo:
Assim, de acordo com informação apurada pelo INE, apenas 6% dos membros dos Conselhos de Administração das empresas que em 2011 integravam o Psi20 eram mulheres, valor inferior em 7,7 pontos percentuais à média da UE 27 e muito aquém da meta de 40% definida pela Comissão Europeia para 2020.
Mais de dois quintos do pessoal ao serviço nas empresas não financeiras eram mulheres. A população feminina estava em minoria em quase todos os setores. No entanto, as mulheres predominavam em algumas atividades de serviços, nomeadamente nas Atividades de saúde humana (74,2%), na Educação (64,2%) e no Alojamento e restauração (55,5%).
Por outro lado, de acordo com os Censos 2011, as mulheres representavam 1/3 dos profissionais do grupo “dirigentes”. As mulheres em lugares de dirigente são mais jovens e mais qualificadas, casam menos e divorciam-se mais. Um dos gráficos do estudo:
terça-feira, 12 de março de 2013
CONVERSA COM CARMEN DOLORES NO TNDMII
Conversas com Rosto
12 MAR 2013
19h
Salão Nobre | Entrada Livre
«Atriz portuguesa, Carmen Dolores (1924, Lisboa) estreou-se na rádio aos 14 anos. A sua aparição nos palcos aconteceu em 1945, na peça Electra, de Jean Giraudoux, na Companhia dos Comediantes de Lisboa. Transitou depois para o Teatro Nacional (Companhia Amélia Rey Colaço-Robles Monteiro), onde permaneceu durante oito anos, tendo passado pelo Teatro de Sempre, de Gino Saviotti, e pelo Teatro Nacional Popular. No início dos anos 60, fundou, com Armando Cortez, Fernando Gusmão e Rogério Paulo, o Teatro Moderno de Lisboa. Tem uma longa carreira no teatro, televisão e cinema, tendo-se afastado dos palcos em 2005».
com Carmen Dolores e Armando Caldas
«LINGUAGEM PARA A IGUALDADE»
Ainda em ambiente «Dia Internacional da Mulher» ou «Dia Internacional das Mulheres» no dizer de outras propostas, lembremos, a quem ainda não pensou no assunto, o que na Administração Pública se pode fazer em termos de linguagem para a Igualdade para o que até temos um Guia, a partir do qual se fez a montagem da imagem, e onde se pode ler:
«Os Planos Nacionais para a Igualdade (PNI) têm contemplado um conjunto de medidas de cariz estruturante, comuns a todas os sectores sociais e a serem implementadas por todos os órgãos da administração pública, central e local. Uma dessas medidas reporta-se à comunicação institucional e à linguagem utilizada pelos serviços públicos.
Com o presente Guia pretende a Comissão contribuir para incluir a dimensão da igualdade de género na linguagem escrita (…), nomeadamente nos impressos, publicações, documentos e sites dos Ministérios e respectivos serviços, conforme consta no III PNI (2007-2010).
O presente Guia foi feito a partir dos trabalhos realizados entre 1999 e 2002, primeiramente pela equipa que concebeu e aplicou o Manual de Formação de Formadores/as em Igualdade entre Mulheres e Homens coordenado pela Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego2, e mais tarde por uma equipa constituída por Maria Helena Mira Mateus (Universidade Clássica de Lisboa), Graça Abranches (Centro de Estudos Sociais, Coimbra), Fernanda Henriques (Universidade de Évora), Teresa Alvarez (Comissão para a Igualdade e para os Direitos das Mulheres) Ana da Silva e Teresa Cláudia Tavares (Escola Superior de Educação de Santarém) e reunida sob a égide da então Secretária de Estado para a Igualdade, Maria do Céu da Cunha Rego.
Um agradecimento especial a Graça Abranches autora do texto que agora se apresenta e que, juntamente com Ana da Silva, procedeu à sua revisão final».
O Guia está disponível na WEB, por exemplo, aqui.
domingo, 10 de março de 2013
ESCRITORAS BRASILEIRAS EDITADAS EM PORTUGAL
Escritoras brasileiras editadas em Portugal
MOSTRA|COLÓQUIO | 11 março | 17h00 - 20h30 | Sala de Referência | Entrada livre
«No âmbito das comemorações do Ano Brasil / Portugal, a Biblioteca Nacional de Portugal, com o apoio da Embaixada do Brasil em Portugal, do CLEPUL (Universidade de Lisboa), do CESNOVA (Universidade Nova de Lisboa) e do Mestrado em Estudos Brasileiros (FLUL-ICS), organiza o evento intitulado "Escritoras brasileiras editadas em Portugal", que integra uma mostra bibliográfica e um colóquio.
