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O museu considera que se trata de “uma grande exposição” que reunirá 150 obras-primas do artista, vindas da coleção do museu e de mais de 30 instituições de todo o mundo, como o Museu Picasso e o Centre Georges Pompidou, de Paris, a Tate Modern, de Londres, o Museu de Arte Moderna (MoMA) e o Metropolitan Museum, de Nova Iorque, entre outros. (...)». Leia mais, no Observador.
«(...)"Antes
de 1937, Picasso estava perplexo. Com os acontecimentos [da guerra], o terror,
o medo e a morte converteram-se no seu tema. Está presente em algumas das suas
obras, como 'As três bailarinas'", disse o comissário da exposição Timothy
J. Clark, investigador da Universidade de Berkeley, nos Estados Unidos.
A
comissária Anne M. Wagner, também da universidade californiana, destacou os
desenhos a vermelho e negro do artista, nos quais aborda a morte de inocentes,
até chegar a "Guernica": "Não há homens e essa é a razão por que
['Guernica'] atraiu de forma poderosa o público".
A
par da exposição, o Reina Sofia publicará um catálogo, organizado pelos
comissários, e um segundo livro com documentação sobre as viagens do quadro,
até ao seu regresso a Espanha, em 1981.
Será
igualmente criada uma área de consulta sobre a obra, no sítio do museu na
internet, no âmbito do Fundo Documental Guernica, do Museu Rainha Sofia.
Quanto
ao quadro, que apresenta "algumas fissuras" e "zonas de
fragilidade", Borja-Villel disse hoje à imprensa que não será sujeito a
restauro. "Estudamos apenas a possibilidade de retirar o verniz",
colocado em 1992.(...)».
"Guernica",
pintura a óleo sobre tela, de 349,3cm de altura e 776,6cm de largura, mostra os
horrores do bombardeamento à cidade basca de Guernica, por aviões alemães do
regime nazi, apoiando o ditador Francisco Franco, em 26 de abril de 1937,
durante a Guerra Civil de Espanha, naquele que foi visto como um teste dos
bombardeamentos aéreos da Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Alguns
anos antes de morrer, Picasso pediu para que o quadro só fosse devolvido a
Espanha quando as liberdades públicas fossem restauradas no país. (,,,)». Leia mais, no DN.
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