A imagem acima é da capa da publicação, recente, da Escola de Mulheres que assinala os seus 23 anos de existência. A nosso ver, poderia ser o ponto de partida para programas de discussões várias em torno da ARTE E GÉNERO, desde logo pela proclamação que está na génese da companhia, pelos textos que levaram à cena, pelos testemunhos que provocaram. Em particular, será certamente uma MEMÓRIA a não ignorar quanto ao passado, o presente e o futuro das Mulheres no Teatro no nosso País. Do Manifesto de 1995, aquando do lançamento e constante da brochura:
E agora como se pode ler na publicação, das palavras de Fernanda Lapa: «Estávamos fartas de esperar que os Homens de Teatro nos escolhessem para interpretar peças que não tínhamos escolhido, escritas por Homens que davam imagens idealizadas de Mulheres. Não tínhamos um quarto que fosse nosso! Quando alguma de nós encenava uma obra era quase por especial favor de um Director de Companhia e numa altura em que não lhe dava jeito encenar (...)». E o destaque seguinte, no mínimo inspirador para que o debate continue e as ações previstas se concretizem:
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