A mostra, coordenada por Isabel Lousada e Gina Rafael, será dedicada às edições portuguesas de cerca de 70 escritoras brasileiras, existentes na coleção da BNP, representativas da produção da escrita feminina brasileira do século XVIII até ao presente, desde as Aventuras de Diófanes, imitando o sapientisssimo Fenelon na sua Viagem de Telemaco (1777), de Teresa Margarida da Silva e Orta (1712-1793), até à mais recente edição, de 2012, a obra Nada a dizer, de Elvira Vigna». Continue no site da BNP.
PROGRAMA
Inauguração da exposição Escritoras brasileiras editadas em Portugal
Abertura | Mário Vilalva (Embaixador do Brasil) e Maria Inês Cordeiro (Diretora da BNP)
Abertura | Mário Vilalva (Embaixador do Brasil) e Maria Inês Cordeiro (Diretora da BNP)
Sobre a edição de escritoras brasileiras em Portugal | Arnaldo Saraiva (Universidade do Porto)
Ligações indissolúveis de Cecília Meirelles a Portugal | Ana Maria Lisboa de Mello (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul)
A sertaneja que não quis tradução: Rachel de Queiroz e a Livros do Brasil | Maria Aparecida Ribeiro (Universidade de Coimbra)
Ligações indissolúveis de Cecília Meirelles a Portugal | Ana Maria Lisboa de Mello (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul)
A sertaneja que não quis tradução: Rachel de Queiroz e a Livros do Brasil | Maria Aparecida Ribeiro (Universidade de Coimbra)
Laços de Clarice | Abel Barros Batista (Universidade Nova de Lisboa)
Um paraíso desabitado: a terra devastada da Utopia no teatro de Hilda Hilst | Alva Martínez (Universidade de Lisboa)
Um paraíso desabitado: a terra devastada da Utopia no teatro de Hilda Hilst | Alva Martínez (Universidade de Lisboa)
A mostra continua até 4 maio.
AINDA O 8 DE MARÇO: CINEMA NO FEMININO / GOETHE INSTITUT
(c) Deutsches Filminstitut - DIF, Frankfurt am Main / Sammlung Volker Schlöndorff
O ciclo Cinema no Feminino terá lugar a propósito do Dia Internacional da Mulher e no âmbito do 50° aniversário do Goethe-Institut.
Cinema feminino - o que é isso?
Cinema feminino – género que inclui um número especialmente grande de mulheres ou uma atitude política? Como é tratado o assunto da igualdade na área do cinema? O conceito “Cinema feminino” esconde uma história contraditória com muitas questões em aberto.As mulheres sentiram-se atraídas pelo cinema desde o início. Logo em 1914, a socióloga Emilie Altenloh verificava que o novo entretenimento de massas possibilitava uma libertação do quotidiano ditado pelas regras patriarcais. Estrelas como Asta Nielsen ironizavam a imagem tradicional da mulher e celebravam as mulheres aventureiras e rebeldes. Continue aqui.
No dia 16 de Março às 16h30 terá lugar a mesa redonda Cinema no Feminino – Ponto da Situação no qual se pretende fazer um breve “ponto da situação” do actual cinema feminino, no sentido de saber quais os desafios e dificuldades existentes num mundo que, aparentemente, está ainda fortemente dominado pela presença masculina.
Fonte: excertos dos textos disponíveis no site do Goethe Institut
Início do ciclo - 11 MARÇO e continua a 12 - 13 - 14 - 15 - 16 - às 19 HORAS
ENTRADA LIVRE
Veja o PROGRAMA
No dia 16 de Março às 16h30 terá lugar a mesa redonda Cinema no Feminino – Ponto da Situação no qual se pretende fazer um breve “ponto da situação” do actual cinema feminino, no sentido de saber quais os desafios e dificuldades existentes num mundo que, aparentemente, está ainda fortemente dominado pela presença masculina.
Fonte: excertos dos textos disponíveis no site do Goethe Institut
sexta-feira, 8 de março de 2013
quinta-feira, 7 de março de 2013
A CAMINHO DO DIA INTERNACIONAL DA MULHER / 8 março / Árvore - 50 Anos/50Mulheres
«A Árvore tem o enorme prazer de abrir as Comemorações dos seus
50 anos com a exposição ÁRVORE – 50 ANOS/50 MULHERES,
no dia 8 de Março de 2013, pelas 18h30.
A abertura das Comemorações será feita pelo Presidente da Direcção da Árvore, Engº Amândio Secca.
Como em todos os aniversários, a Árvore terá um bolo com 50 velas e champanhe. As portas da Árvore estarão abertas, como sempre, a todos os que já lhe conhecem o caminho de cor… e aos que, ainda não o conhecem, se encantarão com as vistas de uma casa de Arte e Cultura, edificada numa das mais belas paisagens da cidade.
A abertura das Comemorações será feita pelo Presidente da Direcção da Árvore, Engº Amândio Secca.
Como em todos os aniversários, a Árvore terá um bolo com 50 velas e champanhe. As portas da Árvore estarão abertas, como sempre, a todos os que já lhe conhecem o caminho de cor… e aos que, ainda não o conhecem, se encantarão com as vistas de uma casa de Arte e Cultura, edificada numa das mais belas paisagens da cidade.
Esta mostra é não só uma evocação ao Dia Internacional da
Mulher, mas sobretudo, uma homenagem a todas as mulheres que ao longo destes 50
anos, nas mais diversas áreas, colaboraram com a Árvore. Louvemos, pois, estas
mulheres com um grande e fraterno abraço de um imenso reconhecimento.
Esta exposição será constituída por um trabalho individual
realizado em painéis de 80x80 cm, em xerga, com opção de utilização de burel na
sua execução plástica, fornecidos às 50 artistas convidadas:
Ana Cristina Leite, Ana Fernandes, Antónia Gomes, Beatriz Sendin, Benedita Kendall, Catarina Machado, Catarina Mendes, Cecília Cavaca, Dália Almeida, Diana Costa, Diva Barrias, Eduarda Coquet, Elsa César, Elsa Lé, Elvira Leite, Emília Carvalho, Evelina Oliveira, Fernanda Laje, Fernanda Marinho, Filomena Almeida, Flor Campino, Graça Martins, Graça Morais, Helena Cabral, Helena Cardoso, Helena Santos, Isabel Braga, Isabel de Sá, Isabel Lhano, Isabel Mourão Alves, Isabel Padrão, Joana Rêgo, Júlia Pintão, Lourdes Alcobia, Luísa Gonçalves, Manuela Bronze, Manuela Campos, Margarida Leão, Maria da Paz, Maria Dulce Barata Feyo, Maria Flor, Marta Fonseca, Odete Loureiro, Raquel Gralheiro, Rosa Godinho, Rute Rosas, Sílvia Carreira, Sónia Teles e Silva, Susana Bravo, Teresa Gil, Teresa Pacheco e Verónica Leonor». Continue no site da Árvore.
Ana Cristina Leite, Ana Fernandes, Antónia Gomes, Beatriz Sendin, Benedita Kendall, Catarina Machado, Catarina Mendes, Cecília Cavaca, Dália Almeida, Diana Costa, Diva Barrias, Eduarda Coquet, Elsa César, Elsa Lé, Elvira Leite, Emília Carvalho, Evelina Oliveira, Fernanda Laje, Fernanda Marinho, Filomena Almeida, Flor Campino, Graça Martins, Graça Morais, Helena Cabral, Helena Cardoso, Helena Santos, Isabel Braga, Isabel de Sá, Isabel Lhano, Isabel Mourão Alves, Isabel Padrão, Joana Rêgo, Júlia Pintão, Lourdes Alcobia, Luísa Gonçalves, Manuela Bronze, Manuela Campos, Margarida Leão, Maria da Paz, Maria Dulce Barata Feyo, Maria Flor, Marta Fonseca, Odete Loureiro, Raquel Gralheiro, Rosa Godinho, Rute Rosas, Sílvia Carreira, Sónia Teles e Silva, Susana Bravo, Teresa Gil, Teresa Pacheco e Verónica Leonor». Continue no site da Árvore.
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